"Quando nossa alma se afastar da vida, não vamos ser acusados por não termos realizado milagres, ou por não termos sido teólogos, ou por não termos tido visões, mas seremos todos, certamente, chamados a dar conta diante de Deus porque não choramos incessantemente pelos nossos pecados. "( São João Clímaco)
(Retirado da página "É Razoável Crer?")
"O choro está presente em nossas orações?", questionou o Papa Francisco, que sugeriu aos fiéis que peçam a Deus o dom de chorar.
A Igreja Católica inicia nesta Quarta-feira de Cinzas, 18 de fevereiro, o tempo litúrgico da Quaresma – período de 40 dias em preparação para a Páscoa, a maior de todas as celebrações católicas.
Em Roma, o Papa Francisco abriu esse tempo com a Missa das Cinzas, iniciada com uma procissão penitencial que partiu da Basílica de Santo Anselmo até a Basílica de Santa Sabina, lugar onde ocorreu a Eucaristia.
Dom das lágrimas
“No início desta Quaresma, nos fará bem pedir o dom das lágrimas, e assim tornar nosso caminho de conversão sempre mais autêntico e sem hipocrisia”.
Francisco fez esta reflexão fundamentado na mensagem da Liturgia desta Quarta-feira de Cinzas, onde o profeta Joel, concentrado na oração dos sacerdotes, observa que esta deve ser acompanhada pelas lágrimas.
Neste sentido, o Papa recomendou que se questione: “Eu choro? O Papa chora? Os cardeais choram? Os consagrados choram? Os sacerdotes choram? O choro está presente em nossas orações?”. “Essa é mensagem do Evangelho de hoje”, afirmou.
Segundo o Papa, os hipócritas – criticados por Jesus no Evangelho de hoje – não sabem chorar, esqueceram como se chora e não pedem o dom das lágrimas. Opondo-se a eles, Francisco disse como se deve viver as boas obras do jejum, esmola e oração.
“Jesus nos convida a realizar estas obras sem ostentação alguma e a confiar unicamente na recompensa do Pai ‘que vê no segredo’ (Mt 6,4.6.18)”, explicou.
Francisco fez esta reflexão fundamentado na mensagem da Liturgia desta Quarta-feira de Cinzas, onde o profeta Joel, concentrado na oração dos sacerdotes, observa que esta deve ser acompanhada pelas lágrimas.
Neste sentido, o Papa recomendou que se questione: “Eu choro? O Papa chora? Os cardeais choram? Os consagrados choram? Os sacerdotes choram? O choro está presente em nossas orações?”. “Essa é mensagem do Evangelho de hoje”, afirmou.
Segundo o Papa, os hipócritas – criticados por Jesus no Evangelho de hoje – não sabem chorar, esqueceram como se chora e não pedem o dom das lágrimas. Opondo-se a eles, Francisco disse como se deve viver as boas obras do jejum, esmola e oração.
“Jesus nos convida a realizar estas obras sem ostentação alguma e a confiar unicamente na recompensa do Pai ‘que vê no segredo’ (Mt 6,4.6.18)”, explicou.
Misericórdia incansável
Francisco destacou ainda que o Senhor nunca se cansa de ter misericórdia. “Convida-nos a voltar a Ele com um coração novo, purificado do mal, purificado pelas lágrimas, para tomar parte da sua alegria”.
Francisco destacou ainda que o Senhor nunca se cansa de ter misericórdia. “Convida-nos a voltar a Ele com um coração novo, purificado do mal, purificado pelas lágrimas, para tomar parte da sua alegria”.
“Com essa consciência, começamos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Maria Imaculada apoie o nosso combate espiritual contra o pecado, acompanhe-nos neste momento favorável, para que possamos alcançar e cantar juntos a exultação da vitória na Páscoa da Ressurreição”, disse o Papa Francisco.
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