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sábado, 16 de maio de 2015

Deus vê o coração!

Deus é especialista em raridades.
Objetivos:
  • Ensinar o valor das ofertas (dízimos);
  • Valorizar o dízimo infantil (catequese).

Ambiente:
  • Dê preferência a um espaço  amplo (salão, por exemplo), onde tenha cadeiras, mas, onde também as crianças possam se movimentar, sentar no chão, dançar... (eu acabei fazendo na nossa salinha de catequese mesmo, que não é muito grande, mas deu tudo certo).
  • Bíblia, imagem da Sagrada Família, vela e flores.

Recursos:
  • Um baú de madeira;
  • Dentro do baú colocar bastante papel picado (para fazer volume). Em meio aos papéis distribuir aquelas "moedas" de chocolate que a gente encontra nas casas de doce (fazer com que tenha pelo menos uma moeda para cada criança, Se não encontrar as moedas, que são círculos de chocolate embalados em papel dourado e prateado, embrulhar um chocolate ou outro doce. As crianças vão procurá-lo depois...
  • Fabricar uma "moeda" maior, dourada, do tamanho de um prato de sobremesa (eu cobri um espelho que tinha em casa com papel dourado). Ela deve estar com um aspecto empoeirado, sujo, para ser limpo depois. Colocar por cima, no baú, para logo que se abra a tampa, seja logo vista.
  • Arrumar um avental e uma vassoura para caracterizar a esposa;
  • Arrumar um paletó e uma gravata para vestir um "banqueiro".
  • Arrumar um jaleco branco e óculos para vestir o "especialista" e uma lupa;
  • Providenciar os carnês ou envelopes do dízimo para distribuir às crianças.


1. Acolhida e Oração Inicial
  • Dar boas vindas. Receber as crianças com alegria.
  • Colocar o CD com a música "Qual é a chave?" da Adriana;
  • Perguntar e contar as novidades.
  • Silenciar para oração. Convidá-los a rezar, pedindo a Jesus que nos dê um coração pronto para acolher os seus ensinamentos. Com a mão no coração, repetir com o catequista: "Jesus, aqui estamos, mais uma vez, em sua presença. Queremos aprender tudo o que o Senhor tem a nos ensinar. Nosso coração está aberto e pronto para acolher os seus ensinamentos, pois sabemos que eles são muito importantes para a nossa vida. Venha, Jesus, nos ensinar todas as coisas boas que vão nos ajudar a ser discípulos do Senhor e a seguir seus caminhos. Amém!"
  • Como estamos no mês de maio, estou ensinando às crianças a oração do terço (uma dezena por semana). Hoje meditamos o terceiro Mistério Gozoso.
  • No final, cantamos juntos a música "Mãezinha do Céu".

2. Motivação

Recordamos o nosso último encontro,  quando falamos sobre o "sim" de Maria e fizemos a dinâmica do coração.


3. Dinâmica

(Copiada do Blog Catequistas em Formação, com algumas adaptações).

Ilustração: Um narrador vai contar a história fazendo pequenas pausas para chamar as crianças que quiseram participar como "atores". Quanto mais o narrador tiver desenvoltura para ilustrar a história, melhor ela fica. Ele deve sempre animar e incentivar as crianças a participar da encenação, fazer pausas, caras de espanto... Viver o momento!


A PEQUENA MOEDA

Havia um antigo baú empoeirado num sótão de uma casa (mostrar o baú). Estava lá abandonado e fechado há muito tempo. Porém, um dia, o morador da casa...

(Chamar entre as crianças quem quer ser o morador da casa (menino) e explicar a ele que deve fazer o que você vai pedir... e vesti-lo "a caráter", com um boné ou uma boina, por exemplo). 

Obs: Eu achei melhor convidar as crianças e vesti-las com as roupas da encenação, antes de iniciar a narração. 

... ao subir ao sótão e abrir o baú... ele encontra entre as bugigangas, uma moeda!

(Pedir que tire a moeda grande e mostre a todos).

A moeda estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito manuseada. Contudo, não dava para saber o seu valor já que estava lá há tanto tempo esquecida. O homem ficou curioso e logo imaginou que podia ficar rico! Foi então correndo mostrar à sua mulher...

(Chamar uma menina para fazer o papel da mulher, colocar o avental e dar a ela a vassoura para fingir estar limpando a casa...).

- Mulher, mulher, olha o que achei  naquele velho baú!

Porém, ao mostrar a moeda à mulher, esta fez pouco caso.

- Ah! Isso não vale nada! Deve ser de lata...

Mas o homem continuou intrigado a olhar o seu "tesouro". Pensou então que devia levar ao banco para saber o seu valor. E lá foi ele ao banco...

(Chamar um voluntário para ser o banqueiro. Caracterizá-lo com o paletó e gravata).

Este, ao ver a moeda, fez pouco caso dela também. Afirmou que devia ser antiga, mas desprezou o seu valor.

- Pode ser antiga, mas, como dinheiro, não vale nada.

Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda resolveu se dirigir a um especialista em raridades.

(Chamar agora alguém para ser o "especialista", colocando o jaleco branco, os óculos e uma lupa).

Ao apresentá-la, viu logo pela cara do especialista (cara de interessado!), um certo ar de interesse e curiosidade. Ele pegou a moeda, limpou, limpou... e seu brilho ressurgiu! Após uma detalhada análise, o especialista voltou-se para ele e declarou:

- Você possui uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um exemplar único: um tesouro!

E o homem saiu dali pulando de alegria! E foi contar a todos que, afinal, tinha encontrado um tesouro!

Qual a moral da história? O que podemos aprender daí?

Em muitas ocasiões, as pessoas são negligenciadas e desprezadas pelo julgamento dos outros. Ouvem palavras severas que as diminuem. O grande problema em tudo isso é que, às vezes, as pessoas levam isso para suas vidas e vivem se achando menor, pouco, desconsiderando a sua real importância como pessoa.

Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que a pessoa recorra a um especialista em raridades. Sabe quem é esse especialista?

Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a sujeira, resgatar e declarar a real importância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas estações do tempo que foram vividas no erro e na ignorância.

Por isso minha gente, vamos sempre nos colocar diante de Deus e deixar que Ele resgate o seu valor através de Jesus Cristo e de tudo que Ele nos ensina!

Mas eu tenho uma outra história para contar pra vocês também: a história de uma viuvinha (Dar ânfase ao momento, dizendo que hoje vamos aprender a "repartir", ofertar aquilo que tenho de melhor aos outros).

Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro. Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Aí Jesus chamou os discípulos e disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém, ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver (Mc 12, 41-44).

E o que ele nos ensina com a história da oferta da viuvinha? Que quanto mais nos ofertamos ao Senhor, maior é a nossa recompensa. E essa oferta pode ser bem "pequenina", de uma moedinha só, mas é feita com amor, com doação de verdade... E pode ser em amor aos meu irmãos, amor aos meus pais, às pessoas da minha comunidade, por meio do dízimo, e em oração.

Perguntar então se as crianças gostariam também de procurar um "tesouro" dentro do baú. Incentivar que vão até lá e procurem no meio dos papéis a "sua moedinha". Mas, atenção! É uma só, porque o tesouro maior é REPARTIR! (Como haviam muitas moedas no baú, eu disse que cada um podia pegar seis. Depois dividi entre eles as que sobraram no baú).  Se houver muita criança, cuidar para que não haja tumulto. 

(Neste momento, enquanto eles procuram, colocar uma música que fale da viuvinha ou sobre tesouro).

Depois que cada um achou seu tesouro, pode comer e sentar para escutar mais um pouquinho.

Falar sobre o dízimo infantil e para que serve na igreja. O que é feito com ele, principalmente na catequese, na manutenção das salas, na compra de material, na limpeza, etc.

Orientar as crianças que o dízimo é "deles" e deve ser ofertado por eles, que os pais já o fazem por eles mesmos. Que eles devem separar do dinheirinho que ganham.

Providenciar a entrega dos carnêzinhos, carteirinhas ou envelopes às crianças para que se faça a entrega do dízimo na secretaria da paróquiae, se for carteirinhas ou envelopes, também na oferta da missa.


4. Oração Final e Encerramento
  • Explicar: Só quem é bom e  tem amor no coração consegue imitar os gestos de bondade de Jesus. Muitas pessoas têm muitas coisas e não conseguem repartir nada com quem possui menos. Mais importante que ter muitas coisas é ter um bom coração, cheio de amor e solidariedade.
  • Rezar juntos, de mãos dadas: "Ó Jesus, venha nos ajudar a ter bom coração. Encha o nosso coração de amor e bondade, para que a gente saiba repartir com os outros o pouco que nós temos. Queremos levar ao mundo a amizade, a alegria, a bondade, o amor e tantas coisas boas que o Senhor nos ensina a fazer. Amém!"



ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO:

























































































































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