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quarta-feira, 30 de maio de 2018

"As nossas criança sabem fazer bem o Sinal da Cruz?"


Papa Francisco pede que as crianças sejam educadas para persignar-se devidamente...

“Fazer o sinal da cruz quando acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o mal, antes de dormir, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem pertencemos, quem queremos ser. E por isso é importante ensinar as crianças a fazer bem o sinal da cruz”, disse.

Interrompendo o discurso que tinha preparado, o Papa deixou uma pergunta: “As nossas crianças sabem fazer bem o sinal da cruz?” Em seguida, pediu aos pais que o ensinem a fazer bem, porque é “repetir o que foi feito no Batismo”.



Façamos o sinal da cruz com a mão direita aberta. Toque a testa com a ponta dos dedos, dizendo: “Em nome do Pai …”; desça em linha vertical até a altura do estômago: “…e do Filho…”; leve a mão ao ombro esquerdo: “…e do Espírito”…; leve a mão ao ombro direito e conclua: “Santo. Amém”. E não precisa dar o “tapinha na boca” nem beijar os dedos.


Devemos sempre através de nosso exemplo de cristãos autênticos buscar corrigir nossos irmãos que ainda não conhecem e ensiná-los o significado importantíssimo do sinal da cruz, usando é claro, o bom senso para não ferir nem magoar ninguém. Sinal este que hoje, muitas vezes, passa despercebido seu verdadeiro significado.



Esses cartazes preparei para a minha primeira turminha de Pré-Catequese, em 2011...












segunda-feira, 28 de maio de 2018

O Cuidado de Jesus Com os Doentes


Hoje o nosso encontro foi em ambiente diferente, em outro prédio, fora da igreja, em razão de celebração de casamento no horário da Catequese. Ultimamente tem sido assim, os encontros estão sendo realizados nos locais mais inusitados: na praça, no pátio da igreja...  Quando é possível, o nosso encontro acontece no interior da igreja e a turma da outra catequista se acomoda no salão paroquial. Isso porque ainda não temos uma salinha de catequese. Mas, graças a Deus, nada tem impedido que os nossos encontros sejam sempre uma bênção!
"Já vi borboletas voarem faltando um pedaço da asa e rosas incríveis desabrocharem num copo com água. E é disso que me nutro para acreditar que a meteorologia nem sempre está certa e que dias cinzentos podem ser prefácios de noites com sol..." 
__ Marla de Queiroz


Iniciamos o nosso encontro rezando a quarta dezena do Terço (neste mês, estamos em oração pela paz no mundo). 



Terminada a oração, passei ao anúncio do encontro... 

(Estava previsto falar sobre o tema "Jesus e os doentes", e na semana que vem sobre "Jesus e os endemoniados". Acabei falando dos dois temas no encontro de hoje).

Organizei as crianças em duplas e propus que convesassem sobre as perguntas: Você já ficou doente? Quem cuidou de você? O que você mais queria naquele momento em que estava doente? Por que? (Deixei que conversassem).

Introduzi o tema a partir da dinâmica feita, sublinhando a importância de prestar atenção em quem está doente e da alegria que é ser cuidado por alguém quando se está doente. Recordamos o encontro em que falamos sobre os apóstolos, destacando que Jesus chama os seus discípulos para ir com ele levar a saúde aos doentes e a paz nas famílias. 

Vimos que após ser batizado e apresentado ao povo, Jesus começou a sua missão.  Lemos no Evangelho de São Lucas, como foi a primeira pregação que Jesus fez para o povo. Ela aconteceu numa sinagoga, que era o lugar onde o povo se reunia para estudar as Sagradas Escrituras, que nós também chamamos de Bíblia Sagrada. Essa foi a primeira pregação de Jesus, onde ele manifesta aos seus discípulos a sua missão. Anuncia a eles que sua missão não será de glória, de grandes sucessos. Convida a muitos a participar de sua missão: “Quem quiser vir comigo, esqueça-se de si mesmo e carregue sua cruz” (cf Mt 16,24).

Jesus inicia sua missão convidando a todos a se converterem e acreditar no Reino de Deus. Sua missão não pode mais parar e para  continuá-la convida algumas pessoas para ficar com Ele e trabalhar juntos continuando sua missão. Os que Ele chamou para formar uma comunidade eram doze. Os nomes deles eram: Simão(a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu e Judas Iscariotes que o traiu (Mc 3, 16-19)

Jesus começou sua missão dizendo que veio cumprir o que o profeta Isaías havia anunciado. Jesus se apresenta como aquele que veio trazer vida nova para todas as pessoas sofridas.

