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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Jesus Nos Ensina a Verdadeira Felicidade




Objetivos:

  • Conhecer e entender o discurso de Jesus, conhecido como Sermão da Montanha ou Discurso das Bem-Aventuranças;
  • Compreender que o Reino de  Jesus é um novo modo de viver, que os seus ensinamentos nos trazem alegria e união.

1. Acolhida e Oração Inicial

  • Receber a turma conforme o costume. Fazer momento de animação, cantando músicas apropriadas.
  • Acalmar as crianças para rezar.
  • Iniciar, relembrando o discurso de Jesus, em que ele falou qual era o programa para a sua missão. Já vimos também, no encontro anterior, sobre alguns milagres. Hoje, vamos conhecer um discurso de Jesus, ou seja, uma pregação que Jesus fez diante do povo, com ensinamentos muito importantes para a nossa vida. Por isso, vamos rezar, pedindo a Jesus que nos dê um coração pronto para acolher os seus ensinamentos.
  • Fazer uma grande roda, colocar a mão no coração e repetir com o catequista:  Jesus, aqui estamos, mais uma vez, em sua presença. Queremos aprender tudo que o Senhor tem a nos ensinar. Nosso coração está aberto e pronto para acolher os seus ensinamentos, pois sabemos que eles são muito importantes para a nossa vida. Venha, Jesus, nos ensinar todas as coisas boas que vão nos ajudar a ser discípulos do Senhor e a seguir os seus caminhos. Amém!
  • Fazer o sinal da cruz.


Relembrando:

   Como disse, no encontro anterior,  falamos sobre alguns milagres de Jesus. A mulher encurvada é endireitada; os cegos passam a ver;  a água é transformada em vinho;  o  leproso fica curado; a tempestade é acalmada; o paralítico anda; a multidão é alimentada. Tudo isso, fazia Jesus para demonstrar o seu amor pelo povo e para que todos pudessem crer na paternidade e no poder de Deus.

     O primeiro milagre de Jesus foi numa festa de casamento em Caná da  Galiléia; sua mãe Maria, percebeu que  tinha acabado o vinho da festa e pediu a Jesus que fizesse algo, Jesus mandou que os servos enchessem os potes com água e a transformou em vinho (Jo 2,1-11).

    Outro milagre muito significativo de Jesus foi quando estava pregando o Evangelho para uma multidão de cinco mil pessoas, onde ninguém tinha o que comer; Jesus pediu aos apóstolos que recolhessem o que o povo tinha. Acharam entre eles cinco pães e dois peixes. Jesus, com apenas esse alimento, saciou toda a multidão sobrando ainda doze cestos (Mt 14,13-21).

    Esse milagre vem mostrar que Jesus não se preocupava só com o espiritual do homem; mas ao mesmo tempo que pregava o Evangelho, ensinando a todo o povo, dava-lhes de comer. Isso é um exemplo para nós: devemos falar de Jesus, ms também ajudar a quem tem fome. Acolher o necessitado e viver nesta vida os mandamentos de Jesus, resumidos neste: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amo" (Jo 15,12).

     Explicar que estes são alguns dos milagres de Jesus. Jesus fez muita coisa boa e bonita, ajudando a quem precisava, mas ele sempre contou com o apoio e a ajuda de muita gente para fazer seus milagres. Hoje também Jesus conta conosco para continuar fazendo o bem e para acabar com muita coisa ruim que a gente vê por aí.

     Deus nos ama muito e por isso podemos ver os sinais do seu amor no meio de nós. Os milagres que Jesus fez são sinais deste amor de Deus. A vida é cheia de milagres: a coragem para lutar, a capacidade de perdoar, a força para vencer o egoísmo, a confiança em Deus nas horas de dificuldade ... São milagres que a gente vê acontecer todo dia. Mas o grande milagre mesmo é o amor.

2. Motivar

  • Como falei no início, vamos recordar hoje um discurso muito bonito de Jesus, conhecido como Sermão da Montanha ou Discurso das Bem-Aventuranças. Bem-Aventurança quer dizer felicidade. Nesse discurso, Jesus ensina algumas coisas importantes para a nossa felicidade.

3. História

    Certa vez, Jesus terminou sua pregação na sinagoga e foi descansar num lugar bonito que ficava perto da cidade . Era uma planície coberta de plantas e flores. E havia também uma pequena montanha, onde Jesus costumava subir para descansar um pouco e rezar sossegadamente. Nesse dia, Jesus estava cansado, pois havia trabalhado muito. Por isso, subiu a montanha, deitou-se e ficou lá cochilando.
   Enquanto isso, nas ruas da cidade, o assunto mais falado era o tal reino de Deus, que Jesus andava anunciando. Todos comentavam o assunto: "Sabe aquele Jesus, filho de José e Maria? Pois é, ele vai ser o nosso salvador! Ele disse que vai construir um reino de amor. Que tal, hein?! Muito bom! Parece que ele quer nos ensinar muitas coisas novas. Ele disse que vai curar os doentes e perdoar os pecadores ... Ainda vai trazer um tempo de paz para todos nós! Nossa! Será verdade tudo isso de uma só vez?"
   O povo estava agitado. Nunca tinha visto coisa semelhante. Essa história do reino de Deus parecia agradar a todos. O povo estava cansado de sofrer. É que naquele tempo - como hoje também - havia muita gente sofrendo. Muitos pobres passando necessidades, vivendo na miséria. Muitos doentes abandonados e esquecidos, sem cuidado nenhum. Muitas pessoas perseguidas e ameaçadas, sem chance de ter paz. E havia muita injustiça, muita violência, muita tristeza mesmo. As pessoas choravam, sem ter ninguém para consolar. E sofriam sozinhas, sem ter ninguém para ajudar. E passavam fome e frio, sem ter ninguém para socorrer. Principalmente as pessoas mais pobres e sem saúde - a vida não estava fácil para elas. Elas já haviam até perdido a esperança de ser felizes um dia. Estavam desanimadas e desiludidas.
   Mas, quando ficaram sabendo que Jesus estava prometendo um reino de amor, de repente todos acordaram, levantaram-se atentos, enxugaram as lágrimas e saíram correndo pelas ruas. E perguntaram ansiosos: "Onde? Onde está Jesus? Queremos que ele nos fale sobre esse reino de amor".
     O povo procurava Jesus por todos os lados. Era uma grande multidão. Pobres, doentes, pecadores, sofredores, cegos, surdos, mudos,  paralíticos - gente e mais gente aos montões - todos reviravam a cidade á  procura de Jesus, o Salvador.
   Foram encontrá-lo na montanha, onde Jesus dormia tranquilamente, entre o canto dos pássaros e o sussurrar do vento. Jesus, então, convidou o povo a se sentar. Todos se ajeitaram ali mesmo na relva e Jesus, de pé, começou a consolá-los e animá-los, dizendo calmamente:

