Programei este encontro para fazer neste sábado com os catequizandos da minha turminha que, na próxima semana, vão receber a primeira Comunhão. Infelizmente, não foi realizado, em razão do feriado prolongado, quando muitas crianças da Catequese aproveitam para viajar com os pais. Paciência né!? Nem tudo acontece conforme planejamos! Tinha pensado em um encontro bem legal, e confesso que fiquei bem triste por não conseguir realizá-lo, mas, depois de parar para refletir, vi que a Palavra de Deus serviu mesmo foi para mim.
Quantas vezes, em nossa caminhada, nos sentimos desanimados diante de certos acontecimentos e pensamos até em desistir, como queriam fazer aqueles discípulos!? Nós, Catequistas, sabemos que não é fácil a nossa missão, mas precisamos ser perseverantes, vencer os desafios. Diante das dificuldades, não podemos abandonar o barco, pois Cristo está vivo e conta conosco para os trabalhos de evangelização. E o que nos dá força para dar prosseguimento à missão é lembrar das palavras de Jesus: "Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos". Estas palavras do nosso Mestre nos dá a certeza de que não estamos sozinhos, de que Ele caminha ao nosso lado.
Quantas vezes, em nossa caminhada, nos sentimos desanimados diante de certos acontecimentos e pensamos até em desistir, como queriam fazer aqueles discípulos!? Nós, Catequistas, sabemos que não é fácil a nossa missão, mas precisamos ser perseverantes, vencer os desafios. Diante das dificuldades, não podemos abandonar o barco, pois Cristo está vivo e conta conosco para os trabalhos de evangelização. E o que nos dá força para dar prosseguimento à missão é lembrar das palavras de Jesus: "Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos". Estas palavras do nosso Mestre nos dá a certeza de que não estamos sozinhos, de que Ele caminha ao nosso lado.
Não percamos o ânimo! Ele está conosco!
Obrigada Jesus!
Tinha pensado em fazer o encontro conforme abaixo.
* Fonte: Livro Conhecendo Jesus, Padre Orione Silva.
Fiz algumas adaptações, porque nas atividades pensei em fazer uma encenação com as crianças.
Recursos:
- Bíblia;
- Se possível, uma cruz grande;
- Cartazes com indicação de Jerusalém e outra indicando
Emaús;
Emaús;
- Pedras para destacar o caminho de Emaús (usar a
criatividade para preparar o trajeto);
criatividade para preparar o trajeto);
- Roupas para caracterização
de Jesus e dos discípulos;
- Uma mesa e três cadeiras;
- Pão para colocar na mesa.
1. Acolhida e Oração
Inicial
- Receber as crianças com alegria.
- Repetir com o catequista: Jesus, sei que o Senhor está aqui e isso é motivo de alegria para nós. O Senhor é a razão de nossa paz. Nosso coação está em paz, está feliz, porque o Senhor está conosco. Amém!
- Desejar a paz uns aos outros, colocando a mão no ombro do colega e rezando: Jesus, venha ficar presente coração desse irmão. Venha encher sua vida de paz e alegria para que ele sinta sua vida de paz e alegria, para que ele sinta sua presença viva. Amém!
2. Motivação:
Jesus já tinha ressuscitado,
mas alguns discípulos ainda não sabiam disso. Outros tinham ouvido a notícia,
mas não tinham acreditado. Então, Jesus apareceu aos discípulos, para que eles
tivessem a certeza de que Jesus estava vivo. Dois discípulos estavam voltando
para casa, tristes e desanimados, quando algo extraordinário aconteceu. Vejamos
o que foi.
3. Leitura: Lc 24, 13-35
3. Leitura: Lc 24, 13-35
Muita gente já sabia que
Jesus estava vivo. Mas havia dois discípulos que não sabiam do ocorrido. Ainda
não tinham visto Jesus e não haviam acreditado nas primeiras notícias da
ressurreição. Esses dois discípulos, quando caía a tarde de domingo, resolveram
voltar para a casa deles, que ficava na cidade de Emaús.
Saíram, pois, de Jerusalém
e começaram a percorrer os doze quilômetros da estrada que os levaria a Emaús,
onde moravam. No caminho, iam comentando os fatos tristes da morte de Jesus.
Uma tristeza profunda enchia seus
corações e os impedia de acreditar que Jesus estivesse mesmo vivo.
Enquanto caminhavam, Jesus
se aproximou deles, sem que eles o reconhecessem. Jesus fez de conta que estava
também indo para Emaús, pela mesma estrada e, passando por eles, puxou
conversa: “Nossa! Como vocês estão tristes! O que foi que aconteceu?”
Eles não reconheceram
Jesus e começaram a conversar com ele, pensando que fosse um estranho.
Disseram: “Você deve ser o único viajante destas bandas que não sabe o que
aconteceu com Jesus. Ele era um homem bom e só fazia o bem. Mas algumas pessoas
poderosas o condenaram à morte. Nós éramos seus discípulos e vivíamos com ele.
Mas agora estamos voltando para casa, pois ele está morto e sepultado. Tem
gente por aí dizendo que ele estaria vivo. Mas nós o vimos morrer na cruz. Ele
está é bem morto e, por isso, estamos tristes demais, sem saber o que fazer da
vida.”
Diante do que falavam, e
vendo a tristeza deles, aquele estranho, que na verdade era Jesus, pôs-se a
conversar com eles, explicando como era necessário que Jesus morresse e
ressuscitasse depois, já que a morte não poderia acabar com ele. Ele é que
deveria acabar com a morte. Jesus conversou muito com eles e lhes falou coisas
interessantes que os animaram. Mas não disse que era Jesus.
Sem que percebessem a
viagem ia chegando ao final. A conversa com aquele estranho viajante os
distraíra e quase não viram o tempo passar.
Quando se aproximaram de
casa, Jesus fez de conta que ia continuar a viagem sozinho. Mas os dois
discípulos insistiram com ele para que entrasse e passasse com eles aquela
noite. Disseram: “Vamos entrar, descansar, fazer um lanche. Já está quase de
noite e não é mai hora de caminhar. Fique com a gente esta noite. Amanhã, você
continua a viagem”.
Jesus aceitou o convite e
entrou. Eles, bem depressa, arranjaram um bom lanche, pois estavam todos com
fome.
Então, sentaram-se à mesa.
Jesus pegou o pão, abençoou-o, partiu-o e deu-o a cada um, conforme havia feito
na última ceia com os discípulos. E, vendo aquilo, os dois discípulos
perceberam que aquele estranho era Jesus, porque se lembraram de como ele
partiu o pão na última ceia.
Enquanto se recompunham da
surpresa, Jesus desapareceu. Eles exclamaram, olhando um para o outro. “Olhe
só! É Jesus! Viu só o seu jeito de partir o pão!? Mas cadê ele? Onde ele está?”
Cheios de surpresa e
alegria, aqueles dois discípulos se
levantaram e voltaram para Jerusalém. Queriam contar aos companheiros tudo o que havia acontecido, para que eles se
alegrassem também com a ressurreição de Jesus.
Partilha:
- Para onde iam os dois
discípulos da história?
- Por que eles estavam
tristes?
- Quem se aproximou e
começou a caminhar com eles?
- Eles reconheceram Jesus
durante a caminhada?
- Como foi que reconheceram
Jesus?
- E o que fizeram então?
Conclusão:
Jesus estava pertinho dos
discípulos e eles não percebiam. Estavam tristes e infelizes, porque pensavam
que Jesus ainda estava morto. Mas Jesus estava bem vivo e perto deles,
acompanhando-os na caminhada. Quando perceberam que era Jesus, encheram-se de
alegria e contentamento. Na vida da gente, isso acontece também. Jesus no
acompanha, como acompanhou aqueles dois discípulos. Ele está sempre junto de
nós. Tem gente que não percebe isso e, por isso, vive na tristeza. Mas quem
percebe que Jesus está presente vive alegre e satisfeito, mesmo com todos os
problemas da vida.
3. Atividade
- Convidar a turma para
encenar a passagem bíblica.
(Aqui eu não usei a sugestão do livro).
Conclusão:
Jesus está presente junto
de nós. Sempre presente. Essa certeza deve alegrar nossa vida, como alegrou a
vida daqueles dois discípulos. Quando sabemos que Jesus vive conosco, podemos
viver contentes. Jesus quer nos acompanhar na vida, como acompanhou os dois discípulos
em sua caminhada. Que alegria a nossa!
4. Oração Final e Encerramento
- Cantar música suave. Que tal a número 2 (CD do livro do Padre Orione)?
- De mãos dadas, rezar com o catequista: Jesus, nós sabemos que o Senhor está sempre conosco, a nos acompanhar, a nos animar, a nos alegrar. Nós queremos agradecer por essa sua presença. Muito obrigado, Jesus, porque o Senhor está vivo e nunca nos abandona. Amém!
- Receber as crianças com alegria.
- Repetir com o catequista: Jesus, sei que o Senhor está aqui e isso é motivo de alegria para nós. O Senhor é a razão de nossa paz. Nosso coação está em paz, está feliz, porque o Senhor está conosco. Amém!
- Despedir-se alegremente da turma.
Tão linda essa reflexão: Não quero perdê-la de vista, por isso registro-a aqui:
À CAMINHO DE EMAÚS
À CAMINHO DE EMAÚS
Os discípulos caminhavam desanimados. Deixaram Jerusalém frustrados e voltavam para Emaús. Como eles, todos nós somos caminhantes. A vida é uma longa estrada por onde seguimos, caímos, levantamos, retrocedemos, avançamos... E precisamos de forças no caminho.
Precisamos de forças e de orientação para caminhar com mais ânimo e com direção, bem diferente daqueles dois discípulos que além da tristeza estavam indo no sentido contrário (iam para Emaús, fugiam de Jerusalém!). Daí entrou em cena um peregrino desinformado, que não sabia o que aconteceu por aquelas bandas. Ele se aproximou, caminhou junto, escutou... Era preciso escutar aquela partilha: “Estávamos cheios de esperança, mas Jesus morreu, e agora é o fim!” Somos também peregrinos que podemos contar nossa história, nossas conquistas, nossas frustrações. O desabafo é uma atitude de libertação, desde que se tenha um bom escutador. Alguém que faça perguntas relevantes, que questione de um modo qualificado: “Será que não era necessária a cruz?”
Um segundo passo deu o peregrino desinformado: Ele revelou as escrituras. Recordou a Palavra, fez com que o caminho tivesse sentido, reanimou-os, abrasou os corações. Cada vez que ouvimos o Senhor falar, nossa vida pode ser a mesma, mas ganha novo sentido. A estrada é a mesma (um caminho que liga Jerusalém a Emaús), mas o sentido agora é novo: os discípulos retornam ao lugar das promessas. Devemos sempre escutar o que o Senhor tem a nos falar e recobrar o sentido da estrada.
O peregrino queria seguir. “Já é tarde, fica conosco”, responderam os dois caminhantes. O peregrino ficou e partiu o pão. Não faltava mais nada, pois só o Mestre faria isto: “Ele ressuscitou!” Nós reconhecemos a presença do Senhor no partir do pão. Em cada missa, nossos olhos se abrem e reconhecemos que Ele está vivo, que somos a comunidade dos filhos de Deus que se reúnem para celebrar o Cristo vivo. Percebemos que as dores da vida são parte do caminho e que a cruz é necessária; avaliamos o sentido do nosso caminhar e podemos mudar de direção.
Depois de partir o pão, o Senhor desapareceu. Animados, os dois discípulos partiram para anunciar aos irmãos – “o Senhor Ressuscitou e agora o vimos!” Na verdade o Senhor nunca some, Ele continua presente, visível no pão, na comunidade, em nossos corações. Hoje ainda Cleofas e outro discípulo continuam anunciando que Ele está vivo, ouve nossas dores, dá novo sentido à vida, parte o pão e nos envia. Somos seus discípulos missionários que desejam ver este mundo mais perto do Reino sonhado pelo Pai antes da fundação do mundo. Hoje Ele nos escuta: o que queremos contar a Ele? Hoje sua Palavra é proclamada: o que ela nos diz? Hoje o seu pão é partido: e temos o reconhecido e partilhado com quem precisa do mesmo alimento? Hoje Ele faz de conta que desapareceu, porém continua caminhando ao nosso lado: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”.
Precisamos de forças e de orientação para caminhar com mais ânimo e com direção, bem diferente daqueles dois discípulos que além da tristeza estavam indo no sentido contrário (iam para Emaús, fugiam de Jerusalém!). Daí entrou em cena um peregrino desinformado, que não sabia o que aconteceu por aquelas bandas. Ele se aproximou, caminhou junto, escutou... Era preciso escutar aquela partilha: “Estávamos cheios de esperança, mas Jesus morreu, e agora é o fim!” Somos também peregrinos que podemos contar nossa história, nossas conquistas, nossas frustrações. O desabafo é uma atitude de libertação, desde que se tenha um bom escutador. Alguém que faça perguntas relevantes, que questione de um modo qualificado: “Será que não era necessária a cruz?”
Um segundo passo deu o peregrino desinformado: Ele revelou as escrituras. Recordou a Palavra, fez com que o caminho tivesse sentido, reanimou-os, abrasou os corações. Cada vez que ouvimos o Senhor falar, nossa vida pode ser a mesma, mas ganha novo sentido. A estrada é a mesma (um caminho que liga Jerusalém a Emaús), mas o sentido agora é novo: os discípulos retornam ao lugar das promessas. Devemos sempre escutar o que o Senhor tem a nos falar e recobrar o sentido da estrada.
O peregrino queria seguir. “Já é tarde, fica conosco”, responderam os dois caminhantes. O peregrino ficou e partiu o pão. Não faltava mais nada, pois só o Mestre faria isto: “Ele ressuscitou!” Nós reconhecemos a presença do Senhor no partir do pão. Em cada missa, nossos olhos se abrem e reconhecemos que Ele está vivo, que somos a comunidade dos filhos de Deus que se reúnem para celebrar o Cristo vivo. Percebemos que as dores da vida são parte do caminho e que a cruz é necessária; avaliamos o sentido do nosso caminhar e podemos mudar de direção.
Depois de partir o pão, o Senhor desapareceu. Animados, os dois discípulos partiram para anunciar aos irmãos – “o Senhor Ressuscitou e agora o vimos!” Na verdade o Senhor nunca some, Ele continua presente, visível no pão, na comunidade, em nossos corações. Hoje ainda Cleofas e outro discípulo continuam anunciando que Ele está vivo, ouve nossas dores, dá novo sentido à vida, parte o pão e nos envia. Somos seus discípulos missionários que desejam ver este mundo mais perto do Reino sonhado pelo Pai antes da fundação do mundo. Hoje Ele nos escuta: o que queremos contar a Ele? Hoje sua Palavra é proclamada: o que ela nos diz? Hoje o seu pão é partido: e temos o reconhecido e partilhado com quem precisa do mesmo alimento? Hoje Ele faz de conta que desapareceu, porém continua caminhando ao nosso lado: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”.
Pe. Roberto Nentwig
Arquidiocese de Curitiba
Por Catequistas em Formação
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