Naquele tempo, havia reis maus, injustos e dominadores que oprimiam o povo, explorando e praticando todo tipo de injustiças. E não eram só os reis que agiam assim. Havia, em toda a sociedade, muitos preconceitos. Os pobres, os doentes - cegos, leprosos, aleijados - viviam abandonados. Não tinham vez.

Jesus chega propondo solidariedade e justiça e convocando o povo pra construir um novo Reino. Nesse Reino, o próprio Deus será o rei justo e bom, guiando a vida do povo. A partir daí, a vida começa a mudar: os oprimidos ficam livres, os doentes são olhados com carinho, os pobres são acolhidos e valorizados, os que estão sofrendo, com o coração ferido e magoado, são consolados. Assim é o Reino de Jesus.

O "ano da graça", que Jesus afirma que vai trazer, significa um tempo de união, paz e justiça para todos. Naquela época, de vez em quando, se celebrava o "ano da graça". Naquele ano, as dívidas eram perdoadas, as mágoas esquecidas, as pessoas se reconciliavam e se uniam superando obstáculos, diferenças e preconceitos. Era isso o que Jesus queria.

Neste encontro o tema é o cuidado de Jesus com os doentes. Há muitos textos  do evangelho que falam de Jesus e os doentes, pois esta era uma de suas ações mais importantes. Vamos ler agora um desses textos (Mc 1, 29-34):

Desde o início de sua missão, Jesus se mostrou muito sensível à doença. Depois que ele saiu da sinagoga que era a casa de oração de seu povo, ele foi para a casa de Simão Pedro e soube que a sogra dele estava com febre.
Por causa da febre ela não podia e levantar, não podia acolher bem as pessoas, não podia cuidar da casa. Além disso, com febre a pessoa fica desanimada e abatida. Para os antigos  a febre não era explicada  e era uma coisa  que não vinha de Deus.

Jesus sabendo da situação desta senhora, vai onde ela está, pega na mão dela e a ajuda a se levantar. Ela logo que é curada se coloca a serviço e acolhe as visitas com alegria.

A partir daí outras pessoas sabem que Jesus curou e se colocaram na frente da casa pedindo que ele as tocasse para que ficassem curadas.

Perguntei: Como é o cuidado dos doentes hoje? Já visitaram algum doente? E quando ficamos doentes, gostamos de receber uma visita?

Jesus acreditava em todos os enfermos, especialmente naqueles que ele libertava dos problemas da mente, que na época eram chamados “endemoniados”. 

Expliquei como no tempo de Jesus as pessoas que tinham problemas de nervos como epilepsia, doenças mentais, ou outras, eram chamadas “endemoniadas”. Observei   como Jesus falava com autoridade ao se dirigir a estas pessoas e como a oração era importante nesta ação de Jesus. Transformadas pelo encontro com Jesus, elas se tornam testemunhas e sua graça.

Lemos mais uma passagem bíblica, em que Jesus cura um menino com epilepsia (Mc 9,14-29):

Jesus está descendo do Monte Tabor com Pedro, Tiago e João. Encontra os outros discípulos rodeados por uma grande multidão e trazendo um problema novo: um menino epilético que os discípulos não conseguem curar. 
Este feito torna-se para Jesus uma oportunidade de ensinar aos discípulos e à multidão a importância da fé e da oração. O menino é curado e Jesus o toma pela mão para que fique de pé.

A cura deste menino é um sinal do poder de Jesus e da força da oração sobre o mal. Também nós hoje, somos rodeados por muitos males. Costumamos apresentá-los a Deus por meio da oração? Concordamos que tudo é possível para quem crê? Como são tratadas as pessoas doentes mentais em nossa comunidade? Conhecemos alguém assim? Como as acolhemos?

Em seguida, convidei a turma para fazer uma dramatização do Evangelho retratando nossa vida hoje e a necessidade de um novo Reino (do livro Jesus, nosso Salvador, do Padre Orione Silva e Solange Maria do Carmo). E não é que ficou bem legal a encenação? rsrs E olha que foi praticamente de improviso! rs E o mais importante mesmo é que eles entenderam direitinho a mensagem! (Vou postar abaixo o roteiro da dramatização).  

Como nesse momento as crianças já estavam bem agitadas (rindo muito! rs), deixei para conversar  sobre o que nos foi mostrado na dramatização no próximo encontro. 

Encerrando, disse-lhes: A oração de quem tem fé  é uma oração que tem um grande poder sobre o mal. Vamos agora rezar por todos os doentes. Podemos lembrar os nomes dos doentes que conhecemos em voz alta (dei tempo). 

Rezemos também por todas as pessoas que sofrem por causa das doenças mentais, por causa da bebida, das drogas e que pedem o dom da cura. 

Jesus fala também da força do jejum para expulsar certos males. Nesta semana vamos renunciar a uma coisa que gostamos muito e unir nossa oração a este jejum, pedindo a Deus que dê saúde a alguém que conhecemos.
  
Oremos:  “Senhor Jesus, tu tomaste pela mão a sogra de Simão Pedro e tantos doentes, toca hoje também os que estão sofrendo. Estende a tua mão carinhosa aos que estão doentes, sofrendo por causa das dores e incertezas. Alivia as dores que eles estão sentindo e dá-lhes a paz e a calma. Que nunca lhes falte a esperança da cura e o cuidado dos irmãos. Tu que expulsaste o mal da vida das pessoas, cura nossas famílias dos males que a destroem hoje: as brigas, as bebidas, a violência, o medo, o desemprego, a fome, e dá-nos a tua paz. Tu que és nossa vida e saúde, cuida de nós com o teu amor. Amém!”

Procedi a seguir à bênção dos catecúmenos e catequizandos, com a oração e a imposição das mãos.

Finalizando: 
Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe!
Todos: Graças a Deus!
Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Livro "O Caminho", da Diocese de Duque de Caxias
  • Livro "Jesus, nosso salvador, do Padre Orione Silva e Solange Maria do Carmo

ROTEIRO DA ENCENAÇÃO

- Convidar a turma para fazer  uma  dramatização  do  Evangelho, retratando  nossa  vida  hoje e a necessidade de um novo Reino.

- Escolher sete pessoas para representar os papéis:


  • Jesus: vestido com túnica ou manto, trazendo uma Bíblia na mão e uma sacola, onde deverá haver uma camisa e um pão.
  • Pobre: com camisa velha e rasgada e panela vazia na mão.
  • Triste: pessoa vestida de luto, com semblante triste. A roupa poderá ser uma capa preta. Por baixo, deverá haver uma roupa alegre.
  • Cego: pessoa com os olhos vendados.
  • Preso: pessoa com as mãos amarradas por correntes.
  • Doente: pessoa com a perna enfaixada, manchas vermelhas pelo corpo, com curativos no rosto etc.
  • Fraco: pessoa representando um alcoólatra - tonto, com uma garrafa de bebida e um cigarro apagado.

- O catequista sairá com as sete pessoas para prepará-las para a encenação. Enquanto isso,  as demais crianças ficarão ensaiando a música nº 9 do CD do Livro Jesus, nosso salvador, do Pe. Orione Silva.

- Ensaiada a música, começar a encenação.

  • As pessoas que irão representar ficarão em ordem, sem ser vistas, à porta do local do encontro. A turma começará a cantar. Durante o refrão, entrará Jesus, com a Bíblia e a sacola e se colocará diante da turma.
  • Na primeira estrofe, entra o pobre, com a camisa rasgada e a panela vazia. Estende a mão para Jesus. Jesus lhe mostra um trechinho da Bíblia. Ele fica feliz. Jesus abre a sacola e lhe dá a camisa nova, ajudando-o a vestir-se. Em seguida, dá-lhe o pão. Ele põe o pão na panela e fica num canto feliz.
  • Na segunda estrofe, entra o triste, todo de luto e chorando. Jesus lhe  mostra um trecho da Bíblia. Ele sorri. Jesus ajuda-o a tirar a roupa de luto (deverá, é claro, estar com outra roupa por baixo). O luto poderá ser representado por uma capa preta, fácil de tirar. O triste fica alegre e vai colocar-se ao lado do pobre. Jesus permanece lá.
  • Na terceira estrofe, entra o cego, com os olhos vendados. Jesus tenta mostrar-lhe a Palavra, mas ele não vê. Jesus fala no seu ouvido. Ele sorri. Jesus tira a venda dos seus olhos e ele,feliz, se junta aos demais.
  • Na quarta estrofe,entra o preso. Jesus mostra a Bíblia e solta as correntes. Ele fica feliz e comemora. E vai juntar-se aos outros.
  • Na quinta estrofe, entra o doente, com a perna enfaixada, à mostra, o rosto cheio de curativos. Jesus mostra a Bíblia, tira as faixas e os curativos. Ele fica feliz e se junta aos demais.
  • Na sexta estrofe, entra o fraco, tonto, sujo, com garrafa de bebida na mão e um rolinho de papel imitando cigarro. Jesus mostra a Palavra. Ele compreende e, sorrindo, entrega a Jesus o cigarro e a bebida e vai se colocar junto aos demais. E Jesus fica no meio deles, mostrando-lhes a Bíblia aberta.
  • Terminada a encenação, todos aplaudem.