   "Felizes vocês que são pobres, porque eu vou ajudá-los a construir o reino de amor. Felizes vocês que estão chorando, porque eu vou consolar vocês. Felizes são vocês que são pacientes, porque eu vou ajudá-los a vencer na vida. Felizes vocês que sonham com a justiça, porque eu vou trazer a justiça para todos. Felizes vocês que sabem perdoar, porque eu também vou perdoar vocês. Felizes vocês que têm bom coração, porque eu também vou tratar vocês com bondade. Felizes vocês que querem a paz, porque no meu reino a paz há de reinar. Felizes vocês, mesmo se agora estiverem sofrendo ou sendo perseguidos, mesmo se estiverem tristes e desanimados. Alegrem-se! Levantem a cabeça e não chorem mais, porque eu estou com vocês!"
   Enquanto Jesus falava, a multidão o olhava atentamente, para não perder nenhuma de suas palavras. Um silêncio profundo cobriu toda a montanha. Só se ouviam os corações batendo de alegria e esperança, enquanto Jesus consolava o povo aflito, com suas doces palavras.
   Quando Jesus terminou de falar, o povo suspirou aliviado e voltou para casa. Engraçado é que ninguém mais estava triste. No rosto de cada um brilhou uma certeza: Jesus estava ensinando o povo a ser feliz.
    O povo nunca mais esqueceu o que se passou naquela montanha. E aquelas palavras bonitas de Jesus ficaram conhecidas em todo o mundo como o Sermão da Montanha.


Partilha:
  • Por que o povo foi procurar Jesus na montanha? O que eles queriam?
  • Naquele tempo, havia pessoas sofrendo?
  • Como era o sofrimento das pessoas?
  • O que Jesus compreendeu, quando viu o semblante daquelas pessoas que o procuravam?
  • O que Jesus disse para as pessoas que estavam sofrendo? Vamos ver se a gente lembra?
  • O povo achou das palavras de Jesus?
  • Como o povo voltou para casa: tristes ou alegres?
  • Como é conhecido este discurso de Jesus?

Conclusão:

    O povo saiu triste de casa e foi procurar Jesus, com o coração cheio de sofrimento. Mas Jesus consolou o povo e todos voltaram satisfeitos. É assim que Jesus faz. Ele ajuda o povo a ser feliz. Quem procura Jesus sempre encontra amor, carinho e compreensão. Por isso que todos gostam muito de Jesus. E nós também gostamos,  porque Jesus nos ajuda a ser muito felizes. Tudo o que Jesus nos ensina é para nos ajudar a viver melhor.

     A vida de Jesus - seu amor, sua tolerância e carinho com todos - nos ensina um novo jeito de viver. É o jeito do Reino de Jesus.

      Vamos abrir a nossa Bíblia e vamos ver onde está esse texto que resume o jeito novo de viver que Jesus nos ensinou.


4. Leitura: Mt 5,1-12


        Perguntar quem quer fazer a leitura.

         Ao final:   -  Palavra da Salvação.
         Todos:     -  Glória a vós, Senhor!


                         (Deixar a partilha para depois do aprofundamento)


Aprofundamento:

  • Convidar a turma para entender o texto, montando um painel.
  • Explicar que são nove as bem-aventuranças, ou seja, nove atitudes que, juntas, produzem o que para Jesus é a verdadeira felicidade. Essas atitudes são um precioso resumo do jeito novo que Jesus ensinou. É uma verdadeira transformação no nosso modo de encarar a vida.
  • Fixar um painel ou colar no quadro duas faixas com os dizeres BEM-AVENTURADOS e MAL-AVENTURADOS, e explicar que bem-aventurados são os que vivem como Jesus diz no sermão. E mal-aventurado é quem vive de forma contrária.
  • Entregar à turma, ou colocar diante dela, as nove faixas com as mal-aventuranças, que são as atitudes contrárias aos ensinamentos de Jesus. São elas:
  1. Os que são apegados
  2. Os insensíveis e acomodados
  3. Os violentos
  4. Os que fogem de Deus
  5. Os que guardam rancor
  6. Os que se deixam corromper
  7. Os que destroem a paz
  8. Os que têm medo de enfrentar a verdade
  9. Os que abandonam Jesus

            Eu fiz assim:



  • Ir fixando, na primeira parte do painel, as faixas com as bem-aventuranças, explicando cada uma. Depois de cada explicação, a turma deverá descobrir qual é a mal aventurança correspondente. Fixar, então, a mal aventurança no painel, comparando as duas atitudes.
          
1. OS QUE TÊM CORAÇÃO DE POBRE:  São pessoas despojadas, que sabem conviver com todas as coisas do mundo sem se apegar a nada que não seja realmente importante e sem deixar que uma coisa de menor valor ocupe o lugar de Deus em seu coração. Se for preciso, sabe renunciar a muitas coisas para se manter unido a Deus. Sabe, enfim, conviver com tudo, mas não depende de nada disso para ser feliz.
- Mal-aventurança: OS QUE SÃO APEGADOS

2. OS AFLITOS: São pessoas que se sensibilizam quando olham em volta de si e não se conformam com o que enxergam. Sentem imensa aflição e se entristecem com a situação difícil dos outros. Por isso, choram. Choram de aflição. Choram porque querem fazer algo para melhorar o mundo, mas não sabem o que fazer.  Choram porque se sentem fracos diante diante dos desafios do mundo. Choram porque não se conformam com as injustiças da vida. Chorar aqui significa não cruzar os braços diante do mundo, não calar, não se esconder. Os que choram também são os que lutam por um mundo melhor, porque os insensíveis e acomodados nunca lutam. Podem ver o mundo desmoronar aos seus pés e nem se importam.
- Mal-aventurança: OS INSENSÍVEIS E ACOMODADOS

3. OS MANSOS: São aqueles que, mesmo chorando diante dos conflitos, mantêm a calma, a mansidão e a tranquilidade, pois sabem que a revolta não é o jeito de Deus. Os mansos conservam uma bondade que ninguém nem nada pode lhes roubar. Eles nunca agem com violência.
- Mal-aventurança: OS VIOLENTOS

4. OS QUE TÊM SEDE DE JUSTIÇA: Ter sede de justiça, nesse caso, é ter sede de Deus. Justiça, nessa bem-aventurança, significa a pessoa se ajustar a Deus para viver de acordo com ele, justamente como ele ensina. É o mesmo que buscar a santidade, o aperfeiçoamento espiritual, viver unido a Deus.
- Mal-aventurança: OS QUE FOGEM DE DEUS

5. OS MISERICORDIOSOS: São os que conservam atitude de misericórdia para com todos. Misericórdia é compreender a miséria do outro, suas fraquezas, seu jeito. E perdoar-lhe por isso. É ter um coração livre de rancor, sempre disposto a acolher, sem se deixar ofender nem magoar por ninguém.
- Mal-aventurança: OS QUE GUARDAM RANCOR

6. OS PUROS DE CORAÇÃO: São aqueles que permanecem retos, íntegros e não se  deixam corromper pelos erros do mundo. Os puros são pessoas firmes que sabem o que querem. Não praticam o mal. Não se deixam desviar do caminho do bem. Não seguem as influências maldosas e prejudiciais dos outros.
- Mal-aventurança: OS QUE SE DEIXAM CORROMPER

7. OS PACÍFICOS: São os que constroem a paz, os que lutam pela paz e com as armas da paz. Nunca usam a violência para nada. Os pacíficos destroem a violência com um gesto de paz, pois acreditam que um abraço de amizade tem mais força que um tanque de guerra.
- Mal-aventurança: OS QUE DESTROEM A PAZ

8. OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA: Aqui estamos falando da justiça social, ou seja, da justiça que precisa haver no mundo, entre as pessoas e instituições. Os perseguidos por causa da justiça são aqueles que têm coragem de discordar das injustiças, de denunciar os erros que acontecem na sociedade, de criticar os abusos sociais, econômicos, políticos, familiares, já que a injustiça pode acontecer em qualquer parte. Porque falam a verdade sem medo, são perseguidos. Mas são felizes, porque não são covardes.
- Mal-aventurança: OS QUE  TÊM MEDO DE ENFRENTAR A VERDADE

9. OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DE JESUS: São aqueles que se tornaram discípulos de Jesus e não o abandonam nem que tenham de perder a vida nessa causa. Podem ser caluniados, criticados, perseguidos, maltratados, assim como aconteceu com os profetas. Mas com Jesus, porque o amam mais que a si próprios.
- Mal-aventurança: OS QUE ABANDONAM JESUS

  • Dar uma olhada  geral no painel, para distinguir com clareza as bem-aventuranças das mal-aventuranças. Ver se todos entenderam o jeito novo que Jesus ensina.

Partilha:

  • O que vocês entenderam com essa pregação de Jesus?
  • Será  que a gente pode dizer mesmo que esse é um jeito novo e diferente de viver?
  • Será que o nosso mundo poderia ser melhor se a gente vivesse com mais carinho as bem-aventuranças?
  • Vamos lembrar quais são as nove bem-aventuranças, ou seja, os nove ensinamentos de Jesus para quem quer ser mais feliz? (conferir no painel)
  • Qual desses ensinamentos você acha mais urgente no mundo de hoje e na sua vida?  
      

5. Atividades

  • Convidar a turma para o jogo do painel comparativo.
  • Expor o painel para a atividade. Pode ser feito assim: Tomar uma folha  de cartolina e fazer nela seis pregas horizontais, de certa profundidade. Fixar as pregas com fita-crepe nas bordas do painel de modo que forme uma espécie de "bolso", onde serão encaixados os quadros  (ver o  quadro que postei acima).
  • Preparar os quadros (são 18) e encaixá-los no painel, na ordem numérica, com os números voltados para fora, formando seis fileiras horizontais de três quadros cada.  Os quadros podem ser na disposição abaixo, observando que, na frente, deve estar o número e, no verso, a bem-aventurança ou mal-aventurança:
  1. Os que são apegados.
  2. Os que fogem de Deus.
  3. Os aflitos.
  4. Os puros de coração.
  5. Os perseguidos por causa de Jesus.
  6. Os mansos
  7. Os que têm sede de justiça.
  8. Os que destroem a paz.
  9. Os que têm coração de pobre
  10. Os insensíveis e acomodados.
  11. Os pacíficos.
  12. Os que se deixam corromper.
  13. Os perseguidos por causa da justiça.
  14. Os misericordiosos.
  15. Os que têm medo de enfrentar a verdade.
  16. Os que guardam rancor.
  17. Os que abandonam Jesus.
  18. Os violentos.

  • O jogo consiste em formar pares contrários, abrindo no painel uma bem-aventurança e sua mal-aventurança correspondente.
  • Para dinamizar a brincadeira, é melhor formar duas equipes: A e B. Uma das equipes começa. Um representante indica os números e o catequista vai abrindo. Se formar o par, acerta. Se errar, volta para o lugar, é a vez, então, da outra equipe. Ao se revezarem as equipes, os pares já abertos não deverão ser fechados.
  • Para facilitar, é melhor contar pontos: cada par acertado vale 10 pontos para a equipe. No final, somam-se os pontos para ver a equipe ganhadora.

Conclusão:

     Podemos , agora, dizer que conhecemos o jeito de Jesus. Essa parte do Sermão da Montanha resume para nós o que é o Reino de Jesus. É algo que acontece quando a gente vive as bem-aventuranças. As bem-aventuranças podem ser um desafio. Mas ninguém duvida que vivê-las é infinitamente mais inteligente que se acomodar nas mal-aventuranças. Ainda que a gente não consiga pôr em prática todas essas atitudes de uma só vez, é melhor estar nesse caminho do que se acomodar para sempre. Jesus está aí revelando a nós o segredo de seu Reino. É um jeito novo de viver. E é só para pessoas que querem ser especiais. O mundo está cansado de pessoas vazias e iguais. As pessoas se tornam vulgares porque imitam o vazio dos outros. Seja você uma pessoa especial: viva bem as bem-aventuranças.

6. Oração Final e Encerramento

  •  Motivar: Há dois modos bem distintos de viver a vida: um é o modo que Jesus nos ensinou e outro é o modo acomodado de ver as coisas, próprio de quem é egoísta e só pensa em si. Quem vive como Jesus viveu torna-se uma luz para este mundo, que vive nas trevas do egoísmo e da indiferença com o outro. Mas não foi assim que Jesus nos ensinou. Jesus nos ensinou a fazer o bem e a iluminar o mundo com nossa bondade.
  • Pedir a Deus força para viver as bem-aventuranças. Cada um pode fazer uma prece, conforme o modelo: "Jesus, ajude-nos a ter um coração de pobre" ou "Jesus, ajude-nos a ter um coração manso". Depois de cada oração, repetir o refrão: "Venha nos ajudar, Senhor!"
  • Encerrar dando as mãos e rezando o Pai-Nosso.             
    






Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Livros Jesus, nosso salvador e Seguindo Jesus - Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo (Ed. Paulus) 



         

   
          




   






quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jesus Chama Seus Colaboradores






Objetivos:


  • Entender a diferença entre ser discípulo e ser apóstolo;
  • Conhecer os primeiros apóstolos de Jesus.


Ambiente:

  • Bíblia
  • Vela
  • Flores

Recursos:

  • Comprei um pedaço de  material usado para fazer rede de pescador, em uma loja que vende material para caça e pesca (mas podemos usar, por exemplo, saquinho de laranja); 
  • Peixinhos coloridos, de cartolina (coloquei um ganchinho de arame bem fininho em cada um, para ser pendurado na rede);
  • Cartões com os nomes de Jesus e dos apóstolos.

1. Acohida e Oração Inicial


  • Acolher as crianças com entusiasmo e alegria. Cantar música bem animada.
  • Motivação: No encontro anterior, vimos que depois que Jesus foi batizado e apresentado ao povo, ele começou sua missão. Lemos no Evangelho de São Lucas, como foi a primeira pregação que Jesus fez para o povo. Ela aconteceu numa  sinagoga, que era um lugar onde o povo se reunia para estudar as Sagras Escrituras, que nós também chamamos de Bíblia Sagrada. Essa foi a primeira pregação de Jesus, onde Ele manifesta aos seus discípulos a sua missão. Anuncia a eles que sua missão não será de glória, de grande sucessos. Convida muitos a participar de sua missão: "Quem quiser vir comigo, esqueça-se de si mesmo e carregue sua cruz" (cf. Mt 16,24).
  • Acalmar as crianças para rezar: Dar as mãos e repetir com o catequista: Jesus, mais uma vez nos reunimos aqui, para ficar bem pertinho do Senhor. Abençoe o nosso encontro. Abençoe cada um de nós. Nós sabemos que o Senhor é o Filho de Deus que veio para nos ajudar e ser nosso amigo. Por isso, queremos que o senhor fique sempre conosco. Amém!
  • Encerrar a oração, cantando música suave.


2. Desenvolvendo o tema


Jesus veio ao mundo com uma importante missão. Veio falar do Reino de Deus e mostrar como o mundo pode ser melhor, se as pessoas seguirem os ensinamentos de Deus. Mas, para que o mundo seja melhor, as pessoas precisam colaborar, cada um fazendo a sua parte. Por isso, Jesus não quis agir sozinho. Ele chamou discípulos. 

Vamos ver como isso aconteceu:


3. História: Mt 4,17-25

      
Certo dia, Jesus saiu pelas cidades, falando muitas coisas bonitas sobre Deus. Ele ia a todos os lugares, percorria todos os cantos, ensinando que Deus é muito bom e nos quer sempre felizes.
Jesus vivia sempre muito atarefado. Era muita coisa para fazer. Todo mundo queria ouvir Jesus. Mas Jesus não dava conta de ensinar a todo mundo, porque ele estava sozinho. Não tinha quem o ajudasse. Jesus vivia cansado com tanto trabalho, tanta gente para atender e tanta cidade para visitar. Foi aí que ele pensou: "Vou arranjar uns amigos que gostem muito das coisas de Deus e que queiram ficar sempre comigo para me ajudar!"
Então, Jesus começou a andar pelas cidades à procura de pessoas que quisessem segui-lo e ajudá-lo. 
Quando passava perto do mar, viu dois irmãos - Pedro e André, que eram pescadores - puxando a rede. Jesus olhou para eles e viu que eram muito espertos. Aproximando-se, disse-lhes: "Amigos, venham comigo! Tenho muito trabalho e preciso de ajuda. Além do mais, estou muito sozinho. Gostaria tanto que vocês ficassem sempre comigo!" Pedro e André se levantaram e, deixando o barco e as redes e tudo o mais, foram seguir Jesus. Assim, eles se tornaram grandes amigos.

Os três foram andando pela praia, conversando muito animados. Jesus estava muito feliz, porque Pedro e André estavam com ele. André e Pedro também estavam felizes, porque estavam com Jesus. Mais adiante, eles passaram perto de outra barca. Lá estavam João e Tiago, que também eram irmãos, consertando as redes, depois da pescaria. Jesus aproximou-se e perguntou-lhes: "Vocês também não gostariam de ser meus amigos? Estou procurando pessoas animadas e bem dispostas, para me seguir e ajudar  a pregar a Palavra de Deus". João e Tiago ficaram entusiasmados com a ideia e, deixando tudo, acompanharam Jesus.
E lá foram eles pelo caminho afora. Aonde Jesus ia, eles iam também. O que Jesus fazia, eles logo aprendiam a fazer. Estavam felizes por ser amigos e diziam uns para os outros: "É tão bom estar com Jesus! Que bom que Jesus nos convidou para ficar com ele!" E lá foram os cinco, muito alegres, andando por toda a cidade. Jesus estava feliz, porque tinha arranjado quatro bons amigos para ficar com ele. E logo se juntaram outros ao grupo.
Eles, então, percorriam juntos as cidades, ensinando muitas coisas boas sobre Deus, curando os doentes, ajudando os necessitados, abençoando as crianças, fazendo muitas outras coisas. E assim, Jesus foi se tornando cada vez mais conhecido e todo mundo queria ficar perto dele. Os amigos de Jesus, que o seguiam por todo lado, passaram a ser conhecidos como discípulos. Dentre todos os discípulos, havia um grupo  que sempre estava com Jesus e topava qualquer parada. Eram os doze apóstolos. Mas Jesus não chamou só os doze apóstolos. Ele continuou chamando muitos outros para ficar com Ele. E o seu grupo de amigos crescia cada vez mais.


Partilha:

  • Por que Jesus decidiu arranjar alguns amigos?
  • Quem foram os primeiros amigos de Jesus?
  • O que eles estavam fazendo quando Jesus os chamou?
  • O que eles acharam do convite de Jesus?
  • Você também gostaria de ser amigo de Jesus?

Depois de ouvir as crianças, convidá-las a ver na Bíblia, o que fez Jesus antes de escolher os apóstolos.


4. Leitura: Lc 6,12-19


Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia. Pedir a uma criança que faça a leitura (na minha turminha, todos querem ler! Preciso usar algum critério para a escolha e eles aceitam sem reclamar). 

 Partilha:
  • O que Jesus foi fazer no alto da montanha?
  • O que fez ao amanhecer?
  • Depois de escolher os doze apóstolos, para onde Jesus foi com eles?


Aprofundamento:


Jesus passou uma noite inteira em oração. Depois, como já vimos,  escolheu doze pessoas, entre os seus discípulos, a quem  chamou de apóstolos. E, com eles, Jesus foi ao encontro da multidão que o esperava. Assim Lucas narra a a escolha dos doze apóstolos de Cristo.
Convém notar que há aqui uma diferença entre o apóstolo e o discípulo. O texto diz que, dentre os seus discípulos, Jesus escolheu doze apóstolos. Discípulo é aquele que aceita Jesus e sua mensagem, que aprende o jeito novo de Jesus e por isso se torna seu seguidor. É uma espécie de simpatizante. Apóstolo é mais. É aquele que recebe uma missão, que é enviado para uma tarefa especial. Diríamos que o apóstolo é um missionário. Em resumo, discípulo é quem aprende com Jesus; apóstolo é quem é enviado por Jesus para uma missão.
Quando Jesus escolhe doze apóstolos, uma coisa fica clara: ele não quer formar apenas admiradores, simpatizantes. Ele dá uma missão a um grupo de pessoas, cheias de boa vontade e disposição para trabalhar. Desse grupo dos doze vai nascer a Igreja. Depois de escolhidos, eles passam a seguir Jesus de perto, aprendendo a amar e servir como Jesus fazia.
No começo, os apóstolos não entenderam exatamente qual seria a missão deles. O que Jesus faz eles fazem também. Jesus os leva ao encontro do povo. Eles ficam observando como Jesus trata o povo, como socorre a cada um, como perdoa, como cura, como acolhe, como ensina a Palavra de Deus. Depois, eles vão sair pelo mundo fazendo isso em nome de Jesus. Aí a Igreja vai se organizando devagarzinho, a partir do trabalho desses missionários.
Duas coisas ficam certas: 1ª) O primeiro grupo de apóstolos, que vai dar mais tarde origem à Igreja, nasce de uma vontade de Jesus. Jesus quis contar com colaboradores e deu a um grupo de apóstolos uma missão especial. Ele achou que isso era necessário. 2ª) A Igreja nasce com uma missão estabelecida: fazer as coisas que Jesus fazia, tornando Jesus presente no  meio do mundo, levando socorro, acolhida, ajudando o povo a também conhecer e amar Jesus. É o Reino de Deus que vai acontecendo devagarzinho por meio da ação transformadora dos seguidores de Jesus.


