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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jesus Chama Seus Colaboradores






Objetivos:


  • Entender a diferença entre ser discípulo e ser apóstolo;
  • Conhecer os primeiros apóstolos de Jesus.


Ambiente:

  • Bíblia
  • Vela
  • Flores

Recursos:

  • Comprei um pedaço de  material usado para fazer rede de pescador, em uma loja que vende material para caça e pesca (mas podemos usar, por exemplo, saquinho de laranja); 
  • Peixinhos coloridos, de cartolina (coloquei um ganchinho de arame bem fininho em cada um, para ser pendurado na rede);
  • Cartões com os nomes de Jesus e dos apóstolos.

1. Acohida e Oração Inicial


  • Acolher as crianças com entusiasmo e alegria. Cantar música bem animada.
  • Motivação: No encontro anterior, vimos que depois que Jesus foi batizado e apresentado ao povo, ele começou sua missão. Lemos no Evangelho de São Lucas, como foi a primeira pregação que Jesus fez para o povo. Ela aconteceu numa  sinagoga, que era um lugar onde o povo se reunia para estudar as Sagras Escrituras, que nós também chamamos de Bíblia Sagrada. Essa foi a primeira pregação de Jesus, onde Ele manifesta aos seus discípulos a sua missão. Anuncia a eles que sua missão não será de glória, de grande sucessos. Convida muitos a participar de sua missão: "Quem quiser vir comigo, esqueça-se de si mesmo e carregue sua cruz" (cf. Mt 16,24).
  • Acalmar as crianças para rezar: Dar as mãos e repetir com o catequista: Jesus, mais uma vez nos reunimos aqui, para ficar bem pertinho do Senhor. Abençoe o nosso encontro. Abençoe cada um de nós. Nós sabemos que o Senhor é o Filho de Deus que veio para nos ajudar e ser nosso amigo. Por isso, queremos que o senhor fique sempre conosco. Amém!
  • Encerrar a oração, cantando música suave.


2. Desenvolvendo o tema


Jesus veio ao mundo com uma importante missão. Veio falar do Reino de Deus e mostrar como o mundo pode ser melhor, se as pessoas seguirem os ensinamentos de Deus. Mas, para que o mundo seja melhor, as pessoas precisam colaborar, cada um fazendo a sua parte. Por isso, Jesus não quis agir sozinho. Ele chamou discípulos. 

Vamos ver como isso aconteceu:


3. História: Mt 4,17-25

      
Certo dia, Jesus saiu pelas cidades, falando muitas coisas bonitas sobre Deus. Ele ia a todos os lugares, percorria todos os cantos, ensinando que Deus é muito bom e nos quer sempre felizes.
Jesus vivia sempre muito atarefado. Era muita coisa para fazer. Todo mundo queria ouvir Jesus. Mas Jesus não dava conta de ensinar a todo mundo, porque ele estava sozinho. Não tinha quem o ajudasse. Jesus vivia cansado com tanto trabalho, tanta gente para atender e tanta cidade para visitar. Foi aí que ele pensou: "Vou arranjar uns amigos que gostem muito das coisas de Deus e que queiram ficar sempre comigo para me ajudar!"
Então, Jesus começou a andar pelas cidades à procura de pessoas que quisessem segui-lo e ajudá-lo. 
Quando passava perto do mar, viu dois irmãos - Pedro e André, que eram pescadores - puxando a rede. Jesus olhou para eles e viu que eram muito espertos. Aproximando-se, disse-lhes: "Amigos, venham comigo! Tenho muito trabalho e preciso de ajuda. Além do mais, estou muito sozinho. Gostaria tanto que vocês ficassem sempre comigo!" Pedro e André se levantaram e, deixando o barco e as redes e tudo o mais, foram seguir Jesus. Assim, eles se tornaram grandes amigos.

Os três foram andando pela praia, conversando muito animados. Jesus estava muito feliz, porque Pedro e André estavam com ele. André e Pedro também estavam felizes, porque estavam com Jesus. Mais adiante, eles passaram perto de outra barca. Lá estavam João e Tiago, que também eram irmãos, consertando as redes, depois da pescaria. Jesus aproximou-se e perguntou-lhes: "Vocês também não gostariam de ser meus amigos? Estou procurando pessoas animadas e bem dispostas, para me seguir e ajudar  a pregar a Palavra de Deus". João e Tiago ficaram entusiasmados com a ideia e, deixando tudo, acompanharam Jesus.
E lá foram eles pelo caminho afora. Aonde Jesus ia, eles iam também. O que Jesus fazia, eles logo aprendiam a fazer. Estavam felizes por ser amigos e diziam uns para os outros: "É tão bom estar com Jesus! Que bom que Jesus nos convidou para ficar com ele!" E lá foram os cinco, muito alegres, andando por toda a cidade. Jesus estava feliz, porque tinha arranjado quatro bons amigos para ficar com ele. E logo se juntaram outros ao grupo.
Eles, então, percorriam juntos as cidades, ensinando muitas coisas boas sobre Deus, curando os doentes, ajudando os necessitados, abençoando as crianças, fazendo muitas outras coisas. E assim, Jesus foi se tornando cada vez mais conhecido e todo mundo queria ficar perto dele. Os amigos de Jesus, que o seguiam por todo lado, passaram a ser conhecidos como discípulos. Dentre todos os discípulos, havia um grupo  que sempre estava com Jesus e topava qualquer parada. Eram os doze apóstolos. Mas Jesus não chamou só os doze apóstolos. Ele continuou chamando muitos outros para ficar com Ele. E o seu grupo de amigos crescia cada vez mais.


Partilha:

  • Por que Jesus decidiu arranjar alguns amigos?
  • Quem foram os primeiros amigos de Jesus?
  • O que eles estavam fazendo quando Jesus os chamou?
  • O que eles acharam do convite de Jesus?
  • Você também gostaria de ser amigo de Jesus?

Depois de ouvir as crianças, convidá-las a ver na Bíblia, o que fez Jesus antes de escolher os apóstolos.


4. Leitura: Lc 6,12-19


Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia. Pedir a uma criança que faça a leitura (na minha turminha, todos querem ler! Preciso usar algum critério para a escolha e eles aceitam sem reclamar). 

 Partilha:
  • O que Jesus foi fazer no alto da montanha?
  • O que fez ao amanhecer?
  • Depois de escolher os doze apóstolos, para onde Jesus foi com eles?


Aprofundamento:


Jesus passou uma noite inteira em oração. Depois, como já vimos,  escolheu doze pessoas, entre os seus discípulos, a quem  chamou de apóstolos. E, com eles, Jesus foi ao encontro da multidão que o esperava. Assim Lucas narra a a escolha dos doze apóstolos de Cristo.
Convém notar que há aqui uma diferença entre o apóstolo e o discípulo. O texto diz que, dentre os seus discípulos, Jesus escolheu doze apóstolos. Discípulo é aquele que aceita Jesus e sua mensagem, que aprende o jeito novo de Jesus e por isso se torna seu seguidor. É uma espécie de simpatizante. Apóstolo é mais. É aquele que recebe uma missão, que é enviado para uma tarefa especial. Diríamos que o apóstolo é um missionário. Em resumo, discípulo é quem aprende com Jesus; apóstolo é quem é enviado por Jesus para uma missão.
Quando Jesus escolhe doze apóstolos, uma coisa fica clara: ele não quer formar apenas admiradores, simpatizantes. Ele dá uma missão a um grupo de pessoas, cheias de boa vontade e disposição para trabalhar. Desse grupo dos doze vai nascer a Igreja. Depois de escolhidos, eles passam a seguir Jesus de perto, aprendendo a amar e servir como Jesus fazia.
No começo, os apóstolos não entenderam exatamente qual seria a missão deles. O que Jesus faz eles fazem também. Jesus os leva ao encontro do povo. Eles ficam observando como Jesus trata o povo, como socorre a cada um, como perdoa, como cura, como acolhe, como ensina a Palavra de Deus. Depois, eles vão sair pelo mundo fazendo isso em nome de Jesus. Aí a Igreja vai se organizando devagarzinho, a partir do trabalho desses missionários.
Duas coisas ficam certas: 1ª) O primeiro grupo de apóstolos, que vai dar mais tarde origem à Igreja, nasce de uma vontade de Jesus. Jesus quis contar com colaboradores e deu a um grupo de apóstolos uma missão especial. Ele achou que isso era necessário. 2ª) A Igreja nasce com uma missão estabelecida: fazer as coisas que Jesus fazia, tornando Jesus presente no  meio do mundo, levando socorro, acolhida, ajudando o povo a também conhecer e amar Jesus. É o Reino de Deus que vai acontecendo devagarzinho por meio da ação transformadora dos seguidores de Jesus.


Conclusão:


Todos nós somos chamados para ser amigos de Jesus. Quando somos amigos de Jesus, nossa vida é mais feliz. Por isso é que Jesus nos faz esse convite. Se nós aceitarmos o convite de Jesus, seremos seus amigos e ficaremos sempre com ele. E ele também ficará em nosso coração.