Conclusão:

Essa dramatização nos mostra algumas dificuldades que envolvem as pessoas ainda hoje. Por causa dessas coisas, muitas pessoas se sentem abandonadas, perdidas e feridas em sua dignidade. Por isso, o Reino de Jesus continua sendo uma necessidade. Quando a gente acolhe Jesus e o deixa orientar nossa vida, ele nos conscientiza de nossas fraquezas e nos dá uma força especial que nos liberta de tudo quanto nos oprime. Muitas pessoas vivem presas a situações das quais só Jesus pode, de fato, libertar. E Jesus liberta de dois modos: 1º) Fortalecendo o coração daquele que está sofrendo e devolvendo a dignidade, a esperança, a alegria de viver e o desejo de se renovar; 2º) Unindo as pessoas para que umas ajudem as outras, superando divisões e preconceitos. Assim, o Reino de Deus acontece porque Deus, quando se faz presente em nosso coração, nos devolve a esperança, o gosto pela vida, e nos faz unidos e solidários a todos os irmãos, sem levar em conta suas fraquezas. 
ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO
























































quarta-feira, 23 de maio de 2018

Deus Escolhe o Catequista de Cada Criança!


Eles não são meus catequizandos por acaso... Fui escolhida e eles me foram confiados! Eu sou a Catequista certa para eles! Eles precisam de mim e eu deles!


Eu AMOOOO este texto!!!

DEUS ESCOLHE O(A) CATEQUISTA
DE CADA CRIANÇA

Certa de que existe um plano Divino traçado para cada um de nós, uma vez visualizei Deus escolhendo o catequista de cada criança em sua infinita sabedoria.
Uma grande tela mostrava a imagem de cada catequista e suas características mais marcantes.
Sabiamente o Senhor ia separando os catequizandos e um Anjo anotava todas as decisões tomadas.
- A Sara irá para a Catequista Tereza, seus pais não têm condições de lhe impor limites e essa é especial.
E prosseguindo disse:
- A Vanessa irá para a Catequista Luzia, pois sua família atravessa por inúmeros conflitos emocionais e essa catequista terá toda a paciência de que essa criança necessita para superar essa crise e progredir. 
Após breve parada, continuou:
- O João é uma criança especial e necessita de dedicação e ternura na dose certa, e o Catequista Flávio saberá fazê-lo.
O Anjo que tudo anotava, se dirigiu a Deus e disse:
- Senhor, o Pedro muito me preocupa. Foi abandonado pelos pais e vive com uma tia em condições de extrema pobreza, e para completar apresenta sérios problemas de aprendizagem.
E o Senhor, que trazia um sorriso discreto em seus lábios, respondeu placidamente:
- Tenho reservado para essa criança uma catequista com características muito especiais, pois apesar das inúmeras dificuldades que ela passa em sua vida pessoal, ela não desistiu de continuar lutando por um mundo melhor.
- Mas Senhor, não será então o Pedro um fardo a mais na vida dessa catequista?
- Não, pois todas as vezes que ela olhar para o Pedro, saberá que Eu o enviei para ela por acreditar em seu potencial humano.
- Não devemos então enviar um anjo para auxiliá-la?
- Não será necessário. Dê a ela apenas um espelho.

Catequistas, vocês são anjos temporários na vida de cada catequizando.
Não devemos ignorar os desígnios de Deus para cada um de nós!

(Autor desconhecido)



Coração grato pelas crianças que Deus escolheu para caminhar comigo! Que eu saiba corresponder à confiança que o Senhor depositou em mim, quando me chamou para a missão... e me entregou as capacidades de que disponho, para que eu as desenvolvesse e as colocasse em prática!!! Que eu seja fiel aos desígnios de Deus na vida dos meus catequizandos!!!
Somos anjos!!!

terça-feira, 22 de maio de 2018

Pentecostes - Vem Espírito Santo!


Iniciamos o nosso encontro ouvindo a Salve Rainha, cantada pela Banda Iahweh. Depois rezamos a terceira dezena do Terço (neste mês, a convite do Papa Francisco, estamos em oração pela paz no mundo.

Terminada a oração, ensinei às crianças a música  e a coreografia, e depois cantamos juntos: "Vem, vem, vem Espirito Santo! Transforma a minha vida, quero renascer.  Quero abandonar-me em seu amor, encharcar-me em seus rios, Senhor. Derrubar as barreiras do meu coração. Vem, vem, vem Espírito Santo..."

Depois do canto, convidei os catequizandos para rezarmos juntos: Espírito Santo, meu amigo, nesta manhã eu quero abandonar-me no teu amor, como diz na música. Quero ficar ao seu ladinho escutando tudo o que tiver para me falar. Abre meus ouvidos (pedi que todos tocassem os ouvidos), para que eu possa te escutar, e toca meu coração (mãozinha no coração) para que eu guarde tudo que aprender hoje e nunca mais esqueça! Amém!

A seguir, para auxiliar no anúncio do tema, fizemos uma dinâmica bem legal,  cujo objetivo é reconhecer que somos "Templos do Espírito Santo". (Dinâmica publicada pela IR Rosangela em sua página do Facebook). 

Dinâmica Pentecostes

Material utilizado: Um balão vermelho, desses usados em festas de aniversário. 


Desenvolvimento:
Para falar do Espírito Santo, usaremos um balão. Vamos comparar o cristão a esse balão.
Um balão serve para brincar, enfeitar salão de festas, jogar...
Mas o balão vazio serve para fazer estas coisas que acabamos de falar? 
Não. O balão vazio pra nada serve... É necessário que esteja cheio para ter serventia.

E o cristão? O cristão nasceu para amar, para servir, perdoar, e não para ficar vazio. Um cristão vazio não consegue servir. 

O que enche este balão e o faz ficar pronto para ser usado? (o  ar).
E o cristão? Quem o enche e o faz ficar pronto para amar e servir? (o Espírito Santo).

Para encher o balão precisamos soprar, mas para ficarmos cheios do Espírito Santo quem sopra é Jesus - João 20,22.

(Neste momento o catequista deve encher o balão).

O balão está cheio, mas não vejo o ar que está dentro dele. O Espírito Santo também não o vemos, mas ele está em nós e apenas o sentimos como o ar.

(Soltar o balão cheio sem amarrar).

Quem está movimentando o balão? (O ar que sai de dentro e empurra para frente). O cristão também deve ser impulsionado pelo Espírito Santo.

Quando eu soltei o balão eu consegui determinar a direção do balão? Não. O balão foi para onde ele quis. O Espírito Santo é assim; nos conduz para direções que muitas das vezes não desejamos. Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo de Deus!

Eles entenderam direitinho a mensagem!



Terminada a dinâmica, convidei duas crianças para contarmos a história de duas meninas que tinham formas diferentes de viver; uma tinha intimidade com o Espírito Santo e a outra nem sequer O conhecia (ver roteiro abaixo).

Após a motivação, expliquei o que é Pentecostes e o que aconteceu no primeiro Pentecostes depois da morte de Jesus (At 2, 1-4). Relembramos quem é o Espírito Santo.  


O que é Pentecostes?

Amanhã, a Igreja celebra o Dia de Pentecostes. É um dia muito importante para todos nós, cristãos. Vamos entender o que é Pentecostes? 

"A Festa do Pentecostes é uma das celebrações judaicas do Antigo Testamento que tomou lugar também no Cristianismo.  Era uma festa da qual Jesus participava e que, após sua Ascensão, adquiriu novo significado para a Igreja de Cristo, com a vinda do Espírito Santo."
A Festa de Pentecostes era para os judeus um evento de grande alegria, em que o povo agradecia a Deus pela comida que Ele providenciava. Era a festa das colheitas! Acontecia no fim da primeira colheita do ano e os judeus se juntavam para oferecer uma porção do que colhiam a Deus. Vinha gente de toda parte: Judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa quinquagésimo dia.

