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domingo, 1 de setembro de 2013

A vida de Deus em nosso meio: o Espírito Santo



       Esse tema eu desenvolvi em dois encontros, porque estava no programa falar para as crianças sobre o Espírito Santo. Mas, para o pequeninos entenderem bem sobre o Espírito Santo, eu precisava explicar melhor o sentido da ascensão de Jesus, lembrar a sua promessa,  fazer conhecer sobre a missão que ele nos confiou,  para, afinal, levá-los a compreender a importância do Espírito Santo em nossa vida de discípulos de Jesus.
      O assunto ficou muito longo para um só encontro, então resolvi repetir o tema, para que pudesse  falar com calma sobre os símbolos usados por São Lucas para nos fazer entender como o Espírito age com poder em nossa vida,  como essas imagens e figuras nos comunicam a mensagem de Deus.




       
Objetivos:
  • Entender o sentido da ascensão de Cristo.
  • Compreender melhor o Espírito Santo e sua importância em nossa vida.


Ambiente:   


  • Bíblia
  • Flores


Recurso:      

  • Dinâmica do spray.


  
                 

1. Acolhida e Oração Inicial

  • Preparar ambiente aconchegante. Receber a turma com alegria.
  • Motivar a turma para o encontro de hoje, que será uma ocasião para estudar e compreender melhor o Espírito Santo e sua importância em nossa vida. Recapitular as etapas anteriores em que vimos o chamado que Jesus nos faz para sermos discípulos e compreendermos o que é ser discípulo de Jesus e como é a missão de discípulo de Jesus. Hoje nós vamos refletir sobre o Espírito Santo, que é a força de Deus para quem assume sua missão e quer desempenhá-la com eficiência.
  • Fazer um momento de animação, cantando músicas apropriadas.
  • Concentrar a turma para rezar.
  • Vamos iniciar nossa oração, lembrando a importância de estarmos unidos. A alegria de Deus é ver o seu povo unido na fé e na missão, dando um testemunho de amizade e entrosamento.
  • Cantar a música  Seja Bem-Vindo ou outra à escolha
  • Fazer preces espontâneas, pedindo a Jesus que afaste da turma tudo o que possa provocar desânimo e desunião. A resposta  poderá ser: "Fazei de nós, Senhor, um povo unido".
  • Desejar paz aos colegas, dando-lhes um abraço ou um aperto de mão. 
  • Cantar a música Mais uma Vez, ou outra à escolha.
          
   Iniciar, dizendo: "Jesus ressuscitou! Ele está no meio de nós!" Este anúncio diz que precisamos continuar dizendo a todos que Jesus ainda nos ama e quer somente o nosso bem. Se ouvirmos e colocarmos em prática tudo o que ele nos ensinou, nós teremos uma vida nova.

      Perguntar: Quando festejamos a ressurreição de Jesus? (Deixar que respondam).

      Sim, Páscoa, é o nome da festa em que comemoramos esta data tão especial.

    Terminar  a mensagem com a dinâmica do spray:  Pedir aos catequizandos que olhem para o centro da sala e perguntar se estão vendo alguma coisa no ar. Após a resposta negativa, pedir para fecharem os olhos. Borrifar um pouco de spray (daqueles para perfumar ambiente, ou outro). Depois que o spray estiver invisível, pedir para abrirem os olhos e perguntar se estão vendo algo. A resposta também será negativa. Mas, perguntar se sentem o cheiro que está no ar, ao que responderão que sim. O catequista encerra: o cheiro pode ser sentido, mas não pode ser visto. Não podemos ver o gás, mas podemos sentir seu cheiro. Assim é com Jesus. Nós não podemos vê-lo com os olhos, mas podemos sentir  o seu cheiro. Nós não podemos vê-lo com os olhos, mas podemos sentir sua presença, em nossa vida, em nosso coração.

       Encaminhar os catequizandos para que, de olhos fechados, tentem sentir Jesus em seu coração.



 Relembrando o encontro anterior:


Num dos nossos encontros, fizemos a Via-Sacra, que quer dizer caminho sagrado. É uma recordação dos passos sofridos de Jesus em seu caminho de dor, que o levou à  vitória da ressurreição. É costume dos cristãos refletir sobre o sofrimento e a vitória de Jesus, porque isso nos dá forças para enfrentar as dificuldades da vida e nos faz lembrar que  também seremos vencedores. A Via-Sacra se compõe de quinze estações. Cada estação é um momento importante da Paixão de jesus. É como se fosse um passo em sua caminhada rumo à vitória da ressurreição. Na décima-quinta estação, Jesus ressuscita dos mortos, Quando todos pensavam que Jesus tinha fracassado juntamente com seus sonhos e seu Reino, eis que Jesus ressuscita. Venceu a morte e saiu glorioso do sepulcro. As mulheres que foram ao túmulo, na madrugada daquele domingo, encontraram-no vazio. No lugar do fracasso, a vitória final.

Já falamos sobre algumas aparições de Jesus: No Evangelho segundo Mateus, capítulo 28, versículos 9-10, ele narra a aparição de Jesus às mulheres que foram ao túmulo na manhã de domingo, quando o Senhor lhes disse que não tivessem medo e que fossem contar aos discípulos que havia ressuscitado  e que eles deveriam ir para a Galiléia. Vimos que Tomé, um dos apóstolos, não estava presente quando Jesus apareceu, que ele duvidou da Ressurreição de Jesus. Mas, em outra aparição, em que ele estava presente, ele viu as chagas nas mãos de Jesus e então acreditou.

Vimos também, em outro momento, o encontro de Jesus ressuscitado com dois dos seus discípulos. Os discípulos já estavam desanimados. Eles ainda não haviam acreditado na ressurreição de Jesus. Então, Jesus foi ao encontro deles, conversou com eles e se deu a conhecer para que eles tivessem a certeza de que ele estava vivo. Isso animou os discípulos. E eles foram se unir aos outros seguidores de Jesus. 

Os discípulos ficaram animados ao experimentar a presença do Cristo vivo, ressuscitado. Eles haviam seguido Jesus. Ouviram suas pregações. Presenciaram seu gestos de bondade. A notícia da ressurreição era um sinal de vitória. Depois do sofrimento da cruz, uma notícia boa para alegrar e devolver o ânimo àqueles que acreditaram e seguiram Jesus. Essa mesma alegria deve encher nossos corações hoje, pois a vitória de Cristo é sinal e incentivo para a nossa vitória. Na vida, enfrentamos várias lutas. O modo de vencê-las, Jesus mostra com a sua vida. Juntamente com Cristo, todos somos vencedores, pois ele caminha conosco e nos garante força e motivação em nossas lutas.


2.  Desenvolvendo o tema:



Vamos ouvir, agora, um texto dos Atos dos Apóstolos que narra a ascensão de Jesus. Ascensão significa subida. Lucas conta que Jesus Ressuscitado se despediu dos seus discípulos, voltando definitivamente para junto do Pai e deixando com seus seguidores a tarefa de continuar a construção do Reino que ele começou. Vamos ver a reação dos discípulos a tudo isso.


Texto: At 1,1-11

      Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia.


Partilha:

  • O autor do livro dos Atos dos Apóstolos é Lucas. O primeiro livro de Lucas, de que ele fala aqui, é o seu Evangelho. Segundo Lucas, de que ele tratou em seu primeiro livro?
  • Segundo Lucas, por quantos dias Jesus apareceu aos apóstolos depois de sua ressurreição?
  • Que ordem Jesus deu aos apóstolos, ao tomar a refeição com eles?
  • De que promessa Jesus está falando?
  • Os discípulos receberiam o Espírito Santo para quê?
  • Depois da ascensão, apareceram dois homens de branco. O que eles disseram aos apóstolos?


Aprofundamento:


 - Explicar melhor o seguinte:

Para entendermos a importância do Espírito Santo em nossa vida de discípulos de Jesus, precisamos entender o sentido da ascensão de Cristo.

Ascensão é uma palavra que a gente usa para indicar a ida de Jesus para o céu. Mas como é esse negócio de ir para o céu?

Depois da morte de Jesus, os discípulos ficaram bem confusos, sem saber o que fazer da vida. Então, para explicar à comunidade que Jesus estava vivo, mesmo não podendo ser visto, Lucas, o autor do Livro dos Atos dos Apóstolos, escreveu esse relato da ascensão.

Ao dizer que Jesus subiu ao céu, Lucas quer dizer que os discípulos não podem vê-lo, mas podem sentir sua força e sua presença. Jesus havia morrido, mas não havia abandonado seus amigos. Era hora de reagir e esquecer a tristeza. Então,   Lucas fala que foi preciso um tempo  -  quarenta dias  -  para  os  seguidores de Jesus compreenderem que não estavam sozinhos.


Mas por que quarenta dias? Quarenta dias na Bíblia quer dizer um tempo suficiente para a pessoa amadurecer e repensar a vida. Tempo suficiente para o luto e para criar força para recomeçar. Tempo para se recuperar de uma doença e começar de novo a trabalhar. Tempo para esquecer a tristeza e abrir de novo o coração para a alegria. Então, depois de quarenta dias, continuar triste e sem fazer nada era tolice. Era preciso esquecer a tristeza e reagir.


Jesus havia morrido, mas estava vivo junto eles, mesmo que eles não pudessem vê-lo. Então, era preciso continuar a obra de Jesus: o Reino de Deus. Era preciso continuar o que ele havia começado, afinal os discípulos são continuadores da obra do mestre. Não adiantava ficarem parados.

Para isso, era preciso que eles ficassem unidos em Jerusalém, onde Jesus tinha morrido. Lá onde eles tiveram  tristeza tão grande, mas também teriam uma alegria imensa. Eles superariam a desilusão e ficaram cheios da força de Deus, o Espírito Santo, para continuar a obra de Jesus.

Mas os discípulos não tinham entendido ainda que missão era essa. Eles acharam que Jesus ia restaurar o Reino de Israel,  ou seja, que a partir de então o mundo  deles  seria  uma maravilha,  com   a   implantação definitiva do Reino de Deus. Jesus vai explicar que a coisa não é assim tão fácil. Eles ainda vão suar muito  a camisa para ver o Reino acontecer.  Tem muita água para rolar debaixo da ponte.  Tem muita  peleja,  muito esforço, muita luta para vencer as coisas ruins e fazer esse mundo parecido  com  o  Reino  de  Deus.   Para ajudá-los a construir esse mundo bom, Jesus promete uma força especial: o Espírito Santo.

A partir do relato da ascensão, uma coisa fica muito clara: Jesus havia concluído sua missão no mundo. Agora era a vez de os discípulos assumirem sua tarefa. Jesus veio e fez o que devia fazer: nasceu entre nós, ensinou o caminho da salvação, pregou a Palavra de Deus, foi fiel até o fim, morrendo na cruz, ressuscitou vitorioso e voltou para junto de Deus. Com sua ascensão, era como se Jesus tivesse aos seus discípulos: "Eu cumpri minha missão. Agora cumpram a missão de vocês."

Até aquele momento, os discípulos ficaram admirando Jesus agir. Agora era hora de colocar a mão na massa. Não adiantava mais ficar ali parados, olhando para o céu. Jesus não estaria mais presente, de modo humano, como antes. Mas sua presença viva continuava no coração de todos os seus amigos. É uma presença estranha, pois ela se dá na ausência. Então, eles entenderam: era hora de agir.

Iniciava-se a tempo da Igreja, isto é, aquele tempo em que os seguidores de Jesus, espalhados pelo mundo inteiro, se encarregariam de anunciar o nome e o Reino de Jesus. Esse tempo começou com os primeiros discípulos e continua conosco, que somos hoje os seguidores de Jesus. Cada discípulo é chamado a dar a sua contribuição para a construção do Reino de Jesus, já iniciado, mas não totalmente realizado. É isso o que Jesus quis dizer, quando afirmou: "Vocês serão minhas testemunhas ... até os confins do mundo".  E, para o sucesso dessa missão, Jesus relembrou a antiga promessa do Pai, que em breve se cumpriria: o Espírito Santo viria em socorro dos discípulos, para lhes dar força e capacitá-los para a missão.

Jesus cumpriu sua missão e nos confiou uma tarefa importante. Ele não ficaria humanamente presente entre nós para sempre. Depois de ressuscitado, ele voltou para junto do Pai. Mas sua ascensão não foi para se ausentar. Ele se tornou presente, de modo espiritual, por meio do Espírito Santo. Podemos lembrar sua promessa "Eis que estarei sempre com vocês todos os dias, até o fim dos tempos" (cf Mt 29,20). Só que sua presença é diferente. Não está mais entre nós como estava com o grupo dos doze apóstolos, caminhando, ceando com eles, Mas essa presença espiritual não é menos importante, de modo algum. Em tudo o que fazemos, em todos os momentos, temos uma certeza: Jesus está na glória de Deus e, ao mesmo tempo, está sempre conosco, presente espiritualmente em nossos corações.


                         
           
   
 
Agora, vamos ouvir um trecho do Evangelho de João, que mostra Jesus se despedindo dos seus discípulos e prometendo-lhes uma ajuda muito especial. É a ajuda de que eles precisavam para ter sucesso em sua missão.

Texto: Jo 14,12-18

           Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia.


Partilha:

  • Segundo João, quem crê em Jesus fará o quê?
  • Quem ama Jesus faz o quê?
  • O que o Pai dará a quem amar Jesus?
  • Quem é esse defensor que Jesus prometeu?


No texto acima, vimos Jesus prometendo aos discípulos o Espírito Santo.Agora, vamos ver como essa promessa se cumpriu:



Texto: At 2,1-13

         Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia.




Partilha:

  • O que aconteceu no dia de Pentecostes? Como Lucas narra?
  • O que mais chamou a sua atenção nessa narrativa?


Aprofundamento:

Depois de falar da despedida de Jesus e da missão que ele deu aos seus discípulos de continuar a construção do seu Reino, Lucas, que escreveu os Atos dos Apóstolos, vai falar para os seguidores de Jesus que eles não estão sozinhos nessa difícil missão. Então, ele escreve uma narrativa interessante sobre o dia de Pentecostes, para mostrar que Jesu cumpriu a promessa de enviar o Espírito Santo. Pentecostes era uma festa que os judeus realizavam em Jerusalém, cinquenta dias após a festa da Páscoa, para comemorar o dia em que Moisés recebeu de Deus a Lei e fez com ele uma aliança.

Era dia de Pentecostes. Os seguidores de Jesus já estavam conscientes de que a missão de Jesus continuava através deles. Mas eles ainda estavam com medo e não tinham forças para agir conforme Jesus tinha mandado. Estavam reunidos, trancados em casa só rezando para Deus ajudá-los. Então o Espírito Santo se manifestou. Eles se sentiram renovados e fortalecidos e começaram sua pregação, diante de todo o povo reunido para a festa. E começaram com sucesso, sendo compreendidos por pessoas de nações e costumes tão diferenciados.

A partir de então, a festa de Pentecostes, para os cristãos, ficou sendo a comemoração da vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e o início efetivo da missão da Igreja. É quase como se fosse o aniversário da Igreja.

Para falar do Espírito Santo, Lucas usou muitos símbolos: vento, fogo, línguas, barulho etc. Ele quer mostrar a força do Espírito Santo se manifestando na vida dos discípulos. Para isso, faz comparações preciosas. É o que vamos ver na atividade a seguir.


3. Atividade

  • Convidar a turma para entender melhor os símbolos da manifestação do Espírito Santo.
  • O catequista deverá fazer uma explicação desses símbolos, usando para isso um painel que será montado enquanto se faz a explicação.
  • Para a montagem do painel, observar os seguintes passos:


1º  passo:
  • Fixar o cartaz com os dizeres: Como o Espírito Santo age em nós.
- Explicar: O texto que acabamos de ler nos mostra a ação do Espírito Santo na vida dos discípulos. Para nos fazer entender como ele age com poder, lucas usa vários símbolos. São imagens e figuras que nos comunicam a mensagem de Deus. O autor desse texto não fez uma reportagem do dia de Pentecostes. Não quis contar, como faz um repórter, os detalhes do acontecimento. O que Lucas pretendeu foi, sem dúvida, nos ajudar a compreender como o Espírito Santo age em nossa vida. Vamos, pois, ver o sentido de cada símbolo que apareceu no texto.


2° passo:
  • Colar no centro do cartaz, a faixa: União/Predisposição
- Explicar: A primeira coisa que o texto nos diz é que os discípulos estavam reunidos no mesmo lugar, quando chegou o dia de Pentecostes. E não estavam reunidos à toa. Essa união dos discípulos significa que eles estavam predispostos a receber o Espírito Santo para cumprir a missão que Jesus lhes havia dado. O Espírito Santo não se manifesta a um povo desunido, disperso e indisposto. Primeiro, Deus quer saber se estamos preparados para assumir nossa missão, se estamos dispostos a formar um povo de irmãos, conforme é a vontade de Deus. Depois, ele nos dá o Espírito Santo, que vai nos capacitar para essa missão. Se Deus manifestasse o Espírito em um povo desunido e indisposto, seria como dar a uma criança um presente de valor que ela não sabe usar. A criança pegaria o presente e, não sabendo o que fazer com ele, acabaria jogando-o fora ou deixando-o abandonado em um canto. É por isso que Deus nos pede um sinal de que vamos valorizar o Espírito que recebemos. Esse sinal é a nossa união, que manifesta nossa disposição de realizar as obras de Jesus.


3º passo:
  • Colar, conforme o modelo, a faixa: Barulho
- Explicar: O texto diz que, quando o Espírito Santo se manifestou, houve um grande barulho. Parecia uma verdadeira tempestade, que se fez ouvir por toda a parte. Que significa isso? Será que houve mesmo uma tempestade, com raios e trovões? Qual o sentido desse barulho todo?


- Colar a faixa: Poder

- Explicar: No texto, esse barulho significa o poder de Deus em ação. Para mostrar como é grande o poder de Deus, a Bíblia compara a uma força que mexe até com a natureza, como fazem as grandes tempestades. Isso significa que, a partir daquele momento, o poder de Deus passava a agir de modo admirável na vida dos discípulos. Com efeito. Eles andavam meio fracos e desanimados. Mas a força do Espírito haveria de despertar neles uma coragem nova. E foi isso o que aconteceu. Os discípulos saíram pregando  a Palavra de Deus. Mas, quando eles agiam, não era só com a força deles mesmos, mas com a força e o poder do próprio Deus. Esse é o sentido do barulho.


4º  passo:

- Colar a faixa: Vento

- Explicar: A Bíblia diz que, além do barulho, ouviu-se um vento forte que soprava com força em toda a região. Que significa esse vento?

- Colar a faixa: Vida

- Explicar: O vento na Bíblia é sinal de vida. É o sopro de Deus que nos dá a vida. Para viver, precisamos do ar que respiramos. O Espírito Santo vai ser para nós tão importante como esse ar sem o qual ninguém ´pode viver. Esse é o sentido do vento. O Espírito Santo chegou para trazer vida nova para os discípulos de Jesus. Veio, em meio ao vento, como quem quisesse soprar para longe as coisa velhas e nos dar vida nova. Os discípulos puderam começa, a partir de então, uma vida nova, como nunca tinham experimentado antes.


5º  passo:

- Colar a faixa: Fogo

- Explicar: O texto fala que apareceram chamas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um dos discípulos. Que significa esse fogo? Será que houve como que um incêndio? Terá esse fogo queimado a cabeça dos discípulos? Nada disso.

- Colar a faixa: Fervor

- Explicar: O fogo significa a capacidade do Espírito Santo de aquecer nossos corações. O fogo tem essa propriedade de aquecer, de acabar com o frio. O Espírito Santo se manifesta para acabar com a frieza dos nossos corações, acendendo neles  o fogo do amor. Algumas pessoas costumam viver com extrema frieza. Tratamos com os outros com frieza. Trabalhamos com frieza. Estudamos com frieza. Vivemos sem entusiasmo, sem garra, sem disposição. O discípulo de Jesus não pode ser assim. Precisa se encher de amor pelo que faz, precisa ter fervor, que é aquele entusiasmo que o Espírito nos dá. Ter fervor é deixar o nosso coração "ferver" mesmo de amor pelas coisas de Deus. É esse o sentido do fogo que o Espírito nos traz.

6º passo:

- Colar a faixa: Línguas

- Explicar: Outro símbolo da manifestação do Espírito que o texto nos mostrou foram as línguas. Os discípulos, cheios do Espírito Santo, começaram a pregar a Palavra de Deus. E todas as pessoas que os ouviam compreendiam perfeitamente o que queriam dizer, mesmo pessoas de outras nações e de línguas estrangeiras. O que significa isso? Será que, de repente, todo mundo começou a falar novos idiomas? Não parece ser isto.

