Objetivo:
- Refletir sobre o Sacramento do Matrimônio, o sacramento que forma a família - Igreja doméstica.
Ambiente:
- Acolher a todos com alegria
- Conversar informalmente, valorizando a presença de cada um.
- Motivar a turma para a oração.
- Cantar a música número 11 do CD do livro Somos Igreja, do Padre Orione Silva;
- Espontaneamente, cada um poderá fazer uma prece entregando a Deus sua vida e dizendo a ele que o ama e quer viver em sua presença. O catequista faz uma breve prece para servir de modelo e motiva a turma a fazer o mesmo. Uma boa ideia é corrrer a roda, por exemplo, pela direita, de forma que cada um saiba que é sua vez de fazer a prece.
- No final, repetir a música anterior ou cantar outra apropriada;
2. Fazer uma recordação dos encontros anteriores:
Os sacramentos são sete: Batismo, Eucaristia, Crisma, Ordem, Matrimônio, Reconciliação e Unção dos Enfermos.
Os sete
Sacramentos são agrupados por sua finalidade:
- Sacramentos
de Iniciação Cristã
- Sacramentos
de Cura
- Sacramentos
de Serviço e Comunhão
Os
Sacramentos de Iniciação são: Batismo, Crisma e Eucaristia. Por eles, são
lançados os fundamentos de toda a vida cristã.
O Batismo,
Eucaristia, Crisma são chamados Sacramentos da Iniciação Cristã, pois nos
colocam no caminho de Jesus.
A Ordem e o
Matrimônio são chamados Sacramentos do serviço à comunhão, pois marcam o
compromisso das pessoas na vivência da sua vocação na família e na igreja.
Reconciliação
e Unção dos Enfermos são chamados Sacramentos da cura, pois são a graça de Deus
agindo em nossos momentos de pecado e fraqueza humana e nos momentos de doença.
No nosso último encontro, falamos sobre o Sacramento da Ordem. Vimos que, assim como a base da vocação comum de todos os
seguidores de Jesus são o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia, os sacramentos
da Ordem e do Matrimônio se orientam na vocação específica e estão a serviço da
salvação de outras pessoas.
Mediante estes sacramentos o cristão recebe uma consagração específica: os que
recebem o sacramento da Ordem são consagrados por ser, em nome de Cristo, pela
palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos
cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e
como que consagrados por um sacramento especial.
O sacramento da Ordem é para aqueles que exercem na Igreja um ministério especial, sendo diácono, padre ou bispo. Esse sacramento nos faz pensar no chamado que Deus dirige às pessoas para que se coloquem ao seu serviço, no trabalho humilde prestado aos irmãos.
O sacramento da Ordem é para aqueles que exercem na Igreja um ministério especial, sendo diácono, padre ou bispo. Esse sacramento nos faz pensar no chamado que Deus dirige às pessoas para que se coloquem ao seu serviço, no trabalho humilde prestado aos irmãos.
O pedido de Jesus para que sejamos servidores vale
para todos os cristãos. Todos os batizados são chamados a se colocar a serviço
dos irmãos. Mas vale ainda mais para aqueles que se dedicam com especial
empenho ao culto sagrado, pelo sacramento da Ordem. Porque receber o sacramento
da Ordem não é conquistar privilégios, mas ser ungido por Deus para ter forças
para servir mais e melhor à comunidade eclesial, na pessoa de cada irmão.
Jesus chamou 12 apóstolos e hoje continua chamando
as pessoas para segui-lo. Mas há diversos modos de seguir Jesus e de consagrar
a ele a nossa vida.
Leigos, religiosos e ministros ordenados são
pessoas que aceitaram o convite de Cristo para segui-lo, como os primeiros
apóstolos. Pelo Batismo, todo cristão passa a ter uma missão importante na
Igreja. Essa missão é confirmada no sacramento da Crisma. Mas cada missão é
assumida de uma forma e cada uma tem sua especificidade. O leigo não atua na
comunidade como o padre, nem como um religioso. Cada um com sua missão, com sua
tarefa específica, com seu serviço. Mas todos estão a serviço do povo de Deus.