Conclusão:


Todos nós somos chamados para ser amigos de Jesus. Quando somos amigos de Jesus, nossa vida é mais feliz. Por isso é que Jesus nos faz esse convite. Se nós aceitarmos o convite de Jesus, seremos seus amigos e ficaremos sempre com ele. E ele também ficará em nosso coração.




5. Atividades



  • Ler novamente para a turma os versículos 14 e 16 que citam o nome dos doze apóstolos. Pedir que guardem bem os nomes.
  • Pedir que encontrem no caça-palavras os nomes dos doze apóstolos. Essa tarefa pode ser feita individualmente ou em duplas.





  • Quando terminarem, montar um painel sobre os doze apóstolos, conforme abaixo:




   
Enquanto monta o painel, o catequista vai conversando e explicando pontos importantes que se   encontram a seguir:


  • Há duas duplas de irmãos: Simão Pedro e André; Tiago e João - filhos de Zebedeu.
  • Simão Pedro chamava-se só Simão. Jesus lhe atribuiu o nome Pedro, que quer dizer pedra, para significar a firmeza à qual foi chamado.
  • Há nomes repetidos: Simão Pedro e o outro Simão, conhecido como Simão cananeu - natural de Canaã; Tiago de Zebedeu e Tiago de Alfeu; Judas, conhecido como Judas Tadeu - hoje chamado de São Judas Tadeu  -, e Judas Iscariotes, aquele que traiu e entregou Jesus. Bartolomeu parece ser o mesmo Natanael (cf. Jo 1,43-51).
  • Mateus era tido como grande pecador, porque trabalhava como funcionário do imperador de Roma, que, naquela época, dominava os judeus. Ele era cobrador de impostos. Os cobradores de impostos eram conhecidos como publicanos, ou seja, funcionários públicos. Os judeus daquela época não gostavam de quem trabalhava para o Imperador, ainda mais quando eram cobradores de impostos. A forte cobrança de impostos oprimia o povo e enriquecia o Império Romano. Alguns dizem que os cobradores de impostos exigiam tarifas maiores e ficavam com um pouco para si. Dessa forma estavam, de algum modo, roubando do povo. O importante é notar que Jesus confiou em alguém que não era muito bem visto pelo povo. Jesus não tem preconceito. Dá uma chance a Mateus, e ele se torna também apóstolo. Se o povo acha que ele é pecador, Jesus quer mostrar que os pecadores também estão sendo chamados. Que podem se converter e segui-lo.
  • Judas Iscariotes foi quem traiu Jesus. Não entendeu bem a proposta de Jesus. Dizem que ele acabou se matando, arrependido de ter traído Jesus. No lugar dele, para não desfalcar o grupo dos doze, foi escolhido Matias. Assim, o grupo ficou completo de novo (cf. At 1,23-26).
  • O grupo dos doze é bem diversificado. Jesus escolhe pessoas diferentes que vão trabalhar juntas, com o mesmo ideal. A Igreja é assim também: um grupo de pessoas diferentes, cada qual do seu jeito, com seu dom, mas todos empenhados na mesma causa: o Reino de Deus.

6. Oração Final e Encerramento


  • Arrumar, num cartaz ou mural (eu colei com massinha no quadro da sala, ao lado dos nomes dos apóstolos), o desenho de um barco, do qual sai uma rede.
  • Antes de iniciar a celebração, falar da importância de termos amigos, porque podemos confiar neles e compartilhar muitas coisas. Assim como nós, Jesus também teve amigos muito especiais, os doze apóstolos. Por onde passavam, eles espalhavam a mensagem do amor de Jesus. A Bíblia nos diz: "Segui-me, eu farei de vós pescadores de homens" (Mc 1,17).   Os apóstolos foram chamados por Jesus e deixaram tudo para segui-lo.
  • Após entregar a cada criança um peixinho, perguntar:
         Você também quer ser amigo e seguidor de Jesus?  

  • Iniciar a celebração.


Catequista:  Senhor, escolheste doze apóstolos para te seguirem e continuarem tua
                   missão na  terra. A Pedro e  André, tu disseste: "Vós sereis pescadores de
                   homens."

Todos:         Queremos, Senhor, ser teus seguidores!

Catequista:  Cada um se coloca à tua disposição para colaborar com a construção do teu 
                   Reino.

  • Cada criança diz o seu nome em voz alta e coloca o peixinho na rede, dizendo: "Eis-me aqui, Senhor. Quero ser seu seguidor também!
  • Encerrar dando as mãos e rezando o Pai-Nosso.
  • Motivar a turma para o próximo encontro.






Fontes:

  • Bíblia Sagrada
  • Livro do Catequista Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
  • Livro Somos Igreja  -  Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo - (Ed. Paulus)
  • Anuncio uma Grande Alegria (Arquidiocese de São Sebastião - Rio de Janeiro)







        

      







terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dinâmica do Spray


Essa dinâmica apliquei no início de um encontro em que falei sobre A vida de Deus em nosso meio: o Espírito Santo.

Para explicar aos pequeninos a importância do Espírito Santo em nossa vida de discípulo de Jesus, antes eles precisam entender o sentido da ascensão de Cristo. 

Jesus cumpriu sua missão e nos confiou uma tarefa importante. Ele não ficaria humanamente presente entre nós para sempre. Depois de ressuscitado, ele voltou para junto do Pai. Mas sua ascensão não foi para se ausentar. Ele se tornou presente, de modo espiritual, por meio do Espírito Santo. 

Podemos lembrar sua promessa: "Eis que eu estarei sempre com vocês todos os dias, até o fim dos tempos" (cf  Mt 29,20). Só que sua presença é diferente. Não mais está entre nós como estava com o grupo dos doze apóstolos, caminhando, ceando com eles. Mas essa presença espiritual não é menos importante, de modo algum. Em tudo o que fazemos, em todos os momentos, temos uma certeza: Jesus está na glória de Deus e, ao mesmo tempo, está sempre conosco,  presente espiritualmente em nossos corações.


 
Dinâmica  do  spray:    Pedir  para  os    catequizandos olharem   para  o  entro da sala e perguntar  se  estão vendo  alguma coisa  no ar.  Após a resposta negativa, pedir  para  fecharem  os  olhos.   Borrifar   um pouco de spray  (desses  de  perfumar ambientes, ou outro). Depois  que  o  spray  estiver  invisível,   pedir   para abrirem  os  olhos   e perguntar se estão vendo algo. A resposta   também   será negativa.  Mas, ao perguntar se sentem o cheiro que está  no  ar,  responderão que sim.   Então,  o  catequista  encerra,  dizendo  que  o cheiro  pode ser sentido, mas não pode ser visto. Explicar   que   nós   não   podemos   ver  o  gás,   mas podemos sentir seu cheiro.  Assim  é com Jesus.   Não podemos  vê-lo  com  os  olhos,   mas podemos sentir sua presença, em nossa vida, em nosso coração.



Por fim, encaminhar as crianças, para que, de olhos fechados, tentem sentir Jesus no coração.

A seguir, desenvolver o tema.


Por hoje é só. Espero que tenham gostado!

Beijos!

Paz e bem!

       






sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Jesus Ressuscitou: Está Vivo!



Jesus venceu a morte!





Objetivo:
  • Entender que Jesus ressuscitou e que continua a viver no meio de nós: em nossas famílias, comunidades, principalmente na Eucaristia e na proclamação da Palavra.

Ambiente:
  • Crucifixo
  • Bíblia
  • Duas velas

1. Acolhida e Oração Inicial

  • Acolhi os pequeninos com muita alegria. Coloquei para tocar uma musiquinha que tinha a ver com o tema do encontro. 
  • Terminada a música, criamos clima de oração. Fizemos o sinal da cruz.
  • A seguir, disse-lhes: Vamos refletir hoje sobre a vitória de Jesus. Ele venceu porque foi fiel. Se formos fiéis, seremos, como ele, vencedores. Vamos, então, iniciar nosso encontro, renovando o nosso propósito de ser fiéis.
  • Convidei-os a repetir comigo, de mãos erguidas: Venha nos dar, Jesus, força e coragem para sermos fiéis.  Seguindo os seus passos, queremos alcançar a mesma vitória que o Senhor conquistou. Que sua fidelidade seja um incentivo para todos nós. Amém!
  • Encerrando, rezamos o Pai-Nosso.

2. Desenvolvendo o tema

Recordando o último encontro, em que falamos sobre a Morte de Jesus, falei-lhes que como vimos, a cruz de Jesus não é sinal de derrota, de fracasso. Ao contrário, é sinal de sua vitória. Jesus venceu uma das fraquezas que mais nos atrapalham: o medo de sofrer, o medo de dar a vida. Esse medo faz com que muitas vezes a gente abandone o caminho de Deus, fugindo assim da sua missão. Jesus venceu porque cumpriu sua missão até o fim. Nem sempre a vitória consiste em ganhar um troféu ou em chegar em primeiro lugar ou em ser coroado de glória. O troféu de Jesus foi a cruz, sua vitória foi mais importante que a vitória de um ídolo qualquer. Foi a vitória da coragem, da firmeza, do amor, da disposição de servir e fazer o bem. Em nossa vida, é essa a vitória que conta. Não adianta ganharmos todos os troféus do mundo, se não soubermos amar como Jesus amou.
  • Coloquei para tocar, bem baixinho, o canto O MUNDO VIVIA NAS TREVAS.
  • A seguir, convidei cada criança para que desse um beijo na cruz, lembrando que esse gesto significa o carinho e o amor por Jesus.  Disse-lhes que, se desejassem,  podiam conversar  com Jesus,  antes  de beijar o crucifixo. Reparei que cada um, ao receber o crucifixo,  ficava  em  silêncio,   olhando-o   por alguns instantes, antes de beijá-lo.  Depois de passar por todas as crianças,   também  conversei  com Jesus e beijei o crucifixo. 
Disse-lhes  que, como vimos, Jesus realmente morreu na cruz. Mas a história dele não termina com a morte. Ele ressuscitou. O trecho do Evangelho que iam ouvir mostra a surpresa das pessoas diante da ressurreição de Jesus:


Texto: Lc 24,1-12


No primeiro dia da semana, muito cedo, algumas mulheres dirigiram-se ao sepulcro, onde o corpo de Jesus havia sido colocado. Levavam consigo perfumes que haviam preparado. Acharam a pedra removida, longe da abertura do sepulcro. Entraram, mas não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Não sabiam o que pensar, quando apareceram, em frente delas, dois personagens com vestes resplandecentes. Como estivessem com medo e  voltassem o rosto para o chão, eles lhes disseram:  "Por que vocês procuram entre os mortos aquele que está vivo?  Não está aqui, mas   ressuscitou.     Lembrem-se  do  que ele lhes disse,  quando  ainda  estava  na   Galiléia:  o Salvador deve   ser    entregue   nas    mãos    dos pecadores, vai ser crucificado, mas ressuscitará   ao   terceiro dia".  Então, elas   se   lembraram   das palavras de Jesus.   Voltando  do sepulcro,   contaram    tudo   isso    aos   doze    apóstolos   e     a    todos  os   demais.  Eram elas Maria Madalena, Joana e Maria - mãe de Tiago.   Também   as  outras mulheres que estavam   com   elas   relataram  aos  apóstolos  a  mesma  coisa.

Mas essas coisas pareciam ser fruto da imaginação das mulheres e, então, não lhe deram crédito.Contudo, Pedro correu ao sepulcro. Inclinando-se para olhar, só viu os panos de linho na terra. Depois, retirou-se para a sua casa, admirado com o que acontecera.     


                         - Palavra da Salvação!
                         - Glória a vós, Senhor!









Partilha:
  • Quem se dirigiu ao sepulcro de Cristo, no primeiro dia da semana?
  • O que elas levavam?
  • O que havia acontecido com a pedra que fechava o sepulcro?
  • Quando as mulheres entraram na gruta que servia de sepulcro, o que notaram?
  • Quem apareceu para elas? O que disseram?
  • O que elas compreenderam?
  • Como os discípulos se sentiram com a notícia da ressurreição de Cristo?

Aprofundamento:

Jesus havia sido sepultado na tarde de uma sexta-feira. Tudo foi feito na maior pressa, pois no sábado não se podia fazer nada. A lei proibia fazer qualquer coisa. Então, nem deu tempo de embalsamar o corpo com perfumes, como era o costume daquele tempo. Na madrugada de domingo, as mulheres levantaram cedo e lá foram com os perfumes. Mas o corpo de Jesus não estava  mais lá, para surpresa de todos. As palavras atribuídas aos dois personagens misteriosos explicam o que havia acontecido: Jesus havia ressuscitado. Estava vivo. Por isso, não devia ser procurado no sepulcro. Não foi fácil para os discípulos acreditar nisso. Chegaram a pensar que o  corpo tivesse sido roubado. Mas os fatos que se seguiram não deixaram dúvidas: Jesus, conforme ia prometido, havia ressuscitado. A ressurreição de Cristo é muito importante. Vejamos por quê:
  • A ressurreição deixa clara a vitória final de Jesus sobre o sofrimento e a morte. Sempre se pensou que sofrer e morrer fossem os últimos passos da pessoa. Mas Jesus mostra com sua ressurreição que existe uma vitória extraordinária para além de tudo isso. A cruz de Jesus ganha, então, um novo sentido. Ela é um passo para a vitória. Aqui está uma grande novidade: Há sempre uma vitória para além do sofrimento e da morte.
  •  A ressurreição mostra também que o sofrimento é uma realidade passageira. Quando Jesus estava sofrendo, todos pensavam que aquilo fosse o seu fim. Mas não! O sofrimento passou e foi superado, vencido pela vitória da ressurreição. A dor é transitória. A ressurreição traz uma vitória definitiva.
  • A ressurreição mostra ainda - e isso é muito importante - o que é que existe depois da morte. A vida neste mundo era tudo o que se conhecia. Mas Jesus, ressuscitando, mostra outra forma de vida, que começa justamente depois da morte. Há algo maior e mais bonito que a própria vida como a conhecemos neste mundo.
  • Enfim, a ressurreição mostrou a incrível transformação da pessoa após a morte. Jesus não apenas  estava vivo, mas vivia agora de forma diferente. Ressuscitar não é voltar à vida. É ser transformado e entrar numa forma de vida diferente. Jesus ressuscitado tinha um corpo diferente, que foi chamado de "corpo glorioso". Não era mais um corpo de carne e osso, mas um "corpo espiritual". Não sofria mais, não morria mais, estava imune a todo sofrimento, fraqueza, doença, enfim, a tudo que é próprio deste mundo.

  • E o mais importante de tudo: a vitória de Jesus é garantia de que nós também vamos vencer. Como ele ressuscitou, nós também haveremos de ressuscitar. Os discípulos ficaram surpresos com todas essas coisas. Jesus, com sua ressurreição, revelou-lhes, e a nós também, um mundo novo e, até então, desconhecido. Por isso, a ressurreição de Jesus é um dos fatos mais importantes de toda a nossa fé. 
  • No texto lido, vimos quando Maria Madalena e outras mulheres foram ao túmulo de Jesus, ao amanhecer de domingo, um anjo do Senhor desceu do céu e lhes contou que Jesus havia ressuscitado e não estava mais  ali.  No Evangelho segundo Mateus, capítulo 28, versículos de 9-10, ele narra a aparição de Jesus às mulheres que foram ao túmulo na manhã de domingo. Jesus lhes disse: "Não tenham medo. Vão contar aos discípulos que eu ressuscitei. Digam-lhes que devem ir para a Galiléia. Lá eles me encontrarão."  Tomé, um dos apóstolos, não estava presente quando Jesus apareceu. Tomé duvidou da Ressurreição  de Jesus. Mas quando viu Jesus as chagas (feridas) em suas mãos, ele acreditou e disse: "Meu Senhor e meu Deus!"



        Vamos ver como isso aconteceu?




3. Leitura: Jo 20,24-28


Partilha:

  • Quem não estava presente quando Jesus veio ao encontro dos seus apóstolos como havia prometido?
  • O que os outros discípulos contaram a Tomé que ele não acreditou?
  • O que Tomé lhes disse?
  • Quanto tempo depois Jesus apareceu novamente aos seus apóstolos? Tomé estava com eles?
  • Como isso aconteceu? O que Jesus disse a eles?
  • Depois, o que Jesus disse a Tomé?
  • O que Tomé lhe respondeu?  E o que Jesus lhe disse?
Jesus apareceu muitas vezes aos discípulos que foram escolhidos para falar em seu nome.

4. Atividades

Tinha planejado fazermos a Via-Sacra neste encontro. Mas, por entender que o tempo que nos restava não daria para refletirmos com calma as estações, combinamos que faríamos no próximo encontro.

As crianças resolveram as atividades do livro do catequizando.


5. Oração final e encerramento

  • Cantamos várias vezes a música 10. Ao final, ouvimos tocar bem baixinho, enquanto fui conduzindo  a  oração: Jesus sofreu e foi crucificado. Mas ele está vivo! Ele ressuscitou e agora vive em nosso coração, junto de nós. Ele está junto de nós para nos libertar, nos animar, nos alegrar, nos renovar, nos salvar ... Ele não nos abandonou. Nós podemos sentir sua presença junto de nós nos abençoando. Então, vamos com confiança agradecer a Deus pela vitória de Jesus.
  • Convidei as crianças para rezarem, repetindo comigo: Nós te louvamos, Senhor nosso Deus, pela vitória de Jesus, que é  para nós também garantia de vitória. Nós te agradecemos porque a vida de Jesus não terminou no fracasso do túmulo, mas renasceu na glória da ressurreição. Nós te agradecemos, Senhor Deus, por saber que nossa vida não termina no fracasso, mas desabrocha numa vitória completa e total. Obrigado, Senhor, Amém!
Ao final:
      C - Estivemos reunidos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
      T - Amém!
      C - Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe!
      T - Graças a Deus!                 
                                                                           
      Paz e bem!





      Fontes:

      • Bíblia Sagrada
      • Livro Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)
      • Livro Jesus, nosso salvador - Autores: Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo (Ed. Paulus)
           
      Obs:   A música está no CD que é parte integrante do Livro Jesus, nosso salvador.


      quinta-feira, 22 de agosto de 2013

      Via-Sacra

      Do Livro Jesus, nosso salvador (Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo)
                                                      
        Convidar a turma para rezar a Via-Sacra, explicando o seguinte: Para chegar à vitória da ressurreição, Jesus passou por muitos sofrimentos. Não se chega à vitória sem dificuldades. Mas também não faz sentido a dificuldade sem a possibilidade da vitória. Essas duas realidades, para surpresa nossa, andam juntas. Via-Sacra quer dizer caminho sagrado. É uma recordação dos passos sofridos de Jesus em seu caminho de dor, que o levou à vitória da ressurreição. É costume dos cristão refletir sobre o sofrimento e a vitória de Jesus, porque isso nos dá forças para enfrentar as dificuldades da vida e nos faz lembrar que também seremos vencedores. A Via-Sacra se compõe de 15 estações. Cada estação é um momento importante da paixão de Jesus. É como se fosse um passo em sua caminhada rumo à vitória da ressurreição.

        • Podemos fazer a Via-Sacra, alternando cantos e orações. Refletir sobre as estações, que muitos preferem chamar de passos,  por entender  que estação é de metrô ou de trem. Essa atividade pode ser feita na igreja, percorrendo os quadros.
        • Depois de cada passo, ou depois de dois ou três, cantar um refrão da música escolhida. É costume, depois de anunciar cada passo, dizer a seguinte prece:
                   - C: Nós vos adoramos, Jesus, e vos bendizemos,
                   - T: Porque, pela vossa santa cruz, salvastes o mundo!


        PRIMEIRO PASSO:  JESUS É CONDENADO À MORTE



        • Mostrar o quadro e comentar: Jesus foi condenado à morte, apesar de ser inocente. Quem o prendeu não ligou muito para a sua situação. Nem quis saber se ele era inocente ou não, se tinha feito o bem ou o mal. Apenas o prenderam, levaram-no a Pilatos e decidiram: deve ser condenado. Nós sabemos como foi a vida de Jesus. Sabemos que ele só fez o bem e não merecia nenhuma condenação. No entanto, foi condenado injustamente, sem direito a se defender das acusações. Ninguém  o ouviu. Ninguém se preocupou com ele. 


        SEGUNDO PASSO: JESUS CARREGA A CRUZ


        • Mostrar o quadro e comentar: Depois de condenado, colocaram enorme cruz nos ombros de Jesus, para que ele a carregasse até o calvário, até a morte. A cruz era um enorme peso nos ombros de Jesus. Mas ele não fugiu, não teve medo. Com a força que Deus lhe dava, aceitou a carregar a cruz.

        TERCEIRO PASSO: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ


        • Mostrar o quadro e comentar: Jesus  caiu. Sua cruz era muito pesada. Ele estava sozinho, com todo aquele peso em suas costas, por isso caiu. Havia muitas pessoas em volta de Jesus. Mas só olhando, ou pior ainda, atrapalhando. Não é fácil carregar sozinho uma cruz. Por isso, Jesus caiu. As pessoas ficaram olhando Jesus ali no chão, esmagado pelo peso de sua cruz.



        QUARTO PASSO: JESUS ENCONTRA SUA MÃE


        • Mostrar o quadro e comentar: No caminho para o calvário, Jesus encontra muitas pessoas. Pessoas estranhas, pessoas conhecidas. Uns olham assustados, outras se afastam, outros sentem pena. Mas, no meio daquelas pessoas, alguém muito especial aparece. É Maria, a mãe de Jesus. Que alegria para Jesus encontrar sua mãe logo ali, naquele momento de dor e solidão.



         QUINTO  PASSO: SIMÃO AJUDA JESUS A LEVAR A CRUZ


        • Mostrar o quadro e comentar: Jesus acabou achando quem o ajudasse a carregar a cruz. Simão Cirineu passava por ali e foi obrigado pelos soldados a ajudar Jesus. Ainda bem que Simão aceitou o desafio, porque não há nada pior que carregar sozinho a cruz. Se até Jesus, que era filho de Deus, que era tão forte, precisou de ajuda, imagina como nós, então, vamos precisar.

         SEXTO PASSO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS


        • Mostrar o quadro e comentar: Do meio da multidão que seguia Jesus, surgiu uma mulher que, com uma toalha, lhe enxugou o suor do rosto. Naquele momento de dor e de aflição, Jesus sentiu o consolo daquele pequeno gesto. Aquela mulher talvez nem imaginasse como era importante para Jesus a sua presença e o seu gesto simples. Mas, na sua simplicidade, acabou levando um grande conforto para Jesus.


        SÉTIMO PASSO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ



        • Mostrar o quadro e comentar: Jesus caiu uma segunda vez. O cansaço o derrubou. Em sua caminhada para o calvário, tudo parecia querer jogá-lo no chão. Era um peso enorme que ele levava consigo, um peso de tristeza, de abandono, de dor e sofrimento. Tudo isso junto causou-lhe uma segunda queda.




        OITAVO PASSO: JESUS CONSOLA AS MULHERES DE JERUSALÉM



        • Mostrar o quadro e comentar: Entre a multidão que seguia Jesus, estavam umas mulheres que não paravam de chorar. Jesus, vendo aquilo, sentiu compaixão e resolveu consolá-las, com palavras de carinho e de conforto. Na verdade, podemos pensar que era Jesus quem precisava de consolo. Mas, mesmo sofrendo muito, Jesus ainda tem forças para pensar nos outros, para consolar os outros. Jesus sempre consola os aflitos.



        NONO PASSO:  JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ


        • Mostrar o quadro e comentar: Como já era de se esperar, Jesus cai novamente. É a terceira queda. O cansaço aumenta cada vez mais. O peso aumenta cada vez mais. E Jesus acaba mais uma vez no chão. A gente poderia pensar que Jesus nem fosse mais conseguir se levantar. Ele está como quem já não pode parar em pé. É impressionante a força de Jesus. A gente se assusta não porque ele tenha caído pela terceira vez, mas porque ele se levantou pela terceira vez, quando já estava tão fraco. Cair é fácil. Levantar é que é difícil.



        DÉCIMO PASSO: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES


        • Mostrar o quadro e comentar: Tiraram tudo de Jesus. Tiraram sua liberdade, tiraram seus direitos, tiraram sua força, tiraram sua beleza ... Acabaram com ele. E, por fim, antes de tirarem sua  vida, tiraram suas roupas. Nem as vestes lhe deixaram no corpo. Tiraram tudo e o deixaram nu e indefeso diante da multidão. Jesus, que havia sofrido tantos insultos, tantas agressões, tem de suportar mais isso, mais essa humilhação.



         DÉCIMO PRIMEIRO PASSO: JESUS É PREGADO NA CRUZ


        • Mostrar o quadro e comentar: Depois de tanto sofrer no caminho do calvário, Jesus é então pregado na cruz. De todos os sofrimentos, com certeza esse é o maior. Suas mãos e seus pés foram pregados na cruz e seu corpo foi suspenso no espaço, ficando lá pendurado. E todo mundo olhava Jesus na cruz, sem compreender o significado daquele gesto.



        DÉCIMO SEGUNDO PASSO: JESUS MORRE NA CRUZ



        • Mostrar o quadro e comentar: Jesus está morto na cruz. Deu sua vida completamente. Não guardou nada para si. Perdeu todo o seu sangue, toda a sua força, toda  a sua vida. Ele se consumiu inteiramente, num sacrifício sem igual. Ele havia dito em vida: "quem quiser ganhar a vida precisa perdê-la". E foi por isso que fez.



        DÉCIMO TERCEIRO PASSO: JESUS É COLOCADO NOS
         BRAÇOS DE SUA MÃE




        • Mostrar o quadro e comentar: Aos pés da cruz estava Maria, a mãe de Jesus. Quando tiraram Jesus da cruz, eles o colocaram, então, nos braços de Maria. Maria já havia perdido seu marido José. E agora acabava de perder seu único filho: Jesus. estava sozinho no mundo, na mais completa solidão. Jesus havia encarado a solidão também na cruz quando disse: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Deus não havia abandonado Jesus, é claro. Mas Jesus se sentia muito só, ali erguido na cruz. Agora é Maria que sente essa incrível solidão, quando colocaram em seus braços o corpo do seu filho morto.



        DÉCIMO  QUARTO PASSO: JESUS É POSTO NO TÚMULO


        • Mostrar o quadro e comentar: Perto do lugar no qual Jesus havia sido crucificado, havia um sepulcro cavado em uma rocha. O corpo de Jesus foi enrolado em um lençol branco e depositado nesse túmulo. Uma tristeza e um desânimo imenso tomaram conta dos corações de todos. Parecia que todo o sonho de Jesus havia chegado ao fim, sepultado naquele túmulo, juntamente com aquele corpo já sem vida. As poucas pessoas que acompanhavam aquele cortejo certamente experimentaram uma sensação de fracasso, de total fracasso.



        DÉCIMO QUINTO PASSO: JESUS RESSUSCITA DOS MORTOS




        • Mostrar o quadro e comentar: Quando todos pensavam que Jesus tinha fracassado juntamente com seus sonhos e seu Reino, eis que Jesus ressuscita. Venceu a morte e saiu glorioso do sepulcro. As mulheres que foram ao túmulo, na madrugada daquele domingo, encontraram-no vazio. No lugar do fracasso, a vitória.


        Conclusão:

        Jesus, com sua paixão, morte e ressurreição, nos faz pensar em nossa vida. Nós também, imitando seus passos, seguimos nosso caminho. Neste caminho, há alegrias e tristezas, sofrimento e consolo, morte e humilhação. Mas, no final, há a vitória da ressurreição. A grande mensagem de Jesus é esta: no fim do caminho, sempre nos espera a vitória final. Como a Via-Sacra termina com a ressurreição, os sofrimentos da vida terminaram com a vitória gloriosa e total.






        Fonte:
        • Livro Jesus, nosso salvador (Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo)