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domingo, 18 de agosto de 2013

A Ressurreição Anima os Discípulos

  • Na nossa salinha de Catequese, com muita alegria, iniciamos o nosso encontro de hoje, ouvindo o canto JESUS RESSUSCITADO VIVO ESTÁ.
  • Terminada a música, fizemos silêncio para a oração. Após o sinal da cruz, pedi a cada criança que falasse o que Jesus ressuscitado traz para nós. Como ficassem um pouco tímidos, dei-lhes exemplos. Assim: Jesus ressuscitado me traz a paz. Ou: Jesus ressuscitado traz força para vencer as dificuldades. Ou ainda: Jesus ressuscitado traz alegria para nossas famílias etc. Então, eles perderam a timidez e foram dizendo com suas palavras o que Jesus ressuscitado trazia para cada um de nós.
  • Depois de ouvir os pequeninos, convidei-os a rezar comigo: Obrigado, Jesus, por sua presença que nos fortalece e nos dá vitória sobre todo mal. Nós confiamos no Senhor e colocamos nossa vida em suas mãos. Amém!"


No final,convidei as crianças para fazermos a Via-Sacra, que havia sido programada para o encontro anterior, mas que combinamos em deixar para esta semana, por ter ficado curto o tempo para refletirmos com calma sobre o sofrimento e a vitória de Jesus. Fomos para a igreja, onde temos os quadros com as estações.

Antes de iniciarmos, falei para as crianças o seguinte: Para chegar à vitória da ressurreição, Jesus passou por muitos sofrimentos. Não se chega à vitória sem dificuldades. Mas também não faz sentido a dificuldade sem a possibilidade da vitória. Essas duas realidades, para surpresa nossa, andam juntas. Via-Sacra quer dizer caminho sagrado. É uma recordação dos passos sofridos de Jesus em seu caminho de dor, que o levou à vitória da ressurreição. É costume dos cristãos refletir sobre o sofrimento e a vitória de Jesus, porque isso nos dá forças para enfrentar as dificuldades da vida e nos faz lembrar que também seremos vencedores. A Via-Sacra se compõe de 15 estações. Cada estação é um momento importante da Paixão de Jesus. É como se fosse um passo em sua caminhada rumo à vitória da ressurreição.

Passamos a refletir sobre as estações, dizendo-lhes que muitos preferem chamar de passos, por entender que estação é de metrô ou de trem. 

Fomos percorrendo todos os quadros e, depois de cada passo, dissemos a seguinte prece, como é o costume:

    - C:  Nós vos adoramos, Jesus, e vos bendizemos,
    - T:  Porque, pela vossa santa cruz, salvastes o mundo!

Ao final, após refletirmos sobre todos os passos, falei-lhes:

Jesus, com sua paixão, morte e ressurreição, nos faz pensar em nossa vida. Nós também, imitando seus passos, seguimos nosso caminho. Neste caminho, há alegrias e tristezas, sofrimento e consolo, morte e humilhação. Mas, no final, há a vitória da ressurreição. A grande mensagem de Jesus é esta: no fim do caminho, sempre nos espera a vitória final. Como a Via-Sacra termina com a ressurreição, os sofrimentos a vida terminaram com a vitória gloriosa e total.

Terminada a  Via-Sacra, retornamos à sala.

  • Recordamos o último encontro, em que falamos sobre a Ressurreição de Jesus. Relembramos a passagem em que vimos o que aconteceu na madrugada de domingo, quando as mulheres foram até o túmulo para embalsar o corpo de Jesus com os perfumes.
  • Lembrei-lhes da importância da ressurreição de Cristo, da vitória final de Jesus sobre o sofrimento e a morte, nos mostrando que existe uma vitória extraordinária para além de tudo isso. Que a ressurreição mostra também que o sofrimento é uma realidade passageira, nos mostrando ainda - e isso é muito importante - o que existe depois da morte. Enfim, a ressurreição nos mostrou ainda a incrível transformação da pessoa após a morte e o mais importante ainda: a vitória de Jesus é garantia de que nós vamos também ressuscitar. 
  • Vimos também, no encontro anterior, que os discípulos ficaram surpresos com todas essas coisas. Jesus, com sua ressurreição, revelou-lhes e a nós também, um mundo novo e, até então, desconhecido. Que, por isso, a ressurreição de Jesus é um dos fatos mais importantes de toda a nossa fé.
  • Lembramos da narração de São Mateus,  sobre a aparição de Jesus às mulheres que foram ao túmulo na manhã do domingo, quando ele disse-lhes para não ter medo e que fossem contar ao discípulos que havia ressuscitado e que eles deviam ir à Galiléia, onde o encontrariam.
  • Por fim,  perguntei qual o nome do apóstolo que, não estando presente quando Jesus apareceu, duvidou da Ressurreição de Jesus, só acreditando quando viu Jesus e as chagas em suas mãos. Todos lembraram o nome de Tomé.

Tendo relembrado o encontro anterior, disse-lhes que agora iríamos ver a reação que os discípulos tiveram quando perceberam que Jesus estava vivo. Convidei-os a ouvir um texto que mostra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús. 



Texto: Lc 24,13-35

Dois discípulos caminhavam para um lugarejo, chamado Emaús, distante de Jerusalém cerca de 12 quilômetros. Iam falando um com o outro sobre tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o próprio Jesus aproximou-se deles e começou a caminhar com eles. Mas os olhos deles estavam como que tapados e não o reconheceram. Jesus, então, lhes perguntou: "De que vocês estão falando pelo caminho e por que estão tristes?" Um deles, chamado Cleófas, respondeu-lhe: "Será que você é o único viajante em Jerusalém que não sabe o que aconteceu nestes dias?" Jesus lhes perguntou: "Que foi?" Disseram: "É a respeito de Jesus de Nazaré. Era um profeta poderoso em atos e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado á morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse o restaurador do povo de Israel, mas hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram.  É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol. Como não acharam o corpo, voltaram dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam as coisas como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram."
     Jesus lhes disse: "Ô gente sem inteligência! Como vocês são lentos de coração para crer em tudo o que o profetas anunciaram. Porventura, não era necessário que Cristo sofresse estas coisas e, assim, entrasse em sua glória?" E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se havia dito em todas as Escrituras.
 
Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, Jesus fez de conta  que ia para mais longe. Mas eles insistiram para que parasse, dizendo: "Fique conosco, já é tarde e o dia está no fim". Jesus, entrou com eles. Aconteceu que, estando sentados à mesa, ele tomou o pão, partiu-o e serviu a eles. Então, seus olhos se abriram e reconheceram Jesus, mas ele logo desapareceu. Diziam, então, um para o outro: "Não é que nosso coração estava ardendo, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"
Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os onze apóstolos juntamente com outras pessoas. Todos diziam: "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão."  Eles contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 

                           
                                                                       - Palavra da Salvação!
                                                                       - Glória a vós Senhor!


Partilha:

  • Como era o nome o lugar para onde caminhavam dois discípulos de Jesus?
  • Sobre o que eles iam conversando?
  • Quem se aproximou e passou a caminhar com eles? Eles o reconheceram?
  • O que Jesus disse a eles durante a caminhada?
  • Como foi que reconheceram Jesus?
  • E o que fizeram, então?


Aprofundamento:

  • O texto mostra um encontro de Jesus ressuscitado com dois de seus discípulos. Os discípulos já estavam desanimados. Eles ainda não haviam acreditado na ressurreição de Jesus. Jesus foi ao encontro deles, conversou com eles e se deu a conhecer para que eles tivessem a certeza de que ele estava vivo. Isso animou os discípulos. E eles foram se unir aos outros seguidores de Jesus.
  • A morte de Jesus representava o fracasso de sua pregação e de seu reino e, portanto, o fracasso de seus discípulos. Por isso, diante da morte, os discípulos se sentiram fracassados, desmotivados, desanimados. Estavam voltando para sua aldeia, como se pretendessem recomeçar a vida de outra forma. Seguir Jesus parecia ter sido uma mera ilusão que terminou no sepulcro.
  • A sensação de fracasso e desilusão era tanta que eles não conseguiram compreender o que estava acontecendo. Acharam que o sepulcro vazio era alarme falso das mulheres, não compreenderam as Escrituras, nem reconheciam Jesus caminhando com eles.
  • Mas, quando reconheceram Jesus, ficaram novamente animados. Se Jesus estava vivo, então era preciso voltar a Jerusalém e encontrar os outros discípulos para continuar os trabalhos do Reino de Jesus. Ao chegar a Jerusalém, já encontraram os discípulos reunidos. Jesus já havia aparecido para os outros. Eles já haviam recobrado o ânimo.
  • São muito importantes essas experiências de aparições de Jesus, após a ressurreição. Só o sepulcro vazio não era suficiente para despertar a fé dos discípulos. Era preciso que os discípulos de Jesus fizessem a experiência da ressurreição. Eles precisavam perceber que ele estava vivo e vitorioso. Só assim eles recobraram o ânimo e a fé. Se Jesus não tivesse ressuscitado, toda a sua obra estaria terminada com sua morte. Mas, estando vivo, Jesus reúne de novo os seus discípulos e pede a eles que saiam pelo mundo, pregando seu reino vitorioso.

Convidei a turma para entender melhor a mudança que ocorreu na vida dos discípulos, depois que perceberam e acreditaram que Jesus estava mesmo vivo. Comparamos como estavam os dois discípulos antes e depois de reconhecer Jesus ressuscitado. Para isso,  procedi do seguinte modo:

  • Reparti com a turma os quadros com as atitudes dos discípulos. Em cada quadro, há um rosto e uma palavra que expressam o que se passava no coração dos discípulos. Dei dois quadros para cada criança.
  • Coloquei no quadro que temos na parede da sala duas faixas com as frases: OS DISCÍPULOS ANTES DA RESSURREIÇÃO e OS DISCÍPULOS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO.
  • Cada criança fixava no painel os quadros que recebeu, de acordo com a atitude que o quadro representa.
  • Depois de fixar os quadros, comparamos os painéis. Vimos como eram os discípulos antes de compreender que Jesus estava vivo e o que mudou na vida deles quando experimentaram a presença do Cristo vivo.




Conclusão:


Os discípulos ficaram animados ao experimentar a presença do Cristo vivo, ressuscitado. eles haviam seguido Jesus. Ouviram suas pregações. Presenciaram seus gestos de bondade. A notícia da ressurreição era sinal de vitória. Depois do sofrimento da cruz, uma notícia boa para alegrar e devolver o ânimo àqueles que acreditaram e seguiram Jesus. Essa mesma alegria deve encher nossos corações hoje, pois a vitória de Cristo é sinal e incentivo para a nossa vitória. Na vida, enfrentamos várias lutas. O modo de vencê-las, Jesus mostra com a sua vida. Juntamente com Cristo, todos somos vencedores, pois ele caminha conosco e nos garante força e motivação em nossas lutas.


Encerrando:     
  • Ouvimos  a música O MUNDO VIVIA NAS TREVAS.
  • Terminada a música, convidei as crianças para rezar pelas pessoas que estão vivendo momentos difíceis e precisam acreditar na vitória. É preciso tomar cuidado: nesses momentos, a gente não pode deixar o desânimo tomar conta. Resposta à cada frase da oração: "Venha renovar, Senhor, o seu povo."
          - Venha,  Senhor,  renovar os  que  estão acomodados diante  das  dificuldades da 
            vida.
          - Renove, Senhor, aqueles que se sentem desanimados, sem forças para lutar.
          - Renove, Jesus, a vida daqueles que nem sempre têm conseguido praticar sua fé.
  • De mãos dadas, rezamos a oração que Jesus nos ensinou.

       Ao final: 

        C:  Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe!
         T: Graças a Deus!








Fontes:
  • Bíblia Sagrada
  • Jesus, Nosso Salvador  (Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo)




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