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terça-feira, 29 de abril de 2014

A Eficácia do Santo Rosário


O rosário: como rezá-lo bem

Uma oração que Nossa Senhora ama


Sinto em meu coração um desejo enorme de colocar em minha vida a prática da oração do Santo Terço. Não tenho esse costume, pois sempre alguma coisa me impede de fazer isso, principalmente uma grande ansiedade que não me deixa parar por alguns momentos. Nos últimos dias, me sentindo muito fragilizada, por problema de saúde causado justamente por essa ansiedade, veio muito forte ao meu coração que a solução dos meus problemas estava em parar, em silenciar, rezando o  Santo Rosário.

A partir desta data, eu, com o auxílio do Espírito Santo, me decido afastar tudo o que está me impedindo de colocar em prática o costume da oração que muito agrada ao coração da Virgem Maria e que tantas bênçãos nos traz. Hoje, à noite, vou à Igreja rezar com os meus irmãos o Santo Terço. Hoje eu vou começar e não quero mais parar! Sei que Maria tem muitas graças para derramar sobre nós e não quero perder nenhuma!




Rezar o terço é uma prática católica de devoção a Nossa Senhora, passada de geração em geração, e carregada de significados e simbolismos. Muitas pessoas praticam-a sem saber a sua origem ou acabam fazendo por costume, sem propósito ou fé. E você? Sabe porque as pessoas rezam o terço?

História


Sua história é antiga. Um dos primeiros registros diz que monges cristãos usavam pedrinhas para contar as suas orações e na Igreja Católica, em 1328, Nossa Senhora apareceu para São Domingos e pediu que ele rezasse o terço para salvação do mundo. Foi assim que surgiu a devoção ao Rosário (coroa de rosas oferecida a Nossa Senhora).

Prática


Rezar o Rosário significa meditar os vinte mistérios da Fé Católica que são divididos em quatro grupos de cinco mistérios, ou seja, o Terço. No Rosário, rezamos 150 Ave-Marias e no terço reza-se apenas 50.

Rezar o terço nos leva diariamente ao estudo e meditação profunda da Palavra Sagrada da Bíblia e das passagens mais importantes do Evangelho. Aos mistérios originais, recentemente o Papa João Paulo II instituiu novas meditações, sendo que os mistérios do Santo Rosário são: Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e os Mistérios de Luz.

O terço pode ser rezado individual ou coletivamente e sua prática rapidamente tornou-se a oração mais popular da Igreja Católica. É ainda uma das formas de devoção mais queridas à Nossa Senhora sendo praticada fielmente pelos cristãos até os dias de hoje.


https://www.nossasagradafamilia.com.br/conteudo/terco-eletronico






sábado, 26 de abril de 2014

Sacramentos: Sinais de nosso encontro com Deus


Objetivos:

  • Identificar os sacramentos como presentes de Deus e sinais de vida nova;
  • Apresentar os sete sacramentos como meio de vivermos em união com Deus;
  • Suscitar o desejo de receber e viver os sacramentos.


Ambiente:

  • Crucifixo
  • Bíblia
  • Vela
  • Recipiente com água
  • Óleo


Recursos:

  • Recortes com gravuras de pessoas se abraçando ou fazendo qualquer gesto que comunique algo;
  • Logomarcas conhecidas (marcas de lojas, emissoras de televisão, símbolo das Olimpíadas, emblema de time de futebol ...).
  • Tiras de papel com palavras: SACRAMENTOS - BATISMO - CONFIRMAÇÃO - EUCARISTIA - PENITÊNCIA E RECONCILIAÇÃO OU CONFISSÃO - UNÇÃO DOS ENFERMOS - ORDEM - MATRIMÔNIO.


Para a dinâmica:
  • Iodo ou Povidini;
  • Água sanitária ou cloro;
  • Água;
  • Uma vasilha transparente;
  • Bonequinhos feitos de papel branco.


1. Acolhida

  • Acolher a turma com simpatia e bom humor.
  • Cantar músicas bem animadas.
  • Convidar a turma para rezar. Silenciar o grupo e fazer o Sinal da Cruz.
  • Motivar: "Estamos reunidos mais uma vez em nome de Deus.  Ele nos ama e por isso no reúne como sua Igreja. Ele está junto de nós todo o tempo. Sua presença amiga é uma certeza  que não nos abandona. Por mais que a gente não o veja, nós sabemos que ele está conosco e não estamos sozinhos. Por mais que saibamos de nossas fraquezas, confiamos na força dele. Nós contamos com a força transformadora de fé em Jesus ressuscitado. Ele é nosso companheiro de caminhada e nos guia pelo caminho da vida. Então, vamos com confiança cantar a música número 17 e nos preparar para rezar. Vamos reforçar nossos laços de comunhão e amizade com Jesus e com os irmãos".
  • Cantar várias vezes a música anterior até que a turma se acalme e esteja pronta para rezar. Depois, cada um poderá fazer uma prece, entregando a Deus a sua vida. O catequista motiva a turma a renovar a sua fé, seu compromisso com Jesus. Cada um poderá dizer algo como: "Senhor, eu renovo o meu compromisso com o Senhor". Ou: "Jesus, ajude-me a ser seu fiel seguidor". Ou: "Jesus, aumente minha fé e minha confiança no Senhor". Depois da cada prece, todos dirão: "Renove nossa vida, Senhor Jesus".
  • Cantar novamente a música anterior.


2. Desenvolvendo o Tema


Trazer para a sala algum recurso que se torne sinal. Por exemplo: Recortes de gravuras de pessoas se abraçando ou fazendo qualquer gesto que comunique algo. 
  • Perguntar: O que estas gravuras querem nos comunicar?

Pode-se usar também logomarcas conhecidas. 
  • Perguntar: Estes símbolos significam o quê para vocês?

Após esta conversa inicial, mostrar que o homem é capaz de comunicar algo não só com palavras e ações, mas também com símbolos e sinais. Nosso mundo é cheio de sinais importantes. Todo sinal e todo símbolo quer comunicar, revelar alguma coisa.

Em nossa vida temos muitos sinais que nos lembram ou mostram alguma coisa. Por exemplo: um sorriso, um aperto de mão, um beijo, um abraço, um presente. São sinais para mostrar a amizade, perdão e o amor.  Jesus usou muitos sinais para mostrar a amizade, perdão e o amor pelos homens, mas apontou sinais especiais chamados SACRAMENTOS.

Jesus, conhecendo bem nossa natureza humana, quis não só revelar o Pai, mas comunicar a graça, a vida de Deus em nós. E, a fim de tornar mais fácil a percepção desta vida de Deus, Jesus nos deixou sete sinais especiais da graça: os SACRAMENTOS.

Conforme for falando sobre cada um deles, afixar no quadro a tira de papel correspondente.




SACRAMENTOS:


Os sacramentos são sete sinais especiais da graça de Deus chegar até nós. São sinais de vida ou presentes que ele confiou à sua Igreja. O autor dos sacramentos é Jesus Cristo.

Jesus quis deixar os sacramentos em sua Igreja, pois sabia que precisaríamos deles para vivermos melhor nossa fé, visto que comunicam a graça de Deus em cada etapa de nossa vida. 

Vejamos: se nascemos para esta vida, nascemos também  para Deus pelo BATISMO.

Precisamos crescer e nos tornar adultos, participantes da vida da sociedade, mas para nos ajudar a nos tornarmos adultos em Cristo, temos o sacramento da CONFIRMAÇÃO.

Para termos forças e uma boa saúde, precisamos de alimento. Para alimentar nossa vida espiritual, Jesus nos deixou o sacramento da EUCARISTIA.

Se ficarmos doentes, precisamos de remédio; para a doença da alma, que é o pecado, temos o sacramento da PENITÊNCIA ou RECONCILIAÇÃO.

Se vamos viajar, precisamos de passaporte; para os que se encontram enfermos ou se aproximam da morte, Jesus deixou o sacramento da UNÇÃO DOS ENFERMOS, que os ajuda e conforta no sofrimento e na dor. Porém, é bom lembrar que a Unção dos Enfermos não é só viático (passaporte para a viagem), é também sacramento de cura, de conforto, mesmo se a doença não é fatal.

Quando é a nossa hora de servir à comunidade, encontramos dois sacramentos: o da ORDEM, para os rapazes que são chamados a ser sacerdotes e o do MATRIMÔNIO, para os que são chamados a se casar e constituir família com as bênçãos de Deus.

Todos os sacramentos nos ajudam a viver melhor como filhos e filhas de Deus e irmãos uns dos outros. Precisamos não só receber os sacramentos, mas vivê-los bem durante toda a nossa vida cristã.

Jesus dá esse presente aos homens que aceitam recebê-lo com amor. Como vimos, os Sacramentos são sete. Vamos procurar na Bíblia onde estão:


BATISMO



É o Sacramento que nos faz Igreja; a partir deste Sacramento somos chamados a participar, atuar, evangelizar; enfim, assumir o nosso papel de cristão na Igreja e no mundo. O Batismo apaga o pecado original e, através dos pais e padrinhos, leva o batizado à conversão e à busca de Deus. "Ide e pregai o Evangelho a todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo." (Mt 28,19).


CONFIRMAÇÃO ou CRISMA


O Batismo, geralmente é a criança que recebe. Assim sendo, são os pais e padrinhos que prometem introduzir a criança na Igreja. Já a Crisma é o sacramento da responsabilidade, pois quem o recebe (geralmente jovens) já tem consciência daquilo que quer e do seu importante papel de soldado de Cristo, comprometido com a Igreja na luta pela evangelização. "Pedro e João impuseram as mãos sobre as pessoas, para que recebessem o Espírito Santo." (At 8,17).



EUCARISTIA


É o centro dos sacramentos, o próprio Corpo de Cristo que vem alimentar a nossa via espiritual e fortalecer nossa união com Deus e com os irmãos. "Tomai e comei, isto é o meu corpo. Tomais e bebei, isto é o meu sangue." (Mc 14,22-24).


PENITÊNCIA ou CONFISSÃO



É o sacramento que limpa a nossa alma de todo o mal, de todo o pecado. Através desse sacramento nós nos voltamos para Deus, através do padre, e pedimos perdão de todos os nossos pecados e nos propomos a assumir uma vida nova. "Recebei o Espírito Santo. Os pecados que perdoardes serão perdoados." (Jo 20, 22-23).



UNÇÃO DOS ENFERMOS


É o sacramento da fortaleza de Deus (que demonstra a presença de Deus para as pessoas doentes e velhinhas). Este sacramento não é para quem está à beira da morte, mas para aqueles que estão fracos fisicamente e querem a graça de Deus. "Chame o padre para ungir o doente com óleo santo em nome do Senhor." (Tg 5,14).


ORDEM


Sacramento da consagração a Deus e à Igreja, para servir ao povo. Através deste sacramento, o homem se torna sacerdote, recebendo os poderes de Cristo, para levar a boa nova do amor a todos os homens. "Fazei isto para celebrar a minha memória." (Lc 22,19).



MATRIMÔNIO



União do homem e da mulher, que através do amor e da bênção de Deus se tornam um só corpo, uma só alma. O matrimônio é indissolúvel (ou seja, não pode acabar. Só a morte pode separar o homem e a mulher casados). "Não separe o homem o que Deus uniu." (Mc 10,9).

Assim, nós vemos que todos os Sacramentos foram instituídos por Jesus.

Os Sacramentos são sete sinais especiais da graça de Deus chegar até nós. Em cada um deles, podemos perceber a ação de Deus através dos gestos e das palavras do sacerdote que se utiliza também de elementos bem conhecidos por nós, como a água, o vinho, o óleo.

Os sacramentos acompanham toda a nossa vida cristã, dando à fé do cristão origem e crescimento, cura e missão.

Jesus quis deixar os Sacramentos em sua Igreja, pois sabia que precisaríamos deles para vivermos melhor nossa fé, visto que comunicam a graça de Deus em cada etapa de nossa vida.

Os Sacramentos são sinais de vida nova. Como todas as sementes precisam de água para nascer, crescer, dar flores e frutos, cada um de nós precisa dos Sacramentos, para ter uma vida de amor e crescer para Jesus e para os irmãos.

Os sete Sacramentos são agrupados por sua finalidade:
  • Sacramentos de Iniciação Cristã
  • Sacramentos de Cura
  • Sacramentos de Serviço e Comunhão

Os Sacramentos de Iniciação são:  Batismo, Crisma e Eucaristia. Por eles, são lançados os fundamentos de toda a vida cristã.

O BATISMO é o primeiro Sacramento que recebemos, é o Sacramento que nos dá a vida nova e nos torna participantes da Vida de Deus: a Vida da Graça, que foi perdida por causa do pecado original.


DINÂMICA: A graça santificante do Batismo

Como desenvolver a dinâmica:
Numa vasilha, colocar um pouco de água e diluir um pouco de iodo (foto 1). Reserve. 
Explique desde a criação, como Deus criou nossos primeiros pais; que com a desobediência deles, entrou o pecado no mundo e que nascemos com a mancha do pecado.
Faça um bonequinho de papel preso a um palito. Mergulhe o bonequinho na vasilha. Ele ficará sujo (foto 2). Mostre o que o pecado de nossos primeiros pais nos causaram. 
Observe  que a água está escura. Coloque água sanitária nesta mistura e o que acontece? A mistura escura ficou limpa como a água. Nesta mistura, coloque o bonequinho e ele ficará limpo (foto 3). 
Falar aos catequizandos que é isso que o Batismo nos faz; lembrando que o Batismo é único, que ele apaga totalmente  a mancha do pecado original e nos faz filhos de Deus. Explicar que não devemos, em hipótese alguma, pedir novamente o Batismo em outra doutrina protestante.



(foto 1)

(foto 2)

(foto 3)

Agora, recomecemos a explicar a Graça Santificante do Batismo:

"O Batismo nos concede a graça do novo nascimento em Deus Pai,  por meio do seu Filho no Espírito Santo."

"O Santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã e a porta da vida no Espírito. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus; tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão."

Na água e no Espírito Santo, recebemos o dom da vida nova. Aquele que é mergulhado nas águas do Batismo, ressuscita com Cristo para uma vida nova.

O Batismo apaga o pecado original e qualquer outro pecado atual, se houver, e nos faz renascer, não como simples criatura de Deus, mas como filhos adotivos de Deus.

Os homens todos são criaturas de Deus, os batizados são filhos, herdeiros do Céu.

"Quem não renascer da água e do Espírito Santo não poderá entrar no Reino de Deus." (Jo 3,5).

O padre batiza,  derramando água na cabeça do batizando, como sinal de fonte de Graça. E pronuncia a forma do Batismo: "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."

O Batismo nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus, membros da Igreja, morada do Espírito Santo, herdeiros do céu!

Mas ninguém pode se tornar cristão sem realizar sua parte, dando uma resposta pessoal a Cristo. A vida cristã deve crescer. Nossa opção de viver e trabalhar com Cristo deve ser acolhida e confirmada por Deus Pai com a força do Espírito Santo e dos seus dons. Por isso, o cristão também recebe o Sacramento do Crisma.

A vida é um desafio constante. A sociedade em que vivemos exige uma grande coerência da nossa parte: violência, drogas, consumismo, ansiedade, emprego, estudo, namoro, família ... Muitas vezes passamos por momentos de medo, de dúvida, e somos tentados a nos fechar em nós mesmos.

Nós não somos melhores que os primeiros discípulos de Jesus que, na hora de sua paixão fugiram e abandonaram-no. Nós também somos fracos e covardes.
Mas o Espírito Santo do Senhor não nos deixa sozinhos.  A sua presença e a sua força nos dão a capacidade de amar como Jesus, de ter os seus sentimentos e até de sofrer por causa de Cristo.

