- Receber a turma com alegria e atenção, dando a todos as boas-vindas. Cantar a música número 6 (CD do Livro do Padre Orione).
- Levar para o encontro fichinhas (1) e carinhas (2) para os catequizandos, conforme abaixo:
(Modelo)
ESCREVA ABAIXO O SEU NOME E A DATA DO SEU
NASCIMENTO. DEPOIS ESCOLHA UM ROSTO COM O QUAL VOCÊ MAIS SE IDENTIFICA.
TERMINADA A ESCOLHA E A ESCRITA , UM POR UM, CADA CATEQUIZANDO MOSTRA
AOS DEMAIS PARTICIPANTES DA TURMA O SEU CARTÃO, E SE APRESENTA DE FORMA
BREVE, POR EXEMPLO: "EU SOU O JOÃO, UM CARA MUITO ALEGRE, MEU
ANIVERSÁRIO É NO DIA 25 DE ABRIL".
NOME: _________________________________________
DATA DO NASCIMENTO: ____/____/______
|
(1)
(2)
- Distribuir as fichas e as carinhas para a escolha. Depois cada um se apresenta para a turma.
- Terminada a apresentação, todos podem se cumprimentar, dando-se as boas-vindas.
- Recolher as fichinhas preenchidas e os emojis.
- Depois, sossegar a turma e fazer o Sinal da Cruz.
- Cantar a música número 8. Todos em roda, fechar os olhos e silenciar para a oração.
- Motivar: Hoje é o nosso primeiro encontro da catequese, nessa nova etapa. Viemos aqui para nos conhecer uns aos outros e também conhecer a nós mesmos. Nesse processo de descobertas e buscas, Deus está conosco nos iluminando, nos dando forças. Vamos, pois, entregar a ele a nossa vida e pedir que nos ajude a abrir o nosso coração para acolher aquilo que somos, aquilo que temos, nossas alegrias e tristezas, nossos dons e nossos defeitos. Só assim seremos mais felizes e vamos conviver em paz com todos. Em silêncio, cada um pode fechar seus olhos e conversar com Jesus na certeza de que ele ouve nossa prece.
- Depois de breve momento de silêncio, o catequista convida a turma a repetir com ele a seguinte prece: “Ó Jesus, nós estamos aqui para buscar forças para ser melhores, para buscar sua palavra que nos faz viver. Sabemos que o Senhor nos ama, nos quer bem e cuida de nós. Então, ajude-nos nessa caminhada e nos dê perseverança para frequentarmos os encontros com muita alegria e animação. Amém!”
2. O que a Bíblia diz
Motivação
Nesta etapa da catequese,
vamos fazer experiências importantes. Vamos experimentar a presença amiga de
Deus, mesmo nas estranhezas da vida. A vida é bela, mas tem muita coisa
estranha; é cheia de dramas, de mistérios. Tem muitas alegrias e realizações,
mas tem muita dor e sofrimento, além de perdas e fracassos; tem sucessos e
esperanças, mas tem derrotas e desistências. Precisamos aprender a lidar com
tudo isso, na certeza de que Jesus, nosso amigo, está conosco. Para começar
nossos encontros, conheçamos um pouco a história de Elias. Elias não estava
sabendo lidar com as contradições e os
dramas da vida. O relato que vamos ouvir fala do cansaço que Elias sentiu na
hora da dificuldade. Enquanto o profeta só teve vitórias, tudo bem; enfrentou
a vida sem medo. Mas, quando a vida lhe apresentou desafios e cruzes, ele
desanimou e quis morrer. Hoje vamos falar sobre a importância de saber viver
cada momento que a vida nos oferece, tanto os momentos bons quanto os momentos
sombrios; é preciso enfrentar tudo sem desanimar. Vamos cantar a música número
2, preparando o coração para ouvir a Palavra de Deus.
Texto: 1Rs 19, 1-8
(Ajudar a turma a localizar
o texto na Bíblia).
Partilha:
·
Do que você mais gostou nessa história?
·
O que Elias havia feito com os profetas de
Baal?
·
Quem prometeu vingança e perseguiu Elias?
·
Como Elias se sentiu diante das ameaças
recebidas?
·
O que Elias pediu a Deus?
·
Como Deus ajudou Elias a enfrentar as
dificuldades de sua vida?
Aprofundamento:
- Elias era um homem
valente, um profeta bem-sucedido, um grande líder amado por seu povo. Sua vida
era iluminada e gloriosa. Tinha êxito em tudo o que fazia. Quem o conhecia
jamais podia imaginar que a vida de Elias pudesse ter outra coisa a não ser glória, felicidade, alegria e
realização.
- Mas um dia, Elias entrou
em atrito com a rainha Jezabel, por causa dos profetas de Baal. A rainha
Jezabel era estrangeira e não possuía a mesma fé de Elias e sua gente. Ela
cultuava o deus Baal. Baal era o nome de um ídolo, um deus dos povos politeístas lá da região de Canaã,
onde Elias e seu povo moravam. A rainha Jezabel incentivava o culto a Baal e
havia muitíssimos profetas e sacerdotes a serviço da religião baalista ,
seguida pela rainha.
- Elias era profeta do
Deus verdadeiro. Ele e seu povo eram monoteístas, ou seja, seguiam e serviam ao
Deus único. Para ele, era a maior tolice pensar que havia muitos deuses. “Baal
é fruto da imaginação do povo e da cabeça da rainha”, pensava Elias. Então,
Elias desafiou os profetas de Baal a mostrarem que o deus deles era real e não
pura imaginação. Para dizer que o Deus deles era ídolo e não Deus e não Deus
verdadeiro, o autor sagrado criou uma história curiosa. Contou que houve uma
disputa entre Elias e os profetas de Baal. Cada qual – tanto Elias quanto os
profetas de Baal – deveriam fazer um altar, colocar nele uma oferta e pedir a
seu Deus que mandasse fogo do céu para queimar a oferenda. Os profetas de Baal rezaram dia e noite e nada . Gritaram
até ficar roucos e nada! Mas foi só Elias orar que Deus mandou fogo do céu e os
profetas de Baal ficaram desmoralizados diante do povo. Ora, esse é um modo de
o autor do Livro dos Reis dizer que
todos os outros deuses nos quais o povo
acreditava eram apenas ídolos, invenção humana. Verdadeiro mesmo só o Deus do
povo israelita, o Deus de Elias.
Para completar o drama, o
autor conta que Elias, com sua valentia acabou fazendo verdadeira guerra e
matando os profetas da rainha. Certamente, não é bem assim. Não houve matança
nenhuma. Este é o modo que o autor do livro escolheu para dizer que os profetas
de Baal tiveram sua carreira interrompida por causa da ação profética de Elias,
sem possibilidade de ter mais seguidores. Mas a reação veio logo: a rainha não
gostou nada de ver seus funcionários desacreditados. Então, prometeu vingança e
jurou matar Elias.
- A vida de Elias caiu,
então, num poço de sombras. Ele sentiu medo e entrou em crise. Para não
enfrentar a rainha Jezabel, fugiu para bem longe. Vagou pelo deserto, na mais
completa solidão, perdeu as forças e a valentia, rendeu-se ao cansaço,
sentou-se debaixo e uma árvore e ficou lá desejando a morte. Parece que
preferia morrer ali mesmo a ter de enfrentar os obstáculos que haviam surgido
em sua vida. Elias chegou a pedir a Deus a morte. Sem saber o que fazer e morto
de cansaço da peleja da vida, Elias adormeceu debaixo da árvore. O que vem a
seguir é como um sonho.
- Elias é confortado por
um anjo, que lhe dá pão e água. Na Bíblia, quase sempre, quando se fala em
anjo, o autor sagrado não está falado de seres alados de cabelos cacheados,
como os anjos barrocos de nossa iconografia cristã. O anjo, na Bíblia, é o
mensageiro de Deus. Como o povo entendia que não se pode ver Deus e continuar
vivo, dizia então que o anjo do Senhor, e não o próprio Deus vinha em socorro
dos seus. Mas o anjo simbolizava Deus com sua presença amiga e consoladora.
Deus conforta e ampara Elias, restaurando suas forças para que ele possa
continuar a caminhada de sua vida.
- Vejamos, então: Como
pode a vida de Elias oscilar tanto, ter momentos tão contraditórios? Primeiro,
encontramos o Elias glorioso: valente guerreiro, cheio de coragem e de força,
enfrentando todos os profetas e sacerdotes de Baal. Logo depois encontramos o
Elias doloroso: desanimado com a vida, frustrado e querendo morrer, com medo da
rainha Jezabel e desejando a morte. É que Elias estava enfrentando os mistérios
dolorosos da vida. Nossa vida, toda cheia de glória, tem também seus momentos
desconcertantes.
- Mas o momento de
desânimo não destruiu Elias. Deus veio em seu socorro e renovou suas forças. O
texto mostra isso, narrando uma espécie de sonho no qual um anjo de Deus
oferece a Elias pão e água. Por duas vezes, o anjo acorda Elias, em sonho, e
oferece comida e bebida para devolver-lhe suas energias . Assim socorrido em
suas misérias, Elias consegue levantar-se e prosseguir em sua caminhada. Estava
superado seu momento de sombras . Elias entendeu a lição: “a vida tem seus
dramas, e é preciso enfrentá-los com a força de Deus”.
3. Atividades
Sugestão 1
- Convidar a turma para
fazer um cartaz, mostrando as contradições da vida. Por exemplo, no mesmo dia,
o jornal traz notícias boas e noticias ruins.
- Dividir a turma em
grupos de 4 ou 5 catequizandos e distribuir o material de trabalho. O
catequista deverá ter levado jornais e revistas, além de cartolinas, pincéis,
colas, tesoura etc.
- Enquanto a turma
trabalha, o catequista passa pelos grupos vistoriando, apoiando, ajudando.
- Terminada a montagem do
cartaz, refazer a roda com todos. Cada grupo apresentará seu cartaz, mostrando
as colagens e partilhando suas experiências.
Sugestão 2
- Convidar a turma para
ver o vídeo da música “Deus, estou aqui”, número 16, no final do livro. O vídeo
pode ser acessado no site www.fiquefirme.com.br>,
no menu principal, na sessão de vídeos e entrevistas (http://fique-firme.com.br/multimedia-archive/deus-estou-aqui/).
- Depois de ver o vídeo, a
turma poderá cantar a canção. O catequista poderá entregar à turma a letra da
música em um bonito cartão, que servirá de lembrança da catequese.
Deus, estou aqui
1. Deus,
estou aqui, venho cansado
para
entregar-te a minha vida.
Ah! São
tantas pedras pelo caminho, sei
que não
posso andar sozinho.
R. Por
isso, vem, Senhor, consolar o
teu povo
que aqui está. Só em ti
pode haver
paz e força pra viver.
2. Deus,
estou aqui, venho cansado
para
entregar-te a minha vida.
Ah! É tanto
espinho pela estrada, nem
sempre é
fácil a caminhada.
3. Deus,
estou aqui, venho cansado
para
entregar-te a minha vida.
Ah! São
tantas cruzes pelo caminho, sei
que não
posso andar sozinho.
|
- Em seguida, debater
sobre as cruzes, pedras e espinhos da caminhada. Cada um poderá partilhar sobre
as surpresas desagradáveis da vida, suas pelejas e sofrimentos, seus dramas.
- Ao final, cantar
novamente a canção número 16, “Deus estou aqui”.
Conclusão
A vida é mesmo cheia de
dramas. Tem momentos gloriosos e momentos dolorosos. Tem alegrias e tristezas.
Tem animação e desânimo. Certamente, vocês conhecem pessoas que se destacaram
em algo importante, tiveram momentos de glória e depois passaram por crises.
Grandes esportistas perderam a capacidade de praticar esportes e tiveram que
encontrar um novo rumo para a vida. É preciso saber conviver com tudo o que a
vida oferece. Vamos nos deixar abater
quando o momento é de dificuldade ou vamos ficar sempre firmes? Vamos
choramingar e desejar a morte ou vamos nos encher de coragem e recomeçar? Elias
desejou a morte, mas, depois, apoiado pela ajuda de Deus, teve coragem de
recomeçar. A decisão é nossa. Se nós temos fé, se sabemos que Deus está conosco
como esteve com Elias, então vamos nos encher
de sua força – simbolizada no pão e na água que o anjo ofereceu em sonho
a Elias – e vamos recomeçar sempre. Se Deus está conosco, não nos faltará
força.
4. Oração Final e Encerramento
- Sossegar a turma, fazer
bastante silêncio e convidá-la para rezar.
- Cantar a música número 3
- Motivar: “Deus nos ama, está sempre conosco e nos
ajuda a viver bem a nossa vida. Se ela está conosco, não devemos temer; sua
força nos sustenta e nos anima na caminhada. Vamos agradecer a ele por sua
presença e amizade”.
- Convidar a turma para
repetir uma prece com o catequista: “Obrigado,
Senhor, pelo dom da minha vida, da vida de meus amigos e também de minha
família. Obrigado porque, apesar dos atropelos da vida, dos dramas que ela tem,
minha vida é um dom e deve ser cuidada e
bem vivida. Obrigado porque,na jornada
da vida, nunca estamos sós, nunca estamos abandonados. Sabemos que a sua
presença nos anima e nos fortalece para bem viver. Amém!”
- Repetir a música
anterior.
- Motivar para o próximo
encontro e encerrar cantando à vontade. Que tal a número 14?