Depois da acolhida, convidei a turma para a oração inicial. Depois de fazermos o Sinal da Cruz, motivei:
Nossa vida nem sempre é um mar de rosas. Tem muitos atropelos e sofrimentos. Mas, na peleja da vida, não estamos sozinhos. Está conosco Jesus que nos ama e nos dá sua força. Ele ilumina nosso caminho com sua presença. Ele é nossa força na jornada da vida. Vamos então fazer bastante silêncio e confiar a Deus a nossa vida.
Depois convidei as crianças para erguer os braços e repetir a seguinte prece:
“Jesus, nós confiamos no Senhor e sabemos que nunca estamos sozinhos. Na hora da dor, o Senhor está conosco. Na hora do sofrimento, o Senhor está conosco. Na hora do medo, o Senhor está conosco. Obrigado, Jesus, por sua presença e força na nossa vida. Amém!”
Depois da oração, demos início ao nosso tema de hoje, lembrando que estamos estudando os Sacramentos. Já vimos que os Sacramentos são sete e que são agrupados conforme a sua finalidade. Nos encontros anteriores conhecemos os Sacramentos de Iniciação Cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma. Hoje vamos falar sobre os Sacramentos de Cura, que são Reconciliação (Confissão ou Penitência) e Unção dos Enfermos.
Perguntei às crianças como elas se sentem quando estão doentes. O que a doença faz com o nosso corpo? Gostamos de brincar, de correr, de conversar quando estamos doentes?
Deixei que falassem, e continuei: Os Sacramentos da Penitência, também chamados de Confissão e Reconciliação e o Sacramento da Unção dos Enfermos, são chamados de Sacramentos de Cura porque o pecado que nos afasta de Deus nos torna doentes na mente, no espírito e no coração. E a doença verdadeira é aquela onde Deus já não está presente.
Pelos Sacramentos de Cura, Deus vem ao encontro de quem está sofrendo, na pessoa de seu filho Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos , dando-nos a vida que não passa.
Na Igreja, mediante a ação sacramental do sacerdote, é o próprio Jesus que nos oferece o perdão de Deus e a cura de nossas doenças e feridas.
Leitura: Marcos 2, 1-12
No evangelho de hoje, vemos Jesus rodeado de grande multidão numa casa pequena. Certamente ele já era conhecido do povo e muitos o procuravam para serem curados de seus pecados. Um homem paralítico é levado por quatro homens ao encontro de Jesus, mas chegando nessa casa, viram que as portas estavam lotadas e não havia passagem para eles entrarem com o paralítico na maca. Eles então abrem um buraco no telhado da casa e descem com a maca e o paralítico pelo teto na frente de Jesus. Ao ver a fé destes homens Jesus diz a ele: “Filho, teus pecados estão perdoados.”
Compreendendo o texto:
Esta passagem do Evangelho une em si os dois sacramentos de cura. Jesus sente em seu coração que o homem estava paralisado por causa de seus pecados e de suas fraquezas. Ao chamar este homem de “meu filho”, Jesus assume a ação de Deus que quer a vida para seus filhos e ao oferecer-lhe o perdão, acorda nele a força da vida que estava dormindo, cura seu espírito, seu coração, sua alma.
A partir deste momento, o paralítico já tinha em si a força de Deus , mas foi a Palavra de Jesus com autoridade que lhe ordenou levantar-se, pegar seu leito e ir para casa. O Sacramento da Unção dos Enfermos é esta graça de curar fisicamente o corpo que sofreu por causa das fraquezas e dos pecados que são cometidos.
Muitas pessoas hoje ainda estão paralíticas. Crianças e jovens que acabam ficando viciados em drogas, que não conseguem sair de dentro do quarto porque ficam o tempo todo no videogame, quem bebe, quem fuma, e é vítima da tristeza e da raiva… tudo isso é pecado e doença que paralisa e nos impede de ir a Jesus.
Hoje quem nos leva a Jesus, como naquele tempo , são as pessoas de fé que se reúnem nas comunidades. São nossas catequistas, são pessoas mais adultas que já se encontravam com a graça do perdão na comunidade e agora desejam que também nós a encontremos.
Encerrando nosso tema, após resolver as atividades do livro, convidei a turma para a oração final.
Em resposta à Palavra, rezemos por todas as pessoas que estão sem força para caminhar, pelos doentes, por todos os sofredores e angustiados.
Quando estamos adoecidos seja física, espiritual ou mentalmente, beiramos o desespero. Essa agonia nos abate também quando há uma pessoa querida com problemas de saúde. Nesses momentos saber que temos a quem recorrer nos traz alívio. Deus nunca abandona seus filhos. Assim , a importância da oração de cura é pelo fato de nos trazer serenidade e esperança nesses momentos difíceis.
Pedi que lembrassem de pessoas conhecidas que estavam precisando de uma oração de cura.
Em seguida, convidei-os a que ficarem inclinadas e, fazendo a imposição de mãos sobre todos, fiz uma oração pela saúde dos nossos catequizandos, citando o nome de cada um.
Finalizamos agradecendo a Deus pelo nosso encontro.
Paz e bem... amiga/irmã Gathe.... que missão maravilhosa...
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