Na semana passada, vimos a história de Abraão. Hoje deveria falar para os catequizandos sobre Moisés. Porém, resolvi deixar esse tema para o próximo encontro, por entender que antes, as crianças precisavam saber como o povo escolhido foi parar no Egito, onde acabou ficando escravo. Então, no encontro de hoje, recordamos a aliança que Deus fez com Abraão, e depois passamos a falar sobre Isaac, seus filhos Jacó e Esaú, e sobre os filhos de Jacó, que por raiva, ciúme e inveja, acabaram vendendo o seu irmão José para comerciantes do Egito, onde ele se tornou governador.
Para o encontro de hoje, utilizei o maravilhoso livro "Somos Povo de Deus", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo, do qual transcrevi os textos abaixo.
Foi longo, de muito conteúdo, mas muito proveitoso o nosso encontro de hoje! Sei que agora as crianças estão preparadas para entender a história de Moisés, o libertador do povo escolhido, assunto da próxima semana.
Objetivos:
- Recordar a aliança que Deus fez com Abraão;
- Conhecer a história de Isaac e de seus filhos, Jacó e Esaú;
- Falar da escravidão do povo de Israel no Egito;
- Narrar o chamado de Moisés para libertar o povo.
Ambiente:
- Forre a mesa com toalha branca; em seu centro, coloque um crucifixo e uma flor. Deu um lado, coloque uma Bíblia; de outro, uma vela e apenas o Novo Testamento. Faça dois círculos com material chamativo, como, por exemplo, papel crepom. Coloque um na Bíblia e o outro na vela e no Novo Testamento. Enquanto prepara o ambiente, cantar a música nº 21 do CD do Livro Somos Povo de Deus, do Pe. Orione Silva, ou outra à escolha.
1. Acolhida e Oração Inicial
- Receber a turma com entusiasmo. Cantar músicas animadas.
- Silenciar para conversar com Deus.
- Fazer o sinal-da-cruz. Repetir de mãos erguidas: Senhor Deus, mais uma vez estamos aqui para aprender coisas boas para as nossas vidas. Tudo o que o Senhor nos ensina tem muito valor e ficará bem guardado em nossos corações. Venha nos iluminar, Senhor, e nos ensinar a amar as coisas de valor. Amém!
- Se for oportuno, cantar música suave para encerrar.
2. Motivação:
No nosso último encontro, vimos como Abraão, acreditando em Deus e lutando por seus sonhos, realizou grandes conquistas: terra boa, povo unido, vida melhor e um filho, chamado Isaac. A história continua. Vamos ver hoje:
- Como foi a família de Isaac e como eram os dois filhos que ele teve: Jacó e Esaú;
- Como o povo de Israel acabou se tornando escravo no Egito; e
- Como aconteceu o chamado de Moisés para libertar o povo da escravidão no Egito.
3. Desenvolvendo o tema
Esaú e Jacó, filhos de Isaac, e netos de Abraão, eram muito diferentes. Jacó era cuidadoso e preocupado com sua família. Esaú nem ligava. Esaú trocou por um prato de sopa a sua primogenitura. O primogênito - filho homem mais velho - tinha um papel muito especial na cultura do povo hebreu. Ele recebia do pai uma bênção especial, que representava a bênção do próprio Deus, e se tornava o herdeiro das promessas que Deus havia feito a Abraão. Assim, as promessas de Deus haveriam de se cumprir, por meio dos primogênitos, numa cadeia sucessiva. Quando Esaú afirma não ligar para a sua primogenitura, ele demonstra um descaso enorme pelas promessas de Deus.
Vamos conhecer essa história:
Texto: Gn 25,19-34
Isaac, filho de Abraão, cresceu e se casou com Rebeca. Tiveram dois filhos: Esaú e Jacó. Os dois filhos eram gêmeos, mas Esaú nasceu primeiro, por isso era considerado mais velho.
Naquele tempo, o filho mais velho tinha uma missão muito especial na família, ele devia, mais que os outros, cuidar da família, principalmente quando o pai ficasse velhinho ou já tivesse morrido. Devia defender a família dos perigos e administrar os negócios: o rebanho, a roça e outras coisas. Por causa disso, o filho mais velho recebia uma bênção especial de seu pai.
Acontece, porém, que Esaú não se preocupava muito com a sua família. Ele vivia pelo mato, caçando e pescando. Era Jacó quem mais se preocupava e gostava de ajudar sua família, mesmo sendo o mais novo. Jacó ajudava em casa e se preocupava muito com seus pais.
Rebeca, mãe dos meninos, ficava preocupada. Seu filho mais velho - Esaú - não ligava muito para as coisas da família. Não era um rapaz muito dedicado. Gostava mais de vida mansa. O que fazer, quando Isaac ficasse velho e não aguentasse mais cuidar das coisas? Rebeca achava que Jacó, sendo o mais responsável, mesmo mais novo, era quem devia cuidar das coisas da família quando Isaac envelhecesse. Jacó também se preocupava com isso. Ele sabia que, se a família ficasse sob a responsabilidade de Esaú, todos sairiam prejudicados, porque Esaú não ligava para nada. A essa altura, Jacó já era um rapaz crescido e responsável, homem de fé e de confiança. Era parecido com o seu avô Abraão.
Um dia, Esaú chegou de suas caças, cansado e com fome. Viu Jacó preparando um delicioso prato de sopa. Então, disse a Jacó: "Estou com fome. Dá-me esse prato de sopa". Jacó pensou um pouco e respondeu: "Eu te dou esse prato de sopa, mas proponho um acordo". Esaú perguntou: "Acordo? Mas que acordo? Eu, estando com fome como estou, aceito qualquer proposta".
Então, Jacó disse: "Eu troco esse prato de sopa pelos seus direitos e obrigações de filho mais velho. Você toma a sopa, sacia sua fome e eu assumo os negócios da família". Esaú respondeu: "Negócio fechado! Eu não ligo mesmo para essas coisas de família. Prefiro a sopa".
Texto: Gn 25,19-34
Isaac, filho de Abraão, cresceu e se casou com Rebeca. Tiveram dois filhos: Esaú e Jacó. Os dois filhos eram gêmeos, mas Esaú nasceu primeiro, por isso era considerado mais velho.
Naquele tempo, o filho mais velho tinha uma missão muito especial na família, ele devia, mais que os outros, cuidar da família, principalmente quando o pai ficasse velhinho ou já tivesse morrido. Devia defender a família dos perigos e administrar os negócios: o rebanho, a roça e outras coisas. Por causa disso, o filho mais velho recebia uma bênção especial de seu pai.