- Colar a faixa: Compreensão

- Explicar: O que terá acontecido, na verdade, foi uma facilidade imensa de compreensão entre as pessoas. O Espírito Santo trouxe aos discípulos uma linguagem nova. Não era um novo idioma que todos pudessem compreender. Era a linguagem do amor. Essa linguagem é compreensível a todas as pessoas, mesmo aos estrangeiros que falam idiomas diferentes. De fato, há dois tipos de linguagem. Há aquela que usamos quando de nossa boca saem palavras que ofendem, que magoam, que machucam as pessoas e causam desunião, rivalidades, desgostos, separações. Essa linguagem é difícil de compreender. Ninguém a entende. E há aquela linguagem que usamos quando  de nossa boca saem palavras que unem, palavras que comunicam amor, atenção, amizade, respeito e produzem a união entre as pessoas, gerando compreensão. Essa é a linguagem nova que o Espírito nos ensina. Os discípulos, com essa nova linguagem do amor, conseguiram se fazer entender por todos, até por pessoas estrangeiras, porque a linguagem do amor é universal. Falar em outras línguas é, pois, a capacidade que o Espírito nos dá de usar nossa fala não para desunir ou ofender as pessoas, não para comunicar ódio ou revolta ou indignação, mas para unir as pessoas, comunicando amor, paz e todo tipo de sentimento positivo. Esse é o sentido das línguas.

  • Terminada a montagem do painel, fazer um breve resumo de tudo o que foi dito, dando uma visão do conjunto de toda a ação do Espírito Santo nos discípulos e em nós. Frisar que o Espírito age quando estamos unidos e predispostos, trazendo-nos o poder de Deus, conduzindo-nos a uma vida nova, aquecendo nosso coração com o fogo que nos afervora e nos ensinando a nova linguagem do amor, que proporciona uma compreensão geral entre as pessoas.





Conclusão:


    O texto fala que os discípulos ficaram tão empolgados com a presença doo Espírito Santo que muitos pensaram que eles estivessem  "embriagados de vinho doce". Mas não! Eles se embriagaram do Espírito Santo. As pessoas costumam se embriagar de álcool, ou de ódio, ou de violência. Quando estão assim, deixam-se conduzir por essas coisas e sentimentos negativos. Os discípulos, no entanto, estavam cheios do Espírito de Deus e por ele se deixaram conduzir. Essa é a santa embriaguez daqueles que se abrem à ação do Espírito Santo. Essa embriaguez todos nós podemos ter. O grande convite de Deus é que deixemos o Espírito Santo agir em nós, como agiu na vida dos discípulos, a ponto de nos sentirmos como que "embriagados" de uma força tão especial.


4. Oração Final e encerramento:

  • Convidar a turma para rezar, motivando as pessoas a pedirem a manifestação do Espírito Santo em suas vidas.
  • Cantar a música  Manda Teu Espírito.
  • Depois da música, fazer um momento de oração como segue: Vamos rezar, pedindo a Deus que manifeste em nós o seu poder, como manifestou na vida dos discípulos. Que o poder de Deus venha ser a força que nos guia nas horas difíceis, a força que nos anima e nos dá coragem para caminhar. Cada um pode em silêncio pedir que o Espírito Santo traga o poder de Deus para agir em sua vida. 
  • Cantar a primeira parte da música da Salete Ferreira:  Deus, nosso Pai, Te adoramos, Derrama sobre nós, o amor que vem do céu, o amor que vem do céu, o amor que vem do céu.
  • Vamos rezar também, pedindo que o Espírito Santo nos dê uma vida nova. Feche os seus olhos, pense um pouco em sua vida e veja quanta coisa velha precisa ser renovada. O Espírito Santo quer renovar sua vida, soprando para longe tudo o que é velho e desnecessário e trazendo vida nova. Em silêncio, peça a ele que renove sua vida.
  • Cantar a segunda parte da música: Senhor Jesus Cristo, nós Te adoramos, Derrama sobre nós, a paz que vem do céu, a paz que vem do céu, a paz que vem do céu.
  • Enfim, vamos pedir que o Espírito Santo nos ensine a compreensão, a linguagem nova do amor, para que entre nós exista união e entendimento, conforme é a vontade de Deus. Coloque a mão no ombro de quem está ao seu lado e juntos vamos rezar, pedindo ao Espírito a união e a compreensão. Que nossas palavras, nossos gestos e nossas atitudes apenas comuniquem amor e paz aos nossos irmãos.
  • Cantar a terceira parte da música, encerrando a oração: Espírito Santo, nós Te adoramos, Derrama sobre nós, a Unção que vem do céu, a Unção que vem do céu, a Unção que vem do céu.
  • Motivar para o próximo encontro.

                                                                              Paz e bem!
     



       
  Fontes:


  • Bíblia Sagrada
  • livro Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Livros Jesus, nosso salvador e O Espírito Santo nos sustenta, de Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo (Ed. Paulus)

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