Por isso, no dia da Confirmação, o Bispo impõe as mãos sobre os crismandos, e depois, com o óleo da Crisma, ele unge a testa do crismando e pronuncia a forma da Crisma: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo". Todos esses sinais nos dão a força para testemunhar os valores cristãos em nosso mundo. O Espírito Santo nos dá a Graça dos seus sete dons: SABEDORIA, ENTENDIMENTO, CIÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, PIEDADE e TEMOR DE DEUS.

O crescimento em Cristo encontra seu ponto culminante na Eucaristia.

A Eucaristia é o grande Sacramento do amor de Deus que quer estar intimamente unido a cada um de nós. Pela Eucaristia, instituída na Última Ceia. Jesus nos dá seu corpo e sangue como alimento espiritual, para nos manter na graça e nos fazer participantes da vida divina.

Eucaristia é a ação de graças a Deus. Um grande "muito obrigado" por tudo o que Deus fez por nós: criação, salvação e santificação. Através da participação na Missa e na comunhão eucarística aprendemos a fazer da nossa vida um dom de amor a Deus e aos irmãos, a exemplo de Jesus.

No encontro de hoje, percebemos que o Batismo, a Crisma e a Eucaristia são Sacramentos intimamente ligados entre si. Constituem, na verdade, três etapas de um único caminho de fé e vida, através do qual a Igreja introduz os fiéis no mistério pascal de Cristo, tornando-os novas criaturas, filhos de Deus, membros vivos de seu povo santo. Por isso, são chamados de Sacramentos de Iniciação Cristã.

Nos primeiros séculos da Igreja, a admissão a estes Sacramentos se fazia através de um caminho crescente de conversão, através da escuta da Palavra de Deus e à docilidade ao Espírito. Exigia-se, também, uma forte participação na vida de oração e nas obras de caridade da comunidade.

Ainda nos dias de hoje, a catequese de Iniciação Cristã se propõe a atingir este objetivo: ajudar os cristãos a viverem plenamente sua opção por Cristo e pela Igreja, tornando-os capazes de testemunhar sua fé diante de todos.

Você se sente mais preparado para a missão?


3. Atividades


  • Convidar a turma para recordar o dia de seu Batismo (conferir se todos os catequizandos da turma já foram batizados).
  • Explicar: "Quando vocês eram ainda pequenos, seus pais e padrinhos apresentaram vocês à Igreja e vocês foram batizados. Aquele dia do batizado - a celebração, a festa - significou muito para a Igreja e para toda a família de vocês. Vocês estavam começando a vida. Os pais, cheios de amor e cuidados, queriam que vocês já começassem a vida na presença de Jesus ressuscitado, no seguimento dele. Assim, por meio do Batismo, vocês começaram a vida marcados com o sinal da fé, na companhia amorosa daquele que nunca nos abandona." 
  • "Hoje, já crescidos, vocês estão aqui na catequese, vivendo ainda na presença de Jesus. Isso mostra que o Batismo de vocês não foi em vão. Vocês foram mergulhados em Deus e passaram a fazer parte da Igreja e, agora, estão crescendo na presença e no amor de Deus. Isso é que é importante. Reconhecendo a importância do Batismo que um dia recebemos, vamos renová-lo neste encontro".
  • O catequista dispõe uma bacia com água é um raminho para aspersão. Cada criança se aproxima. O catequista pergunta a cada um: "Fulano, você quer ser sempre um seguidor de Jesus?". A pessoa responde e o catequista o asperge com a água.











  • No final, cantar. Sugerimos a música nº 2 ou 9, do CD do Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva,  lembrando que fazemos parte da Igreja de Jesus.
  • Observação importante: Se houver na turma crianças ainda não batizadas, o catequista lembre-se disso e diga: "Entre nós, há alguém que ainda não foi batizado e que vai daqui a algum tempo celebrar o Batismo, mas já deve ir se comprometendo com Jesus". Essa pessoa pode também ser aspergida com a água, para manifestar o seu desejo de continuar na catequese, em busca da vida nova que um dia vai abraçar de vez quando for batizada. 

4. Oração Final e Encerramento


  • Sossegar a turma para rezar.
  • Motivar: "Vamos agradecer a Deus porque ele é bom e está sempre conosco. Vamos cantar a música nº 6".
  • Depois, cada um poderá dizer uma frase de agradecimento. Após cada prece, dizer juntos: "Obrigado, Senhor!"
       

      Catequista:

       Senhor, Tu nos deste os  sete sacramentos,  que  são  sinais  eficazes  do 
       teu amor por nós e que nos acompanham a vida inteira.
       

      Criança 1:

       Pelo Batismo nos tornamos Filhos de Deus  e  membros  da  Igreja.   Por 
       isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 2:

       Através   do  sacramento  da   Crisma  confirmamos   nosso   Batismo   e  
       recebemos, com os dons do Espírito Santo, uma força especial,  nova para
       nossa vida cristã. Por isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
        

      Criança 3:

       O sacramento da Eucaristia é o grande presente de Jesus para  todos nós. 
       É o sacramento da união com Ele, conosco e entre nós. Jesus se dá a nós 
       na  comunhão,   através  do  pão  e  do   vinho   consagrados.   Por   isto, 
       queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Criança 4:

       O sacramento da Penitência nos reconcilia com Deus,  quando d'Ele  nos
       afastamos por meio do pecado.  Deus  é  Pai que nos perdoa com amor. 
       Por isto, queremos dizer:


      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 5:

       Através  do  sacramento  da  Unção  dos  Enfermos recebemos  a   graça
       de  Deus  para  termos  força,  coragem  e  amor  na  doença.   Por  isto,
       queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Criança 6:

       O  sacramento  da  Ordem  confere  o  sacerdócio  a  homens  que   Deus
       escolhe  para  o  serviço  total  à  Igreja  e aos irmãos e irmãs.  Por  isto,
       queremos dizer:
       

      Todos:

       Obrigado, Senhor!
       

      Criança 7:

       No sacramento do Matrimônio, Deus se faz presente na família, através 
       do amor dos esposos e dos filhos. Por isto, queremos dizer:

      Todos:

       Obrigado, Senhor!

      Catequista: 

       De mãos dadas, peçamos ao bom Deus:

      Todos:

       Senhor, queremos corresponder à Tua graça, que recebemos através dos 
       sacramentos, com uma vida plena de fé, esperança e amor.

  • Ao final, se for oportuno, encerrar cantando a música número 7.
  • Despedir a turma com alegria, motivando a participação nas diversas atividades da comunidade.
  • Antes de sair, muito chocolate para a turminha comemorar a Páscoa!





Dentro de cada cestinho, um cartãozinho com o seguinte lembrete:







Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Que alegria, encontrei Jesus! - Arquidiocese do Rio de Janeiro


quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Traição de Judas




Jesus experimentou a dor da traição; foi traído por um dos seus, por trinta moedas de prata.

Depois da Última Ceia, pouco antes das comemorações da Páscoa hebraica, Judas parte para alertar os sacerdotes, enquanto Jesus se dirige ao Getsêmani para orar. Segundo as Escrituras, Jesus sabia tudo que ia ocorrer, e neste momento pedia forças e coragem ao Pai, mas não há comprovação científica desta predestinação de Iscariotes.

O apóstolo conduz os algozes ao encontro do Mestre, pois sabia com precisão onde ele estaria. Tradicionalmente o Messias é delatado por seu seguidor através de um beijo, o famoso Beijo de Judas. Jesus é então preso e condenado, morto na Cruz.

Sejam quais forem as motivações de Judas, neste instante, segundo os relatos bíblicos, o apóstolo se arrepende terrivelmente e devolve o dinheiro aos sacerdotes. Conforme a versão de Mateus, os hebreus não tiveram coragem de depositar estas moedas no Tesouro do Templo de Jerusalém, preferindo então utilizá-las para edificar um cemitério que ficaria conhecido como Campo do Sangue.

Judas, profundamente arrependido de seu gesto impensado, teria optado pelo suicídio por enforcamento, embora alguns gnósticos acreditem que ele simplesmente se retirou para o deserto com o objetivo de meditar. Até os dias de hoje, cultiva-se, no Sábado de Aleluia, a tradicional malhação de Judas, quando um boneco confeccionado de palha é enforcado em postes ou árvores, e posteriormente queimado pela população. 

De acordo com o assessor da Pastoral Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias,  nem todas as celebrações da Semana Santa são universais. Procissão do Encontro, na Quarta-feira Santa, Procissão do Fogaréu, conhecida também como Noite da Prisão, Procissão do Enterro ou do Senhor Morto e Malhação do Judas no Sábado de Aleluia são algumas ações que não são realizadas em todas as paróquias.
A explicação, segundo padre Hernaldo, é que estas não são celebrações prescritas pela Igreja para a Semana Santa, mas fazem parte do universo da religiosidade popular e acabam sendo mais intensas em alguns lugares e em outros não.
Na concepção religiosa, na verdade, o Sábado de Aleluia deve ser o dia dedicado a uma faxina espiritual. Isso acontece melhor, em meio ao silêncio, quando nos posicionarmos quanto à verdade e a situação sepulcral de nós mesmos.
Neste sábado, não vamos sair por aí "malhando ou queimando Judas"! Vamos parar para fazer um exame de consciência, para ver se o que precisa ser queimado não é o judas que existe dentro de nós. Será que estamos mesmo sendo fiéis ou também estamos traindo Jesus? 

No silêncio do sepulcro, vamos nos questionar sobre nossos atos, atitudes e sentimentos e observar onde estamos sendo falhos e predispor-nos a corrigir, principalmente em relação ao próximo. 

Vamos rezar por aqueles que nos traiu ou estão nos traindo! Jesus ensinou em Mateus 5,44 que devemos amar os nossos inimigos e ele praticou  tudo o que pregou. Ainda que, de antemão, conhecesse perfeitamente o mal que Judas faria contra ele, mostrou-lhe o seu amor sincero em toda forma concebível.

Vamos colocar em prática o que Jesus nos ensinou, procurando amar aqueles que nos traem, que nos perseguem, “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12). Aqui Paulo relata que a nossa luta hoje não é contra as pessoas, a nossa luta é contra satanás e seus demônios, que vive influenciando esse mundo, jogando dardos inflamados ou pensamentos em nossas mentes, contrários à Palavra de Deus.
Não é contra as pessoas que devemos lutar. Jesus não lutou contra o homem, Jesus lutou contra satanás. Por isso, quando alguém se levantar contra você, veja não a pessoa e sim, quem está por trás dela, influenciando-a.

"Sabemos que o traidor é digno de nossa compaixão, compreensão, perdão e orações; pois a nossa luta jamais foi contra a carne e sim contra as hostes satânicas tenebrosas, que induzem o outro ser a trair, lesar, atentar contra nós, ocasionando dor e tristeza." 

Já que não podemos ficar imunes, após sermos traídos,  passamos por um longo período cheio de tristezas, amarguras e dores; mas começamos a perceber as bênçãos legadas após uma traição; pois elas existem mesmo sendo paradoxais; ficamos muito mais sábios, tolerantes e muito mais fiéis aos mandamentos e ensinamentos de Deus, em Cristo Jesus.

Necessitamos da experiência da traição para aprender a verdadeira submissão ao Senhor. Você sabia que a maior oração que um filho de Deus pode dizer é a oração do Filho perfeito: "Sim, Pai, porque assim foi de seu agrado?" (Lc 10,21). Quando pudermos clamar assim do íntimo dos nossos corações feridos, saberemos que o aguilhão já se foi e que triunfamos, porque a nossa submissão para o desejo do Pai em nossas vidas traz a vitória sobre todo ataque que venha contra nós (2Cor 2,14).

Deste modo, tal como a flor pisoteada cujo perfume sobe para abençoar o pé que a esmagou, assim os nossos corações não encontram amargura, não procuram nenhuma vingança, não desejam nenhum mal. A plenitude dos nossos vasos precisa transbordar e abençoar as mãos que nos afligiram.




Fontes:

http://elegiadoamor.blogspot.com.br/2013/10/a-bencao-da-traicao.html
www.aguasvivas.ws/revista/51/07.htm