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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Deus Nos Perdoa: Parábola do Pai Bondoso





Objetivo:

  • Entender que Deus, que é Pai, ama e recebe com carinho todo aquele que se afastou dele e volta arrependido.

Ambiente:

  • Bíblia
  • Vela

Recurso: 



  • Uma caixa para colocar as tirinhas de papel para a atividade.





1. Acolhida e Oração Inicial:


  • Preparar bem o ambiente. Acolher a turma com simpatia. Cantar a música "Meu Coração é Terra Boa" (CD do Livro Seguindo Jesus, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo), para recordar o encontro anterior.
  • Fazer silêncio, criando clima de oração. Fazer o sinal da cruz.
  • No encontro anterior, nós entendemos o que são parábolas e vimos algumas parábolas de Jesus. Conhecemos a Parábola do Semeador, uma das mais belas parábolas de Jesus. Vimos que, se acolhermos os os ensinamentos de Jesus com amor e carinho, muitos frutos bons irão crescer em nossas vidas.
  • Vamos repetir juntos: Ó bom Jesus, queremos acolher sua palavra com muito amor, para que ela produza bons frutos em nosso coração. queremos manter nosso coração sempre puro, alegre e animado, para que sua palavra encontre em nós um bom terreno e produza os melhores frutos. Amém!

2. Motivar:


  • Vocês  conhecem alguém que saiu de casa porque não queria mais morar com seus pais? Qual seria o motivo?
  • Será que, em nossa comunidade, em nossa catequese, alguém se afastou? E nós já procuramos saber por que?
  • Jesus também nos contou uma história de um rapaz que saiu de casa. Essa parábola é conhecida como Parábola do Pai Bondoso ou Parábola do Filho Pródigo. Pródigo quer dizer, gastador, esbanjador. É uma história que Jesus contou para mostrar que Deus é um pai que nos ama muito.


3. História:  Lc 15, 11-32


     Era uma vez um homem que tinha dois filhos. Viviam felizes trabalhando numa fazenda. Um dia, o filho mais novo resolveu sair de casa. Procurou o pai e lhe disse: "Estou pensando em sair de casa. A vida aqui na fazenda não me agrada. Quero ajuntar minhas coisas e ir para um cidade grande, onde eu possa me divertir bastante e ter uma vida fácil e mais confortável".
     O pai ficou triste com a ideia do filho. Mas, como o filho insistisse muito, deixou-o partir. O filho ajuntou suas coisas, fez sua trouxa e viajou para a cidade.
    Chegando lá, fez muitos amigos e começou a se divertir como sempre havia sonhado. A vida na cidade estava ótima: havia muito conforto, muito movimento, muita diversão. Tudo era maravilhoso. Sem pensar muito no futuro, aquele jovem foi gastando todo o dinheiro que o pai lhe dera. Esbanjou tudo com os amigos e com muita diversão.
     Com o passar do tempo, veio uma terrível crise e o filho se viu numa enorme dificuldade, numa grande confusão. Seu dinheiro foi se acabando. Os amigos foram se afastando. E ele começou a passar necessidade. Sozinho, naquela enorme cidade, não tinha ninguém para socorrê-lo.
     Começou, então, a procurar emprego. Mas não achava. Depois de muito procurar, um senhor ofereceu-lhe um serviço do qual ele não gostava: tratar de porcos. Era um serviço de roça. Ele detestava mexer com porco. Mas, não tendo outra solução, aceitou o emprego. E passou um bom tempo cuidando de porcos, num enorme chiqueiro, todo lambuzado.





     Foi então que começou a pensar na vida: "Vejam só!" - pensava ele - "eu saí de casa querendo uma vida fácil e aqui estou sozinho, sem dinheiro, sem amigos, sem o carinho da família e, ainda por cima, cuidando de porcos! Que coisa boba que eu fiz. Como estou arrependido!"
     Aquele jovem ficou mesmo arrependido e com muita vergonha do que havia feito. E resolveu voltar para casa. Juntou o pouco que ainda lhe restava e tomou o caminho de casa. No caminho, vinha pensando: "E agora? Com que cara vou voltar para casa? Como será que papai vai me receber? Será que vai ficar bravo? Será que vai me castigar? E se ele não me quiser mais como filho? Será que me aceita ao menos como um empregado?"

    (Interromper a história e perguntar as crianças como elas acham que o pai vai receber o filho e por quê).

     Então, todo sem jeito, o filho foi se aproximando de casa. O coração batia forte e depressa. Estava com medo e desconfiado.
     O que o filho não imaginava é que, todos os dias, seu pai se lembrava dele e ficava na varanda da casa olhando para a entrada na esperança de que seu filho voltasse. Então, quando ainda estava longe, o pai avistou o filho. E, porque era um pai amoroso, seu coração encheu-se de alegria: "É meu filho!" - gritou feliz - "É ele que está voltando!"




      Saiu, então, correndo e foi se encontrar com o filho. O filho viu seu pai vir correndo e seu coração bateu ainda mais depressa. Mas o pai vinha sorrindo e tinha os braços abertos para acolher o filho de volta. Feliz, o pai abraçou o seu caçula e lhe beijou no rosto, contente por vê-lo de volta. E, sem querer ouvir as explicações do filho, foi logo dizendo: "Que alegria! Esse meu filho estava perdido e agora está de volta. Eu achei que você tivesse morrido, mas, graças a Deus, você está vivo!"
      E os dois, abraçados, voltaram para casa.
    Naquele dia, houve festa n fazenda. O pai vestiu no seu filho as melhores roupas e mandou fazer um banquete para festejar sua volta. O filho ficou impressionado com todo o amor e compreensão que o pai lhe mostrara. E pensou consigo: "Nunca mais vou me afastar de quem me ama de verdade!"




      Enquanto isso, o filho mais velho vinha chegando da roça, cansado do trabalho, e ouviu barulho de festa.      Perguntou a um empregado da fazenda: "Que festa é esta? O que está acontecendo?" O empregado lhe explicou: "É seu irmão mais novo que voltou para casa. Seu pai ficou tão feliz com a volta dele que mandou fazer  uma grande festa! Até matou um novilho gordo para festejar ...".
     O filho mais velho, porém, em vez de ficar feliz com a volta do irmão, ficou contrariado e com ciúmes. E foi dizendo ao pai: "É assim, papai? Esse meu irmão sai de casa, bota todo o dinheiro com farras, depois volta sem nada e é recebido com festa? E eu, que estou trabalhando duro o tempo todo, nunca recebi uma festa dessas ... Isso não é justo!"
     Mais o pai explicou ao filho mais velho: "Filho, o seu irmão estava perdido e foi reencontrado. Eu achava que ele estava até morto e ele apareceu de novo. Não é um bom motivo para a gente comemorar? Quanto a você, todos sabem que você é um ótimo filho, honesto, trabalhador, tem muito juízo. Tudo o que é meu é seu também. Podemos fazer muitas festas ainda para você. Mas, agora, vamos receber com carinho esse seu irmão que fez, sim, coisas erradas. Mas voltou são e salvo e isso é motivo de alegria. Vamos dar a ele mais uma chance".
     Então o filho mais velho compreendeu o amor daquele pai e resolveu aceitar seu irmão de volta. Pensou consigo: "Graças a Deus que eu não saí de casa para fazer besteira! Melhor assim!" E foram festejar a noite toda.


Partilha:
  • O que  vocês acharam da história?
  • O que acharam do jeito com que o pai acolheu o filho pródigo?
  • O que acharam da atitude do filho de voltar para casa?
  • O que acharam da atitude do irmão mais velho?
  • O que Jesus quis ensinar com essa parábola?


