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domingo, 22 de novembro de 2015

O Que é a Solenidade de Cristo Rei?


Papa Pio XI institui a festa de Cristo Rei em 1925 e pediu para que celebrasse no último domingo de Outubro.  Com a reforma litúrgica, essa festa passou a ser comemorada no último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo mistério, de modo que todos entendam que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.
 "Ele é o Senhor, Sua verdade vai sempre reinar
Terra e céus
Glorificam Seu Santo Nome
  Ele é exaltado, o Rei é exaltado nos céus... " ♫ 

                                      
                                           
Mas, o que vem a ser esta Festa?
Em uma época em que o mundo vivia o pós-guerra de 1917, perante as diversas consequências advindas dos vários acontecimentos que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, chega a 2ª Guerra Mundial.
O papa Pio XI, vivendo o drama da humanidade, instituiu esta festa para levar o mundo a Cristo, Princípio e Fim de todas as coisas: Jesus Cristo, Senhor da vida e da história, é quem renova e restaura todas as realidades do universo: “‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso” (Ap 1,8).
Para os que creem, Jesus Cristo é o único que salva e conduz ao Reino dos Céus: “Dar testemunho do reino de Deus significa fazer sobressair sempre a prioridade de Deus e da sua vontade face aos interesses do mundo e dos seus poderes. Jesus fala de rei, de reino, referindo-se não a dominar mas à verdade.” (Bento XVI)
Face a esta verdade podemos nos perguntar: Quem é Jesus em minha vida? Quem reina dentro de mim e direciona meus dias e projetos? Quem tem o controle das minhas decisões? Tenho o pensamento de Cristo?
Luzia Santiago - Canção Nova



sábado, 21 de novembro de 2015

Nossa Senhora das Graças, Padroeira da Nossa Paróquia



Hoje contei para as crianças a história de Nossa Senhora das Graças, Padroeira de nossa Paróquia.

Maria apareceu, em diferentes épocas e em diferentes partes do mundo, para anunciar a mensagem de Deus. Para se certificar de que essas aparições realmente aconteceram, a Igreja Católica leva muito tempo estudando e investigando. Até agora, ela confirmou algumas aparições de Maria; vem daí os títulos de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças...

Perguntei às crianças se conheciam os nomes de alguns santos padroeiros de Paróquias e Comunidades. Demos como exemplo a Paróquia Santo Antonio e lembramos de algumas Comunidades de nossa Paróquia, como São José, São Pedro, São João Batista, etc.

A Padroeira de nossa Paróquia é Nossa Senhora das Graças. Celebramos a festa de Nossa Senhora das Graças no dia 27 de novembro, pois nesse dia do ano de 1830, ela apareceu à Santa Catarina Labouré. A santa se encontrava em oração na capela do convento, em Paris, quando a Virgem Maria Santíssima lhe apareceu.

Foi nesse dia, na rua De Lubac, no centro de Paris, na Capela da Medalha Milagrosa, que Santa Catarina de Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade, teve uma visão da Virgem Santíssima. Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustrados de pedras preciosas, lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro. "Eram copiosas graças que ela trazia a seus filhos na Terra, simbolizadas dessa forma."

Convidei-os a conhecer um pouco sobre a vida de Santa Catarina Labouré e saber como aconteceu a aparição:

Catarina Labouré nasceu na França. Seu pai, Pedro Labouré, e sua mãe, Luísa Madalena Gontard, eram fervorosos cristãos. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida. Deus concedeu-lhes uma numerosa família: sete rapazes e três moças.

Sua mãe tinha quarenta e seis anos quando morreu. A menina, então, com nove anos, subiu em uma cadeira e, chorando, abraçou a imagem da Santíssima Virgem dizendo: "Agora, tu serás minha mamãe" - e alimentava um desejo ardente de ver Nossa Senhora. Era esse o pedido constante em suas orações, e ela confiava que se realizaria.

Aos doze anos, era ela quem cuidava da casa. Mesmo suas ocupações diárias, por mais numerosas que fossem não a impediam de achar tempo para fazer seus exercícios de piedade, oração, meditação e leituras piedosas. Fazia frequentes visitas à igreja para entreter-se com o Deus de seu coração e para pedir a Maria que lhe conservasse pura a vida e virginal a alma.

Catarina não se contentou só em rezar. Visita os doentes, socorre os pobres. Sente o chamado de Deus, mas não sabe como nem onde.

Aos dezoito anos, não sabe ainda ler nem escrever. Um dia, ao visitar a Casa das Filhas da Caridade, Catarina compreende o seu chamado. Seu pai a princípio, não consentiu. Catarina passou por muitos sofrimentos, mas finalmente ele se submete ao chamado da filha, que, a 21 de abril de 1830, entra no noviciado das Filhas da Caridade.

Foi Santa Catarina Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade, que no dia 27 de novembro de 1830, na Rua De Lubac, no centro de Paris, na Capela da Medalha Milagrosa, teve uma visão da Virgem Santíssima.

E assim relata a própria Santa Catarina sobre a aparição e a medalha que hoje conhecemos como "Medalha Milagrosa":

Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso. Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés. As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse: 'Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que me as pedem'. Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: 'Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra mencimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria. O de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxerem por devoção hão de receber grandes graças"."

Em 1832, uma violenta epidemia de cólera assolou a cidade de Paris. Foram, então, cunhados os primeiros exemplares da medalha, logo distribuídos aos doentes. À vista das graças extraordinárias e numerosas obtidas por meio dessa medalha, o povo passou a chamá-la de "Medalha Milagrosa". Em pouco tempo, essa devoção difundiu-se pelo mundo inteiro e foi enriquecida com a composição de uma novena.

Nossa Senhora foi a única criatura que nunca ofendeu a Deus. Por isso, o Anjo a chamou de "cheia de Graça"; assim, ela encanta o coração de Deus e Este lhe atende todas as súplicas como nas Bodas de Caná. Se nossos pecados dificultam nossa comunhão com Deus e nos impedem de obter suas graças, isso não ocorre com Nossa Senhora. Então, como boa Mãe, ela se põe como nossa magnífica intercessora. O que não pode diante de Jesus, aquela que é sua Mãe?

Maria é a rainha das graças. São Luis de Monfort disse que "Deus reuniu todas as águas e deu o nome de mar; reuniu todas as graças e deu o nome de Maria".

Que tudo, então, seja feito por Jesus, mas nada sem Maria!

Depois fomos para a igreja para ensaiar um pouco para a Coroação.

Foi uma manhã abençoada! Obrigada, Senhor! 


























quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Coroa do Advento



Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam uma bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento.

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2, 9). (JSG)

A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.

Um antigo costume piedoso
Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar.
A “liturgia da coroa”, como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.

Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir dos costumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a “coroa do advento”, carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.

A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno: sem princípio e sem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve chegar ao fim, se acabar. O círculo ainda traz a ideia de um “elo de união” que liga Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

Ramos verdes
Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.

Quatro velas
O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiência de escuridão do pecado.
À medida em que vamos nos aproximando do natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando cada uma delas uma aproximação mais iminente da chegada até nós daquele que é a luz desse mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a “paz na Terra entre os homens de boa vontade”.

Prof. Felipe Aquino

sábado, 7 de novembro de 2015

Jesus e os Doentes



Objetivos:

  • Falar do cuidado de Jesus com os doentes;
  • Sublinhar a importância de prestar atenção em quem está doente e a alegria que é ser cuidado por alguém quando se está doente;
  • Recordar o encontro anterior, destacando que Jesus chama seus discípulos para ir com ele levar a saúde aos doentes e a paz nas famílias.


Ambiente:

  • Crucifixo, Bíblia, flores e vela. 




1. Acolhida e Oração Inicial

  • Receber a turma com ânimo e descontração. Fazer momento de animação, com músicas apropriadas à escolha. 
  • Criar clima de oração.
  • Motivar: Estamos reunidos em nome de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Deus nos ama e nos mandou Jesus, seu Filho, para nos ensinar o caminho do amor. Sem amor, ninguém é feliz; o mundo fica triste e sem graça. Então, vamos pedir a Deus que nos ensine a amar todas as pessoas. Cada um pense  nas pessoas que sofrem e precisam do nosso amor. Vamos rezar por elas. Depois de cada prece diremos: “Jesus, ensine a gente a amar!” 
  • O catequista começa para motivar a  turma:
       - A nossa família
       - Os nossos companheiros
       - Os idosos
       - As crianças abandonadas
       - Os presos etc.
  •  Cantar a música nº 4  do CD do Livro do Padre Orione.


2. Motivação

Vimos que após ser batizado e apresentado ao povo, Jesus começou a sua missão.  Lemos no Evangelho de São Lucas, como foi a primeira pregação que Jesus fez para o povo. Ela aconteceu numa sinagoga, que era o lugar onde o povo se reunia para estudar as Sagradas Escrituras, que nós também chamamos de Bíblia Sagrada. Essa foi a primeira pregação de Jesus, onde ele manifesta aos seus discípulos a sua missão. Anuncia a eles que sua missão não será de glória, de grandes sucessos. Convida a muitos a participar de sua missão: “Quem quiser vir comigo, esqueça-se de si mesmo e carregue sua cruz” (cf Mt 16,24).

Jesus inicia sua missão convidando a todos a se converterem e acreditar no Reino de Deus. Sua missão não pode mais parar, e para  continuá-la, convida algumas pessoas para ficar com Ele e trabalhar juntos continuando sua missão. Os que Ele chamou para formar uma comunidade eram doze. Os nomes deles eram: Simão(a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu e Judas Iscariotes que o traiu (Mc 3, 16-19).


3. Anúncio do Encontro

  • Organizar o grupo em duplas e propor que conversem sobre as perguntas: Você já ficou doente? Quem cuidou de você? O que você mais queria naquele momento que estava doente? Porque? (deixar 5 minutos para a conversa em duplas).
  • Introduzir o tema a partir da dinâmica feita, sublinhando a importância de prestar atenção em que está doente e a alegria que é ser cuidado por alguém quando se está doente.
  • Recordar o encontro anterior destacando que Jesus chama seus discípulos para ir com ele levar a saúde aos doentes e a paz nas famílias.
  • Neste encontro o tema é o cuidado de Jesus com os doentes. Há muitos textos  do evangelho que falam de Jesus e os doentes, pois esta era uma de suas ações mais importantes. Vamos ler agora um desses textos:


4. Leitura da Passagem Bíblica

Mc 1, 29-34

Desde o início de sua missão, Jesus se mostrou muito sensível à doença. Depois que ele saiu da Sinagoga que era a casa de oração de seu povo, ele foi para a casa de Simão Pedro e soube que a sogra dele estava com febre.
Por causa da febre ela não podia e levantar, não podia acolher bem as pessoas, não podia cuidar da casa. Além disso, com febre a pessoa fica desanimada e abatida. Para os antigos  a febre não era explicada  e era uma coisa  que não vinha de Deus.
Jesus sabendo da situação desta senhora, vai onde ela está, pega na mão dela e a ajuda a se levantar. Ela logo que é curada se coloca a serviço e acolhe as visitas com alegria.
A partir daí outras pessoas sabem que Jesus curou e se colocaram na frente da casa pedindo que ele as tocasse para que ficassem curadas.
  • Como é o cuidado dos doentes hoje? Já visitaram algum doente? E quando ficamos doentes, gostamos de receber uma visita?
  • Jesus acreditava em todos os enfermos, especialmente naqueles que ele libertava dos problemas da mente, que na época eram chamados “endemoniados”.
  • Explicar como no tempo de Jesus as pessoas que tinham problemas de nervos como epilepsia, doenças mentais, ou outras, eram chamadas “endemoniadas”.
  • Observar como Jesus falava com autoridade ao se dirigir a estas pessoas e como a oração era importante nesta ação de Jesus.
  • Transformadas pelo encontro com Jesus, elas se tornam testemunhas de sua graça.

Vamos ler mais uma passagem bíblica, em que Jesus cura um menino com epilepsia:

Mc 9,14-29

Jesus está descendo do Monte Tabor com Pedro, Tiago e João. Encontra os outros discípulos rodeados por uma grande multidão e trazendo um problema novo: um menino epilético que os discípulos não conseguem curar.

Este feito torna-se para Jesus uma oportunidade de ensinar aos discípulos e à multidão a importância da fé e da oração. O menino é curado e Jesus o toma pela mão para que fique de pé.

A cura deste menino é um sinal do poder de Jesus e da força da oração sobre o mal. Também nós hoje, somos rodeados por muitos males. Costumamos apresentá-los a Deus por meio da oração? Concordamos que tudo é possível para quem crê? Como são tratadas as pessoas doentes mentais em nossa comunidade? Conhecemos alguém assim? Como as acolhemos?


5. Atividades
  • Do livro "o Caminho".

6. Encerramento e Oração Final

  • A oração de quem tem fé é uma oração que tem um grande poder sobre o mal. Em nosso encontro de hoje, vamos rezar por todos os doentes. Podemos lembrar os nomes dos doentes que conhecemos em voz alta (dar tempo). Rezemos também por todas as pessoas que sofrem por causa das doenças mentais, por causa da bebida, das drogas e que pedem o dom da cura.
  • Jesus fala também da força do jejum para expulsar certos males. Nesta semana vamos renunciar a uma coisa que gostamos muito e unir nossa oração a este jejum, pedindo a Deus que dê saúde a alguém que conhecemos.
  • Rezemos: (o catequista pode propor preces espontâneas ou concluir com a oração seguinte): “Senhor Jesus, tu tomaste pela mão a sogra de Simão Pedro e tantos doentes, toca hoje também os que estão sofrendo. Estende a tua mão carinhosa aos que estão doentes, sofrendo por causa das dores e incertezas. Alivia as dores que eles estão sentindo e dá-lhes a paz e a calma. Que nunca lhes falte a esperança da cura e o cuidado dos irmãos. Tu que expulsaste o mal da vida das pessoas, cura nossas famílias dos males que a destroem hoje: as brigas, as bebidas, a violência, o medo, o desemprego, a fome, e dá-nos a tua paz. Tu que és nossa vida e saúde, cuida de nós com o teu amor. Amém!”


  Fontes:
  • Livro "O Caminho", da Diocese de Duque de Caxias
  • Livro "Jesus,  nosso salvador, do Padre Orione Silva










quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Reino de Jesus



NOSSO ENCONTRO DO ÚLTIMO SÁBADO:

Ao chegar, no nosso momento de oração, motivei as crianças a dizer para Jesus por que o acolhe em seu coração. Depois das preces espontâneas, rezamos juntos, de mãos dadas: “Nós o acolhemos, Jesus, em nossa vida e queremos conhecê-lo sempre mais. Queremos admirar suas obras e seus ensinamentos. Queremos aprender o Senhor um jeito novo de ser e de viver, para que a sua salvação se realize na vida de cada um de nós. Amém!”

Antes de adentrar em nosso tema, fizemos a dinâmica do Anjo da Guarda: Cada criança pegou um papelzinho na caixinha em formato de coração, onde estava escrito o nome de um dos coleguinhas. Cada um será o “Anjo da Guarda” daquela pessoa que pegou. Deverá mandar mensagens de otimismo quando ela estiver desanimada, elogiar quando fizer alguma coisa boa, ou criticar quando a mesma estiver atrapalhando a caminhada do grupo. O Anjo da Guarda não deverá revelar o seu verdadeiro nome. Usará um pseudônimo ou apelido. As mensagens serão colocadas na caixinha para serem distribuídas no final do encontro.



Terminada a dinâmica do Anjo, fizemos uma breve recapitulação da etapa anterior, cujo grande objetivo foi compreender o sentido da vinda de Jesus ao mundo. 

Continuando, como já vimos, o menino Jesus, desde pequeno, trouxe muita alegria e paz para quem o acolheu.  Acontece que o tempo passou e Jesus foi crescendo, crescendo, até virar um rapaz cheio de fé. Quando ele já era homem feito, resolveu sair pelo mundo pregando a Palavra de Deus, da qual ele era o mensageiro.

Assim como nós temos os nossos planos, os nossos projetos, os nossos programas de vida, Jesus também tinha o seu. O projeto de Jesus era o mesmo projeto de Deus-Pai. O evangelista Lucas narra uma das primeiras pregações de Jesus (Lc 4,16-22). Nessa pregação, Jesus explica como é o Reino novo que ele deseja construir. Depois de ouvir a leitura, perguntei-lhes se esse Reino de Jesus é importante para o mundo de hoje.

Depois de ouvir as crianças, disse-lhes: O profeta Isaías viveu muito tempo antes de Jesus. Ele havia dito que o Salvador, quando viesse, seria uma espécie de rei misericordioso que iria socorrer o povo, principalmente as pessoas mais sofridas, devolvendo a todas elas a dignidade, a paz e a alegria. Jesus começou a sua missão, dizendo que veio cumprir o que o profeta havia anunciado. Jesus se apresenta como aquele que veio trazer vida nova para todas as pessoas sofridas.

A seguir, convidei as crianças para fazer uma dramatização do Evangelho, retratando nossa vida hoje e a necessidade de um novo Reino.

Terminada a encenação, concluí: Essa dramatização nos mostra algumas dificuldades que envolvem as pessoas ainda hoje. Por causa dessas coisas, muitas pessoas se sentem abandonadas, perdidas e feridas em sua dignidade. Por isso, o Reino de Jesus continua sendo uma necessidade. Quando a gente acolhe Jesus e o deixa orientar nossa vida, ele nos conscientiza de nossas fraquezas e nos dá uma força especial que nos liberta de tudo quanto nos oprime. Muitas pessoas vivem presas a situações das quais só Jesus Pode, de fato, libertar. E Jesus liberta de dois modos: 1º) Fortalecendo o coração daquele que está sofrendo e devolvendo a ele a dignidade, a esperança, a alegria de viver, o desejo de se renovar. 2º) Unindo as pessoas para que umas ajudem as outras, superando divisões e preconceitos. Assim, o Reino de Deus acontece porque Deus, quando se faz presente em nosso coração, nos devolve a esperança, o gosto pela vida, e nos faz unidos e solidários a todos os irmãos, sem levar em conta suas fraquezas.

Na oração final, fizemos preces espontâneas pedindo a Jesus que venha libertar as pessoas de suas fraquezas e sofrimentos. Todos responderam no final de cada prece: “Liberta-nos, Senhor!”

Encerramos, pedindo a Jesus que tenha piedade de nós e renove nossa vida e a vida de todas as pessoas.

Depois fomos para a igreja ensaiar para a Coroação.

Foi maravilhoso o nosso encontro! Obrigada, meu Deus! 


ATIVIDADES


1. DINÂMICA DO ANJO DA GUARDA

Objetivo: Motivar os participantes em sua caminhada de grupo, ajudar a se conhecerem melhor e conhecerem-se uns aos outros.

Desenvolvimento: A dinâmica é um pouco parecida com "amigo secreto". Se for possível, deverá acontecer durante o ano todo ou por um longo período.
Pegar os nomes dos participantes, colocar numa pequena caixa, e redistribuir aos mesmos. A pessoa não poderá pegar seu próprio nome.

Cada um será o "Anjo da Guarda" daquela pessoa que pegou. Deverá mandar mensagens de otimismo quando ela estiver desanimada, elogiar quando fizer alguma coisa boa, ou criticar quando a mesma estiver atrapalhando a caminhada do grupo.

O Anjo da Guarda não deverá revelar o seu verdadeiro nome. Usará um pseudônimo ou apelido. Deverá ter uma caixa onde todos colocarão suas mensagens para serem distribuídas no final de cada encontro. Depois de um tempo definido pelo grupo deverá acontecer a revelação dos anjos. Depois poderá fazer um novo sorteio


Fonte: Blogger Jardim da Fé





























2. ENCENAÇÃO

Convidar a turma para fazer  uma  dramatização  do  Evangelho,  retratando nossa  vida    hoje e a necessidade de um novo Reino.

- Escolher sete pessoas para representar os papéis:

  • Jesus:  vestido com túnica ou manto, trazendo uma Bíblia  na  mão  e uma sacola, onde deverá haver uma camisa e um pão.
  • Pobre: com camisa velha e rasgada e panela vazia na mão.
  • Triste: pessoa vestida de luto, com semblante triste. A roupa poderá ser uma capa preta. Por baixo, deverá haver uma roupa alegre.
  • Cego: pessoa com os olhos vendados.
  • Preso: pessoa com as mãos amarradas por correntes.
  • Doente: pessoa com a perna enfaixada, manchas vermelhas pelo corpo, com curativos no rosto etc.
  • Fraco: pessoa representando um alcoólatra - tonto, com uma garrafa de bebida e um cigarro apagado.


- O catequista sairá com as sete pessoas para prepará-las para a encenação. Enquanto isso, as demais crianças ficarão ensaiando a música nº 9 do CD do Livro Jesus, nosso salvador,  do Pe. Orione Silva.



- Ensaiada a música, começar a encenação.


  • As pessoas que irão representar ficarão em ordem,  sem  ser vistas,  à porta do local do encontro.  A  turma  começará a  Cantar.  Durante  o refrão,  entrará Jesus,  com a Bíblia e a sacola e se colocará diante  da turma.
  • Na primeira estrofe, entra o pobre, com a camisa rasgada e a panela vazia. Estende a mão para Jesus. Jesus lhe mostra um trechinho da Bíblia. Ele fica feliz. Jesus abre a sacola e lhe dá a camisa nova, ajudando-o a vestir-se. Em seguida, dá-lhe o pão. Ele põe o pão na panela e fica num canto feliz.
  • Na segunda estrofe, entra o triste, todo de luto e chorando. Jesus lhe  mostra um trecho da Bíblia. Ele sorri. Jesus ajuda-o a tirar a roupa de luto (deverá, é claro, estar com outra roupa por baixo). O luto poderá ser representado por uma capa preta, fácil de tirar. O triste fica alegre e vai colocar-se ao lado do pobre. Jesus permanece lá.
  • Na terceira estrofe, entra o cego, com os olhos vendados. Jesus tenta mostrar-lhe a Palavra, mas ele não vê. Jesus fala no seu ouvido. Ele sorri. Jesus tira a venda dos seus olhos e ele,feliz, se junta aos demais.
  • Na quarta estrofe,entra o preso. Jesus mostra a Bíblia e solta as correntes. Ele fica feliz e comemora. E vai juntar-se aos outros.
  • Na quinta estrofe, entra o doente, com a perna enfaixada, à mostra, o rosto cheio de curativos. Jesus mostra a Bíblia, tira as faixas e os curativos. Ele fica feliz e se junta aos demais.
  • Na sexta estrofe, entra o fraco, tonto, sujo, com garrafa de bebida na mão e um rolinho de papel imitando cigarro. Jesus mostra a Palavra. Ele compreende e, sorrindo, entrega a Jesus o cigarro e a bebida e vai se colocar junto aos demais. E Jesus fica no meio deles, mostrando-lhes a Bíblia aberta.
  • Terminada a encenação, todos aplaudem.

Fonte: 
Livro Jesus, nosso Salvador, do Padre Orione Silva.











































































































































































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E assim foi a nossa manhã de sábado! MARAVILHOSA!

Parabéns, crianças!