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segunda-feira, 26 de março de 2018

Entrada de Jesus em Jerusalém e a Última Ceia Com Seus Apóstolos

 

Iniciamos o nosso encontro pedindo a Deus o dom da fé e da fidelidade de Abraão (nos últimos encontros falamos sobre os patriarcas). Motivei as crianças a rezar pelo coleguinha do lado. Pedi que colocasse a mão em seu ombro e repetisse comigo: "Jesus, abençoe este meu irmão, para que ele seja sempre corajoso e forte, para que ele não desista de seguir seus ensinamentos, mesmo quando isso for difícil. Dê a ele sua luz e sua força, e ajude-o a superar suas dores e sofrimentos. Amém."

Terminada a oração, pedi que as crianças sentassem cada uma em seus lugares e aguardassem com muita atenção, pois o nosso encontro seria muito especial.

Depois do seu batismo, Jesus foi para o deserto. Ali ficou sozinho, rezando por quarenta dias. No deserto, teve fome e sede. No deserto, foi tentado por um anjo mau. Ele resistiu e mandou que o anjo mau fosse para bem longe. E na mesma hora, muitos anjos bons se aproximaram para prestar serviços a Jesus. Depois daqueles quarenta dias, Jesus saiu do deserto e voltou para o meio do povo. Jesus era sempre acompanhado por muitas pessoas que acreditavam n'Ele e seguiam seus ensinamentos. Mas outros não queriam escutá-lo, não o aceitavam, não acreditavam que Jesus era o Filho de Deus e por isto queriam matá-lo.


a) Entrada de Jesus em Jerusalém

Domingo de Ramos - Lc 19, 28-40

Jesus entrou em Jerusalém aplaudido pela multidão. Mas Jesus sabia que as autoridades queriam prendê-lo e matá-lo. Jesus não era bobo. Ele sabia que os novos ensinamentos de Deus tinham provocado a raiva de muita gente importante. Então, Jesus resolveu fazer uma última ceia com os seus discípulos, para se despedir deles e dar os últimos conselhos, a fim de que, quando morresse, seus amigos continuassem sua missão.

Rezamos uma Ave Maria e continuamos...

b) Útima Ceia - Quinta-Feira Santa


Vamos entender o que é a Páscoa... 

Vemos no Antigo Testamento, que na noite antes do povo sair do Egito, eles fizeram uma refeição para festejar o grande acontecimento: a libertação da escravidão. Cada família preparou um cabrito, pão, verduras amargas, e comeram. Essa passagem da escravidão para a libertação foi chamada de Páscoa. Daí em diante, todos os anos o Povo de Deus comemora esse acontecimento com uma refeição igual a que eles fizeram na saída do Egito. Jesus também participou da Festa da Páscoa dos judeus. Jesus queria que as festas tivessem a alegria e a liberdade de filhos de Deus.

Jesus, um dia antes de sua morte na Cruz, pede aos apóstolos para preparar uma sala para celebrar com eles a Páscoa. 

Lemos o texto bíblico Jo 13, 1-15 e, em seguida, convidei a turma para fazer uma encenação do lava-pés, recordando o gesto de Jesus com seus apóstolos, como se costuma fazer também na Semana Santa.

Terminada a encenação, disse-lhes que, na Última Ceia de Cristo com seus discípulos, duas coisas muito importantes aconteceram. Primeiro, Jesus lavou os pés de seus amigos, mostrando que veio para servir a todos e pedindo que eles também vivessem para servir. Era o novo mandamento de Cristo: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei." Depois, Jesus abençoou pão e vinho e repartiu com eles. Estava instituindo um sacramento, ou seja, um sinal sagrado, que chamamos hoje de Eucaristia ou Comunhão. Em todas as missas, o padre repete as palavras de Cristo na Última Ceia. Dessa forma, guardamos na memória tudo o que Jesus fez. Memória serve para lembrar, para atualizar, para recordar. Ao celebrar a Eucaristia, atualizamos o gesto de Jesus e perpetuamos sua presença, junto de nós. Isso nos incentiva a continuar a nossa missão e nos amar uns aos outros, como ele mesmo nos amou.

Lembramos também que foi na Quinta-Feira Santa que, juntamente com a Eucaristia, foi instituído o Sacramento da Ordem, o sacerdócio.

Neste momento, distribuí os copinhos com o suco e repartimos o pão.

Encerrando, rezamos a oração do Pai-Nosso.

Entreguei a cada catequizando, um ramo com um cartãozinho lembrando da missa de amanhã - Domingo de Ramos.

Cada criança levou para casa uma agenda com toda a programação da semana. Algumas foram convidadas para participar do lava-pés na Missa de Quinta-Feira Santa.

Na próxima semana, falaremos sobre a Morte e Ressurreição de Jesus.
Foi um encontro abençoado! Obrigada, Senhor! 


Fontes:
  • Bíblia Sagrada
  • Livro "Jesus, nosso salvador", do Pe. Orione Silva e Solange Mª do Carmo
  • Livro "O Caminho", da Dicese de Duque de Caxias - RJ.
ALGUMAS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO






































domingo, 18 de março de 2018

Jacó, o Escolhido

Hoje conhecemos um pouco mais da História da Salvação. Como já vimos, essa história começa com Abraão.
Relembrando: No nosso encontro anterior, vimos que apesar da desobediência, Deus não abandonou a humanidade. Deus ama muito o seu povo; Ele quer que seu plano inicial (a criação do mundo perfeito) seja real, seja possível. Ele nos protege, nos chama novamente para si, pois quer nos salvar: libertar do mal e do pecado. Por isso prometeu um Salvador. Este Salvador nasceu de um povo especial, formado por Deus. Quem é esse Salvador? (Jesus).
A Bíblia nos conta que Deus fez uma Aliança com um homem chamado Abraão. Este homem foi chamado por Deus a sair de sua terra para que seus filhos formassem um povo numeroso. Assim começa a história do povo de Israel: Abraão aceitou o convite, o chamado de Deus, e caminhou com a sua família até a Terra Prometida.
Abraão era uma pessoa muito boa; ele só pensava em fazer o bem. Ele queria que todo o mundo vivesse feliz. Mas na região onde ele morava as pessoas eram más e tinham outros deuses. Só pensavam em si, nas suas coisas e nunca pensavam em fazer o bem para os outros. Deus gostava de Abraão por causa de sua bondade.
Um dia Deus disse a Abraão:
- Abraão, eu quero formar um povo onde todos sejam iguais a você.
- Senhor, eu sou velho, eu não tenho filhos. Respondeu Abraão.
Deus disse:
- Olhe para o céu e conte as estrelas. Olhe para a terra e conte os grãos de areia.
- Isso é impossível! Eu não consigo, respondeu Abraão.
Deus lhe prometeu:
- Você vai ter um filho e sua família vai ser muito grande.
Abraão gostava de Deus e acreditava em tudo o que Deus lhe falava, mesmo que fosse difícil viver o que Deus lhe pedia.
Nesse momento afixei no quadro o cartaz abaixo:
Passado algum tempo, sua esposa, também com muita idade, teve um filho. Deram-lhe o nome de Isaac. Isaac, filho de Abraão se casou com Rebeca. Tiveram dois filhos filhos: Esaú e Jacó. Os dois filhos eram gêmeos, mas Esaú nasceu primeiro, por isso era considerado mais velho.
Naquele tempo, o filho mais velho (o primogênito) tinha uma missão muito especial na família. Ele devia, mais que os outros, cuidar da família, principalmente quando o pai ficasse velhinho ou já tivesse morrido. Devia defender a família dos perigos e administrar os negócios: o rebanho, a roça e outras coisas. Por causa disso, o filho mais velho receberia uma bênção especial de seu pai.
Acontece, porém, que Esaú não se preocupava muito com a sua família. Ele vivia pelo mato, caçando e pescando. Era Jacó quem mais se preocupava e gostava de ajudar sua família, mesmo sendo o mais novo. Jacó ajudava em casa e se preocupava muito com os seus pais.
Um dia, Esaú chegou de suas caçadas, cansado e com fome, e num acordo com seu irmão, acabou trocando os seus direitos e obrigações de filho mais velho por um prato de sopa. Esaú tomou a sopa e Jacó ficou sendo o responsável pela família, devendo receber a bênção de seu pai e assumir a missão de cuidar do bem-estar de todos da casa.
Mais tarde, Esaú se arrependeu profundamente de ter trocado a sua missão e sua bênção por um simples prato de sopa. Só que não adiantava mais. Era muito tarde para se arrepender das coisas que tinha feito sem pensar.
Jacó casou-se com Lia e Raquel, e teve vários filhos, sendo que alguns deles com as escravas de suas esposas.
Na próximo sábado, o nosso encontro será sobre a Semana Santa... Depois da Semana Santa, continuaremos a falar sobre o assunto. Vamos conhecer um pouco sobre os filhos de Jacó, vamos saber como o povo de Deus acabou ficando escravo no Egito e como venceu a escravidão.
A seguir, convidei as crianças para brincar de "Feira de Trocas" (dinâmica abaixo).
Encerrando, agradecemos a Deus por sempre ter pensado na nossa felicidade e pedimos ao Senhor para nos ajudar a nos manter fiéis a ele.
Finalizamos com a oração do Pai-Nosso e o Santo Anjo.
Fontes:
Bíblia Sagrada
Livro "Somos Povo de Deus", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
Dinâmica: "Feira de Trocas" (Do livro Somos Filhos de Deus, do Pe. Orione Silva e Solange Mª do Carmo).
Convidar a turma para brincar de "feira de trocas". Perguntar:já viram uma feira de trocas? É um lugar onde as pessoas vão para trocar coisas de todo tipo. Nas trocas, a gente precisa tomar cuidado para não levar prejuízo. Se a gente trocar uma coisa de valor por outra que não vale nada, então a gente leva prejuízo. Ao contrário, se trocarmos uma coisa à toa por um objeto de valor, a gente sai lucrando. É preciso ser muito esperto para fazer uma troca sem levar prejuízo. Vocês são espertos? Esaú trocou a missão de cuidar da família por um prato de sopa. O que vale mais: a família ou a sopa? Esaú foi esperto? Quem foi mais esperto: Esaú ou Jacó? Vamos ver, então, se vocês são espertos.
O catequista terá preparado antes uma cesta cheia de papéis. Em cada papel, deverá haver o desenho de um objeto, cujo valor seja fácil de imaginar. O catequista poderá fazer o desenho ou colar gravuras. Deve haver na cesta bem mais papéis que o número de crianças da turma. Sugerimos o dobro. Então, se a turma tem vinte crianças, o catequista deverá preparar quarenta desenhos, dobrar os papéis e colocá-los em uma cesta ou caixa (eu levei gravuras e coloquei cada uma dentro de envelopes). Convidar as crianças para se sentarem em roda. O catequista passará a cesta ou caixa dentro da qual estão os papéis dobrados (ou os envelopes). Em cada papel há o desenho de um objeto que vai ser trocado depois. Cada criança pega um papel fechado (ou envelope), sem olhar o desenho. Só depois de pegarem é que vão abrir o papel e ver que desenho está em cada um.
Então o catequista pegará a cesta com os papéis que sobrarem e escolherá uma criança para começar a feira de trocas. O catequista chega perto da criança e diz: - Fulano (dizer o nome da criança), o que você tem para trocar comigo?
A criança diz o que é, mostrando o desenho. Por exemplo: um carro.
O catequista irá, então, pegando aleatoriamente os papéis de sua cesta, sem abri-los, e propondo a troca, dizendo: "Quer trocar por este aqui?". Se a criança disser "não", o catequista pega outro: "Quer trocar por este aqui?" Quando a criança disser "sim", escolhendo um daqueles papéis sem saber o que está dentro, o catequista abrirá o papel, mostrará o desenho e efetuará a troca. Os objetos trocados terão valores diferentes. Quem tiver prejuízo na troca sai da brincadeira. E o outro, que teve lucro, faz o mesmo com a criança seguinte, até terminar e ver quem vence. Só um vencerá. Os outros todos, ao fim da brincadeira, terão feito uma troca errada e levado prejuízo. Todas as crianças, bem como os catequistas, deverão trocar. Ninguém pode ficar com o objeto que recebeu.
Depois da brincadeira, conversamos:
"A gente precisa ser esperto. Senão, acaba trocando coisas de valor por coisas que não valem quase nada. Na vida, é preciso buscar primeiro as coisas mais importantes. Depois, a gente busca as outras coisas. Mas há outras coisas tão importantes que nunca podem ser esquecidas: nossa família, a amizade com Deus, nossa escola, nossos amigos. Quem se esquece desses valores por causa de outras coisas, passageiras, não compreendeu ainda o valor de cada coisa.
Hoje vimos quanta diferença existia entre Esaú e Jacó. Jacó era cuidadoso e preocupado com sua família. Esaú nem ligava. Por isso, trocou por um prato de sopa a missão de cuidar da família. No fundo, Esaú desprezou coisas importantes, como a família e a bênção de Deus, por causa de uma coisa de pouco valor, que é um prato de sopa. Essa história nos ensina a compreender o valor das coisas. Existem coisas de muito valor e coisas de menos valor. A família e a amizade com Deus, por exemplo, têm um valor muito grande. E não devem ser trocadas por nada. Sopa é diferente: se a gente não tiver, come outra coisa. Quem compreende isso faz como Jacó e torna cuidadoso com as coisas de sua casa e com tudo o que é importante na vida.
Em nossa brincadeira, fizemos trocas sem saber direito o valor das coisas pelas quais estávamos trocando os nossos bens. Mas era só uma brincadeira. Na vida, ninguém faz trocas assim. É preciso conhecer antes as coisas pelas quais estamos trocando algo, para saber se vale a pena e para não levar prejuízo."
ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO