"Se aos pés da Tua cruz, eu já me encontro, mas mesmo assim não compreendo tanto amor por mim."
Nossa Senhora, que música maravilhosa! Não me canso de ouvir. Sempre me emociono quando a ouço. Fala tudo que eu gostaria de fazer e falar pra Jesus. Como uma internauta comentou no Youtube, o Flavinho estava muito ungido quando fez essa música! Verdade! Só alguém cheio de unção, repleto do Espírito Santo, é capaz de compor uma música tão linda, e de interpretá-la com tanto ardor. Toca profundamente!
Nossa Senhora, que música maravilhosa! Não me canso de ouvir. Sempre me emociono quando a ouço. Fala tudo que eu gostaria de fazer e falar pra Jesus. Como uma internauta comentou no Youtube, o Flavinho estava muito ungido quando fez essa música! Verdade! Só alguém cheio de unção, repleto do Espírito Santo, é capaz de compor uma música tão linda, e de interpretá-la com tanto ardor. Toca profundamente!
"Não quero estar somente aos pés da cruz, pois me mostraste o quanto mais posso ir..." Amém! Deus seja louvado!
QUAL É O SIGNIFICADO DA CRUZ PARA OS CATÓLICOS?
Para os católicos e cristãos, o símbolo da cruz tem um grande significado. Embora exista há milhares de anos, ela continua sendo extremamente importante, porque representa a cruz no Calvário, onde Cristo deu tudo o que tinha para o pecado da humanidade e voluntariamente deu sua própria vida.
A 14 de setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.
A 14 de setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.
Algumas pessoas não católicas dizem que a cruz é um símbolo pagão e que não deve ser usada. Mas esta afirmação não está de acordo com o que a Igreja Católica sempre viveu e ensinou desde os seus primórdios e também não concorda com os textos bíblicos, que louvam e exaltam a Cruz de Cristo. Senão vejamos:
Mt 10,38 - Jesus disse: "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim".
Mt 16,24 - "Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me".
Lc 14,27 - "E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo".
Gl 2,19 - "Na realidade, pela fé eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz com Cristo".
Gl 6,12.14 - "Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo".
1Cor 1,18 - "A linguagem da Cruz ... para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus".
1Cor 1,17 - "... anunciar o Evangelho, sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil a Cruz de Cristo".
Prof. Felipe Aquino
"Não foram os pregos que seguraram Cristo na cruz, mas o amor Dele por mim e por ti." |
Para os católicos, a cruz, como lugar do sacrifício de Cristo, é o princípio da salvação dos homens. Por isso, diz o Catecismo Católico, no parágrafo 617, a Igreja a venera professando nela sua esperança: "Salve, ó Cruz, única esperança".
Opondo-se ao que comumente se pensa, padre Júlio César Evangelista Resende, Prior da Ordem da Santa Cruz no Brasil, afirma que a celebração do próximo dia 14 quer lembrar especialmente a glória da Cruz, muito mais que sua impressão de sofrimento e dor.
"A Cruz é vista como a glória de Cristo. A sua glorificação começa na Cruz – sinal da nossa salvação. A cruz tem um profundo significado de obediência e fidelidade de Cristo ao projeto do Pai. Ele esvazia-se de Si e por amor entrega-se à humanidade. A Cruz é também esse grande sinal de entrega de amor que possibilitou a nossa salvação", explicou o sacerdote.
De acordo com padre Júlio, os católicos devem olhar para a Cruz, sobretudo, como sinal de esperança; nisto consiste o seu sentido. Uma esperança que, segundo o sacerdote, culmina na fé na vida eterna. "Este caminho da salvação, por meio de sua morte redentora na Cruz, é a maneira pelo qual Ele [Jesus] nos salva e nos convida a acreditar Nele e ter a vida eterna", enfatizou padre Júlio.
A cruz sem o Crucificado
A cruz em si não tem nenhum sentido, diz padre Júlio, recordando algumas igrejas que têm a cruz, mas sem a imagem do Cristo crucificado. Isso, para o sacerdote, pode favorecer um esvaziamento do verdadeiro significado do crucifixo na vida dos fiéis, visto ser necessário o Cristo para seu completo sentido.
“Pensar a cruz isoladamente é esvaziar seu primeiro sentido: a Pessoa de Jesus Cristo, em sua morte redentora”, completou.
Como utilizar-se da Cruz no dia a dia?
De acordo o prior da Ordem da Santa Cruz, os católicos não devem usar a cruz como amuleto, de forma supersticiosa, mas como sinal de sua adesão ao discipulado de Cristo.
“A cruz é um sinal da presença salvífica de Deus na minha vida, não um amuleto, mas sinal desse discipulado que assumo com Cristo, de caminhar com ele. E, claro, sinal dessa redenção, dessa morte redentora de Cristo, desse madeiro que se tornou local da sua glória. Não podemos entender como amuleto de sorte, se eu não usar estou desprotegido, mas como sinal da minha adesão a Cristo. Somos convidados a perceber a cruz que carregamos no peito a partir dessa perspectiva", explicou.
É preciso compreender de imediato que o poder salvífico da Cruz não está simplesmente no fato de ela ser uma Cruz. Sua força de vida e salvação, de bênção e santidade, não está nas duas traves encaixadas em forma de Cruz. O que lhe dá o novo significado é o fato de Jesus, Filho de Deus, tê-la abraçado livremente, carregado com paciência e de ter sacrificado Sua Vida, entregando-Se à morte de Cruz. Quem dá o novo sentido à Cruz é Jesus crucificado e ressuscitado. Desvinculada da Pessoa de Jesus, a Cruz não tem o menor significado, e nenhum poder.
O crucifixo pendurado ao pescoço não é um amuleto, com força mágica para afastar o mal e atrair o bem. Trazer o crucifixo ao pescoço deve significar uma profissão de fé em Jesus vivo, que pelos méritos de Sua Morte na Cruz e por Seu Amor pessoal para conosco, quer salvar-nos, quer nos libertar dos males e tentações, enfim deseja nos abençoar.
O crucifixo pendurado ao pescoço não é um amuleto, com força mágica para afastar o mal e atrair o bem. Trazer o crucifixo ao pescoço deve significar uma profissão de fé em Jesus vivo, que pelos méritos de Sua Morte na Cruz e por Seu Amor pessoal para conosco, quer salvar-nos, quer nos libertar dos males e tentações, enfim deseja nos abençoar.
As 14 estações da Via-Sacra da JMJ Rio 2013, fizeram uma alusão às questões do mundo de hoje, revelando o sofrimento de Jesus em meio “às dores” presentes na sociedade atual. Em seu discurso, o Papa Francisco, falou sobre o sentido da Cruz de Cristo e da Cruz peregrina, símbolo da Jornada Mundial da Juventude, que passou por todos os estados do país.
"Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: "Para onde vais, Senhor?". E a resposta de Jesus foi: "Vou a Roma para ser crucificado outra vez". Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz.
Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).
E assim podemos responder à segunda pregunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar.
Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida.
O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de "Terra de Santa Cruz". A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.
Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres... Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?
Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!"
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