Conclusão:

     O pai bondoso da história representa Deus. O filho que saiu de casa representa a gente quando se afasta de Deus. Jesus contou essa história para nos incentivar a confiar sempre em Deus. O filho jovem foi precipitado ao sair de casa e gastar todos os seus bens com farras. Ficou tão iludido que acabou fazendo muitas coisas erradas. Mas ele teve coragem e voltou a procurar sua casa, porque confiou na bondade do pai. Jesus quer que a gente sempre confie na bondade de Deus. E, mesmo que a gente acabe fazendo alguma coisa errada pela vida afora, Deus está sempre disposto a nos acolher, perdoar e nos dar outra chance, porque Deus é um pai cheio de amor. O filho mais velho representa, nesta história, as pessoas que têm dificuldade de entender esse grande amor de Deus por todos. Há quem ache que Deus devia tratar algumas pessoas com mais amor e outras com menos carinho. Mas Deus é pai de todos e quer tratar a todos com o mesmo amor. Essa é a grande lição da parábola do filho pródigo.


4. Atividade:


     Colocar as perguntas abaixo em tiras de papel dobradas, numa caixinha. Colocar a turma em círculo, ir passando a caixinha, enquanto se canta uma música, à escolha. A um sinal combinado, parar a caixinha. Quem estiver com ela, retira uma pergunta. Se preciso, ajudar a ler a pergunta. A criança responde. Se não souber, outra da turma responde. Aproveitar para ir ressaltando, por meio das perguntas, o conteúdo principal da história.

  • Quantos filhos tinha o pai de nossa história?
  • Onde moravam o pai com seus filhos: numa fazenda ou numa cidade grande?
  • Qual dos dois filhos quis sair de casa: o mais velho ou o mais novo?
  • Por que o filho quis sair de casa?
  • Onde o filho mais novo queria morar?
  • O que o filho esperava encontrar na cidade grande?
  • Como o pai se sentiu ao saber que seu filho queria sair de casa?
  • No começo, como era a vida do filho mais novo na cidade?
  • O que aconteceu ao filho quando veio a crise na cidade?
  • Qual foi o emprego que o filho arrumou na cidade?
  • Por que o filho resolveu voltar para sua casa?
  • Por que, ao voltar para casa, o filho está com medo?
  • O que o pai sentiu quando avistou o filho voltando para casa?
  • Como o pai recebeu seu filho em casa?
  • Por que fizeram uma festa, quando o filho pródigo voltou para casa?
  • Como foi a reação do irmão mais velho, quando ouviu o barulho da festa?
  • O que o pai explicou ao irmão mais velho, quando este ficou contrariado com a festa que o pai fazia para comemorar a volta do filho pródigo?
  • O que significa mesmo a palavra pródigo?

Conclusão:

     O pai acolhe com amor o seu filho que está voltando para casa. O pai cheio de amor representa Deus, que nos acolhe e nos convida a viver sempre junto dele. Não foi bom para aquele filho afastar-se de sua casa. Também não é bom para nós nos afastar de Deus. Sempre que alguém se aproxima de Deus, isso é motivo de alegria. O irmão mais velho teve dificuldade de entender isso. Mas o pai contornou a situação. Afinal, a gente deve querer o amor de Deus não só para nós, mas para todas as pessoas.


5. Oração Final e Encerramento:


  •  Cantar a música "A gente tem um lugar" (CD do livro Seguindo Jesus, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo),  para  no lembrar que o amor de Deus nos une e faz de nós todos irmãos, como se formássemos uma família. Nessa família, todos são amados por Deus. Devemos ficar felizes de saber que Deus nos ama e aos nossos colegas também.
  • De mãos dadas, repetir: Obrigado, é Deus, nosso Pai, porque o Senhor ama todos nós. O Senhor nos trata com carinho e perdoa os nossos erros. O Senhor nos acolhe e fica feliz quando estamos em sua presença. Obrigado, Senhor, por em amar e por amar todos os meu colegas e todas as pessoas do mundo. Amém.
  • Motivar para o próximo encontro. Cantar, à escolha.




Fontes:
  • Bíblia Sagrada
  • Livro Seguindo Jesus, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Livro do catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)

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