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terça-feira, 29 de abril de 2014

A Eficácia do Santo Rosário


O rosário: como rezá-lo bem

Uma oração que Nossa Senhora ama


Sinto em meu coração um desejo enorme de colocar em minha vida a prática da oração do Santo Terço. Não tenho esse costume, pois sempre alguma coisa me impede de fazer isso, principalmente uma grande ansiedade que não me deixa parar por alguns momentos. Nos últimos dias, me sentindo muito fragilizada, por problema de saúde causado justamente por essa ansiedade, veio muito forte ao meu coração que a solução dos meus problemas estava em parar, em silenciar, rezando o  Santo Rosário.

A partir desta data, eu, com o auxílio do Espírito Santo, me decido afastar tudo o que está me impedindo de colocar em prática o costume da oração que muito agrada ao coração da Virgem Maria e que tantas bênçãos nos traz. Hoje, à noite, vou à Igreja rezar com os meus irmãos o Santo Terço. Hoje eu vou começar e não quero mais parar! Sei que Maria tem muitas graças para derramar sobre nós e não quero perder nenhuma!




Rezar o terço é uma prática católica de devoção a Nossa Senhora, passada de geração em geração, e carregada de significados e simbolismos. Muitas pessoas praticam-a sem saber a sua origem ou acabam fazendo por costume, sem propósito ou fé. E você? Sabe porque as pessoas rezam o terço?

História


Sua história é antiga. Um dos primeiros registros diz que monges cristãos usavam pedrinhas para contar as suas orações e na Igreja Católica, em 1328, Nossa Senhora apareceu para São Domingos e pediu que ele rezasse o terço para salvação do mundo. Foi assim que surgiu a devoção ao Rosário (coroa de rosas oferecida a Nossa Senhora).

Prática


Rezar o Rosário significa meditar os vinte mistérios da Fé Católica que são divididos em quatro grupos de cinco mistérios, ou seja, o Terço. No Rosário, rezamos 150 Ave-Marias e no terço reza-se apenas 50.

Rezar o terço nos leva diariamente ao estudo e meditação profunda da Palavra Sagrada da Bíblia e das passagens mais importantes do Evangelho. Aos mistérios originais, recentemente o Papa João Paulo II instituiu novas meditações, sendo que os mistérios do Santo Rosário são: Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e os Mistérios de Luz.

O terço pode ser rezado individual ou coletivamente e sua prática rapidamente tornou-se a oração mais popular da Igreja Católica. É ainda uma das formas de devoção mais queridas à Nossa Senhora sendo praticada fielmente pelos cristãos até os dias de hoje.


https://www.nossasagradafamilia.com.br/conteudo/terco-eletronico






sábado, 26 de abril de 2014

Sacramentos: Sinais de nosso encontro com Deus


Objetivos:

  • Identificar os sacramentos como presentes de Deus e sinais de vida nova;
  • Apresentar os sete sacramentos como meio de vivermos em união com Deus;
  • Suscitar o desejo de receber e viver os sacramentos.


Ambiente:

  • Crucifixo
  • Bíblia
  • Vela
  • Recipiente com água
  • Óleo


Recursos:

  • Recortes com gravuras de pessoas se abraçando ou fazendo qualquer gesto que comunique algo;
  • Logomarcas conhecidas (marcas de lojas, emissoras de televisão, símbolo das Olimpíadas, emblema de time de futebol ...).
  • Tiras de papel com palavras: SACRAMENTOS - BATISMO - CONFIRMAÇÃO - EUCARISTIA - PENITÊNCIA E RECONCILIAÇÃO OU CONFISSÃO - UNÇÃO DOS ENFERMOS - ORDEM - MATRIMÔNIO.


Para a dinâmica:
  • Iodo ou Povidini;
  • Água sanitária ou cloro;
  • Água;
  • Uma vasilha transparente;
  • Bonequinhos feitos de papel branco.


1. Acolhida

  • Acolher a turma com simpatia e bom humor.
  • Cantar músicas bem animadas.
  • Convidar a turma para rezar. Silenciar o grupo e fazer o Sinal da Cruz.
  • Motivar: "Estamos reunidos mais uma vez em nome de Deus.  Ele nos ama e por isso no reúne como sua Igreja. Ele está junto de nós todo o tempo. Sua presença amiga é uma certeza  que não nos abandona. Por mais que a gente não o veja, nós sabemos que ele está conosco e não estamos sozinhos. Por mais que saibamos de nossas fraquezas, confiamos na força dele. Nós contamos com a força transformadora de fé em Jesus ressuscitado. Ele é nosso companheiro de caminhada e nos guia pelo caminho da vida. Então, vamos com confiança cantar a música número 17 e nos preparar para rezar. Vamos reforçar nossos laços de comunhão e amizade com Jesus e com os irmãos".
  • Cantar várias vezes a música anterior até que a turma se acalme e esteja pronta para rezar. Depois, cada um poderá fazer uma prece, entregando a Deus a sua vida. O catequista motiva a turma a renovar a sua fé, seu compromisso com Jesus. Cada um poderá dizer algo como: "Senhor, eu renovo o meu compromisso com o Senhor". Ou: "Jesus, ajude-me a ser seu fiel seguidor". Ou: "Jesus, aumente minha fé e minha confiança no Senhor". Depois da cada prece, todos dirão: "Renove nossa vida, Senhor Jesus".
  • Cantar novamente a música anterior.


2. Desenvolvendo o Tema


Trazer para a sala algum recurso que se torne sinal. Por exemplo: Recortes de gravuras de pessoas se abraçando ou fazendo qualquer gesto que comunique algo. 
  • Perguntar: O que estas gravuras querem nos comunicar?

Pode-se usar também logomarcas conhecidas. 
  • Perguntar: Estes símbolos significam o quê para vocês?

Após esta conversa inicial, mostrar que o homem é capaz de comunicar algo não só com palavras e ações, mas também com símbolos e sinais. Nosso mundo é cheio de sinais importantes. Todo sinal e todo símbolo quer comunicar, revelar alguma coisa.

Em nossa vida temos muitos sinais que nos lembram ou mostram alguma coisa. Por exemplo: um sorriso, um aperto de mão, um beijo, um abraço, um presente. São sinais para mostrar a amizade, perdão e o amor.  Jesus usou muitos sinais para mostrar a amizade, perdão e o amor pelos homens, mas apontou sinais especiais chamados SACRAMENTOS.

Jesus, conhecendo bem nossa natureza humana, quis não só revelar o Pai, mas comunicar a graça, a vida de Deus em nós. E, a fim de tornar mais fácil a percepção desta vida de Deus, Jesus nos deixou sete sinais especiais da graça: os SACRAMENTOS.

Conforme for falando sobre cada um deles, afixar no quadro a tira de papel correspondente.




SACRAMENTOS:


Os sacramentos são sete sinais especiais da graça de Deus chegar até nós. São sinais de vida ou presentes que ele confiou à sua Igreja. O autor dos sacramentos é Jesus Cristo.

Jesus quis deixar os sacramentos em sua Igreja, pois sabia que precisaríamos deles para vivermos melhor nossa fé, visto que comunicam a graça de Deus em cada etapa de nossa vida. 

Vejamos: se nascemos para esta vida, nascemos também  para Deus pelo BATISMO.

Precisamos crescer e nos tornar adultos, participantes da vida da sociedade, mas para nos ajudar a nos tornarmos adultos em Cristo, temos o sacramento da CONFIRMAÇÃO.

Para termos forças e uma boa saúde, precisamos de alimento. Para alimentar nossa vida espiritual, Jesus nos deixou o sacramento da EUCARISTIA.

Se ficarmos doentes, precisamos de remédio; para a doença da alma, que é o pecado, temos o sacramento da PENITÊNCIA ou RECONCILIAÇÃO.

Se vamos viajar, precisamos de passaporte; para os que se encontram enfermos ou se aproximam da morte, Jesus deixou o sacramento da UNÇÃO DOS ENFERMOS, que os ajuda e conforta no sofrimento e na dor. Porém, é bom lembrar que a Unção dos Enfermos não é só viático (passaporte para a viagem), é também sacramento de cura, de conforto, mesmo se a doença não é fatal.

Quando é a nossa hora de servir à comunidade, encontramos dois sacramentos: o da ORDEM, para os rapazes que são chamados a ser sacerdotes e o do MATRIMÔNIO, para os que são chamados a se casar e constituir família com as bênçãos de Deus.

Todos os sacramentos nos ajudam a viver melhor como filhos e filhas de Deus e irmãos uns dos outros. Precisamos não só receber os sacramentos, mas vivê-los bem durante toda a nossa vida cristã.

Jesus dá esse presente aos homens que aceitam recebê-lo com amor. Como vimos, os Sacramentos são sete. Vamos procurar na Bíblia onde estão:


BATISMO



É o Sacramento que nos faz Igreja; a partir deste Sacramento somos chamados a participar, atuar, evangelizar; enfim, assumir o nosso papel de cristão na Igreja e no mundo. O Batismo apaga o pecado original e, através dos pais e padrinhos, leva o batizado à conversão e à busca de Deus. "Ide e pregai o Evangelho a todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo." (Mt 28,19).


CONFIRMAÇÃO ou CRISMA


O Batismo, geralmente é a criança que recebe. Assim sendo, são os pais e padrinhos que prometem introduzir a criança na Igreja. Já a Crisma é o sacramento da responsabilidade, pois quem o recebe (geralmente jovens) já tem consciência daquilo que quer e do seu importante papel de soldado de Cristo, comprometido com a Igreja na luta pela evangelização. "Pedro e João impuseram as mãos sobre as pessoas, para que recebessem o Espírito Santo." (At 8,17).



EUCARISTIA


É o centro dos sacramentos, o próprio Corpo de Cristo que vem alimentar a nossa via espiritual e fortalecer nossa união com Deus e com os irmãos. "Tomai e comei, isto é o meu corpo. Tomais e bebei, isto é o meu sangue." (Mc 14,22-24).


PENITÊNCIA ou CONFISSÃO



É o sacramento que limpa a nossa alma de todo o mal, de todo o pecado. Através desse sacramento nós nos voltamos para Deus, através do padre, e pedimos perdão de todos os nossos pecados e nos propomos a assumir uma vida nova. "Recebei o Espírito Santo. Os pecados que perdoardes serão perdoados." (Jo 20, 22-23).



UNÇÃO DOS ENFERMOS


É o sacramento da fortaleza de Deus (que demonstra a presença de Deus para as pessoas doentes e velhinhas). Este sacramento não é para quem está à beira da morte, mas para aqueles que estão fracos fisicamente e querem a graça de Deus. "Chame o padre para ungir o doente com óleo santo em nome do Senhor." (Tg 5,14).


ORDEM


Sacramento da consagração a Deus e à Igreja, para servir ao povo. Através deste sacramento, o homem se torna sacerdote, recebendo os poderes de Cristo, para levar a boa nova do amor a todos os homens. "Fazei isto para celebrar a minha memória." (Lc 22,19).



MATRIMÔNIO



União do homem e da mulher, que através do amor e da bênção de Deus se tornam um só corpo, uma só alma. O matrimônio é indissolúvel (ou seja, não pode acabar. Só a morte pode separar o homem e a mulher casados). "Não separe o homem o que Deus uniu." (Mc 10,9).

Assim, nós vemos que todos os Sacramentos foram instituídos por Jesus.

Os Sacramentos são sete sinais especiais da graça de Deus chegar até nós. Em cada um deles, podemos perceber a ação de Deus através dos gestos e das palavras do sacerdote que se utiliza também de elementos bem conhecidos por nós, como a água, o vinho, o óleo.

Os sacramentos acompanham toda a nossa vida cristã, dando à fé do cristão origem e crescimento, cura e missão.

Jesus quis deixar os Sacramentos em sua Igreja, pois sabia que precisaríamos deles para vivermos melhor nossa fé, visto que comunicam a graça de Deus em cada etapa de nossa vida.

Os Sacramentos são sinais de vida nova. Como todas as sementes precisam de água para nascer, crescer, dar flores e frutos, cada um de nós precisa dos Sacramentos, para ter uma vida de amor e crescer para Jesus e para os irmãos.

Os sete Sacramentos são agrupados por sua finalidade:
  • Sacramentos de Iniciação Cristã
  • Sacramentos de Cura
  • Sacramentos de Serviço e Comunhão

Os Sacramentos de Iniciação são:  Batismo, Crisma e Eucaristia. Por eles, são lançados os fundamentos de toda a vida cristã.

O BATISMO é o primeiro Sacramento que recebemos, é o Sacramento que nos dá a vida nova e nos torna participantes da Vida de Deus: a Vida da Graça, que foi perdida por causa do pecado original.


DINÂMICA: A graça santificante do Batismo

Como desenvolver a dinâmica:
Numa vasilha, colocar um pouco de água e diluir um pouco de iodo (foto 1). Reserve. 
Explique desde a criação, como Deus criou nossos primeiros pais; que com a desobediência deles, entrou o pecado no mundo e que nascemos com a mancha do pecado.
Faça um bonequinho de papel preso a um palito. Mergulhe o bonequinho na vasilha. Ele ficará sujo (foto 2). Mostre o que o pecado de nossos primeiros pais nos causaram. 
Observe  que a água está escura. Coloque água sanitária nesta mistura e o que acontece? A mistura escura ficou limpa como a água. Nesta mistura, coloque o bonequinho e ele ficará limpo (foto 3). 
Falar aos catequizandos que é isso que o Batismo nos faz; lembrando que o Batismo é único, que ele apaga totalmente  a mancha do pecado original e nos faz filhos de Deus. Explicar que não devemos, em hipótese alguma, pedir novamente o Batismo em outra doutrina protestante.



(foto 1)

(foto 2)

(foto 3)

Agora, recomecemos a explicar a Graça Santificante do Batismo:

"O Batismo nos concede a graça do novo nascimento em Deus Pai,  por meio do seu Filho no Espírito Santo."

"O Santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã e a porta da vida no Espírito. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus; tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão."

Na água e no Espírito Santo, recebemos o dom da vida nova. Aquele que é mergulhado nas águas do Batismo, ressuscita com Cristo para uma vida nova.

O Batismo apaga o pecado original e qualquer outro pecado atual, se houver, e nos faz renascer, não como simples criatura de Deus, mas como filhos adotivos de Deus.

Os homens todos são criaturas de Deus, os batizados são filhos, herdeiros do Céu.

"Quem não renascer da água e do Espírito Santo não poderá entrar no Reino de Deus." (Jo 3,5).

O padre batiza,  derramando água na cabeça do batizando, como sinal de fonte de Graça. E pronuncia a forma do Batismo: "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."

O Batismo nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus, membros da Igreja, morada do Espírito Santo, herdeiros do céu!

Mas ninguém pode se tornar cristão sem realizar sua parte, dando uma resposta pessoal a Cristo. A vida cristã deve crescer. Nossa opção de viver e trabalhar com Cristo deve ser acolhida e confirmada por Deus Pai com a força do Espírito Santo e dos seus dons. Por isso, o cristão também recebe o Sacramento do Crisma.

A vida é um desafio constante. A sociedade em que vivemos exige uma grande coerência da nossa parte: violência, drogas, consumismo, ansiedade, emprego, estudo, namoro, família ... Muitas vezes passamos por momentos de medo, de dúvida, e somos tentados a nos fechar em nós mesmos.

Nós não somos melhores que os primeiros discípulos de Jesus que, na hora de sua paixão fugiram e abandonaram-no. Nós também somos fracos e covardes.
Mas o Espírito Santo do Senhor não nos deixa sozinhos.  A sua presença e a sua força nos dão a capacidade de amar como Jesus, de ter os seus sentimentos e até de sofrer por causa de Cristo.

Por isso, no dia da Confirmação, o Bispo impõe as mãos sobre os crismandos, e depois, com o óleo da Crisma, ele unge a testa do crismando e pronuncia a forma da Crisma: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo". Todos esses sinais nos dão a força para testemunhar os valores cristãos em nosso mundo. O Espírito Santo nos dá a Graça dos seus sete dons: SABEDORIA, ENTENDIMENTO, CIÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, PIEDADE e TEMOR DE DEUS.

O crescimento em Cristo encontra seu ponto culminante na Eucaristia.

A Eucaristia é o grande Sacramento do amor de Deus que quer estar intimamente unido a cada um de nós. Pela Eucaristia, instituída na Última Ceia. Jesus nos dá seu corpo e sangue como alimento espiritual, para nos manter na graça e nos fazer participantes da vida divina.

Eucaristia é a ação de graças a Deus. Um grande "muito obrigado" por tudo o que Deus fez por nós: criação, salvação e santificação. Através da participação na Missa e na comunhão eucarística aprendemos a fazer da nossa vida um dom de amor a Deus e aos irmãos, a exemplo de Jesus.

No encontro de hoje, percebemos que o Batismo, a Crisma e a Eucaristia são Sacramentos intimamente ligados entre si. Constituem, na verdade, três etapas de um único caminho de fé e vida, através do qual a Igreja introduz os fiéis no mistério pascal de Cristo, tornando-os novas criaturas, filhos de Deus, membros vivos de seu povo santo. Por isso, são chamados de Sacramentos de Iniciação Cristã.

Nos primeiros séculos da Igreja, a admissão a estes Sacramentos se fazia através de um caminho crescente de conversão, através da escuta da Palavra de Deus e à docilidade ao Espírito. Exigia-se, também, uma forte participação na vida de oração e nas obras de caridade da comunidade.

Ainda nos dias de hoje, a catequese de Iniciação Cristã se propõe a atingir este objetivo: ajudar os cristãos a viverem plenamente sua opção por Cristo e pela Igreja, tornando-os capazes de testemunhar sua fé diante de todos.

Você se sente mais preparado para a missão?


3. Atividades


  • Convidar a turma para recordar o dia de seu Batismo (conferir se todos os catequizandos da turma já foram batizados).
  • Explicar: "Quando vocês eram ainda pequenos, seus pais e padrinhos apresentaram vocês à Igreja e vocês foram batizados. Aquele dia do batizado - a celebração, a festa - significou muito para a Igreja e para toda a família de vocês. Vocês estavam começando a vida. Os pais, cheios de amor e cuidados, queriam que vocês já começassem a vida na presença de Jesus ressuscitado, no seguimento dele. Assim, por meio do Batismo, vocês começaram a vida marcados com o sinal da fé, na companhia amorosa daquele que nunca nos abandona." 
  • "Hoje, já crescidos, vocês estão aqui na catequese, vivendo ainda na presença de Jesus. Isso mostra que o Batismo de vocês não foi em vão. Vocês foram mergulhados em Deus e passaram a fazer parte da Igreja e, agora, estão crescendo na presença e no amor de Deus. Isso é que é importante. Reconhecendo a importância do Batismo que um dia recebemos, vamos renová-lo neste encontro".
  • O catequista dispõe uma bacia com água é um raminho para aspersão. Cada criança se aproxima. O catequista pergunta a cada um: "Fulano, você quer ser sempre um seguidor de Jesus?". A pessoa responde e o catequista o asperge com a água.











  • No final, cantar. Sugerimos a música nº 2 ou 9, do CD do Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva,  lembrando que fazemos parte da Igreja de Jesus.
  • Observação importante: Se houver na turma crianças ainda não batizadas, o catequista lembre-se disso e diga: "Entre nós, há alguém que ainda não foi batizado e que vai daqui a algum tempo celebrar o Batismo, mas já deve ir se comprometendo com Jesus". Essa pessoa pode também ser aspergida com a água, para manifestar o seu desejo de continuar na catequese, em busca da vida nova que um dia vai abraçar de vez quando for batizada. 

4. Oração Final e Encerramento


  • Sossegar a turma para rezar.
  • Motivar: "Vamos agradecer a Deus porque ele é bom e está sempre conosco. Vamos cantar a música nº 6".
  • Depois, cada um poderá dizer uma frase de agradecimento. Após cada prece, dizer juntos: "Obrigado, Senhor!"
       

      Catequista:

       Senhor, Tu nos deste os  sete sacramentos,  que  são  sinais  eficazes  do 
       teu amor por nós e que nos acompanham a vida inteira.
       

      Criança 1:

       Pelo Batismo nos tornamos Filhos de Deus  e  membros  da  Igreja.   Por 
       isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 2:

       Através   do  sacramento  da   Crisma  confirmamos   nosso   Batismo   e  
       recebemos, com os dons do Espírito Santo, uma força especial,  nova para
       nossa vida cristã. Por isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
        

      Criança 3:

       O sacramento da Eucaristia é o grande presente de Jesus para  todos nós. 
       É o sacramento da união com Ele, conosco e entre nós. Jesus se dá a nós 
       na  comunhão,   através  do  pão  e  do   vinho   consagrados.   Por   isto, 
       queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Criança 4:

       O sacramento da Penitência nos reconcilia com Deus,  quando d'Ele  nos
       afastamos por meio do pecado.  Deus  é  Pai que nos perdoa com amor. 
       Por isto, queremos dizer:


      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 5:

       Através  do  sacramento  da  Unção  dos  Enfermos recebemos  a   graça
       de  Deus  para  termos  força,  coragem  e  amor  na  doença.   Por  isto,
       queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Criança 6:

       O  sacramento  da  Ordem  confere  o  sacerdócio  a  homens  que   Deus
       escolhe  para  o  serviço  total  à  Igreja  e aos irmãos e irmãs.  Por  isto,
       queremos dizer:
       

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 7:

       No sacramento do Matrimônio, Deus se faz presente na família, através 
       do amor dos esposos e dos filhos. Por isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Catequista: 

       De mãos dadas, peçamos ao bom Deus:

      Todos:

       Senhor, queremos corresponder à Tua graça, que recebemos através dos 
       sacramentos, com uma vida plena de fé, esperança e amor.

  • Ao final, se for oportuno, encerrar cantando a música número 7.
  • Despedir a turma com alegria, motivando a participação nas diversas atividades da comunidade.
  • Antes de sair, muito chocolate para a turminha comemorar a Páscoa!





Dentro de cada cestinho, um cartãozinho com o seguinte lembrete:







Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Que alegria, encontrei Jesus! - Arquidiocese do Rio de Janeiro


quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Traição de Judas




Jesus experimentou a dor da traição; foi traído por um dos seus, por trinta moedas de prata.

Depois da Última Ceia, pouco antes das comemorações da Páscoa hebraica, Judas parte para alertar os sacerdotes, enquanto Jesus se dirige ao Getsêmani para orar. Segundo as Escrituras, Jesus sabia tudo que ia ocorrer, e neste momento pedia forças e coragem ao Pai, mas não há comprovação científica desta predestinação de Iscariotes.

O apóstolo conduz os algozes ao encontro do Mestre, pois sabia com precisão onde ele estaria. Tradicionalmente o Messias é delatado por seu seguidor através de um beijo, o famoso Beijo de Judas. Jesus é então preso e condenado, morto na Cruz.

Sejam quais forem as motivações de Judas, neste instante, segundo os relatos bíblicos, o apóstolo se arrepende terrivelmente e devolve o dinheiro aos sacerdotes. Conforme a versão de Mateus, os hebreus não tiveram coragem de depositar estas moedas no Tesouro do Templo de Jerusalém, preferindo então utilizá-las para edificar um cemitério que ficaria conhecido como Campo do Sangue.

Judas, profundamente arrependido de seu gesto impensado, teria optado pelo suicídio por enforcamento, embora alguns gnósticos acreditem que ele simplesmente se retirou para o deserto com o objetivo de meditar. Até os dias de hoje, cultiva-se, no Sábado de Aleluia, a tradicional malhação de Judas, quando um boneco confeccionado de palha é enforcado em postes ou árvores, e posteriormente queimado pela população. 

De acordo com o assessor da Pastoral Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias,  nem todas as celebrações da Semana Santa são universais. Procissão do Encontro, na Quarta-feira Santa, Procissão do Fogaréu, conhecida também como Noite da Prisão, Procissão do Enterro ou do Senhor Morto e Malhação do Judas no Sábado de Aleluia são algumas ações que não são realizadas em todas as paróquias.
A explicação, segundo padre Hernaldo, é que estas não são celebrações prescritas pela Igreja para a Semana Santa, mas fazem parte do universo da religiosidade popular e acabam sendo mais intensas em alguns lugares e em outros não.
Na concepção religiosa, na verdade, o Sábado de Aleluia deve ser o dia dedicado a uma faxina espiritual. Isso acontece melhor, em meio ao silêncio, quando nos posicionarmos quanto à verdade e a situação sepulcral de nós mesmos.
Neste sábado, não vamos sair por aí "malhando ou queimando Judas"! Vamos parar para fazer um exame de consciência, para ver se o que precisa ser queimado não é o judas que existe dentro de nós. Será que estamos mesmo sendo fiéis ou também estamos traindo Jesus? 

No silêncio do sepulcro, vamos nos questionar sobre nossos atos, atitudes e sentimentos e observar onde estamos sendo falhos e predispor-nos a corrigir, principalmente em relação ao próximo. 

Vamos rezar por aqueles que nos traiu ou estão nos traindo! Jesus ensinou em Mateus 5,44 que devemos amar os nossos inimigos e ele praticou  tudo o que pregou. Ainda que, de antemão, conhecesse perfeitamente o mal que Judas faria contra ele, mostrou-lhe o seu amor sincero em toda forma concebível.

Vamos colocar em prática o que Jesus nos ensinou, procurando amar aqueles que nos traem, que nos perseguem, “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12). Aqui Paulo relata que a nossa luta hoje não é contra as pessoas, a nossa luta é contra satanás e seus demônios, que vive influenciando esse mundo, jogando dardos inflamados ou pensamentos em nossas mentes, contrários à Palavra de Deus.
Não é contra as pessoas que devemos lutar. Jesus não lutou contra o homem, Jesus lutou contra satanás. Por isso, quando alguém se levantar contra você, veja não a pessoa e sim, quem está por trás dela, influenciando-a.

"Sabemos que o traidor é digno de nossa compaixão, compreensão, perdão e orações; pois a nossa luta jamais foi contra a carne e sim contra as hostes satânicas tenebrosas, que induzem o outro ser a trair, lesar, atentar contra nós, ocasionando dor e tristeza." 

Já que não podemos ficar imunes, após sermos traídos,  passamos por um longo período cheio de tristezas, amarguras e dores; mas começamos a perceber as bênçãos legadas após uma traição; pois elas existem mesmo sendo paradoxais; ficamos muito mais sábios, tolerantes e muito mais fiéis aos mandamentos e ensinamentos de Deus, em Cristo Jesus.

Necessitamos da experiência da traição para aprender a verdadeira submissão ao Senhor. Você sabia que a maior oração que um filho de Deus pode dizer é a oração do Filho perfeito: "Sim, Pai, porque assim foi de seu agrado?" (Lc 10,21). Quando pudermos clamar assim do íntimo dos nossos corações feridos, saberemos que o aguilhão já se foi e que triunfamos, porque a nossa submissão para o desejo do Pai em nossas vidas traz a vitória sobre todo ataque que venha contra nós (2Cor 2,14).

Deste modo, tal como a flor pisoteada cujo perfume sobe para abençoar o pé que a esmagou, assim os nossos corações não encontram amargura, não procuram nenhuma vingança, não desejam nenhum mal. A plenitude dos nossos vasos precisa transbordar e abençoar as mãos que nos afligiram.




Fontes:

http://elegiadoamor.blogspot.com.br/2013/10/a-bencao-da-traicao.html
www.aguasvivas.ws/revista/51/07.htm

sábado, 12 de abril de 2014

Igreja - Comunidade dos Filhos de Deus




Objetivos:

  • Identificar a Igreja como família e corpo de Deus, onde cada um é membro vivo e atuante;
  • Perceber a ação, os impulsos do Espírito Santo na Igreja de Jesus;
  • Sentir-se responsável em anunciar a boa-nova junto à comunidade;
  • Manifestar a alegria de se sentir membro da Igreja, Família de Deus;
  • Apresentar o Ano Litúrgico e sua estrutura como celebração da obra da salvação realizada por Cristo e em Cristo;
  • Suscitar no catequizando o desejo de participar plena, cônscia e ativamente da liturgia.


Ambiente:

  • Bíblia, vela e flores (como estamos na véspera do domingo de Ramos, levei folhas de palmeira).


                                        

Recursos:

  • Levar as letras para formar a frase A IGREJA SOMOS NÓS. Essas letras serão colocadas uma a uma num painel para formar essa frase. A turma não deverá saber qual é a frase. Só depois da colagem. Levar material para colagem e o papel no qual as letras serão fixadas.  Numerar as letras.
  • Desenhar tijolos em cartolina e recortar: um para cada criança. Cada tijolo deve ter o nome de uma criança e devem ser preparados de modo a formar uma igreja, quando forem ajuntados. Podemos levar outros "tijolinhos" com o nome do pároco, do bispo - também o nome de alguns apóstolos, para montar a igreja.  Faça um tijolo maior para formar a base e escreva nele o nome de Jesus Cristo, o alicerce da Igreja. 
  • Fazer também um desenho de uma torre de igreja, que deverá estar separada do corpo da mesma. 


  • Prepare  um símbolo do Espírito Santo (pode ser a chama dos sete dons ou a pomba irradiando luz).




1. Acolhida e Oração Inicial

  • Receber a turma, dando atenção a todos. Fazer momento de animação, cantando músicas apropriadas.
  • Convidar para montar na frente, melhor se for num painel, a frase formada pelas letras que cada um recebeu. As letras  terão sido distribuídas entre as pessoas da turma. São quinze letras. Cada uma terá atrás um número. As pessoas não deverão saber que frase será formada. Com a ajuda do catequista, os catequizandos vão colando as letras, na ordem numérica, até surgir a seguinte frase: A IGREJA SOMOS NÓS.


  • Enquanto se colam as letras, cantar a música nº  9 do CD do Livro do Padre Orione ou outra à escolha.
  • Terminada a colagem, ler a frase com a turma e comentar: "A Igreja somos nós. Cada um de nós foi escolhido por Jesus para ser apóstolo em sua Igreja. Apóstolo quer dizer missionário, pessoa escolhida para uma tarefa especial, no caso, a tarefa de viver e anunciar a boa-nova de Jesus".
  • Criar clima de concentração para rezar. Fazer o Sinal da Cruz.
  • Motivar: "Vamos iniciar nosso encontro em nome de Deus, lembrando que hoje vamos nos aprofundar mais sobre nossa Igreja. Nesse encontro vamos conhecer melhor a Igreja, e conhecendo melhor, vamos participar mais intensamente de sua vida. Que Deus se faça presente e nos anime nessa tarefa de conhecer a Igreja. Ele nos chama a ser Igreja".
  • "Nessa jornada da fé, não estamos sozinhos. Está conosco o Senhor, que zela por nós, que cuida de nós. Ele está presente junto de nós. Ele não descuida de seus filhos e vive conosco nossas alegrias e vitórias, nossas tristezas e angústias. No seu amor, não dorme nem cochila aquele que nos guarda. Que nossa vida esteja toda nas mãos dele, que nos chama a ser seus discípulos e cuida de todos nós com amor".
  • Vamos rezar juntos: "Jesus, receba minha vida, que hoje coloco em suas mãos com toda confiança. E ajude-me, Senhor, a viver sempre na sua presença, a viver o meu Batismo, como membro da sua Igreja. Amém!"
  • Cantar a música número 16  do CD do Livro do Padre Orione ou outra que fale sobre o tema.
  • A seguir,  entregue a cada catequizando uma bola (dessas de aniversário, conhecidas por alguns como bexigas). Todas elas, ao mesmo tempo, jogam as bolas para cima. As crianças deverão manter a bola no alto sem deixá-las cair. Durante a brincadeira, a catequista vai tirando algumas crianças e, as que ficam no jogo, terão que assumir as bolas daquelas que foram tiradas.

             http://catequesedeeucaristia.blogspot.com.br/

A dinâmica tem  o objetivo de mostrar aos catequizandos que todos nós fazemos falta à Igreja.



2. Desenvolvendo o tema

  • E o que é a Igreja?

A Igreja somos todos nós que temos a mesma fé. Não confundir Igreja com a casa que é o local onde a gente se reúne. Ali é igreja (com i minúsculo), templo.

A Igreja - Povo de Deus - não é uma casa, um templo, uma construção ou um prédio, nem somente seus principais líderes. Ela é a família de Deus que nasceu no Povo de Israel, ao qual Deus falou de modo muito especial, e que hoje somos todos nós. Esse novo povo é conduzido pelo Espírito Santo. Inspira-se nas virtudes e nos princípios e condições propostos por Deus.

O Apóstolo São Paulo apresenta a Igreja como uma família, a família de Deus. Seus membros estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos que anunciam a Palavra de Deus. Levam o Evangelho a  todas as nações e criam comunidades formando a Igreja. Cristo Jesus é a pedra angular, a base que dá resistência a todo o edifício, que está em crescimento, isto é, em construção. Todos os batizados são chamados a serem pedras vivas deste edifício espiritual, uma habitação de Deus mediante o Espírito Santo.

A Igreja é um organismo vivo, animado pelo Espírito Santo, que comunica a todo o Corpo a vida e a salvação que vem de Deus por meio de Cristo. Ela está crescendo como um santuário sagrado, onde vivem os filhos de Deus, que semanalmente se reúnem para celebrar as maravilhas que Deus operou por nós em Jesus Cristo.

A Igreja somos todos nós, filhos de Deus. A Igreja é a comunidade dos seguidores de Jesus. Deve ser uma comunidade viva, com a finalidade de continuar a missão que Jesus nos deixou. Para que isto aconteça, é necessário que vivamos o amor de Jesus Cristo, a que nos coloquemos a serviço da comunidade.




Todos os cristãos batizados formam a Igreja. Nela, todos somos iguais em dignidade. Porém, cada pessoa realiza uma função diferente. 

Em uma casa cada um tem o seu papel. O pai trabalha;  a mãe cozinha, cuida da casa (muito embora, nos tempos de hoje, muitas mães, além do trabalho de casa, ainda trabalham fora); os filhos estudam e assim por diante. Hoje vemos a necessidade do pai também participar dos afazeres do lar, assim como, os filhos também podem ajudar em pequenas tarefas domésticas.

Na grande família de Deus também é assim; todo o mundo tem de trabalhar. Daí temos o Papa, os bispos, os padres, os religiosos, os catequistas e demais leigos. Cada um usa o dom que Deus lhe deu. Um dá catequese, outro canta, outro ajuda na Missa, participa do grupo de jovens, de círculos bíblicos etc (aproveitar para relembrar os dons do Espírito Santo).  E mesmo as crianças podem fazer muitas coisas na Igreja.

                                


  • Como surgiu a Igreja?


Já vimos que Jesus viveu toda a sua vida fazendo o bem, realizando a vontade seu Pai. Mesmo assim, a inveja dos poderosos fez com que Jesus sofresse e fosse morto.




Antes, porém, de sua morte, ele celebrou a Páscoa com seus discípulos, para agradecer a Deus o que fez para o povo de Israel, quando conseguiu sair do Egito, onde era escravo. (Lc 22, 7-20). Nessa reunião, Jesus celebra a primeira missa e os apóstolos fazem a primeira comunhão. Nesse dia é, portanto, instituída a Eucaristia com as seguintes palavras de Jesus: "Tomai e comei todos vós, isto é meu corpo que é dado por vós. Tomai e bebei todos vós, este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que é derramado por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados. Fazei isto para celebrar a minha memória" (Lc 22,19).

Ele deu aos padres o poder de tornar presente, através dos tempos, este seu grande gesto de amor, para que todos os homens possam entender o seu grande amor por todos compreendendo que é preciso amar uns aos outros (Jo 15,9.12-14).

Na última ceia também, Jesus lavou os pés dos seus apóstolos, mostrando que mesmo sendo seu mestre, era capaz de servir, e da mesma forma, os apóstolos são chamados à humildade e ao serviço.




Jesus,  celebrando a última ceia:
  • institui a Eucaristia
  • institui o sacerdócio
  • celebra a primeira missa



Isto aconteceu na quinta-feira santa, antes da morte de Jesus, e até hoje nós celebramos este dia como fundamental na história da Igreja.

Jesus veio ensinar aos homens a verdade. Por isso teve de ser firme, mostrar o erro das pessoas e dizer coisas que não agradavam aos seus contemporâneos (pessoas que viviam no seu tempo). Então muitos achavam que Cristo estava atrapalhando o povo, colocando na cabeça daquela gente ideias que não estavam de acordo com o que eles pensavam.

Jesus não deixou de dizer a verdade pelo fato de ser ameaçado de morte. ele mesmo falou: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15,13). E ele quis dar aos homens esta grande prova de amor. Aceitou a morte, porque a sua morte iria dar vida a toda a humanidade.

Quando Jesus foi enterrado, tudo parecia estar fracassado e o que Ele queria em breve seria esquecido. Mas tal coisa não aconteceu. Ele ressuscitou, venceu a morte, porque Deus sempre quer a vida dos homens. Não somente esta vida, mas a vida eterna que é a mais perfeita.

A Ressurreição de Jesus ocorreu no terceiro dia, no domingo de Páscoa. Por isso, a Páscoa é a maior festa do povo cristão, pois Jesus ressuscita. É a vitória da liberdade sobre a escravidão, do bem sobre o mal, da vida sobre a morte.

Depois da ressurreição, Jesus apareceu algumas vezes aos apóstolos. Na última vez, levou seus apóstolos com Maria até o Monte das Oliveiras e disse assim: "Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide pois, anunciai o evangelho a todos os povos, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo". (Mt 28,18-20). E Jesus, pelo seu poder de Deus, sobe aos céus de corpo e alma (o mistério da subida de Jesus ao céu chama-se ascensão).




Por isso, a Igreja continua até hoje, pois foi Jesus quem enviou os apóstolos e envia hoje o Papa, os Bispos, os padres e cada um de nós. Pois ele quer que todo homem o conheça e possa por ele ser salvo.


                                           


Partilha
  • Qual a maior festa do povo cristão? Por que?
  • O que é o mistério da ascensão de Jesus
  • Pela ordem de Jesus só os apóstolos deveriam evangelizar ou também nós? Explique o que você pensa.


  • O início da Igreja

                              


Depois da Ascensão de Jesus, os apóstolos ficaram com medo de serem mortos pelos judeus e se trancaram num quarto chamado cenáculo, esperando a chegada do Espírito Santo que Jesus prometera enviar.

Estavam os apóstolos reunidos com Nossa Senhora e mais alguns cristãos, quando ouviram o barulho de um forte vento e viram o aparecimento de línguas de fogo sobre a cabeça deles. E todos ficaram cheios do Espírito Santo (At 2,1-4). 

A partir daí os apóstolos perderam o medo e começaram a pregar o Evangelho a todos os povos. Então se diz que a vinda do Espírito Santo marcou o início da Igreja, porque a partir dela os apóstolos perderam o medo e começaram a pregar o Evangelho a todos os povos.

Assim sendo, muitos puderam conhecer a palavra de Jesus e todos que a conheceram e aceitaram começaram a viver um novo tipo de vida. E o conjunto dessas pessoas, lideradas pelos apóstolos, formaram a Igreja - Comunidade dos Filhos de Deus que até hoje continua divulgando a palavra de Deus e levando os homens à salvação.

                                          

Partilha:
  • O que foi o Pentecostes?
  • Por que dizemos que o Pentecostes marca o início da Igreja?
  • O que é a Igreja?
  • Como viviam os primeiros cristãos?



                                      


Vamos abrir o Bíblia no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos 46-47.

Ler ou pedir a um dos catequizandos que faça a leitura.

Vimos como foram formadas as primeiras  comunidades cristãs - um exemplo de Igreja:  "Unidos de coração, frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo" (At 2,46-47).

Assim eram os primeiros cristãos, homens e mulheres de fé, que viviam na unidade, no amor e faziam o bem às pessoas. E a Igreja foi crescendo, se desenvolvendo e chegou até hoje.


A nossa Igreja é a católica, apostólica e romana. 


Vamos aprender o que isso significa.

A nossa Igreja é católica porque é aberta e dirigida a todos os povos, de todos os tempos, de todas as raças, de todas as culturas. 

Apostólica porque se baseia na pregação e no testemunho dos primeiros doze apóstolos.

Romana,  porque se preocupa muito com a unidade da fé e, para garantir essa unidade, mantém comunhão com o bispo de Roma, que chamamos carinhosamente de Papa.


Nossa Igreja é comunhão ministerial:


Ela é comunhão porque é formada por muitos membros unidos na mesma missão; e é ministerial porque cada membro é chamado a desempenhar uma função ou assumir um ministério. Vamos entender isso melhor consultando a Bíblia.

Texto: 1 Cor 12,12-27


Partilha
  • Paulo faz, nesse texto, uma comparação entre a Igreja e um corpo. Costumamos chamar a Igreja de corpo de Cristo. E dizemos que Cristo é a cabeça e nós somos os membros. Que conclusão podemos tirar desse texto de Paulo.
  • De acordo com o texto, é correto dizer que todos os membros da Igreja são iguais? E, em geral, mesmo fora do âmbito da Igreja, será que as pessoas são realmente iguais? Como entender isso?
  • Paulo não estaria discriminando pessoas, ao dizer que  os membros da Igreja são diferentes, uns mais fracos, outros mais honrosos?
  • O fato de os membros serem diferentes significa que uns são mais importantes que os outros ou valem mais que os outros?
  • Por que Paulo afirma que não deve haver divisão no corpo, mas, pelo contrário, os membros devem ser solícitos uns com os outros?
  • Como podemos cultivar união ou comunhão se somos tão diferentes?


Aprofundamento:

  • A comparação de Paulo é muito oportuna para entender a Igreja e até a sociedade em geral. Somos como um corpo, formado de muitos membros. Os membros de um corpo são diferentes, e é fácil entender a razão. É que cada membro  tem uma função. O olho tem a função de enxergar, o pé tem a função de sustentar o corpo e caminhar, e por aí vai. O fato de os membros serem diferentes não significa que esteja havendo uma discriminação preconceituosa entre eles. Cada um é importante na função que exerce. Cada um tem toda a dignidade.
  • Isso ajuda a compreender a Igreja. Dizemos que ela é uma comunhão, ou seja, uma união de muitos membros, diferentes entre si , mas cada qual dotado de toda a dignidade e encarregado  de alguma função.
  • Não parece bom dizer que as pessoas são iguais. Na verdade, cada um é único. Ninguém é igual a ninguém. O melhor é dizer que, apesar das diferenças, somos dotados da mesma dignidade de filhos de Deus. Isso é bom para aprendermos a respeitar as diferenças, conviver com os que são diferentes de nós, pensam diferente de nós, agem diferente de nós. A ideia de que as pessoas precisam ser iguais geram a intolerância. A intolerância nasce da dificuldade de respeitar as diferenças. A aceitação das diferenças gera a comunhão. Somo diferentes, temos dons, capacidades, características diferentes; mas em Cristo somos um. Essa é a grande mensagem de Paulo.
  • Sendo diferentes, mas fazendo parte do mesmo corpo, temos funções distintas. Na Igreja chamamos essas funções de ministérios. Por isso, dizemos que nossa Igreja é ministerial. Cada membro tem sua função e deve exercer o seu papel para o bem de todo o corpo, sem que ninguém se julgue mais importante que o outro. Do mesmo modo que o corpo precisa de todos as pessoas, cada uma fazendo o que lhe é próprio, o que consegue por seus dons e suas capacidades. Cada um dando o melhor de si para o bem de todos. Isso é comunhão ministerial. É união de esforços para um Igreja mais saudável, assim como os membros todos colaboram para que o corpo esteja saudável.
  • Daí, concluímos como é importante na Igreja a vivência fraterna entre irmãos que se unem em torno de uma causa comum e que  se unem a Jesus  ressuscitado para viver a mesma fé, comum a todos nós.  Nossa Igreja deseja  ser unida, vivendo em comunhão. E deseja que cada um  assuma o seu ministério, sem  ilusão de que um ministério ou vocação é mais importante que outro.
  • Sobre isso, vale a pena conferir outro texto de Paulo, dessa vez escrevendo aos romanos: "Como, num só corpo, temos muitos membros, cada qual com uma função diferente, assim nós, embora muitos, somos em Cristo um só corpo e, cada um de nós, membros uns dos outros. Temos dons diferentes, segundo a graça que no foi dada. É o dom da profecia? Profetizemos em proporção com a fé recebida. É o dom do serviço? Prestemos esse serviço. É o dom de ensinar? Dediquemo-nos ao ensino.  É o dom exortar? Exortemos" (Rm 12,4-8a). Pois bem! O apóstolo de Paulo sabia das coisas. Uma Igreja ministerial, que vive em comunhão, onde cada um se põe a serviço do outro, vale mais que uma Igreja cheia de gente importante, onde cada um quer ser servido.





O Tempo Litúrgico na Igreja 


A Igreja tem como uma de suas tarefas mais importantes celebrar a Sagrada Liturgia. A Liturgia é a ação por excelência da Igreja, da qual derivam e ordenam todas as outras ações. Por ela os homens revivem o mistério pascal de Cristo.

Jesus, depois de morrer na cruz e ressuscitar, antes de ir para o céu deu uma missão aos seus apóstolos: "testemunhar que o Messias devia sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que, em seu nome, fosse proclamada a conversão para a remissão dos pecados a todas as nações" (Lc 24,46s).

Depois destes acontecimentos os apóstolos, com grande alegria, frequentavam o Templo, louvando a Deus. O livro dos Atos dos Apóstolos 2,42-47 descreve as primeiras comunidades dos cristãos: "Eles se mostravam assíduos aos ensinamentos dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações".

Celebrar Deus, com hinos e cânticos, louvando e agradecendo seus dons gratuitos é costume antigo em muitos povos. Jesus celebrou as festas as festas de seu povo. Jesus participava das celebrações e peregrinações no Templo: aos doze anos, quando ficou com os  doutores e perdeu-se de sua mãe (Lc 2,41-52). Quando tomou o rolo de Isaías e lei na Sinagoga (Lc 4,16-24). Jesus celebrou a Páscoa com seus discípulos (Lc 22,1).

Hoje, na Igreja, nós celebramos Deus com Jesus, no Espírito Santo. As celebrações com salmos, hinos, orações, leituras da Palavra de Deus e catequese fazem parte da liturgia.

A Igreja tem como uma de suas tarefas mais importantes celebrar a Sagrada Liturgia. A Liturgia é a ação por excelência da Igreja, da qual derivam e ordenam todas as outras ações. Por ela os homens revivem o mistério pascal de Cristo.

Liturgia é a forma de expressar a nossa fé em Deus, na comunidade. A vida de Cristo é cheia de fatos importantes. No dia 25 de dezembro, Ele nasceu; no dia 1º de janeiro recebeu o nome de Jesus; no dia 6 de janeiro os reis magos o visitaram; e assim por diante.

Depois vieram os sofrimentos de sua Paixão e Morte pelos quais nos salvou; depois a Ressurreição, a Ascensão, o Pentecostes. Cada ano a Igreja celebra a passagem desses fatos. Quanto mais importante é o fato, mais solene é  a festa.

As festas mais importantes são Natal e Páscoa. Essas duas são preparadas por muitos dias. No tempo do Advento (4 semanas) nos preparamos para o Natal e na Quaresma (40 dias) nos preparamos para a Páscoa.

Além dessas festas de Cristo, há também festas de Nossa Senhora e dos Santos.
Todas as festas do ano, juntas, se chamam Ano Litúrgico.

Pelas cores das estolas sabemos se a festa é de alegria (branco) ou de penitência (roxo). Vermelho é quando a festa é do Espírito Santo (fogo) ou de Mártir (Sangue). Nos domingos comuns a estola é verde.

A Liturgia é muito rica. Mas se torna cada vez mais rica, à medida que os cristãos a enriquecem com a presença e participação.

  • Como se chama o conjunto de todas as festas do ano?
  • Como se chama o tempo de preparação para o Natal e para a Páscoa?
  • Quais as cores das estolas, quando são usadas?


Perguntar aos catequizandos: Que acontecimento importante a Igreja celebra amanhã?

Amanhã começa a Semana Santa. A nossa Igreja celebra o Domingo de Ramos. 




A Semana Santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”

Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19).

Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados.

Vamos ler o trecho de Mateus 21,7-11.

Durante o tempo da quaresma, um período de 40 dias, nós rezamos bastante, fazemos penitência e algum tipo de jejum. Uma semana antes de Jesus morrer, ele entrou na cidade de Jerusalém, o lugar em que iria acontecer a Páscoa, e as pessoas mostraram a alegria de ver Jesus, balançando os ramos assim como as pessoas fazem hoje em procissão.

Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento. Gesto de humildade, atitude de serviço, e não de poder. Durante três anos, ele percorreu a Judéia e a Galiléia anunciando o projeto do Pai. Muitos fatos e situações contribuíram para várias discussões com escribas e fariseus que foram preparando o desenlace final. Mas ele enfrentou com amor todo o sofrimento de sua Paixão. Ele sabe que veio para servir e não para ser servido. É a eterna misericórdia.



3. Nosso compromisso


Hoje, nós somos chamados à mesma santidade, à mesma unidade e ao mesmo amor que fez com que os primeiros cristão perseverassem. Portanto, o futuro da Igreja depende de nós, à medida que fizermos a nossa parte, participando da Igreja, trabalhando e assumindo o nosso papel de cristãos, a Igreja será melhor. 


Os sucessores dos apóstolos são os bispos, padres, mas nós somos chamados, junto com eles a "prosseguir decididamente" rumo à realização da vontade do Pai (Fl 3,16).


Para isso, temos os movimentos: Catequese, Legião de Maria, Comunidade Eclesial de Base, Círculos Bíblicos, Pastoral da Juventude, do Batismo, ... para que de uma forma ou de outra trabalhemos.


Deus não quer cristão de enterro ou de missa de formatura ou casamento, mas quer cristão comprometido e engajado na Igreja.


A Igreja Católica é a única fundada por Jesus. Ele mesmo disse ao seu apóstolo Pedro: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18). O Papa é sucessor de São Pedro, os Bispos sucessores dos apóstolos, e os padres, participam desse serviço de levar os homens ao amor.


Juntos: papa, bispos, padres e povo são o sinal visível da presença de Cristo na Terra. Por isso, temos de amar a nossa Igreja, valorizá-la, pois, ela é verdadeira e segue os ensinamentos de seu Mestre, Jesus.


Se somos católicos, não podemos participar da igreja protestante ou da adventista ou ainda do espiritismo. Temos de ser uma coisa ou outra.


Não cabe a nós julgar as outras religiões ou seitas, temos de respeitá-las, mas nem por isso precisamos ser as duas ou mais coisas ao mesmo tempo. Jesus quer que sejamos firmes: "Ou quente ou frio, morno eu vomitarei" (Ap 3,16).


Não podemos andar em duas barcas. Vou à missa  domingo, ao culto quarta e ao terreiro sexta. Isto é errado. 


É dever do católico participar da sua Igreja. ajudá-la nas suas falhas e fazer tudo para que a mesma cresça e se desenvolva cada vez mais.



Partilha



  • Como eram os primeiros cristãos?
  • Por quem é formada a Igreja?
  • Qual o nosso papel de cristãos?
  • Quem fundou a Igreja católica?
  • Se sou católico, posso participar de outras religiões?
  • Você assume a Igreja ou acha que é dever do padre?

Concluir:


A Igreja tem uma longa história: mais de dois mil  anos de vida. Está presente nos recantos mais distantes do mundo, por meio de pessoas que acreditam em Jesus e se tornam portadoras de sua mensagem de vida nova. Tudo isso não surgiu de um minuto para outro. Foi construído lenta e pacientemente. A pedra mais importante dessa construção - a pedra angular - foi e é Jesus. Depois dele, muitas outras pessoas - bilhões! - já deram um pouco de si nessa construção da Igreja. E a Igreja ainda está em construção. Hoje, somos nós que a construímos. Nós somos pedras vivas na construção da Igreja de Jesus, porque essa Igreja não se constrói com concreto e madeira, mas com pessoas dispostas a ser povo santo de Deus.


Esta Igreja vive a sua missão onde quer que se encontrem os cristãos:


a) Na família: que é chamada "Igreja doméstica". A família cristã é a Igreja de Jesus na forma de um lar. O cristão procura dar testemunho de sua fé mesmo dentro de casa.


b) Na paróquia: a família de Deus se reúne para, em cada missa, celebrar a Eucaristia que nos alimenta e ajuda a viver em missão. É na comunidade paroquial que os cristãos se organizam e se preparam espiritualmente para colocar em prática os ensinamentos de Jesus, através das variadas pastorais que existem na comunidade. Desde o início do cristianismo, os cristãos se reuniam em comunidade. Vamos Ler no livro dos Atos dos Apóstolos como os primeiros cristãos viviam; Ler At 2,42-47.


c) Na sociedade: os cristãos aprenderam com Jesus a manifestar sua fé na sociedade em que vivem. E a anunciar o Evangelho em todos os lugares e situações. Desde o dia de Pentecostes até hoje, o Espírito Santo continua chamando os cristãos de todas as nações e de todas as raças e a todos distribui os seus dons para que, juntos, sejam fiéis testemunhas de Jesus no mundo.


Os dons do Espírito Santo são sete:





  • Sabedoria - contemplar as verdades da fé;
  • Inteligência - luz que nos dá a certeza sobre o valor da Palavra de Deus;
  • Conselho - discernimento para tomar decisões;
  • Fortaleza - robustece a nossa vontade de praticar o bem;
  • Ciência - faz-nos ver que as afirmações da fé são dignas de crédito, mesmo diante dos argumentos contrários;
  • Piedade - é a espera filial, confiante e amorosa em Deus;
  • Temor a Deus - respeito que devemos a Deus, é o fundamento dos outros dons. É amar o Eterno Amor. 



Os frutos do Espírito Santo são 12: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade (desprendimento, generosidade, magnanimidade e nobreza), bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade (cf. Gl 5,22-23).

O cristão verdadeiro procura servir a Cristo através do testemunho de comunhão, através de serviço, através do diálogo amigo e sincero com pessoas de outras culturas e através do serviço prestado à sociedade.Vocês também querem ser missionários de Jesus?




4. Atividades



      • Chamar cada catequizando pelo nome. O catequizando responderá: "Aqui estou, Senhor. Envia-me!"

      • A seguir, colocará o seu "tijolinho" na Igreja que está desenhada na cartolina, de tal modo que a parede da Igreja seja formada com o nome de todos.






      • Após a "convocação" de cada um, o catequista falará que Jesus nos chama a fazer parte de sua família, a Igreja. E é o Espírito Santo que conduz a Igreja a viver a missão de Jesus. 
      • Convidar a turma para rezar uns pelos outros, invocando o Espírito Santo para os companheiros. Explicar que a força do Espírito Santo nos sustenta e nos anima para perseverarmos unidos, formando a Igreja de Jesus. Sem essa força, a gente se dispersa e a Igreja desmorona.
      • Rezar primeiro pelo colega da direita, depois pelo da esquerda.  Colocar a mão sobre os ombros do colega e repetir breve oração com o catequista: "Abençoa e fortalece, Jesus, esse meu amigo, para que ele seja uma pedra viva da sua Igreja. Amém!"
      • Cantar de novo a música anterior ou outra equivalente. Pode ser a nº 16.
      • Dar um abraço nos companheiros, desejando-lhes a paz e a força de Deus.


      5. Encerramento e Oração Final


      • Oremos: "Deus nosso Pai, acompanhai-nos em toda a nossa vida, assistindo-nos sempre com a força do Espírito Santo, para que, assim animados, nos tornemos pedras vivas na construção da Igreja de Jesus. Isso vos pedimos em nome de Jesus, que vive convosco e caminha conosco, na unidade do Espírito Santo. Amém!"

      • Motivar para o próximo encontro.



      Fontes:
      • Bíblia Sagrada
      • Catecismo da Igreja Católica
      • Livro Caminhando com Jesus, de Gabriel Benedito e Isaac Chalita (Editora Santuário)
      • Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
      • Livro A Caminho da Eucaristia, de Maria de Lourdes Mezzarina Pincinato  (Ed. Vozes)