É bom lembrar que a Igreja afirma que todos os
batizados são sacerdotes, ou seja, têm a missão de santificar a vida. É costume
chamar os padres de sacerdotes. Mas a missão sacerdotal, em sentido amplo, é
confiada a todos os batizados. Mesmo quem não é ordenado, assume o compromisso
de santificar a vida, pelo fato de ser batizado. É o sacerdócio comum dos
fieis. Quem foi ordenado tem um compromisso ainda maior com a sua santificação
e a santificação de toda a Igreja. Mas todos os fieis batizados têm um missão
sacerdotal, ou seja, uma tarefa de santificar o mundo, sendo luz.
Nesse encontro conhecemos melhor o sacramento da Ordem. Fomos convidados a nos
comprometermos com Jesus, pois ele chama cada um a ser seu discípulo. Todos
podem e devem ser discípulos de Jesus. Não só os padres, os bispos, os diáconos
ou as freiras e outros consagrados foram chamados por Jesus para segui-lo.
Jesus chama cada um, e devemos estar abertos para acolher seu apelo. E para ser
discípulo não é necessário tornar-se um padre. E necessário somente amar a sua
Palavra e acreditar na sua proposta.
3. Anúncio
do tema
Expor as figuras e fotos no centro a sala e perguntar aos catequizandos:
- O que mais nos chama a atenção nas fotos que estamos vendo? Por quê? (Deixar que falem).
- O que mais nos chama a atenção nas fotos que estamos vendo? Por quê? (Deixar que falem).
Continuando a reflexão
sobre os sacramentos da Comunhão, hoje vamos conversar sobre o Sacramento do
Matrimônio, o Sacramento que forma a família – Igreja doméstica.
Como vivem as famílias hoje? Como um rapaz e uma moça chegam a
formar uma família?
Vivemos num tempo em que
as famílias se formam das maneiras mais originais possíveis: às vezes depois de
uma aventura entre adolescentes, outras vezes após crises com violência, outras
ainda com irmãos de pais diferentes.
E a família de vocês como
nasceu? Seus pais já falaram alguma coisa sobre como se conheceram? E sobre
como vocês foram acolhidos nesta família?
(Dar tempo para
conversa).
Hoje vamos conhecer melhor esse sacramento muito especial: o Matrimônio. Pelo Matrimônio, Deus se faz
presente em nossa família, trazendo paz e união ao nosso lar. Mas o Matrimônio,
para garantir a presença de Deus, precisa ser vivido na fé.
A decisão de se casar e
formar uma família é um momento de grande importância na vida da pessoa de fé.
Ela está dando um passo decisivo para construir aquele que será o grande
tesouro de sua vida, pois a família é um tesouro de sua vida, pois a família é
um tesouro e valor incalculável. Por isso, a Igreja convida seus fieis não a se
unir de qualquer jeito, mas a celebrar o casamento como um verdadeiro
sacramento, um mistério de amor.
Vamos ouvir agora um
texto em que Jesus estava num casamento, junto com Maria, sua mãe.
4. Leitura da passagem bíblica: João 2, 1-11
Jesus foi
num casamento em Caná da Galileia com Maria, sua mãe e seus discípulos. A festa
ia bem, até que Maria percebe um certa confusão na direção da cozinha. É que o
vinho acabou, e sem vinho, não tem festa na terra de Jesus.
Maria,
sabendo que seu filho pode pode fazer alguma coisa para que volte a alegria,
diz pra ele: “Eles não têm mais vinho!”
Talvez Jesus
não entenda logo o que ela quer dizer, pois responde: “Mulher, o que tenho eu
contigo? Minha hora ainda não chegou!”
Maria, por
sua vez não desiste e vai até os servos pedindo-lhes: “Façam tudo o que ele
disser!”
Diante da
insistência de sua mãe, Jesus ordena aos servos que coloquem água na taça de
purificação. Quando todas as taças estavam cheias, Jesus manda tirar uma taça e
levar ao mestre sala que provava o vinho.
Então se vê
o milagre: já não é mais água, mas vinho da melhor qualidade. Este foi o
primeiro milagre de Jesus, narrado pelo Evangelista João. A partir deste
milagre os discípulos creram nele e começaram a seguir seus passos.
Compreendendo o texto:
Compreendendo o texto:
Esta Palavra
de Deus pode ser lida como uma luz para todos os padres/ministros ordenados de
nossa Igreja. O que aprendemos dela?
a) Jesus realiza
seu primeiro milagre numa festa de casamento para nos ensinar o valor da união
entre um homem e uma mulher.
b) Isso
também nos lembra que na Bíblia, alguns profetas comparam a relação entre
Deus e seu povo como a relação entre
homem e a mulher no matrimônio.
c) A
presença da Mãe de Jesus nesta festa de matrimônio nos convida a pensar que ela
como mãe de Jesus e da Igreja deve estar sempre presente nas famílias iluminando
e orientando para a verdadeira alegria o amor dos casais.
d) A água
que foi transformada em vinho é um símbolo que na nova comunidade cristã, no
lugar da purificação deve vigorar a alegria da Boa Nova pois Jesus, nosso
esposo agora está presente no Pão e no Vinho consagrados.
Conclusão:
"Pelo sacramento do
Matrimônio, os noivos se consagram um ao outro e se prometem fidelidade e
cuidado. Eles se unem e passam a ser uma só carne, ou seja, a vida deles se
funde no compromisso de um amar o outro sem limites, até o fim. Isso não é nada
fácil. Nessa jornada da fidelidade e o cuidado, eles não estão sozinhos. Jesus
está com eles, animando-os e ajudando-os a vencer as dificuldades. Essa unidade
do casal e o amor de um pelo outro são entendidos pela Igreja como um
sacramento.
“Não é bom
que o homem esteja só... Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à
mulher e eles se tornam uma só carne”. (Gn 2,18-24).
A Igreja
entende que o Matrimônio é indissolúvel, ou seja, não seja desfeito. O casal
deve se esforçar para formar uma família unida, superando tudo o que possa
causar separações. Ao celebrar o Matrimônio , os noivos prometem se amar e se
respeitar, cuidando um do outro por toda a vida.
Porém, a
Igreja entende também que, por causa das fraquezas humanas, quando não
superadas devidamente, a convivência conjugal pode ser impraticável e a até
mesmo prejudicial a uma das partes, marido ou mulher, ou até mesmo aos filhos.
Por isso, em alguns casos, a Igreja reconhece que a separação é uma saída que,
mesmo não desejada, pode aliviar situações extremas, como a violência conjugal
ou outros casos graves. Podem surgir no casamento situações tão complexas que o
casal não consegue se manter unido. A Igreja incentiva todos os casais a se
esforçarem o máximo para superar as fraquezas que colocam em risco a unidade da
família. Mas admite, em casos graves, que cesse o convívio sob o mesmo teto.
É possível
também que alguns casamentos sejam declarados nulos pela Igreja. A Igreja
considera válidos os casamentos realizados com plena consciência, liberdade e
sinceridade dos noivos. Mas se alguém se casa sem entender direito quais são as
obrigações essenciais do Matrimônio, ou se alguém se casa forçado por alguém ou
por alguma circunstância, ou se entra para o casamento sem a devida vontade,
esse casamento pode depois ser declarado nulo. O Código de Direito Canônico
estabelece em que casos um casamento é nulo. Quando um casamento não dá certo,
a Igreja aconselha as partes interessadas a entrar com um processo solicitando
o estudo do caso, para ver se tal
casamento é nulo conforme o direito. Se a Igreja declara um casamento nulo, as
partes podem celebrar outro Matrimônio. A não ser que fique claro que
determinada pessoa é incapaz de assumir o verdadeiro Matrimônio cristão. A
Igreja não anula casamentos. Ele apenas estuda
cada caso e declara que determinado casamento nunca existiu porque desde
o começo havia alguma situação grave, incompatível com o Matrimônio cristão."
(Do livro Somos Igreja, do Padre Orione Silva)
O Código de Direito Canónico (em latim Codex Iuris Canonici; CIC) é o conjunto ordenado das normas jurídicas do direito canônico que regulam a organização da Igreja Católica Romana (de rito latino), a hierarquia do seu governo, os direitos e obrigações dos fiéis e o conjunto de sacramentos e sanções que se estabelecem pela contravenção das mesmas normas. Na prática é a constituição da Igreja Católica.
5. Atividades
- Resolver o caça-palavras da folha e escrever no primeiro quadro as palavras encontradas (traição, machismo, descrença, violências, alcoolismo, ciúme, imaturidade, intolerância, desemprego, rancor).
- Debater como cada uma dessas situações pode prejudicar um família.
- Escrever no segundo quadro e depois debater sobre as coisas necessárias para a família ser feliz.
(Do livro Somos Igreja, do padre Orione Silva).
- Resolver as atividades do verso da folha:
(Autor: http://www.catequesenanet.com.br/2011/05/sacramento-matrimonio.html)
- Resolver o caça-palavras da folha e escrever no primeiro quadro as palavras encontradas (traição, machismo, descrença, violências, alcoolismo, ciúme, imaturidade, intolerância, desemprego, rancor).
- Debater como cada uma dessas situações pode prejudicar um família.
- Escrever no segundo quadro e depois debater sobre as coisas necessárias para a família ser feliz.
(Do livro Somos Igreja, do padre Orione Silva).
(Frente)
- Resolver as atividades do verso da folha:
(Autor: http://www.catequesenanet.com.br/2011/05/sacramento-matrimonio.html)
6. Oração
Final e Encerramento
- Convidar a turma para fazer preces pela família.
- Cada um poderá olhar para o quadro que preparou na atividade e rezar a
Deus para que ele coloque na família aquelas coisas boas que a fazem cada vez
mais feliz ou, então, pedir que Deus ajude sua família a se libertar daquelas
coisas que contribuem para a seu destruição. Assim:
- “Abençoe nossa família, Senhor, para que viva
sempre em união.”
- “Abençoe
nossa família, Senhor, para que saiba cultivar a fé.”
- “Ajude nossa família, Senhor, a vencer a
violência,”
- “Ajude nossa família, Senhor, a superar o
machismo.”
- Após cada prece, todos poderão repetir um refrão. Por exemplo: “Abençoe nossas famílias, Senhor. Cantar uma música sobre a família (cantamos a música do Padre Zezinho).
- Motivar para o próximo encontro.
- Bíblia Sagrada
- Catecismo da Igreja Católica
- Livro Somos Igreja, do padre Orione Silva
- Livro O Caminho, da Diocese de Duque de Caxias
Padre
Zezinho
Que nenhuma
família comece em qualquer de repente
Que nenhuma
família termine por falta de amor
Que o casal
seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada
no mundo separe um casal sonhador!
Que nenhuma
família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém
interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém
os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles
vivam do ontem, do hoje em função de um depois.
Que a
família comece e termine sabendo onde vai
E que o
homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher
seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os
filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor,
as famílias! Amém!
Abençoa,
Senhor, a minha também!
Abençoa,
Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa,
Senhor, a minha também!
Que marido e
mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém
vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as
crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a
família celebre a partilha do abraço e do pão!
Que marido e
mulher não se traiam, nem traiam seus filhos
Que o ciúme
não mate a certeza do amor entre os dois
Que no seu
firmamento a estrela que tem maior brilho
Seja a firme
esperança de um céu aqui mesmo e depois.
Que a
família comece e termine sabendo onde vai
E que o
homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher
seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os
filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa,
Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa,
Senhor, a minha também!
Abençoa,
Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa,
Senhor, a minha também!
ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO;
Perfeito e bem elaborado.
ResponderExcluirMuita pesquisa para nos ajudar nos encontros sobre o tema.
Que Deus os abençoe
Arnaldo e Cidinha
Olá Cidinha!
ExcluirObrigada pela visita!Que bom que você gostou!
Volte sempre! Bjsss