5. Atividades



  • Ler novamente para a turma os versículos 14 e 16 que citam o nome dos doze apóstolos. Pedir que guardem bem os nomes.
  • Pedir que encontrem no caça-palavras os nomes dos doze apóstolos. Essa tarefa pode ser feita individualmente ou em duplas.





  • Quando terminarem, montar um painel sobre os doze apóstolos, conforme abaixo:




   
Enquanto monta o painel, o catequista vai conversando e explicando pontos importantes que se   encontram a seguir:


  • Há duas duplas de irmãos: Simão Pedro e André; Tiago e João - filhos de Zebedeu.
  • Simão Pedro chamava-se só Simão. Jesus lhe atribuiu o nome Pedro, que quer dizer pedra, para significar a firmeza à qual foi chamado.
  • Há nomes repetidos: Simão Pedro e o outro Simão, conhecido como Simão cananeu - natural de Canaã; Tiago de Zebedeu e Tiago de Alfeu; Judas, conhecido como Judas Tadeu - hoje chamado de São Judas Tadeu  -, e Judas Iscariotes, aquele que traiu e entregou Jesus. Bartolomeu parece ser o mesmo Natanael (cf. Jo 1,43-51).
  • Mateus era tido como grande pecador, porque trabalhava como funcionário do imperador de Roma, que, naquela época, dominava os judeus. Ele era cobrador de impostos. Os cobradores de impostos eram conhecidos como publicanos, ou seja, funcionários públicos. Os judeus daquela época não gostavam de quem trabalhava para o Imperador, ainda mais quando eram cobradores de impostos. A forte cobrança de impostos oprimia o povo e enriquecia o Império Romano. Alguns dizem que os cobradores de impostos exigiam tarifas maiores e ficavam com um pouco para si. Dessa forma estavam, de algum modo, roubando do povo. O importante é notar que Jesus confiou em alguém que não era muito bem visto pelo povo. Jesus não tem preconceito. Dá uma chance a Mateus, e ele se torna também apóstolo. Se o povo acha que ele é pecador, Jesus quer mostrar que os pecadores também estão sendo chamados. Que podem se converter e segui-lo.
  • Judas Iscariotes foi quem traiu Jesus. Não entendeu bem a proposta de Jesus. Dizem que ele acabou se matando, arrependido de ter traído Jesus. No lugar dele, para não desfalcar o grupo dos doze, foi escolhido Matias. Assim, o grupo ficou completo de novo (cf. At 1,23-26).
  • O grupo dos doze é bem diversificado. Jesus escolhe pessoas diferentes que vão trabalhar juntas, com o mesmo ideal. A Igreja é assim também: um grupo de pessoas diferentes, cada qual do seu jeito, com seu dom, mas todos empenhados na mesma causa: o Reino de Deus.

6. Oração Final e Encerramento


  • Arrumar, num cartaz ou mural (eu colei com massinha no quadro da sala, ao lado dos nomes dos apóstolos), o desenho de um barco, do qual sai uma rede.
  • Antes de iniciar a celebração, falar da importância de termos amigos, porque podemos confiar neles e compartilhar muitas coisas. Assim como nós, Jesus também teve amigos muito especiais, os doze apóstolos. Por onde passavam, eles espalhavam a mensagem do amor de Jesus. A Bíblia nos diz: "Segui-me, eu farei de vós pescadores de homens" (Mc 1,17).   Os apóstolos foram chamados por Jesus e deixaram tudo para segui-lo.
  • Após entregar a cada criança um peixinho, perguntar:
         Você também quer ser amigo e seguidor de Jesus?  

  • Iniciar a celebração.


Catequista:  Senhor, escolheste doze apóstolos para te seguirem e continuarem tua
                   missão na  terra. A Pedro e  André, tu disseste: "Vós sereis pescadores de
                   homens."

Todos:         Queremos, Senhor, ser teus seguidores!

Catequista:  Cada um se coloca à tua disposição para colaborar com a construção do teu 
                   Reino.

  • Cada criança diz o seu nome em voz alta e coloca o peixinho na rede, dizendo: "Eis-me aqui, Senhor. Quero ser seu seguidor também!
  • Encerrar dando as mãos e rezando o Pai-Nosso.
  • Motivar a turma para o próximo encontro.






Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Livro do Catequista Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Livro Somos Igreja  -  Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo - (Ed. Paulus)
  • Anuncio uma Grande Alegria (Arquidiocese de São Sebastião - Rio de Janeiro)







        

      







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