No tempo de Jesus, muitos judeus moravam em outros países, mas eles visitavam Jerusalém para celebrar o Pentecostes (Atos dos Apóstolos 2,5). 

Depois que Jesus morreu e ressuscitou na Páscoa, seus discípulos ficaram em Jerusalém,  esperando a chegada do Espírito Santo. No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Todos os anos, na Solenidade de Pentecostes, a Igreja celebra a descida do Espírito Santo  sobre os discípulos. 


Quem é o Espírito Santo? Como atua na vida do cristão? Que são os dons do Espírito Santo?

O Espírito Santo é uma das três pessoas da Santíssima Trindade. "Ele é verdadeiramente Deus, como são o Pai e o Filho (...) O Espírito Santo, de fato, é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é o grande dom do Cristo ressuscitado que abre as nossas mentes e nossos corações à fé em Jesus como Filho enviado pelo Pai, que nos leva à amizade e à comunhão com Deus". (Papa Francisco)

O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15, 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

E Jesus, tendo recebido o Espírito Santo prometido pelo Pai, "o derramou como estais vendo e ouvindo" (At 2,17.32-33). Jesus recebeu do Pai o Espírito Santo e o derramou sobre os apóstolos, os discípulos e o mundo inteiro.

E a Igreja ficou cheia do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ocasião em que Ele desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo. Conforme nos ensina o Professor Felipe Aquino, esse acontecimento marca o nascimento da Igreja como continuadora da missão, da ação, da presença de Cristo no mundo.

"O que faz com que Cristo esteja presente no mundo é a ação do Espírito Santo. Quando por exemplo a Igreja batiza, é Cristo que batiza através da Igreja no poder do Espírito Santo  e assim todos os Sacramentos. Então o Espírito Santo torna o Cristo presente hoje na Igreja como um braço prolongado do Cristo na história dos homens", nos diz o Professor Felipe.

Desde o nosso Batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis morais.

Os sete dons do Espírito Santo concedidos aos cristãos são: sabedoria, inteligência (ou entendimento), conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. 


Vamos conhecer os 7 dons do Espírito Santo?
(Fonte: Devotos Mirins)
Sabedoria: o Espírito Santo nos concede este dom para que possamos entender e selecionar aquilo que é mais importante na nossa vida.
Inteligência: Não é apenas um dom humano de entender as coisas, é muito mais do que isso; é o dom de poder sentir a presença de Deus em todos nós.
Conselho: Este dom nos liga a Deus e, ao mesmo tempo, nos liga às outras pessoas, ajudando uns aos outros para trilhar no caminho de Deus.
Fortaleza: O dom da fortaleza nos permite ser fortes diante daquelas situações difíceis e de tudo aquilo que nos provoca e teima tirar de nós a nossa fé.
Ciênciao dom da ciência nos leva a um conhecimento mais aprofundado de Deus. O conhecimento das coisas de Deus não está apenas no nível intelectual, mas está no nível da vivência. 
Piedade: dom que está relacionado com a misericórdia, ou seja, Deus quer nos fazer ter piedade e compaixão.
Temor de Deus: Não é o dom que nos leva a ter medo de Deus, mas é o dom que nos leva à adoração de Deus. A partir do momento em que eu conheço e busco a Deus, valorizo a sua presença em nós.
Expliquei o significado de cada dom, ressaltando que todos esses dons são presentes de Deus para nós, e que a nossa oferta é colocá-los em prática no nosso dia a dia como nossa missão a Deus e aos irmãos.
"Dando-nos o seu Espírito, o Senhor nos envia em missão como seus seguidores  nos encoraja para anunciarmos ao mundo o seu reino de amor, misericórdia, justiça e paz."


A seguir ouvimos, primeiramente em silêncio,  depois cantamos juntos a música do Nelsinho Corrêa: "Vem Espírito, vem Espírito! Sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais viver! Eu quero amar, eu quero ser, aquilo que Deus quer. Sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais viver!"

Encerrando, com a mão no coração e os olhinhos bem fechados, rezamos: "Vem Espírito Santo, vem tocar meu coração. Vem Espírito Santo, me ajudar a caminhar ao seu lado todos os dias, me ajudar a ti ouvir e a sempre ser uma criança melhor." 

Cantamos mais uma vez: "Vem Espírito, vem Espírito! Sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais, sozinho eu não posso mais viver!"

Rezamos "Vinde Espírito Santo!"

E por fim, convidei as crianças para rezar uma Ave-Maria pedindo à nossa Mãezinha do Céu que interceda por todos nós e nos ajude a ser, assim como ela, cheios do Espírito Santo!

Amém! Obrigada Senhor!

Hoje o nosso encontro foi muito especial! Em muitos momentos senti uma emoção muito forte! Obrigada Espírito Santo! Agradeço a Ti, meu Deus, por todas as bênçãos que tens derramado sobre mim e meus catequizandos!
🔥
                ROTEIRO DA ENCENAÇÃO 
(http://grupodeoracaomaezinhadoceu.blogspot.com.br/2015/09/espirito-santo-nosso-amigo.html)
Narrador: Era uma vez duas crianças muito diferentes uma da outra, cada uma tinha uma forma de viver sua vida. Uma delas se chamava Maria. Maria tinha muita intimidade com o Espírito Santo. Para ela, ele era seu maior amigo, que morava em seu coração. Todos os dias ela acordava e agradecia a ele pela sua vida e por tudo que ela tinha. Assim, o Espírito Santo sempre lhe fazia companhia. Maria era muito feliz por ter o Espírito Santo ao seu lado, por isso ela estava sempre ajudando a todos que podia, dividia seu lanche com os coleguinhas, ajudava sua mãe em casa, fazia toda a lição, tinha muitos amiguinhos para brincar e fazia tudo sempre com alegria e principalmente com muito amor. Ela amava rezar para o Espírito Santo.  Era era muito dedicada a ele,  porque ele era seu melhor amigo e a ajudava a todo momento. 

Mas não podíamos dizer a mesma coisa de Joana, que não conhecia o Espírito Santo, não fazia ideia de quem ele era. Por isso ela respondia mal pro papai, pra mamãe, pra vovó. Batia nos coleguinhas, não ajudava em casa, só vivia triste e sem amigos... Não tinha alegria em seu coração! Era uma pessoa que não sabia ajudar ao próximo. Faltava alguma coisa em seu coração... Ela não entendia por que as outras crianças eram tão alegres! Por isso ela só chorava, enquanto Maria que tinha o Espírito Santo vivia alegre.

Um belo dia as duas se encontram na escola e Maria vê que Joana está triste e senta do seu lado e pergunta o que ela tem. Joana fica brava, mas mesmo assim Maria fica perto.

Maria: Por que você está triste?

Joana: Por que tudo da errado na minha vida, ninguém fica perto de mim, acho que é porque sou pobre.

Maria: Calma, não fica assim não! Posso te fazer uma pergunta?

Joana diz: Pode!

Maria: Você conhece o  Espírito Santo?

Joana: Não, quem é esse?

Maria:  Ahhhh, ele é meu melhor amigo sabia? Quer conhecê-lo?

Joana: Sim, eu quero!

Narrador: Já que Joana não tinha amigos e era triste resolveu aceitar.

Joana: Mas será que ele vai gostar de mim?

Maria: Por que você tem medo de não gostar Joana?

Joana: Ah porque eu, sabe, respondo mal ao meu meu pai, à minha mamãe, brigo na escola, faço um tanto de coisa errada.

Maria: Claro que vai Joana! O Espírito Santo gosta de todos nós, ele nos ama, é nosso melhor amigo! E está sempre nos esperando, basta abrirmos o nosso coração para deixá-lo entrar.

Joana: Ebaaaa!!!!! Então vamos logo conhecê-lo!!!

Narrador: Então Maria convidou Joana para ir rezar para o Espírito Santo e ainda explicou para Joana que, o  Espírito Santo é um amigo que mora no nosso coração, que podemos sempre contar com ele, fazer nossos pedidos a ele. E além de tudo, ele ainda nos faz companhia sempre, e por isso ela era tão feliz, e toooodo mundo também pode ser assim!!
Joana ficou curiosa e com muita vontade de conhecê-lo. E como Maria,  Joana ficou amiga do  Espírito Santo. E assim, teve a sua vida transformada. Passou a ser uma menina feliz, cheia de alegria em seu coração, sempre desejando fazer coisas boas.

No final, podemos perguntar às crianças o que elas entenderam, se elas ficaram curiosas, assim como Joana, para conhecer o Espírito Santo... Se elas estão mais parecidas com a Maria ou com a Joana.
 









































LEMBRANCINHAS DE PENTECOSTES QUE PREPAREI PARA OS MEUS CATEQUIZANDOS...