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domingo, 1 de dezembro de 2013

Penitência - Conversão Sincera





No mês de novembro, celebramos o dia de nossa Padroeira,  Nossa  Senhora  das  Graças. Foi  uma  festa  maravilhosa!   Nos  dias  que  antecederam,  fizemos  a   Novena,   sendo cada  dia organizado por duas pastorais.  O primeiro dia de Novena foi  com  as  Pastorais da  Catequese  e  da  Criança,  com  missa  com  bênçãos  das  crianças.  No final,  foram distribuídas   lembrancinhas   (bombons   e   marcadores   de   livro).   Foi  muito  legal!
No dia 27, tivemos a procissão, que percorreu as ruas próximas à nossa Paróquia, depois foi celebrada a missa, tendo o momento de ação de graças, com a coreografia apresentada pelo grupo de dança, e encerrada com a Coroação da imagem de nossa Mãezinha do Céu. Foi muito lindo!
Aconteceu que, no dia da grande festa, no final da Coroação, uma senhora completamente alcoolizada aproximou-se do altar e começou a gritar e falar coisas sem nexo, totalmente descontrolada devido a bebida. Todos ficaram em silêncio, até que outra irmã aproximou-se desta, e carinhosamente acalmou-a e a levou para outra parte da igreja. Isso tudo diante das crianças. No sábado, tivemos o nosso encontro de catequese, cujo tema foi Penitência - Conversão Sincera. Iniciei relembrando os últimos encontros em que vimos a diferença entre fraqueza e pecado. Novamente conversamos sobre o que acontece com as pessoas que se afastam dos ensinamentos de Deus. A seguir, contei uma história em que dois meninos causaram maior confusão, fugindo depois para não serem descobertos. Mas, ao anoitecer, tiveram de voltar para casa e encarar os pais que os esperavam no portão. Antes de terminar a leitura, perguntei às crianças o que elas achavam que os meninos iriam fazer. Todas elas responderam que os meninos iriam negar o que fizeram e que cada um colocaria a culpa no outro. Não fiquei surpresa, pois já havia percebido que as crianças sempre fazem isso!  Então terminei de contar a história, cujo final foi uma lição para os meninos, pois, após algumas negativas, acabaram assumindo o erro e tomando atitudes para  tentar consertar a bagunça que fizeram. Passamos então a refletir sobre a importância de evitar fazer coisas erradas, mas, se devido a nossa fraqueza, a gente fizer alguma coisa que não deve, o melhor é assumir a nossa culpa e tentar consertar o erro no que for possível. Falei também das atitudes que devemos ter para vencer nossas fraquezas e, assim, não cair no pecado, por exemplo, ouvirmos sempre os conselhos de nossos pais e sempre se afastar do que não é bom. Por fim, entrei no tema do dia, falando sobre o imenso amor e misericórdia de Deus. Foi quando um dos meus pequeninos me perguntou se quando erramos menos, Deus nos ama mais. Então, expliquei, dizendo-lhe que não, porque o amor de Deus é   perfeito e infinitamente maior do que os maiores dos pecados. Que Deus nos ama de qualquer maneira, em qualquer situação, e que o maior desejo de Deus é nos ver felizes.  Disse- lhes que o amor de Deus não é como é nosso, que na nossa humanidade, ama menos quando alguém "pisa na bola" com a gente! Pelo contrário, eu penso que Deus nos ama até mais quando nos vê sofrendo, perdido, sujo pelo pecado! Dei como exemplo a nossa irmãzinha que estava na igreja no dia da festa; que se deixou dominar pelo vício da bebida. Com certeza, Deus a ama muito,  e o que pode  estar acontecendo, é dele estar triste em vê-la sofrendo, pois Deus não quer perder nenhum de seus filhos. Ressaltei que todos nós devemos nos amar e perdoar sempre quando alguém nos faz algum mal;  e que Deus conta com a nossa ajuda para trazer para perto dele todos aqueles que estão afastados.






Objetivos:

  • Definir o significado de conversão e mudança de vida;
  • Despertar para o valor do arrependimento e da busca do perdão;
  • Apresentar Jesus, como aquele que vai ao encontro dos pecadores, revelando o rosto misericordioso do Pai, sempre pronto a acolher e perdoar;
  • Apresentar os efeitos de um coração convertido: paz, alegria, reconciliação com Deus e os irmãos;
  • Suscitar o desejo do perdão de Deus para nossa vida pessoal.

Ambiente:

  • Crucifixo
  • Bíblia
  • Vela

Recursos:

  • CD que acompanha o livro "Deus é Amor", do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo.
  • Fazer um grande coração. Na parte interna, fazer cortes onde estarão inseridos pequenos corações de cartolina vermelha, com os propósitos já escritos antes pelo catequista e que serão lidos durante a celebração. Por exemplo: dizer sempre a verdade; colaborar, na escola, com colegas que precisam de ajuda no estudo; ser amigo do irmão e irmã; evitar as brigas; partilhar o que tem com alguém que passe necessidade; ter bom humor; evitar reclamações desnecessárias; ter paciência; ajudar a família nas tarefas de casa etc.


1. Acolhida e Oração Inicial

  • Acolher a turma com ânimo e disposição. Cantar à vontade. Escolher músicas bem animadas.
  • Convidar a turma para rezar pedindo perdão pelas vezes em que a gente se afastou de Deus.
  • Cantar a música nº 15.
  • Fazer preces espontâneas. A resposta pode ser: "Perdoe, Senhor, os nossos pecados." O Catequista pode dar o exemplo, começando:
           - Perdoe, Senhor, os nossos pecados, porque eles estragam a nossa vida.
           - Perdoe, Senhor, nossa falta de tempo para fazer o bem.
           - Perdoe, Senhor, nosso nervosismo com as pessoas. Etc.
  • Para concluir, rezar o ato de contrição: Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir das ocasiões de pecar. Amém.

2. Motivação


Vimos nos últimos encontros a diferença entre o pecado e a fraqueza.
Temos refletido sobre o pecado e temos percebido como é desastroso deixar as fraquezas guiarem nossa vida. Muitos têm se deixado enganar e, cheios de ilusão, pensam que o caminho do pecado é vantajoso, cheio de prazer e realização. Mas, não! Pecado só traz vazio e frustração. O pecado não vale a pena mesmo. As pessoas que se entregam ao pecado e se afastam de Deus, com isso, mostram como são poucos inteligentes. Deixam-se enganar pelo pecado e ainda pensam que estão vivendo em paz. Com efeito, afastando-se dos ensinamentos de Deus, começam a fazer tudo quanto é coisa absurda. Já não se esforçam para praticar a honestidade. Um prejudica o outro armando trapaças. Por isso, tudo está numa confusão completa: violência, morte, roubo, corrupção, deslealdade, revolta, engano, perseguição dos bons, ingratidão, imoralidade. O afastamento de Deus é a causa de todo o mal. Quem faz o mal não preocupa com consequência de seus atos; por isso, mente, pratica a injustiça e engana sem se importar. Mas o resultado de tudo isso é desastroso. Primeiro, porque se afastaram de Deus; depois, porque fizeram do engano e da mentira o ideal de suas vidas.
Depois de ver todos os riscos e estragos do pecado, hoje, vamos falar da misericórdia de Deus, que nos ama e nos convida a buscar a libertação de todos os males. O pecado existe. Mas existe também um Deus misericordioso e poderoso que quer nos libertar de todo o mal.


3. História


Contar a seguinte história, observando que, no meio, haverá uma interrupção para que a turma manifeste a sua opinião.

Juca e Celito são dois meninos travessos da Rua Quinze. São colegas e vizinhos, mas quase sempre estão brigando. Certa vez, voltando da escola, se desentenderam. Celito começou a insultar o companheiro, gritando palavrões. Juca pegou uma pedra e lançou-a com força contra o colega. A pedra, porém, voou alto e atingiu a vidraça da casa de Dona Marta. A vidraça era fraca e se quebrou. A pedra entrou pela casa adentro, com vidraça e tudo, e foi bater de cheio na testa da mãe de Dona Marta, que era velhinha e vivia sentada numa cadeira de rodas. A velhinha se assustou e caiu da cadeira, quebrando o braço.
Foi uma correria como jamais se tinha visto! Juca correu para a praça. Celito correu para o parque. A vizinhança correu para acudir a velhinha machucada e, depois, para o hospital. Alguns quiseram ir atrás dos meninos, mas eles já haviam corrido para bem longe, feito um foguete.
Porém, quando a noite chegou, era preciso voltar para a casa. Os meninos foram chegando, meio desconfiados e com medo de enfrentar a situação. Encontraram seus pais conversando no portão. Não dava mais para correr, porque os pais já os tinham visto e chamavam.
- Juca! Celito! Venham cá! Precisamos conversar!

Interromper a história e perguntar o que a turma acha que vai acontecer. Individualmente ou em grupo, a turma poderá sugerir um desfecho para a história, explicando o porquê. Se surgirem muitas opiniões, o catequista poderá agrupar a turma pelas sugestões, perguntando: Quem acha que os meninos vão assumir o erro? Quem acha que um vai culpar o outro? Tendo colhido a opinião da turma, o catequista prossegue, finalizando a história.

Os meninos se aproximaram, tremendo de medo e ouviram a terrível pergunta:
- Quem foi o responsável por toda essa confusão?
Juca respondeu:
- Foi o Celito. Ele é que mexeu comigo.
Mas, Celito retrucou:
- O Juca é que é culpado. Ele é que jogou a pedra.
Então, Juca revidou, olhando piedoso para sua mãe:
- Mãe, eu só joguei  a pedra porque ele me insultou.
Celito tornou a retrucar:
- Eu não insultei. Só estava brincando.
E ficaram um bom tempo discutindo, até que seus pais lhes disseram:
- Muito bonito! Agora que o mal está feito, ninguém tem culpa. Não adianta um querer culpar o outro. Os dois precisam assumir o erro e tentar consertar a bagunça que fizeram. Um não precisava ter insultado. O outro não precisava ter jogado a pedra. Agora, então, os dois juntos precisam consertar tudo isso.
No dia seguinte, os meninos foram com seus pais visitar a velhinha machucada e pediram desculpas. E, durante aquela semana, eles venderam picolé na praça, para ajudar a pagas as despesas do hospital. E a janela de vidro, é claro.

Terminando de contar a história, fazer um debate:

  • O que vocês acharam da atitude dos meninos?
  • O que vocês acharam da atitude dos pais?
  • Por que os meninos foram pedir desculpas à velhinha? E por que venderam picolé?
  • Você já enfrentou alguma situação parecida com essa? Quer contar como foi?

Conclusão:

A gente precisa evitar de fazer coisas erradas. Mas, depois que já fez, não adianta fugir, nem tentar colocar a culpa nos outros. É melhor assumir o erro e tentar consertar o que for possível.
Quando a gente mente ou culpa os outros, a confusão sempre é maior. Quando a gente reconhece que errou, é possível ficar muito mais tranquilo. É costume dizer que errar é humano. Triste é permanecer no erro. Então, o negócio é admitir os erros e procurar sair dessa. Mesmo que a gente passe algum aperto, no fim das contas tudo se resolve. É melhor que mentir e esconder o erro.
(Podemos fixar num painel uma faixa com a frase: ASSUMA SEUS PRÓPRIOS ERROS).

É comum a gente enfrentar situações em que as pessoas - colegas, parentes, amigos - nos convidam para fazer coisas que não são boas. Como devemos agir nessas situações? A Bíblia vai nos mostrar.
(Fixar no painel outra faixa com a frase : AFASTE-SE DO QUE NÃO É BOM).


Texto: Pr 1, 8-16

Ouça, meu filho, a instrução de seu pai,
Não despreze os ensinamentos de sua mãe.
Isto será ocasião de glória para você
E o ajudará a vencer sempre na vida.
Meu filho, se pecadores quiserem fazê-lo pecar, não permita;
Se lhe disserem: "Venha conosco,
Vamos praticar a violência,
Vamos provocar o inocente sem motivo
E acabar com ele de uma só vez.
Vamos sair por aí roubando coisas preciosas
E levando para nossas casas o que é dos outros,
Venha e você terá a sua parte
E levará vantagem junto de nós",
Se disserem isso, não ande com eles.
Afaste seus passos dos caminhos dessas pessoas
Porque seus passos se dirigem para o mal
E se apressam em fazer o que não deviam.


Partilha:

  • De acordo com o texto, por que a gente deve ouvir o ensinamento dos pais?
  • Se alguém quiser nos levar para o mau caminho, qual a orientação que a Bíblia nos dá?
  • Você já  foi alguma vez convidado para fazer alguma coisa errada? Como você reagiu?
  • Você já cometeu algum erro por influência do companheiro?


Aprofundamento:

Se a gente tem um colega ou companheiro que vive fazendo maluquices e convidando a gente para fazer também, ou se a gente costuma andar numa turma barra-pesada que vive aprontando confusão, então é preciso abrir os olhos. Em vez de a turma levar você para o caminho errado, você é que precisa levar a turma para o caminho certo. E se você vê que não consegue fazer isso, então costuma ser melhor pular fora, antes que todos caiam no buraco. É muito bom ter amigos, poder brincar com uma turma animada. Mas, se a turma começar a seguir um caminho estranho, fazendo coisas estranhas, é melhor tomar cuidado. Se você cochilar, pode acabar no meio de uma tremenda confusão. É isso que a Bíblia quer nos mostrar no texto que ouvimos.


4. Leitura: Lc 19, 1-10


Logo que começo a falar do Reino de Deus, Jesus foi para a Galiléia e disse: "O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1,15).
Converter-se significa mudar de vida, deixar a vida do pecado para viver com o coração cheio do Amor de Deus. O coração do pecador é um coração endurecido, fechado. Jesus veio, justamente, para nos dar um coração novo, cheio de amor. 
Jesus não aceita o pecado, mas ama o pecador e a história de Zaqueu, um cobrador de impostos, que roubava dinheiro de ricos e pobres, nos mostra isto.
Jesus vai ao seu encontro porque quer mudar o coração daquele pecador. Zaqueu aceita com alegria o encontro com Jesus e tem sua vida transformada. Em seguida, devolveu aos que roubara, quatro vezes mais e deu a metade de seus bens aos pobres.
Foi Deus quem tocou o coração de Zaqueu, para que ele aceitasse o amor de Jesus e tivesse força para recomeçar uma vida nova, longe do pecado.
Quando descobrimos o maravilhoso amor de Deus, passamos a lutar contra as nossas fraquezas, para não ofendê-lo e não viver longe de Jesus.
Devemos confiar sempre na ajuda da graça de Deus mas, também, precisamos fazer a nossa parte, como Zaqueu, que recebe Jesus em sua casa e, abrindo o seu coração, arrepende-se dos seus erros e muda de vida: converter-se.




Aprofundamento:

Jesus, Filho de Deus, tem o poder de vencer o mal, assim como afastou o tentador e perdoou nossos erros, pois ele foi igual ao homem em tudo, menos no pecado.
A condição de pecadores nos leva a praticar o mal e ofender o próximo por soberba ou vaidade. Pecamos todas as vezes que prejudicamos o outro, que é nosso irmão. Estamos inseridos numa sociedade repleta de preconceitos que nos separam e diminuem as pessoas. Precisamos de conversão e de perdão constantes, por isso dizemos na oração do Pai-Nosso: Perdoai-nos nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
Assim, cabe-nos perdoar os outros, porque também cometemos muitos erros. Nós, cristãos, vivemos em constante atitude de conversão e de penitência, pois sempre somos assediados pela malícia e pelo mal. Muitas vezes não cometemos o mal por vontade própria, nem conscientemente, mas por omissão, deixando de fazer o bem. Levados pelo comodismo, não nos importamos com o sofrimento alheio.
Em seu tempo, Cristo perdoou os pecadores e condenou o pecado, nunca a pessoa. Seu olhar sempre foi de misericórdia, de compreensão  e de estímulo para que as pessoas mudassem de vida.




Jesus perdoou a pecadora arrependida, suscitou a conversão do rico Zaqueu, comeu com os pecadores e se comparou ao bom pastor que deixa as noventa e nove ovelhas protegidas e sai em busca da que se perdera (Lc 15,1-7).
Já conhecemos a parábola do filho pródigo, ou do pai bondoso. O pai bondoso, imagem de Deus Pai, faz festa pelo retorno do filho mais novo que o abandonara. Acolhe-o novamente na condição de filho e herdeiro (devolve-lhe o anel, as sandálias e o manto). É assim que Deus faz conosco. Se por causa de nossa fraqueza, caímos no erro, se nos arrependermos e voltarmos para casa, vamos encontrar nosso Pai cheio de saudades, esperando ansiosamente o nosso retorno. Não é Deus que se afasta de nós, somos nós que voltamos as costas para ele.




Pelo Batismo somos perdoados de todos os nossos pecados, inclusive do pecado original, isto é, aquele que provém de nossos primeiros pais e que já nascemos com ele.  Mas, durante a vida, permanece nossa inclinação para o mal: somos fracos, cedemos à tentação da preguiça e não colaboramos com os trabalhos da escola ou de casa. A vaidade nos arrebata e queremos ser mais do que os outros. Ainda crianças, já temos consciência de que não fazemos tudo corretamente.
Todos necessitamos melhorar, corrigir nossos vícios e maldades e ser mais generosos, prontos para fazer o bem. Por isso,  Jesus nos diz no início do Evangelho de Marcos: Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho (1,15). Esse movimento interior e pessoal do arrependimento e de mudança de vida, considerado do mal para o bem, chamamos de conversão.
A Igreja continua até hoje a missão de Cristo, de perdoar, salvar e curar, para que todos nós alcancemos a felicidade plena junto do Pai. Pelo Sacramento da Penitência, a Igreja manifesta o perdão de Cristo; o fiel se reconcilia com Deus e os irmãos (a Igreja) com o sério propósito de se corrigir.





Para receber esse sacramento, devemos dar alguns passos:
  • Exame de consciência: Refletir sobre o que fizemos de errado, quem ofendemos e o que deixamos de fazer pelo próximo.
  • Arrependimento: Devemos ter a firme vontade de não cometer erros.
  • Confissão dos pecados (ato de contrição) e a absolvição.
  • Em particular, diante do sacerdote, dizemos nossos pecados. Ele, em nome de Cristo, nos acolhe com nossas fraquezas, nos orienta, nos diz a penitência que devemos fazer. Pede que rezemos o ato de contrição e, depois, pronuncia a oração de absolvição dos pecados.
  • Penitência: Cabe-nos cumprir o que o sacerdote nos indicará após dizermos nossos pecados. Esses atos nos ajudam a reparar o mal que fizemos.
A recompensa de confessar os pecados é que nos tornamos mais alegres e felizes, porque temos a certeza da amizade de Deus em nosso coração e da construção de um mundo mais humano e solidário.
Vamos nos lembrar  das pessoas que ofendemos e, de coração, pedir perdão. Por outro lado, se no coração guardamos ressentimentos de uma pessoa que nos ofendeu, vamos perdoá-la de todo coração. Se nos recordamos de um fato ou situação que nos chateia ou magoa, procuremos esquecer e voltar à amizade de antes.
Depois da primeira confissão, todo fiel é obrigado a confessar os próprios pecados graves pelo menos uma vez ao ano (Compêndio do Catecismo Romano, nº 305).

Oração de absolvição que o sacerdote reza ao perdoar os pecados:

Deus, Pai de misericórdia,
Que, pela morte e ressurreição de seu Filho,
Reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo
Para a remissão dos pecados
Te conceda, pelo ministério da Igreja,
O perdão e a paz.
Eu te absolvo dos teus pecados,
Em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.




5. Oração Final e Encerramento


    • Fazer um grande coração, como no modelo abaixo. Na parte interna, fazer cortes onde estarão inseridos pequenos corações de cartolina vermelha, com os propósitos já escritos antes pelo catequista e que serão lidos durante a celebração.
    • No início da celebração, o coração deverá estar fechado e ser aberto no momento em que as crianças tirarem os propósitos.


    Coração fechado



    Coração aberto

    • Sossegar a turma para rezar.
    • Pedir aos catequizandos que imaginem com era a vida de Zaqueu antes do encontro com Jesus e como ele ficou depois. Ressaltar a importância da mudança de vida de Zaqueu antes do encontro com Jesus e como ele ficou depois.
    • Convidar os catequizandos a um breve exame de consciência, colocando-se silenciosamente na presença interior de Jesus, em atitude de adoração. Deve-se favorecer um clima em que possam descobrir, em suas vidas, os pontos que precisam de conversão, de mudança de vida.
    • Após o exame de consciência, motivar: Jesus sempre perdoa a todos os que se arrependem de suas faltas, de seus erros. Quando Jesus entra em nossa vida, é para transformar nosso coração, assim como aconteceu com Zaqueu, que tinha um coração fechado e se abriu para o amor de Deus. Peçamos a Jesus que nos ajude a sermos melhores. Por isso, vamos ver o que devemos fazer para mudar a nossa vida para o bem, a verdade e o amor. 
    • (Cada criança vai até o coração grande, retira um coraçãozinho e lê o que está escrito nele. Após a leitura, dirá em voz alta: Ajuda-me, Senhor Jesus a ...
              Todos: Ajuda-nos, Senhor Jesus!
    • Quando todos tiverem acabado de ler o seu propósito no coraçãozinho, o catequista concluirá, dizendo: Querido e bom Deus, nosso Pai, pedimos que o nosso coração seja como o de Zaqueu, que acolheu a Palavra de Jesus e teve a sua vida transformada pelo amor de Deus. Amém.
               (Canto final à escolha do grupo).

    • Motivar para o próximo encontro e despedir-se da turma.




    Fontes:

    • Bíblia Sagrada
    • Catecismo da Igreja Católica
    • Livro do Catequista: Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
    • Deus é amor - Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
    • Que alegria, encontrei  Jesus! - Arquidiocese do Rio de Janeiro
    • Iniciação à Eucaristia (Nucap)


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