Hoje, a nossa Celebração de Louvor sobre a Água marca o encerramento de mais uma etapa da nossa caminhada e inicio de uma outra.
Mas por que louvor sobre a água? O que representa a água?
A água é um elemento natural que possui grande simbolismo na Bíblia e na Liturgia. Lembra a criação (Gn 1), o dilúvio (Gn 7), a passagem pelo mar (Ex 14,15ss), o batismo de Jesus (Mc 1,9), o lava-pés (Jo 13,1-11), temas que vimos nos encontros dessa etapa que se encerra.
A água é um elemento natural que possui grande simbolismo na Bíblia e na Liturgia. Lembra a criação (Gn 1), o dilúvio (Gn 7), a passagem pelo mar (Ex 14,15ss), o batismo de Jesus (Mc 1,9), o lava-pés (Jo 13,1-11), temas que vimos nos encontros dessa etapa que se encerra.
Podemos dizer que o Símbolo é a linguagem do mistério, ou seja, a comunicação do mistério. Os Símbolos na Liturgia contém, ocultam, e ao mesmo tempo revelam e comunicam o mistério. Por isso dizemos que na Liturgia todos os Sinais são Sinais Simbólicos, e serão Sinais Litúrgicos na medida em que forem capazes de ocultar, conter, revelar e comunicar os mistérios de CRISTO.
O Símbolo Batismal mais importante é a “Água”.
A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). Nesse sentido, ela é mãe e sepulcro.
No livro de Genêsis, vimos que no início do mundo o ESPÍRITO DE DEUS pairava sobre as águas, das quais emergem a terra e todos os seres vivos. À semelhança do que aconteceu na criação, das águas do Batismo santificadas pelo ESPÍRITO SANTO emerge uma nova criatura. A Mãe Igreja, pelas águas do Batismo, fecundadas pelo Divino ESPÍRITO SANTO, dá à luz novos filhos. JESUS fala deste novo nascimento no diálogo com Nicodemos (Jo 3, 1-13).
A imagem do dilúvio e do Mar Vermelho confere outro significado à água do Batismo: a água destrói, mata, mas ao mesmo tempo é meio de salvação. Como as águas do dilúvio submergiram um mundo pecador, e como as águas do Mar Vermelho afogaram a cavalaria do Faraó que perseguia o povo que fugia da escravidão, assim também as águas batismais destroem o pecado, afogam o inimigo, exterminam e cancela o mal.
A destruição por sua vez é via para a libertação. No dilúvio foram poupados os justos; e das águas do Mar Vermelho saiu um povo livre e em festa. Da mesma forma, das águas do Batismo sai uma pessoa purificada das culpas, libertada da escravidão do pecado e do mal (teremos as tentações como todas as criaturas, mas não seremos mais escravos do maligno).
Assim, a “Água” é apenas um Símbolo, ela não tem a força e nem o poder de purificar o pecado. É o ESPÍRITO SANTO que nela atua em todos os acontecimentos e no momento do Batismo, ELE, com a força e o poder Divino destrói todo o mal que existe e proporciona a alegria de uma nova vida.
Uma semana antes da Celebração, entreguei aos pais o convite abaixo:
CELEBRAÇÃO
- Bacia com água, velas para o momento da proclamação do Evangelho; lecionário dominical; livros ou folhas de canto.
Espaço:
- Mesa auxiliar para colocar a água.
RITOS INICIAIS:
1. Hino de abertura: Salmo 100 (99) (Aclame a Deus, ó terra inteira).
2. Sinal da cruz
3. Saudação
4. Acolhida dos presentes
5. Oração inicial (Quem preside convida a assembleia a orar).
Depois de um tempo de silêncio, pronuncia a oração:
“Ó Deus, nós reconhecemos que sois o criador do céu e da
terra, / criador de todos os seres vivos / da água, da terra / e criador dos
seres humanos, / vós sois o Senhor da vida. Concedei-nos reconhecer os sinais
do vosso amor por nós. / Por Cristo, Senhor nosso.”
Todos: “Amém.”
RITOS DA PALAVRA:
6. Recordação da caminhada (as descobertas dos últimos
encontros).
