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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Aprendendo a Me Amar


"Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração; e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças"; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Não há outro mandamento maior do que estes (Marcos 12,30-31).

A Palavra do Senhor nos diz em Marcos, capítulo 12 e versículo 28, que se aproximou de Jesus um dos escribas perguntando-lhe qual era o primeiro de todos os mandamentos. E a Palavra do Senhor nos afirma que Jesus respondeu-lhe que Deus é o único Senhor. Jesus também disse que devemos amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e de todas as nossas forças.

Jesus respondeu àquele escriba a pergunta que lhe fizera a respeito de qual era o primeiro de todos os mandamentos quando disse que amar a Deus de todo o coração era o primeiro mandamento. E prossegue dizendo que o segundo mandamento semelhante ao primeiro, é amar ao seu próximo como a si mesmo. Assim Jesus conclui dizendo que não há outro maior mandamento do que estes."

Fonte: Blog Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida!



Senti o desejo de refletir mais profundamente sobre essas palavras de Jesus após a leitura de um texto lindíssimo que encontrei numa página da net, que me fez pensar sobre o mal que causamos a nós mesmos, tanto na saúde do corpo como na saúde espiritual,  quando deixamos de nos amar, quando deixamos a tristeza tomar conta do nosso ser. Jesus, que sabe de todas as coisas, nos ensinou que para amarmos o próximo, precisamos amar a nós mesmos em primeiro lugar. Não tem condição de dar amor aquele que não ama a si mesmo.

O texto a que me referi acima  é o que transcrevo abaixo, intitulado "Curativos Para Um Coração Partido", que consta como de autoria de Lorenzzo Marchesin Francischetti.

"Hoje, acordei sentindo uma grande dor no peito; sentei-me ao pé da cama, coloquei minha mão sobre meu peito, e perguntei ao meu coração: - O que você tem? Por que está tão inquieto dentro de mim? Você está doente?


Fiquei uns minutos em silêncio e aí foi minha alma a começar a ficar inquieta. Perguntei a ela: - O que tens? Porque se atormenta dentro de mim? Minha alma disse:- Estou assim porque você está assim; você me faz perguntas, mas não tenho as respostas e sei que isso o faz infeliz. Você se sente tão pequeno, e isso me faz pequena também. Você queria ser diferente e eu fico triste por você. Você está tão só, e eu me sinto sem você. Mais uma vez tornei a ficar em silêncio. E foi aí que meu coração meio confuso me respondeu: - Estou tão triste. Sinto-me tão pequeno. Estou magoado com você! Fiquei sem jeito e perguntei: - O que foi que eu te fiz? Ele respondeu: - Você sofre tanto com as pessoas; preocupa-se com elas, é atencioso, procura ser prestativo e na maioria das vezes, sempre se decepciona. Você ama e depois sofre e fala que a culpa é minha. Você espera por algo que não vem e fica triste. Aí você chora e dói em mim. Preciso de curativos para um coração partido, curativos bons. Perguntei ao meu coração: - Como assim, bons?Ele respondeu: Curativos que estanquem essa sua tristeza, essa sua mágoa, essa sua solidão. Que estejam com você nos dias frios e nas noites vazias, nos dias de tempestade e nas horas que você se sentir tão só. Que eles sejam tão grandes que possam envolver seu corpo em um abraço cheio de ternura e que você se sinta seguro e amparado. Curativos que te façam sentir o quanto você é especial e amado, mesmo que você nunca tenha sentido esse amor, nem de seus próprios pais. Preciso de bons curativos, que não sejam eternos, afinal nada é para sempre, mas, que não sejam descartáveis. Curativos que absorvam esse sofrimento, essa dor, essa ferida que não se vê, apenas se sente. Que sejam fortes, e a prova d’água, para que não se estraguem com suas lágrimas, que sejam macios, para poder te fazer carinho nos dias em que você se sentir carente. Curativos que, acima de tudo nunca o decepcionem, prometendo coisas que não cumpram. Curativos companheiros e sinceros, que se importem realmente com você. Não quero pena, quero amor. Amor de verdade. Preciso que você também se ame e prometa que vai procurar cuidar mais de mim, sou parte de você e se você sofre eu sofro também. Queria poder colocar você dentro de mim, secar suas lágrimas, ninar você. Dizer-te que tudo vai passar e te proteger das decepções da sua vida, afinal você já sofreu tanto que não sei como ainda consigo bater forte em seu peito! Você é especial, pena ninguém perceber isso."


De uma maneira poética, o autor descreve o desolamento do coração e da alma de uma pessoa que se deixou dominar pela tristeza e pelo desânimo. Fiquei pensando nas vezes em que me deixo entristecer por qualquer razão, ou mesmo sem saber por que motivo. Quanto mal fazemos a nós mesmos! Como pode alguém numa situação dessa dar amor ao próximo? Só posso dar o que tenho. Para fazer bem ao próximo, eu preciso me amar. Não se trata de egoísmo não, mas não pode fazer bem ao próximo aquele que vive fazendo ou deixando que lhe façam mal?


"Só aprendi a amar outra pessoa quando comecei por mim. Quando você se ama, atrai o amor de todos e assim consegue amar de verdade." (Lucimara Schiller)








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