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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Diferença Entre Provação e Tentação




"Estás disposto a servir ao Senhor? Prepare-se para as provações!" (Padre Reginaldo Manzotti)
É perfeitamente normal um cristão ter de enfrentar tentações durante sua caminhada, até porque isso faz parte. Na Bíblia podemos ver vários exemplos de homens e mulheres de Deus que enfrentaram tentações. Alguns resistiram, mas outros, infelizmente caíram.

Muitas pessoas, por falta de conhecimento sobre o assunto, confundem tentação com provação. Mas existe uma enorme diferença entre as duas: A provação vem de Deus e a tentação procede de satanás, como podemos ver lá em Gênesis, no episódio onde Eva é tentada pelo diabo através de uma serpente.

"Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência".

Tiago 1,13-14




A provação é bem diferente da tentação. A provação vem para nos fazer crescer espiritualmente, crescer na presença de Deus. Já a tentação é algo que vem com a finalidade de nos fazer pecar, de nos fazer cair.



A diferença entre provação e tentação

A receita para identificar os objetivos desses sentimentos.


Padre Eliano Luiz, neste Podcast, nos apresenta a “receita” para identificarmos as diferenças e os objetivos que nos levam à tentação e à provação quando somos alcançados por elas.

Precisamos entender que a provação é uma situação de aflição e sofrimento. Esse aspecto é tratado em Tiago 1,3. Quando falamos desse assunto [provação], estamos tocando na origem, falando daquele de quem vem a ação. Somente Deus nos prova na intenção de nos fazer alcançar uma fé madura e, diante dessa dimensão, vamos perceber que a provação contempla fins que nos leva à perfeição. Entretanto, podemos correr o risco de, diante de uma provação, cair num sentimento de revolta contra Deus. Há necessidade de aproveitar desse momento [de provação].


Enquanto que a tentação tem origem no demônio. É uma atração para fazer o mal no intuito de buscar o prazer, egoísmo ou o lucro. Há situações de tentação que são culpa de nossa própria concupisciência. São as nossas tendências que nos levam à decadência que o tentador deseja: o afastamento de Deus.

Como instrumento contra a tentação precisamos rezar, estar vigilantes para que a graça venha em favor daqueles que são tentados. É também nosso dever socorrer aqueles que caem envolvidos pelas armadilhas do tentador. Ainda assim, na tentação podemos aprender a partir de nossos limites, das nossas fraquezas e assumir cada vez mais nossa dependência de Deus.


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