7. Acendimento das velas:
Catecúmenos e catequizandos acendem suas velas e dirigem-se para junto do ambão, enquanto é entoada a aclamação.
Catecúmenos e catequizandos acendem suas velas e dirigem-se para junto do ambão, enquanto é entoada a aclamação.
8. Aclamação do Evangelho:
"Aleluia, Aleluia, Aleluia!"
9. Proclamação do evangelho:
Jo 4, 5-30 (Lecionário dominical: 23º Domingo do tempo da quaresma, do ano A).
10. Breve homilia
11. Silêncio
RITO DE ENTREGA:
12. Refrão do salmo 42
A minh’alma tem sede de Deus, / pelo Deus vivo anseia com
ardor: / quando irei ao encontro de Deus / e verei tua face, Senhor? ...
13. Ação de graças
(Um catequista convida as crianças e adolescentes a se aproximarem de quem preside). Quem preside convida ao louvor. Depois de um silêncio, dá início à oração de louvor, intercalada pelas aclamações dos participantes:
(Um catequista convida as crianças e adolescentes a se aproximarem de quem preside). Quem preside convida ao louvor. Depois de um silêncio, dá início à oração de louvor, intercalada pelas aclamações dos participantes:
Quem preside: Irmãos e irmãs, bendito seja Deus, Senhor da
vida!
Todos: Bendito sejais, Senhor da vida.
Quem preside: Vós sois louvado, Senhor, por tudo que
criastes. Bendito sejais pela água fonte de vida.
Todos: Bendito sejais, Senhor da vida.
Quem preside: Nós vos louvamos e agradecemos por este tão
precioso dom. Pela água do batismo renascemos para uma vida nova em Cristo.
Todos: Bendito sejais, Senhor da vida.
Quem preside: Vós sois louvado agora e para sempre.
Todos: Amém.
14. Aproximação e toque na água (Quem preside convida a cada
um a tocar na água).
15. Canto do salmo 42
16. Bênção
No final, cantamos a música Planeta Água (Guilherme Arantes), do CD Planetinha Água (Beto Herrmann).
No final, cantamos a música Planeta Água (Guilherme Arantes), do CD Planetinha Água (Beto Herrmann).
BÊNÇÃO DOS CATECÚMENOS,
CATEQUIZANDOS E DA ASSEMBLEIA
Aproximação e convite à
oração:
Um catequista chama os catecúmenos e catequizandos à frente.
Estes colocam-se diante de quem preside. Quem preside convida a todos entrarem
em oração, dando a motivação com uma breve frase. Os catecúmenos e catequizandos
entram então em oração (com as cabeças inclinadas e as mãos postas – ou
abertas, como é comum em algumas regiões). Após um silêncio de oração, quem
preside recita a oração de bênção, com as mãos estendidas na direção deles. Por exemplo:
Oração sobre os
catecúmenos:
“Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos, conhecendo
sempre mais o mistério do vosso amor, sejam renovados pela água do Batismo e
sejam contados entre os membros da vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.”
Todos: “Amém.”
Oração sobre os
catequizandos:
“Concedei, ó Deus, que os nossos catequizandos, conhecendo
sempre mais o mistério do vosso amor, sejam renovados na graça do Batismo e vivam como membros da
vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor”.
Todos: “Amém”.
Aproximação dos
catecúmenos e catequizandos e imposição das mãos:
Ao terminar, os catecúmenos e catequizandos aproximam-se de
quem preside e este impõe as mãos a cada um.
Bênção da assembleia:
Quem preside, dirigindo-se a todos os participantes
(familiares, amigos, introdutores e outros membros da camunidade, suplica a
bênção de Deus sobre todos:
“Deus nos abençoe e nos guarde”.
Todos: “Amém”.
“Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós”.
Todos: “Amém”.
“Volva para nós o seu olhar e nos dê a sua paz”.
Todos: “Amém”.
“Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito
Santo”.
Todos: “Amém”.
Despedida:
Um catequista despede a todos com estas ou outras palavras semelhantes:
“Nossa missão é continuar apoiando a caminhada de fé de
nossos catecúmenos e catequizandos. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.”
Fonte:
Livro "Caminho" - Diocese de Duque de Caxias
ALGUNS MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO
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