...

...
...

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Jesus, Nossa Esperança!



Objetivos:
  • Apresentar a esperança como uma força de Deus que unida à fé e ao amor podem mudar o mundo.
  • Sublinhar esta verdade: Jesus é a razão de nossa esperança.
  • Destacar neste encontro a Boa Nova de Jesus como fonte de esperança para todos, mas sobretudo para os mais pobres.
  • Procurar mostrar os lugares e as experiências na comunidade que fazer crescer a esperança dos pobres.
  • Partilhar com as crianças as razões de sua esperança, pois seu testemunho fala muito mais forte para estes pequeninos.

Ambiente: 
  • Cruz, Bíblia, velas, flores

Recursos: 
  • Carinhas feitas em papel cartão ou cartolina.


1. Acolhida e Oração Inicial
  • Receber as crianças com alegria. Fazer momento de animação com música adequada para o tema.
  • Sossegar a turma para rezar. Fazer o sinal da cruz.
  • Motivar: Jesus ressuscitou e está vivo junto de nós. Vamos convidá-lo a vir reinar em nossa vida, conduzindo-nos também à vitória sobre todo o mal.
  • Cantar a música nº 10.
  • Convidar cada criança para falar o que Jesus ressuscitado traz para nós. Assim: Jesus ressuscitado me traz a paz. Ou: Jesus ressuscitado traz força para vencer as dificuldades. Ou ainda: Jesus ressuscitado traz alegria para nossas famílias etc.
  • Depois que cada criança tiver falado, cantar de novo.
  • Rezar com o catequista: Obrigado Jesus, por sua presença que nos fortalece e nos dá vitória sobre todo mal. Nós confiamos no Senhor e colocamos nossa vida em suas mãos. Amém!”

Perguntar aos catequizandos:
  • O que significa a palavra esperança?
  • Quais os motivos que eles têm para ter esperança no futuro e o que os fazem perder a esperança?
  • Em nossos dias é importante ter esperança? Por que?
  • O que pode tirar nossa esperança hoje? E o que pode nos trazer esperança?

2. Desenvolvendo o tema

   Pedir para que uma criança leia a passagem bíblica: Isaías 52,7-12.


   Compreendendo o texto:

  • O que o texto fala para mim, para nós:
A esperança sempre esteve presente no povo de Jesus, desde o Antigo Testamento, quando viveu o profeta Isaías. O texto que acabamos de ler foi escrito mais ou menos 500 anos antes de Cristo e já anunciava a Boa Nova que Jesus iria trazer com sua vida e com suas palavras. O profeta Isaías fala a um povo que está desanimado, abatido e triste, mas ele fala de esperança porque Deus consolou seu povo e mostrou sua força.

Mesmo em momentos de dificuldades e sofrimento o povo nunca perdia a esperança, pois sua força estava  em Deus, seu sustento.
Deus nunca abandonou o seu povo. Vimos que Deus preparou durante muito tempo o seu povo para a vinda do Salvador. O povo esperava a vinda do Messias.

Maria recebe o chamado de Deus através do Anjo Gabriel para ser mãe de Jesus e logo depois vai depressa ao encontro de sua prima Isabel que era idosa e também estava grávida. O encontro entre estas duas mães já antecipava a realização da esperança que celebramos sempre por ocasião do Natal.

Deus não abandona seu povo. Ele é um Deus fiel e cada criança que nasce proclama esta fidelidade de Deus.

Jesus nasce, cresce e se torna adulto. Depois de batizado por João Batista inicia a sua missão (recordar o primeiro discurso de Jesus na sinagoga).  

Vamos ler a passagem bíblica Mateus 11, 1-6.

Compreendendo o texto:

Jesus está ensinando e pregando a Boa Nova do Reino de Deus e é procurado por dois discípulos de João Batista que desejam saber se Ele é o Messias anunciado por Isaías ou se deveriam esperar  por outro. Jesus responde mostrando às pessoas que estão ao seu redor e dizendo “Ide dizer a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados.” A resposta de Jesus  mostra como Ele fala e faz! A Palavra dele transforma a realidade das pessoas e devolve a elas a esperança e a alegria.
Também hoje ele continua falando e agindo. Há coisas bonitas que são Boa Nova para os pobres hoje: a solidariedade e o cuidado com os mais pequeninos, a pastoral da criança, a participação dos jovens etc.

Perguntar:
  • Onde estamos vendo em nossos dias o que Jesus mostrou com o sinal da presença de Deus?
  • Como seguidores de Jesus, que gesto concreto podemos realizar para anunciar e proclamar a esperança que vem de Jesus?

Vimos que Jesus realmente morreu na cruz. Mas a história dele não termina com a morte. Ele ressuscitou.

Vimos que as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus foram as mulheres. De madrugada, elas vão ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus e encontram o primeiro sinal: o túmulo vazio (cf. Mc 16, 1). Depois, segue-se o encontro com um Mensageiro de Deus que anuncia: Jesus de Nazaré, o Crucificado, não está aqui, ressuscitou (cf. vv. 5-6). As mulheres são impelidas pelo amor e sabem acolher este anúncio com fé: acreditam e imediatamente transmitem-no; não o conservam para si mesmas, mas transmitem-no.

Vamos ver hoje a reação que os discípulos tiveram, quando perceberam que Jesus estava vivo. O texto que vamos ouvir mostra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús:


Texto: Lc 24,13-35

Dois discípulos caminhavam para um lugarejo, chamado Emaús, distante de Jerusalém cerca de 12 quilômetros. Iam falando um com o outro sobre tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o próprio Jesus aproximou-se deles e começou a caminhar com eles. Mas os olhos deles estavam como que tapados e não o reconheceram. Jesus, então, lhes perguntou:"De que vocês estão falando pelo caminho e por que estão tristes?" Um deles, chamado Cleófas, respondeu-lhe: "Será que você é o único viajante em Jerusalém que não sabe o que aconteceu nestes dias?" Jesus lhes perguntou: "Que foi?" Disseram: "É a respeito de Jesus de Nazaré. Era um profeta poderoso em atos e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado á morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse o restaurador do povo de Israel, mas hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram.  É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol. Como não acharam o corpo, voltaram dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam as coisas como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram."
Jesus lhes disse: "Ô gente sem inteligência! Como vocês são lentos de coração para crer em tudo o que o profetas anunciaram. Porventura, não era necessário que Cristo sofresse estas coisas e, assim, entrasse em sua glória?" E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se havia dito em todas as Escrituras. 
Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, Jesus fez de conta que ia para mais longe. Mas eles insistiram para que parasse, dizendo: "Fique conosco, já é tarde e o dia está no fim". Jesus, entrou com eles. Aconteceu que, estando sentados à mesa, ele tomou o pão, partiu-o e serviu a eles. Então, seus olhos se abriram e reconheceram Jesus, mas ele logo desapareceu. Diziam, então, um para o outro: "Não é que nosso coração estava ardendo, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?"
Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os onze apóstolos juntamente com outras pessoas. Todos diziam: "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão."  Eles contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.                 
                                                               
- Palavra da Salvação!                                                                   
- Glória a vós Senhor!

Partilha:
  • Como era o nome o lugar para onde caminhavam dois discípulos de Jesus?
  • Sobre o que eles iam conversando?
  • Quem se aproximou e passou a caminhar com eles? Eles o reconheceram?
  • O que Jesus disse a eles durante a caminhada?
  • Como foi que reconheceram Jesus?
  • E o que fizeram, então?

Aprofundamento:

O texto mostra um encontro de Jesus ressuscitado com dois de seus discípulos. Os discípulos já estavam desanimados. Eles ainda não haviam acreditado na ressurreição de Jesus. Jesus foi ao encontro deles, conversou com eles e se deu a conhecer para que eles tivessem a certeza de que ele estava vivo. Isso animou os discípulos. E eles foram se unir aos outros seguidores de Jesus.

A morte de Jesus representava o fracasso de sua pregação e de seu reino e, portanto, o fracasso de seus discípulos. Por isso, diante da morte, os discípulos se sentiram fracassados, desmotivados, desanimados. Estavam voltando para sua aldeia, como se pretendessem recomeçar a vida de outra forma. Seguir Jesus parecia ter sido uma mera ilusão que terminou no sepulcro.

A sensação de fracasso e desilusão era tanta que eles não conseguiram compreender o que estava acontecendo. Acharam que o sepulcro vazio era alarme falso das mulheres, não compreenderam as Escrituras, nem reconheciam Jesus caminhando com eles.

Mas, quando reconheceram Jesus, ficaram novamente animados. Se Jesus estava vivo, então era preciso voltar a Jerusalém e encontrar os outros discípulos para continuar os trabalhos do Reino de Jesus. Ao chegar a Jerusalém, já encontraram os discípulos reunidos. Jesus já havia aparecido para os outros. Eles já haviam recobrado o ânimo.

São muito importantes essas experiências de aparições de Jesus, após a ressurreição. Só o sepulcro vazio não era suficiente para despertar a fé dos discípulos. Era preciso que os discípulos de Jesus fizessem a experiência da ressurreição. Eles precisavam perceber que ele estava vivo e vitorioso. Só assim eles recobraram o ânimo e a fé. Se Jesus não tivesse ressuscitado, toda a sua obra estaria terminada com sua morte. Mas, estando vivo, Jesus reúne de novo os seus discípulos e pede a eles que saiam pelo mundo, pregando seu reino vitorioso.


3. Atividades
  • Convidei a turma para entender melhor a mudança que ocorreu na vida dos discípulos, depois que perceberam e acreditaram que Jesus estava mesmo vivo. Comparamos como estavam os dois discípulos antes e depois de reconhecer Jesus ressuscitado. 
  • Para isso,  procedi do seguinte modo: Reparti com a turma os quadros com as atitudes dos discípulos. Em cada quadro, há um rosto e uma palavra que expressam o que se passava no coração dos discípulos. Dei dois quadros para cada criança.
  • Coloquei no quadro que temos na parede da sala duas faixas com as frases: OS DISCÍPULOS ANTES DA RESSURREIÇÃO e OS DISCÍPULOS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO.
  • Cada criança fixava no painel os quadros que recebeu, de acordo com a atitude que o quadro representa.
  • Depois de fixar os quadros, comparamos os painéis. Vimos como eram os discípulos antes de compreender que Jesus estava vivo e o que mudou na vida deles quando experimentaram a presença do Cristo vivo.




Conclusão:

Os discípulos ficaram animados ao experimentar a presença do Cristo vivo, ressuscitado. Eles haviam seguido Jesus. Ouviram suas pregações. Presenciaram seus gestos de bondade. A notícia da ressurreição era sinal de vitória. Depois do sofrimento da cruz, uma notícia boa para alegrar e devolver o ânimo àqueles que acreditaram e seguiram Jesus. Essa mesma alegria deve encher nossos corações hoje, pois a vitória de Cristo é sinal e incentivo para a nossa vitória. Na vida, enfrentamos várias lutas. O modo de vencê-las, Jesus mostra com a sua vida. Juntamente com Cristo, todos somos vencedores, pois ele caminha conosco e nos garante força e motivação em nossas lutas.

A alegria de saber que Jesus está vivo, a esperança que enche o coração, não podem ser contidas. Isto deveria verificar-se também na nossa vida. Sintamos a alegria de ser cristãos! Acreditemos num Ressuscitado que venceu o mal e a morte! Tenhamos a coragem de «sair» para levar esta alegria e está luz a todos os lugares da nossa vida! A Ressurreição de Cristo é a nossa maior certeza; é o tesouro mais precioso! Como não compartilhar com os outros este tesouro, esta certeza? Não é somente para nós, devemos transmiti-la, comunicá-la aos outros, compartilhá-la com o próximo. Consiste precisamente nisto o nosso testemunho.

Digo-vos: levai em frente esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida. Esta é a vossa missão! Levai em frente esta esperança. Permanecei alicerçados nesta esperança, nesta âncora que está no céu; segurai com força a corda, permanecei ancorados e levai em frente a esperança. Vós, testemunhas de Jesus, deveis levar em frente o testemunho de que Jesus está vivo, e isto dar-nos-á esperança, dará esperança a este mundo um pouco envelhecido devido às guerras, ao mal e ao pecado.

A RESSURREIÇÃO

Nossa maior esperança

“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição.”

Nossa grande esperança está no fato de Jesus de Nazaré ter voltado dos mortos, vencendo a morte, garantindo-nos ser o Messias e tornando-se o primeiro a passar pelo que todos nós passaremos um dia. Nossa futura ressurreição só será possível por que a dele foi.

Assim como nosso Senhor Jesus Cristo descansou no poder do Pai antes de sua morte e ressurreição, nosso descanso só será possível graças a tudo que Jesus conquistou com sua ressurreição. Ressuscitando, Cristo recebeu tudo o que ele mesmo deu a nós. Só venceremos porque ele venceu. Só temos esperança graças à ressurreição de nosso Senhor. Tudo aquilo que Cristo esperava do Pai antes de sua morte (Jo 17) foi lhe dado na ressurreição. Com ele. Todos recebemos a mesma vitória e bênção advindas dela. É por isso que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé (1Co 15.14).



4. Oração Final e Encerramento
     
  • Ouvimos  a música O MUNDO VIVIA NAS TREVAS.
  • Terminada a música, convidei as crianças para oração: a) Louve a Deus por ter ressuscitado a Jesus Cristo e por ter dado ao seu Filho a vitória contra o pecado, a condenação e a morte eterna; b) Peça a Deus que lhe ajude a viver com essa viva lembrança da esperança que a sua própria ressurreição lhe traz;
  • Vamos rezar pelas pessoas que estão vivendo momentos difíceis e precisam acreditar na vitória. É preciso tomar cuidado: nesses momentos, a gente não pode deixar o desânimo tomar conta. Resposta à cada frase da oração: "Venha renovar, Senhor, o seu povo."
  • Venha,  Senhor,  renovar os  que  estão acomodados diante das  dificuldades da vida.
  • Renove, Senhor, aqueles que se sentem desanimados, sem forças para lutar.
  • Renove, Jesus, a vida daqueles que nem sempre têm conseguido praticar sua fé.
  • De mãos dadas, rezamos a oração que Jesus nos ensinou.
  • Ao final: 
          C:  Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe!
          T: Graças a Deus!

Fontes:

  •   Bíblia Sagrada
  • Livro Jesus, Nosso Salvador  (Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo)
  • Livro O Caminho, Diocese de Duque de Caxias
DEPOIS FOMOS PARA O SALÃO PAROQUIAL, E JUNTOS COMEMORAMOS A PÁSCOA. 
AH, E O MEU NIVER TAMBÉM!









































































































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário