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domingo, 20 de outubro de 2013

Maria, Mãe do Nosso Salvador




   Deus preparou especialmente a Mãe do Salvador: escolheu uma moça que vivia em Nazaré, na Galiléia. Seu nome era Maria.
   Seus pais chamavam-se Joaquim e Ana, e Deus fez Maria nascer sem pecado, pura de coração, por isto, Maria é Imaculada Conceição, salva pelo poder de Deus através de seu filho, Jesus.
   Maria cresceu e se tornou uma jovem de muita fé: gostava de rezar e de meditar a Palavra do Senhor. Maria conhecia a história do povo de Deus e aguardava, cheia de esperança o dia em que nasceria o Messias Salvador. Maria foi uma pessoa que soube amar a Deus mais que todos. Ela O amou do fundo de seu coração.
   Maria era noiva de um homem muito bom, chamado José, um carpinteiro. Um dia, Maria recebeu a visita do enviado de Deus, o Anjo Gabriel, que lhe deu uma grande notícia:
   - "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo! Não temas, Maria, encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás e darás a luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus."
   - " E como se dará isso?"
  - "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com Sua sombra, pois para Deus nada é impossível."
   - "Eu sou a serva  do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua Palavra!"
   O Anjo Gabriel também disse a Maria que sua prima Isabel, esposa de Zacarias, esperava um filho mesmo na velhice.  Maria foi então para a casa de Isabel.  Isabel ficou cheia do Espírito Santo, e o menino em seu ventre também. Isabel lhe disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre."   A Virgem Maria então louvou a Deus e ficou com sua prima até o nascimento de João Batista. 
    Maria era obediente porque era humilde, a mais humilde mulher que Deus encontrou em Israel. E durante toda a sua vida ela foi fiel ao "sim" que deu a Deus. Não viveu para si, mas apenas para Deus. De imediato foi servir a Isabel que esperava o profeta João Batista, o Precursor do Senhor.
   Em outra oportunidade, falaremos mais sobre o nascimento e a vida de Jesus. Como está se aproximando o seu  dia, hoje vamos falar um pouco sobre Nossa Senhora das Graças, padroeira da nossa Paróquia.





   Celebramos a festa de Nossa Senhora das Graças no dia 27 de novembro, pois nesse dia do ano de 1830, ela apareceu à Santa Catarina Labouré. A santa se  encontrava em oração na capela do convento, em Paris, quando a Virgem Maria Santíssima lhe apareceu.
  Vamos conhecer um pouco sobre a vida de Santa Catarina Labouré e saber como aconteceu a aparição.
   Catarina Labouré nasceu na França. Seu pai, Pedro Labouré, e sua mãe, Luísa Madalena Gontard, eram fervorosos cristãos. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida. Deus concedeu-lhes uma numerosa família: sete rapazes e três moças.
  Sua mãe tinha quarenta e seis anos quando morreu. A menina, então, com nove anos, subiu em uma cadeira e, chorando, abraçou a imagem da Santíssima Virgem dizendo: "Agora, tu serás minha mamãe" - e alimentava um desejo ardente de ver Nossa Senhora. Era esse o pedido constante em suas orações, e ela confiava que se realizaria.
   Aos doze anos, era ela quem cuidava da casa. Mesmo suas ocupações diárias, por mais numerosas que fossem não a impediam de achar tempo para fazer seus exercícios de piedade, oração, meditação e leituras piedosas. Fazia frequentes visitas à igreja para entreter-se com o Deus de seu coração e para pedir a Maria que lhe conservasse pura a vida e virginal a alma.
  Catarina não se contentou só em rezar. Visita os doentes, socorre os pobres. Sente o chamado de Deus, mas não sabe como nem onde.
   Aos dezoito anos, não sabe ainda ler nem escrever. Um dia, ao visitar a Casa das Filhas da Caridade, Catarina compreende o seu chamado. Seu pai a princípio, não consentiu. Catarina passou por muitos sofrimentos, mas finalmente ele se submete ao chamado da filha, que, a 21 de abril de 1830, entra no noviciado das Filhas da Caridade.
   Foi Santa Catarina Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade, que no dia 27 de novembro de 1830, na Rua De Lubac, no centro de Paris, na Capela da Medalha Milagrosa, teve uma visão da Virgem Santíssima.
   Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de pedras preciosas, "lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro".  Eram copiosas graças que ela trazia a seus filhos na Terra, simbolizadas dessa forma.
   E assim relata a própria Santa Catarina sobre a aparição e a medalha que hoje conhecemos como "Medalha Milagrosa":
   Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso. Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés. As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse: 'Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que me as pedem'. Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: 'Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. Nisto voltou-se o quadro  e eu vi no reverso a letra mencimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria. O de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão de receber grandes graças".
   Em 1832, uma violenta epidemia de cólera assolou a cidade de Paris. Foram, então, cunhados os primeiros exemplares da medalha, logo distribuídos aos doentes. À vista das graças extraordinárias e numerosas obtidas por meio dessa medalha, o povo passou a chamá-la de "Medalha Milagrosa". Em pouco tempo, essa devoção difundiu-se pelo mundo inteiro e foi enriquecida com a composição de uma novena.
    Nossa Senhora foi a única criatura que nunca ofendeu a Deus. Por isso, o Anjo a chamou de "cheia de Graça"; assim, ela encanta o coração de Deus e Este lhe atende todas as súplicas como nas Bodas de Caná. Se nossos pecados dificultam nossa comunhão com Deus e nos impedem de obter suas graças, isso não ocorre com Nossa Senhora. Então, como boa Mãe, ela se põe como nossa magnífica intercessora. O que não pode diante de Jesus, aquela que é sua Mãe?
    Maria  é a rainha das graças. São Luis de Monfort disse que "Deus  reuniu todas as águas e deu o nome de mar; reuniu todas as graças e deu o nome de Maria".
     
    Que tudo, então, seja feito por Jesus, mas nada sem Maria.


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