Acontece, porém, que Esaú não se preocupava muito com a sua família. Ele vivia pelo mato, caçando e pescando. Era Jacó quem mais se preocupava e gostava de ajudar sua família, mesmo sendo o mais novo. Jacó ajudava em casa e se preocupava muito com seus pais.
Rebeca, mãe dos meninos, ficava preocupada. Seu filho mais velho - Esaú - não ligava muito para as coisas da família. Não era um rapaz muito dedicado. Gostava mais de vida mansa. O que fazer, quando Isaac ficasse velho e não aguentasse mais cuidar das coisas? Rebeca achava que Jacó, sendo o mais responsável, mesmo mais novo, era quem devia cuidar das coisas da família quando Isaac envelhecesse. Jacó também se preocupava com isso. Ele sabia que, se a família ficasse sob a responsabilidade de Esaú, todos sairiam prejudicados, porque Esaú não ligava para nada. A essa altura, Jacó já era um rapaz crescido e responsável, homem de fé e de confiança. Era parecido com o seu avô Abraão.
Um dia, Esaú chegou de suas caças, cansado e com fome. Viu Jacó preparando um delicioso prato de sopa. Então, disse a Jacó: "Estou com fome. Dá-me esse prato de sopa". Jacó pensou um pouco e respondeu: "Eu te dou esse prato de sopa, mas proponho um acordo". Esaú perguntou: "Acordo? Mas que acordo? Eu, estando com fome como estou, aceito qualquer proposta".
Então, Jacó disse: "Eu troco esse prato de sopa pelos seus direitos e obrigações de filho mais velho. Você toma a sopa, sacia sua fome e eu assumo os negócios da família". Esaú respondeu: "Negócio fechado! Eu não ligo mesmo para essas coisas de família. Prefiro a sopa".
Então, ficou combinado. Esaú tomou a sopa e Jacó ficou sendo o responsável pela família, devendo receber a bênção de seu pai e assumir a missão de cuidar do bem-estar de todos da casa. Rebeca ficou feliz, vendo como Jacó se preocupava com o bem-estar da família, mesmo não sendo o filho mais velho. Agora, estava combinado: quando Isaac envelhecesse e não aguentasse mais cuidar das coisas da família, Jacó iria assumir essa missão. Quanto a Esaú - bem, este preferiu a comer a sopa quente a assumir o compromisso de cuidar de suas obrigações.
O tempo passou. Isaac ficou velho e doente. Não conseguia mais cuidar das coisas da família. Chegou, então, o dia de abençoar um dos filhos e dar a ele a missão de cuidar de tudo, no lugar do pai. Os filhos ficavam felizes em ser abençoados e receber essa missão. Era motivo de muita honra.
Como havia sido combinado, Rebeca preparou Jacó para receber a bênção. Esaú não estava no momento. Mas não havia problema, porque ele havia trocado essa bênção do pai pelo prato de sopa. Assim, Isaac abençoou Jacó e pediu que tomasse conta de tudo, pois seu pai já estava velho. Jacó ficou todo feliz e assumiu com alegria essa missão, pois queria o bem de toda a sua família.
Mais tarde, Esaú chegou e, sabendo que Jacó tinha sido abençoado, protestou e ficou bravo, dizendo: "Mas eu é que sou filho mais velho. Eu é que devia ser abençoado". E foi procurar o pai, querendo receber também a missão de ser protetor da família.
Mas o pai lhe disse: "Já abençoei seu irmão Jacó e dei a ele a missão. Agora está feito, não tem mais jeito".
Então Esaú se lembrou de que, quando era mais moço, tinha trocado sua missão e sua bênção por um simples prato de sopa. E se arrependeu profundamente da troca que havia feito. Só que não adiantava mais. Era muito tarde para se arrepender das coisas que tinha feito sem pensar.
Partilha:
- Como se chamava a mulher de Isaac?
- Quantos filhos tiveram Isaac e Rebeca? Qual o nome deles? Qual era o mais velho?
- Qual a missão do filho mais velho, naquele tempo?
- Dos filhos de Isaac, qual devia assumir essa missão de cuidar da família?
- Mas quem cuidava de verdade da família?
- O que Esaú gostava de fazer?
- O que Esaú disse a Jacó, quando chegou cansado e o viu preparando um prato de sopa?
- O que Jacó propôs?
- O que ficou combinado entre eles?
- O que aconteceu quando, mais tarde, Esaú chegou em casa e ficou sabendo que Jacó tinha sido abençoado pelo pai?
- O que você acha da troca feita por Esaú? Quem teve prejuízo?
- Qual dos dois filhos compreendeu melhor o valor das coisas?
Essa história nos ensina a compreender o valor das coisas. Existem coisas de muito valor e coisas de menor valor. A família e a amizade com Deus, por exemplo, têm um valor muito grande. E não devem ser trocadas por nada. Sopa é diferente: se a gente não tiver, come outra coisa. Quem compreende isso faz como Jacó e se torna cuidadoso com as coisas de sua casa e com tudo o que é importante na vida.
Gn 27,41-33,11
Depois de trocar a missão de cuidar da família por um prato de sopa e, com isso, perder a bênção do pai, Esaú ficou meio cismado com Jacó. Parece que ele se arrependeu da troca e queria voltar atrás. Mas não havia mais jeito.
Então os dois ficaram como que de mal e se separaram, cada qual indo trabalhar numa região diferente. Para evitar maiores confusões, Jacó foi para uma terra distante, a fim de trabalhar e ganhar a vida. Lá nessa terra, Jacó cresceu e amadurece, casou-se e teve muitos filhos. Também trabalhou e adquiriu um enorme rebanho de vacas e ovelhas. Jacó se tornou um homem rico e muito abençoado por Deus.
Jacó mesmo estando distante, nunca esquecia sua família e a terra onde tinha nascido. E sempre se lembrava de Esaú, querendo reconciliar-se com ele.
Um dia, Jacó resolveu voltar para a sua terra. Já estava rico, casado e cheio de filhos. Por isso, podia voltar. O desejo de Jacó era reconciliar-se com o seu irmão, pois não é certo um irmão ficar contra o outro, gerando desunião na família.
Ele voltou e fez as pazes com o irmão. Esaú tinha crescido e criado mais responsabilidade. Estava bem de vida e, no fundo, sentia saudade de seu irmão. Jacó também estava mais maduro e experiente. Os dois voltaram a se dar bem, pois dois irmãos não devem ficar de mal. Se a gente quiser uma vida melhor, como o povo de Deus vinha buscando desde o tempo de Abraão, é preciso se esforçar para construir a paz. Jacó e Esaú entenderam isso. E Deus os abençoou.
Gn 37
Depois de tudo o que aconteceu, Jacó - que era um amigo muito fiel de Deus - escolheu um lugar tranquilo para morar com sua família. O sonho dele era viver feliz e ter muitos filhos. E ele se considerava um homem abençoado, pois teve doze filhos. Que família enorme! Mas Jacó vivia feliz porque gostava dos seus filhos e tratava a todos com muito carinho.
O tempo foi passando, e os filhos foram crescendo. E, com o tempo, começaram a surgir encrencas entre os filhos de Jacó. Eles, depois de grandes, começaram a brigar uns com os outros. Discutiam, faziam coisas erradas, falavam mal uns dos outros. Tudo virou uma grande confusão. Só José continuou sendo um bom filho. José era diferente. Não gostava de discutir, não brigava, não fazia nada escondido do pai. Era um bom rapaz, jovem esperto, trabalhador e de bom coração.
Jacó gostava muito de José, pois ele era um rapaz muito dedicado, muito responsável e bondoso. É claro que ele gostava dos outros também. Mas os outros viviam arrumando confusão. Por isso, Jacó confiava mais em José que nos outros.
Mas irmãos começaram a ficar com raiva de José. Que pena! Era uma família tão unida! E agora a raiva dos irmãos estragava tudo. Eles não queriam mais conversar com José, não queriam trabalhar junto com ele, não queriam ajudá-lo em nada. Ficaram com ciúmes de José, pensando que Jacó gostasse mais dele que dos outros. Mas isso não era bem verdade. Jacó gostava de todos. Eles é que estavam esquisitos e brigões.
O tempo foi passando e José ia ficando cada vez mais inteligente e bondoso. E os irmãos iam ficando com mais ciúmes, com mais inveja e com mais raiva dele. E Jacó ia ficando cada vez mais preocupado com os seus doze filhos.
Jacó tinha muitas ovelhas e seus filhos é que cuidavam delas. Eles iam juntos para o trabalho, cuidar do rebanho. Mas o pai ficava preocupado, com medo de eles brigarem lá no pasto. Certo dia, aconteceu o que Jacó previa: seus filhos se desentenderam de vez.
Os irmãos de José tinham ido para um lugar distante. conduzindo as ovelhas para um pasto novo. José havia ficado em casa com o seu pai. Acontece que os irmãos demoraram muito e Jacó ficou preocupado, com medo de acontecer qualquer coisa ruim com eles. Então, Jacó pediu a José que fosse ver onde os irmãos estavam e se estavam todos bem. José, sempre obediente, prontificou-se a ir ao encontro dos irmãos. E saiu sozinho à procura deles.
José andou em várias direções, passou por campos e florestas, saltou rios, subiu e desceu montanhas, até que, num lugar bem distante, perto do mato, ele avistou seus irmãos com o rebanho de ovelhas.
Assim que José surgiu lá longe na estrada, seus irmãos também o avistaram e pensaram assim: "Lá vem José, aquele convencido. Ele pensa que é melhor do que os outros. Vamos mostrar a ele o quanto ele vale". E os irmãos começaram a discutir sobre o que fariam com José. Uns queriam bater nele. Outros queriam matá-lo. Outros achavam que não deveriam matá-lo, mas jogá-lo dentro de uma cisterna. Essa opinião agradou a todos e assim foi combinado.
Quando José se aproximou, alegre e feliz por ter encontrado os seus irmãos, eles avançaram contra ele, pegaram-no à força e o jogaram dentro de uma cisterna seca. Era um imenso buraco feito no chão. José ficou lá dentro, sem saber por que os irmãos estavam fazendo aquilo com ele. E os irmãos ficaram sentados perto, cuidando do rebanho.
Nisso, apontou lá na estrada um caravana de comerciantes. Eles estavam indo para o Egito, para vender lá suas mercadorias, como era costume. Quando viram os comerciantes, os irmãos de José tiveram uma ideia muito estranha. Pensaram: "Vamos vender José para aqueles comerciantes. Assim, ficaremos livres dele sem precisar matá-lo". E assim fizeram. Os comerciantes se aproximaram. Eles tiraram José da cisterna e o venderam. E os comerciantes se aproximaram. Eles tiraram José da cisterna e o venderam. E os comerciantes levaram José para o Egito, como escravo. Só não levaram suas roupas, porque os irmãos haviam ficado com as roupas de José.
Mais tarde chegou a hora de voltar para casa. Os irmãos puseram-se a pensar: "Que vamos dizer ao nosso pai Jacó? Não podemos contar a verdade". Então, eles inventaram uma grande mentira para enganar Jacó. Mataram um cabrito e sujaram as roupas de José no sangue do cabrito. Chegando em casa, disseram a Jacó
Mais tarde chegou a hora de voltar para casa. Os irmãos puseram-se a pensar: "Que vamos dizer ao nosso pai Jacó? Não podemos contar a verdade". Então, eles inventaram uma grande mentira para enganar Jacó. Mataram um cabrito e sujaram as roupas de José no sangue do cabrito. Chegando em casa, disseram a Jacó: "Encontramos essa roupa suja de sangue. Será que não é a roupa de José?" E fizeram com quem não sabia de nada. Jacó olhou assustado para a roupa de seu filho querido toda suja de sangue. E disse: "Oh! É a roupa de José. Com certeza alguma fera o devorou". Então, Jacó encheu-se de tristeza, pensando que José havia sido morto por um bicho feroz. Daquele dia em diante, ninguém mais conseguiu consolar Jacó, tão grande foi a sua tristeza. E a tristeza foi tanta que ele jamais chegou a pensar que tudo aquilo pudesse ser mentira. Tal é o desgosto que uma família desunida pode trazer.
Partilha:
Jacó gostava muito de José, pois ele era um rapaz muito dedicado, muito responsável e bondoso. É claro que ele gostava dos outros também. Mas os outros viviam arrumando confusão. Por isso, Jacó confiava mais em José que nos outros.
Mas irmãos começaram a ficar com raiva de José. Que pena! Era uma família tão unida! E agora a raiva dos irmãos estragava tudo. Eles não queriam mais conversar com José, não queriam trabalhar junto com ele, não queriam ajudá-lo em nada. Ficaram com ciúmes de José, pensando que Jacó gostasse mais dele que dos outros. Mas isso não era bem verdade. Jacó gostava de todos. Eles é que estavam esquisitos e brigões.
O tempo foi passando e José ia ficando cada vez mais inteligente e bondoso. E os irmãos iam ficando com mais ciúmes, com mais inveja e com mais raiva dele. E Jacó ia ficando cada vez mais preocupado com os seus doze filhos.
Jacó tinha muitas ovelhas e seus filhos é que cuidavam delas. Eles iam juntos para o trabalho, cuidar do rebanho. Mas o pai ficava preocupado, com medo de eles brigarem lá no pasto. Certo dia, aconteceu o que Jacó previa: seus filhos se desentenderam de vez.
Os irmãos de José tinham ido para um lugar distante. conduzindo as ovelhas para um pasto novo. José havia ficado em casa com o seu pai. Acontece que os irmãos demoraram muito e Jacó ficou preocupado, com medo de acontecer qualquer coisa ruim com eles. Então, Jacó pediu a José que fosse ver onde os irmãos estavam e se estavam todos bem. José, sempre obediente, prontificou-se a ir ao encontro dos irmãos. E saiu sozinho à procura deles.
José andou em várias direções, passou por campos e florestas, saltou rios, subiu e desceu montanhas, até que, num lugar bem distante, perto do mato, ele avistou seus irmãos com o rebanho de ovelhas.
Assim que José surgiu lá longe na estrada, seus irmãos também o avistaram e pensaram assim: "Lá vem José, aquele convencido. Ele pensa que é melhor do que os outros. Vamos mostrar a ele o quanto ele vale". E os irmãos começaram a discutir sobre o que fariam com José. Uns queriam bater nele. Outros queriam matá-lo. Outros achavam que não deveriam matá-lo, mas jogá-lo dentro de uma cisterna. Essa opinião agradou a todos e assim foi combinado.
Quando José se aproximou, alegre e feliz por ter encontrado os seus irmãos, eles avançaram contra ele, pegaram-no à força e o jogaram dentro de uma cisterna seca. Era um imenso buraco feito no chão. José ficou lá dentro, sem saber por que os irmãos estavam fazendo aquilo com ele. E os irmãos ficaram sentados perto, cuidando do rebanho.
Nisso, apontou lá na estrada um caravana de comerciantes. Eles estavam indo para o Egito, para vender lá suas mercadorias, como era costume. Quando viram os comerciantes, os irmãos de José tiveram uma ideia muito estranha. Pensaram: "Vamos vender José para aqueles comerciantes. Assim, ficaremos livres dele sem precisar matá-lo". E assim fizeram. Os comerciantes se aproximaram. Eles tiraram José da cisterna e o venderam. E os comerciantes se aproximaram. Eles tiraram José da cisterna e o venderam. E os comerciantes levaram José para o Egito, como escravo. Só não levaram suas roupas, porque os irmãos haviam ficado com as roupas de José.
Mais tarde chegou a hora de voltar para casa. Os irmãos puseram-se a pensar: "Que vamos dizer ao nosso pai Jacó? Não podemos contar a verdade". Então, eles inventaram uma grande mentira para enganar Jacó. Mataram um cabrito e sujaram as roupas de José no sangue do cabrito. Chegando em casa, disseram a Jacó
Mais tarde chegou a hora de voltar para casa. Os irmãos puseram-se a pensar: "Que vamos dizer ao nosso pai Jacó? Não podemos contar a verdade". Então, eles inventaram uma grande mentira para enganar Jacó. Mataram um cabrito e sujaram as roupas de José no sangue do cabrito. Chegando em casa, disseram a Jacó: "Encontramos essa roupa suja de sangue. Será que não é a roupa de José?" E fizeram com quem não sabia de nada. Jacó olhou assustado para a roupa de seu filho querido toda suja de sangue. E disse: "Oh! É a roupa de José. Com certeza alguma fera o devorou". Então, Jacó encheu-se de tristeza, pensando que José havia sido morto por um bicho feroz. Daquele dia em diante, ninguém mais conseguiu consolar Jacó, tão grande foi a sua tristeza. E a tristeza foi tanta que ele jamais chegou a pensar que tudo aquilo pudesse ser mentira. Tal é o desgosto que uma família desunida pode trazer.
Partilha:
- Quantos filhos Jacó teve?
- O que os filhos de Jacó começaram a fazer depois de grandes?
- Só um filho continuou sendo bom. Qual era o nome dele?
- Por que Jacó gostava muito de José?
- E dos outros, Jacó gostava?
- E os irmãos de José gostavam dele? Que sentiam por José?
- Um dia, os irmãos foram cuidar do rebanho e José ficou com o pai. Mas Jacó ficou preocupado. O que ele pediu a José?
- O que os irmãos pensaram, quando avistaram José chegando?
- O que eles queriam fazer com José?
- Depois que jogaram José na cisterna, quem foi que apareceu na estrada?
- Para onde eles estavam indo?
- O que os irmãos de José decidiram fazer?
- Depois que chegaram em casa, o que eles disseram a Jacó?
- E era verdade?
- O que Jacó pensou? O que sentiu?
- O que vocês acham de toda essa história?
Conclusão:
Como é triste uma família em que os irmãos não combinam e ficam brigando, uns com raiva dos outros. A raiva estraga a felicidade da família. Nós precisamos viver unidos com os nossos irmãos. Precisamos viver em união. Isso é que é ser irmãos de verdade. Um irmão sempre deve tratar o outro com muito carinho, com muita amizade e compreensão. Devemos ser amigos dos nossos irmãos, para que não aconteça com a gente o que aconteceu com a família de Jacó.
Gn 39,41
Naquele tempo, Jacó chorava de tristeza, pensando que seu filho havia sido devorado por uma fera. Sem saber o que se passava, José era levado com os comerciantes para o Egito. Ele ia triste e pensativo, preocupado com o seu pai e com os seus irmãos. Ele não conseguia compreender por que os irmãos fizeram aquilo com ele, vendendo-o para aquela gente estranha. Mas José confiava em Deus. Ele era um jovem inteligente e corajoso. Ele sabia que Deus não ia abandoná-lo e tudo haveria de terminar bem.
Depois de alguns dias de viagem chegaram ao Egito. Os comerciantes venderam suas mercadorias. E depois também venderam José para um homem muito rico e importante. José, então, começou a trabalhar como escravo na casa daquele homem.
Acontece, porém, que José era tão bom, tão responsável, tão educado, que o homem ficou encantado com ele e tornou-se seu amigo. Ele confiava totalmente em José, porque tudo o que José fazia era bem feito. Deus estava sempre com José, onde quer que ele fosse, e abençoava todos os trabalhos que José realizava. Aquele homem importante confiou tanto em José, que José passou a administrar todos os seus negócios: a casa, as fazendas, os rebanhos, tudo, tudo. E tudo ia muito bem.
Um dia, porém, a mulher daquele homem ficou interessada em José. Mas José não queria saber dela, pois ela era mulher de seu patrão e amigo. Então, aquela mulher ficou com raiva e inventou um monte de mentiras a respeito de José, fazendo uma porção de fofocas com o nome dele, acusando-o de ter feito coisas horríveis. Eram acusações falsas. José disse que era inocente, mas ninguém acreditou nele. E mandaram José para a prisão, por causa das mentiras daquela mulher maliciosa.
Chegando à prisão, José fez amizade com todas as pessoas, com os guardas, com todo mundo. Ele não estava triste, porque sabia que era inocente e, mesmo que todas as pessoas o abandonassem, Deus jamais o abandonaria. Na prisão, todos perceberam logo que José era boa pessoa e tinha um bom coração e que estava ali injustamente. E todos se tornaram amigos de José. Tudo o que José fazia dava certo. José era o homem mais inteligente de toda a redondeza. Mesmo estando preso, sua fama pela corria pela cidade inteira. As pessoas procuram José para esclarecer as coisas e resolver problemas complicados. E mesmo aquelas coisas mais complicadas que ninguém sabia resolver, José sabia e resolvia tudo.
Então, aconteceu um fato curioso. Havia no Egito um homem importante que governava o país. Era o faraó do Egito. Certa noite, o faraó teve um sonho complicado. E acordou intrigado, sem saber o sentido do seu sonho. Preocupado, o faraó mandou procurar os sábios do Egito para lhe explicarem o sonho. Mas nenhum sábio conseguiu entender o sonho do faraó, de tão complicado que era. Foi então que se lembraram de José. Ele tinha fama de saber interpretar sonhos, pois na prisão já havia feito isso com seus companheiros. Então, mandaram buscá-lo na prisão.
José se prontificou e foi até o palácio do faraó. O faraó contou a José o seu sonho: "José, eu sonhei esta noite que estava à beira do rio e, de repente, saíram do rio sete vacas gordas e bonitas que se puseram a pastar a grama verdinha. Eu fiquei olhando para elas, mas, de repente, apareceram outras sete vacas, magras e feias. E, enquanto eu olhava, as vacas magras comeram as vacas gordas. E agora, o que significa? Não consigo entender!"
Então, José começou a explicar para o faraó aquele sonho esquisito - porque, quase sempre, os sonhos são mesmo esquisitos. José disse: "Olhe só, faraó. Seu sonho é fácil de explicar. As sete vacas gordas significam sete anos de muita fartura para o Egito. As sete vacas magras significam sete anos de miséria. Esse sonho significa que vai haver sete anos de muita fartura e, logo depois, virão sete anos de miséria. Por isso, o senhor precisa encontrar um homem bem esperto para ajudar a governar o país. Esse homem deverá guardar bastante comida para quando chegar o tempo da miséria. Senão, todo mundo vai morrer de fome".
Quando José terminou de falar, o faraó estava admirado com a sua inteligência. Ele dizia: "Nossa! Como você é inteligente! Você é, com certeza, o homem mais inteligente do nosso país. Você é a pessoa mais indicada para ajudar a governar o Egito". Então, o faraó tirou o anel de sua mão e o deu a José. Mandou vestir nele uma roupa de rei e pendurou em seu pescoço um colar de ouro. E disse para o povo:"Agora, é José quem vai governar o país. Vocês todos devem obedecer a ele".
E foi assim que José se tornou o governador do Egito. Ele ajudava o faraó em tudo e Deus o abençoava. José vivia feliz. Ele havia entrado no Egito, vendido como escravo pelos seus irmãos. Mas superou todas as dificuldades e tornou-se um homem famoso e importante, o mais importante de todo o Egito.
Partilha:
Partilha:
Depois de alguns dias de viagem chegaram ao Egito. Os comerciantes venderam suas mercadorias. E depois também venderam José para um homem muito rico e importante. José, então, começou a trabalhar como escravo na casa daquele homem.
Acontece, porém, que José era tão bom, tão responsável, tão educado, que o homem ficou encantado com ele e tornou-se seu amigo. Ele confiava totalmente em José, porque tudo o que José fazia era bem feito. Deus estava sempre com José, onde quer que ele fosse, e abençoava todos os trabalhos que José realizava. Aquele homem importante confiou tanto em José, que José passou a administrar todos os seus negócios: a casa, as fazendas, os rebanhos, tudo, tudo. E tudo ia muito bem.
Um dia, porém, a mulher daquele homem ficou interessada em José. Mas José não queria saber dela, pois ela era mulher de seu patrão e amigo. Então, aquela mulher ficou com raiva e inventou um monte de mentiras a respeito de José, fazendo uma porção de fofocas com o nome dele, acusando-o de ter feito coisas horríveis. Eram acusações falsas. José disse que era inocente, mas ninguém acreditou nele. E mandaram José para a prisão, por causa das mentiras daquela mulher maliciosa.
Chegando à prisão, José fez amizade com todas as pessoas, com os guardas, com todo mundo. Ele não estava triste, porque sabia que era inocente e, mesmo que todas as pessoas o abandonassem, Deus jamais o abandonaria. Na prisão, todos perceberam logo que José era boa pessoa e tinha um bom coração e que estava ali injustamente. E todos se tornaram amigos de José. Tudo o que José fazia dava certo. José era o homem mais inteligente de toda a redondeza. Mesmo estando preso, sua fama pela corria pela cidade inteira. As pessoas procuram José para esclarecer as coisas e resolver problemas complicados. E mesmo aquelas coisas mais complicadas que ninguém sabia resolver, José sabia e resolvia tudo.
Então, aconteceu um fato curioso. Havia no Egito um homem importante que governava o país. Era o faraó do Egito. Certa noite, o faraó teve um sonho complicado. E acordou intrigado, sem saber o sentido do seu sonho. Preocupado, o faraó mandou procurar os sábios do Egito para lhe explicarem o sonho. Mas nenhum sábio conseguiu entender o sonho do faraó, de tão complicado que era. Foi então que se lembraram de José. Ele tinha fama de saber interpretar sonhos, pois na prisão já havia feito isso com seus companheiros. Então, mandaram buscá-lo na prisão.
José se prontificou e foi até o palácio do faraó. O faraó contou a José o seu sonho: "José, eu sonhei esta noite que estava à beira do rio e, de repente, saíram do rio sete vacas gordas e bonitas que se puseram a pastar a grama verdinha. Eu fiquei olhando para elas, mas, de repente, apareceram outras sete vacas, magras e feias. E, enquanto eu olhava, as vacas magras comeram as vacas gordas. E agora, o que significa? Não consigo entender!"
Então, José começou a explicar para o faraó aquele sonho esquisito - porque, quase sempre, os sonhos são mesmo esquisitos. José disse: "Olhe só, faraó. Seu sonho é fácil de explicar. As sete vacas gordas significam sete anos de muita fartura para o Egito. As sete vacas magras significam sete anos de miséria. Esse sonho significa que vai haver sete anos de muita fartura e, logo depois, virão sete anos de miséria. Por isso, o senhor precisa encontrar um homem bem esperto para ajudar a governar o país. Esse homem deverá guardar bastante comida para quando chegar o tempo da miséria. Senão, todo mundo vai morrer de fome".
Quando José terminou de falar, o faraó estava admirado com a sua inteligência. Ele dizia: "Nossa! Como você é inteligente! Você é, com certeza, o homem mais inteligente do nosso país. Você é a pessoa mais indicada para ajudar a governar o Egito". Então, o faraó tirou o anel de sua mão e o deu a José. Mandou vestir nele uma roupa de rei e pendurou em seu pescoço um colar de ouro. E disse para o povo:"Agora, é José quem vai governar o país. Vocês todos devem obedecer a ele".
E foi assim que José se tornou o governador do Egito. Ele ajudava o faraó em tudo e Deus o abençoava. José vivia feliz. Ele havia entrado no Egito, vendido como escravo pelos seus irmãos. Mas superou todas as dificuldades e tornou-se um homem famoso e importante, o mais importante de todo o Egito.
Partilha:
- Para onde José foi levado?
- O que aqueles comerciantes fizeram com José ao chegarem ao Egito?
- O que o homem importante achava de José?
- O que fez a mulher desse homem?
- O que fizeram, então, com José?
- O que aconteceu com José na prisão?
- Por que José ficou famoso?
- O que aconteceu com o faraó do Egito? Com que ele sonhou? Como se sentiu?
- O que José foi fazer na casa do faraó?
- José conseguiu explicar o sonho do faraó? Como foi que ele explicou?
- O que o faraó achou de José? O que fez?
- Qual foi a missão, o trabalho que o faraó deu a José?
- O que vocês acharam da história de José até aqui?
Gn 42-47
José ficou famoso e começou a administrar todo o país do Egito. Ele era um homem de bom coração e fazia o bem a todos, de modo que todas as pessoas gostavam dele.
Vieram, então, os sete anos de fartura, conforme o faraó havia sonhado. Naqueles sete anos, as roças produziram como nunca e deram os seus melhores frutos. Nunca houve no Egito tanta fartura. Os rebanhos engordaram e cresceram rápido. Havia comida para todos e ainda sobrava. José, que era esperto e inteligente, ia aguardando tudo o que sobrava. Ele pensava consigo: "Vamos guardando tudo o que sobrar. Assim, quando as roças pararem de produzir, nós teremos comida guardada." José mandou construir muitos celeiros. Os celeiros eram galpões enormes onde o povo guardava toda a colheita que sobrava: o trigo, o milho, o arroz - tudo, enfim. Com tanta fartura, o povo vivia satisfeito. Era um povo feliz.
Vieram, então, os sete anos de fartura, conforme o faraó havia sonhado. Naqueles sete anos, as roças produziram como nunca e deram os seus melhores frutos. Nunca houve no Egito tanta fartura. Os rebanhos engordaram e cresceram rápido. Havia comida para todos e ainda sobrava. José, que era esperto e inteligente, ia aguardando tudo o que sobrava. Ele pensava consigo: "Vamos guardando tudo o que sobrar. Assim, quando as roças pararem de produzir, nós teremos comida guardada." José mandou construir muitos celeiros. Os celeiros eram galpões enormes onde o povo guardava toda a colheita que sobrava: o trigo, o milho, o arroz - tudo, enfim. Com tanta fartura, o povo vivia satisfeito. Era um povo feliz.
Mas veio depois o tempo da miséria. Não chovia mais naquelas bandas. As roças pararam de produzir e ninguém colhia mais nada. Os rebanhos emagreceram e começou a faltar comida no Egito e nas cidades vizinhas. Só havia comida nos celeiros de José, que estavam cheios até em cima. Então, todo o povo da região vinha ao Egito e procurava José para comprar comida. As pessoas saíam de longe, montadas em seus cavalos, e vinham ao Egito buscar comida.
Foi nesse tempo que começou a faltar comida também no lugar onde Jacó morava. Jacó era o pai de José. Ele já estava velho e os filhos todos crescidos. Jacó acreditava que José estivesse morto e nem pensavam mais que ele pudesse estar vivo. Os filhos de Jacó também pensavam que José estivesse morto. Mas não estava.
Como a comida tivesse acabado, Jacó pediu aos seus filhos que fossem ao Egito comprar comida. Ele ficou sabendo que lá no Egito tinha comida para vender. Então, os filhos de Jacó selaram seus cavalos e pegaram a estrada para o Egito. Nem imaginavam o que ia encontrar pela frente.
Chegando ao Egito, os filhos de Jacó perguntaram às pessoas: "Onde é que estão vendendo comida?" As pessoas informaram que era no palácio do governador, que tinha celeiros cheios cheios de comida para vender. E, assim, eles foram parar no palácio do governador, junto com uma multidão de pessoas que também tinham ido comprar comida! E o governador era José. Só que seus irmãos nem imaginavam isso.
Quando chegaram ao palácio, José os avistou e, assim que os viu, logo reconheceu que eram os seus irmãos. Mas os irmãos não reconheceram José. Eles nem pensavam que José estivesse vivo e que, ainda por cima, fosse governador do Egito. Então, eles disseram: "Nós somos filhos de Jacó e viemos de longe para comprar comida. Lá na nossa terra está uma miséria danada, está faltando comida para todo mundo. Foi por isso que viemos até aqui". Eles falavam isso, sem saber com quem estava falando.
Mas José sabia que eram seus irmãos e, com o coração cheio de emoção, ficou ouvindo o que eles falavam. José pensava: "Meu Deus, são os meus irmãos. Eles, que queriam me matar e acabaram me vendendo como escravo, agora estão aqui à minha porta para comprar comida!" E José ficou tão emocionado que não conseguia nem falar. Ele não sentiu raiva dos seus irmãos, nem quis vingar. Ficou tão emocionado que até chorou.
Então, mandou que seus irmãos entrassem e lhes disse: "Eu sou o José!" Os irmãos ficaram pasmados e não conseguiram acreditar. Mas José disse novamente: "É verdade! Eu sou José, irmão de vocês. Sou aquele José que vocês venderam para os comerciantes. Mas não precisam ficar preocupados, não. Eu estou bem aqui. Não sou mais escravo, como vocês podem ver. Sou o governador do Egito". E perguntou: "Como está Jacó, nosso pai? Voltem lá e tragam nosso pai para cá, porque aqui existe comida com fartura para todos".
Os irmãos de José ficaram muito emocionados, sem saber o que falar. José abraçou e beijou um por um, tratando-os com carinho e atenção. Ficaram muito tempo conversando e matando a saudade. Foi assim que José perdoou os seus irmãos. E eles ficaram admirados, pois pensaram que José fosse se vingar deles, prendê-los ou então se recusasse a ajudá-los. Afinal, eles tinham sido tão maldosos com José no passado. E José perdoou. Não era hora de vingança. Era o momento de unir de novo aquela família que tinha sido dividida pelo erro dos irmãos, que agora estavam ali arrependidos.
Então, os irmãos de José voltaram para casa e contaram a notícia a Jacó. E foi preciso que insistissem muito para que Jacó acreditasse que era verdade. Jacó então ficou feliz. Foi o dia mais feliz da vida dele. Ele já havia perdido a esperança de encontrar José. Foi uma alegria saber que José estava vivo e era o governador do Egito. Então, Jacó juntou suas trouxas e foi junto com sua família para o Egito. José estava esperando por eles de braços abertos. Os dois se abraçaram e até choraram de alegria. José arrumou uma casa bonita para o seu pai morar e também para os seus irmãos. E viveram juntos bons momentos de alegria. Foi assim que a família de Jacó voltou a ser unida e feliz. Eles saíram de Canaã e foram todos morar no Egito, terra de muita fartura e sucesso.
Partilha:
- Vocês se lembram daquele sonho do faraó? Como era mesmo o sonho?
- O que veio primeiro: o tempo de miséria ou o tempo de fartura?
- O que José fez com a comida e os mantimentos que sobraram?
- E quando chegou o tempo da miséria, o que aconteceu?
- Só havia comida para vender em um lugar. Onde era?
- O que as pessoas faziam, quando a comida acabava em casa?
- Então, faltou comida na terra onde Jacó morava. O que Jacó pediu aos filhos que fizessem?
- Eles sabiam que José era o governador do Egito? O que eles pensavam?
- Quando José viu seus irmãos, eles os reconheceu?E os irmãos reconheceram José?
- O que os irmãos disseram a José?
- Como José se sentiu? Ele sentiu raiva dos irmãos?
- Com os irmãos ficaram quando souberam que José era o governador do Egito?
- Quando voltaram para casa, os irmãos contaram a Jacó que José estava vivo. Como Jacó se sentiu?
- O que Jacó fez com toda a sua família?
- O que vocês acharam mais bonito nessa história?
A história de José começou triste e terminou feliz. Começou triste porque os irmãos não gostavam de José e o venderam. Terminou feliz porque José venceu na vida e conseguiu perdoar os seus irmãos. Ele não xingou, não ficou com raiva, não se vingou. Ele perdoou. Os irmãos o haviam tratado mal. Mas José os tratou bem. José tratava a todos da melhor maneira possível. Com o perdão de José, a família voltou a ficar unida. E foram felizes para sempre. Na nossa vida também é assim. Quando alguém nos ofende, nos magoa, a gente não precisa ficar triste e chateado. Deus está conosco. A gente perdoa os nossos irmãos e tudo volta a ser como antes. O perdão ajuda a unir as pessoas cada vez mais. Quem tem bom coração, como José, sabe perdoar sempre. Outra coisa importante é a gente nunca desprezar ninguém, porque amanhã a gente pode precisar daqueles que hoje a gente despreza. Os irmãos de José sentiram isso na pele. Ainda bem que José os perdoou e tratou com atenção.
Depois que Jacó e sua família se mudaram para o Egito, o povo hebreu cresceu muito. Por isto, foi escravizado, sendo obrigado a executar trabalhos pesados e sofrendo muito. O povo orava, pedindo a Deus que o libertasse da escravidão.
O faraó, que não era mais do tempo de José, começou a oprimir o povo hebreu e não queria que as mulheres israelitas tivessem filhos homens, com medo de que eles se tornassem mais fortes do que os egípcios. Deu ordem, então, para que os meninos fossem mortos pelas parteiras, ao nascerem.
Foi durante esta opressão que Moisés nasceu, e sua mãe o escondeu durante três meses. Não podendo mais ocultá-lo, colocou o menino num cesto à beira do rio. O cesto foi encontrado pela filha do faraó, que tomou o menino nos braços e o levou para o palácio, criando-o como seu próprio filho. Deu-lhe o nome de Moisés, que significa "salvo das águas".
Quando Moisés cresceu, abandonou o palácio do rei e foi viver com os israelitas. Ajudou-os no trabalho e protegeu-os contra os egípcios. O faraó soube disso e procurava Moisés para matá-lo. Ele, porém, fugiu para um país estrangeiro. Ali cuidava de cordeiros.
Uma vez, Moisés, com seu rebanho, entrou muito pelo deserto. Então lhe apareceu o Senhor numa chama de fogo que saía de uma sarça. A sarça ardia mas não se consumia. Ao aproximar-se para ver o fenômeno, Deus o chamou: "Moisés, Moisés, não te aproximes, tira as sandálias, pois o lugar onde estás é terra santa". Moisés cobriu o rosto e não se atrevia a olhar para Deus.
No próximo encontro vamos falar mais sobre o chamado de Moisés e de como ele libertou o povo da escravidão do Egito.
A gente precisa ser esperto. Senão, acaba trocando coisas de valor por coisas que não valem quase nada. Na vida, é preciso buscar primeiro as coisas mais importantes que nunca podem ser esquecidas: nossa família, a amizade com Deus, nossa escola, nossos amigos. Quem se esquece desses valores por causa de outras coisas, passageiras, não compreendeu ainda o valor de cada coisa. Em nossa brincadeira, fizemos trocas sem saber direito o valor das coisas pelas quais estávamos trocando os nossos bens. Mas era só uma brincadeira. Na vida, ninguém faz trocas assim. É preciso conhecer antes as coisas pelas quais estamos trocando algo, para saber se vale a pena e para não levar prejuízo.
Depois que Jacó e sua família se mudaram para o Egito, o povo hebreu cresceu muito. Por isto, foi escravizado, sendo obrigado a executar trabalhos pesados e sofrendo muito. O povo orava, pedindo a Deus que o libertasse da escravidão.
O faraó, que não era mais do tempo de José, começou a oprimir o povo hebreu e não queria que as mulheres israelitas tivessem filhos homens, com medo de que eles se tornassem mais fortes do que os egípcios. Deu ordem, então, para que os meninos fossem mortos pelas parteiras, ao nascerem.
Foi durante esta opressão que Moisés nasceu, e sua mãe o escondeu durante três meses. Não podendo mais ocultá-lo, colocou o menino num cesto à beira do rio. O cesto foi encontrado pela filha do faraó, que tomou o menino nos braços e o levou para o palácio, criando-o como seu próprio filho. Deu-lhe o nome de Moisés, que significa "salvo das águas".
Uma vez, Moisés, com seu rebanho, entrou muito pelo deserto. Então lhe apareceu o Senhor numa chama de fogo que saía de uma sarça. A sarça ardia mas não se consumia. Ao aproximar-se para ver o fenômeno, Deus o chamou: "Moisés, Moisés, não te aproximes, tira as sandálias, pois o lugar onde estás é terra santa". Moisés cobriu o rosto e não se atrevia a olhar para Deus.
No próximo encontro vamos falar mais sobre o chamado de Moisés e de como ele libertou o povo da escravidão do Egito.
4. Atividades
- Preparar uma cesta cheia de papéis. Em cada papel, deverá haver o desenho de um objeto, cujo valor seja fácil de imaginar. O catequista pode fazer os desenhos ou colar gravuras. Deve haver na cesta bem mais papéis que o número de crianças da turma. Sugerimos o dobro.
- Dobrar os papéis e colocá-los numa cesta ou em uma caixa. Convidar as crianças para se sentarem em roda.
- O catequista passará a cesta ou caixa dentro da qual estão os papéis dobrados. Em cada papel há o desenho de um objeto que vai ser trocado depois. Cada criança pega um papel fechado, sem olhar o desenho. Só depois de pegarem é que vão abrir o papel e ver que desenho está em cada um.
- Então o catequista pegará a cesta com os papéis que sobrarem e escolherá uma criança para começar a feira de trocas. O catequista chega perto da criança e diz: - "Fulano (dizer o nome da criança), o que você tem para trocar comigo?" A criança diz o que é, mostrando o desenho. Por exemplo: um carro. O catequista irá, então, pegando aleatoriamente os papéis de sua cesta, e propondo a troca, dizendo: "Quer trocar por este aqui?" Se a criança disser "não", o catequista pega outro: "Quer trocar por este aqui?" Quando a criança disser "sim", escolhendo um daqueles papéis sem saber o que está dentro, o catequista abrirá, mostrará o desenho e efetuará a troca. Os objetos trocados terão valores diferentes. Quem tiver prejuízo na troca sai da brincadeira. E o outro que teve lucro, faz o mesmo com a criança seguinte, até terminar e ver quem vence. Só um vencerá. Os outros todos, ao fim da brincadeira, terão feito uma troca errada e levado prejuízo. Todas as crianças, bem como os catequistas, deverão trocar. Ninguém poderá ficar com o objeto que recebeu.
Conclusão:
A gente precisa ser esperto. Senão, acaba trocando coisas de valor por coisas que não valem quase nada. Na vida, é preciso buscar primeiro as coisas mais importantes que nunca podem ser esquecidas: nossa família, a amizade com Deus, nossa escola, nossos amigos. Quem se esquece desses valores por causa de outras coisas, passageiras, não compreendeu ainda o valor de cada coisa. Em nossa brincadeira, fizemos trocas sem saber direito o valor das coisas pelas quais estávamos trocando os nossos bens. Mas era só uma brincadeira. Na vida, ninguém faz trocas assim. É preciso conhecer antes as coisas pelas quais estamos trocando algo, para saber se vale a pena e para não levar prejuízo.
5. Oração Final e Encerramento
- Convidar a turma para agradecer a Deus porque ele nos ensina a perdoar, a ser bondosos e simpáticos em nossa casa.
- Colocar a mão no coração e repetir: Obrigado, meu Deus, porque o Senhor nos ensina a perdoar sempre. Obrigado, pois o Senhor quer que o nosso coração esteja sempre cheio de paz. Não queremos ficar com raiva de ninguém. Queremos viver em paz com todas as pessoas. Queremos ser bondosos e simpáticos com nossa família. Obrigado, Senhor, por tudo o que aprendemos neste encontro. Amém.
Fontes:
- Bíblia Sagrada
- Livro do Catequista Fé - Vida - Comunidade (Paulus)
- Transcrição de textos do livro Somos Povo de Deus, do Padre Orione Silva e Solange Maria do Carmo.
- Livro Que alegria, encontrei Jesus! (Arquidiocese do Rio de Janeiro)
Gostei das perguntas para puxar a conversa!! Vou usar na minha turma!
ResponderExcluirOi Maria Jussara! Que bom que você gostou! Eu sempre uso essa estratégia nos meus encontros: provoco bastante com perguntas! E sempre que começo a falar, eu digo: "Eu vou perguntar depois pra ver quem prestou atenção!" Eles ficam quietinhos e no final, todos querem responder pra mostrar que entenderam. rsrs Funciona!!! Me conte depois como foi a sua experiência! Obrigada pela visita! Volte sempre! Beijos!!!
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