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sábado, 21 de setembro de 2019

A Hóstia que brilha!


Quando está se aproximando o dia da Primeira Eucaristia, eu sempre conto uma historinha que uma catequista partilhou conosco na página Catequistas em Formação. Fiz algumas alterações, para adaptar a história à nossa realidade.

A Hóstia que brilha...

A família do seu Marcos era muito participativa na comunidade onde viviam. Ele e sua esposa Carol participavam de muitas atividades na igreja. Marcos, logicamente sempre que podia, por causa dos horários de trabalho, mas não deixavam de ir sempre à missa. Quando não dava pra ir na parte da manhã, eles iam à tarde ou à noite, mas não faltavam nunca a missa aos domingos.

Com o passar dos anos, Carol engravidou e nem por isso deixou de participar: ia sempre rezar o  terço com os irmãos de comunidade, ajudava nas celebrações, comparecia às festas na igreja... Até que não deu mais e ela foi para o hospital, pois o seu filhinho ia nascer. E nasceu um garoto forte e quase carequinha. Ele tinha um montinho de cabelo bem no meio da cabeça, mas era uma graça! O garoto recebeu o nome de Felipe, bom, pelo menos é o que está escrito na certidão de nascimento dele, mas todos o chamam de Lipe, Lipinho.

E a vida continuou. Vocês acham que depois que o Lipe nasceu os pais deles pararam de fazer o que faziam, que era ir às novenas, a missa, participar das atividades? Que nada! Agora aonde iam, tinham que levar um carrinho de bebê e uma mala com fraldas, toalhinhas, lenços umedecidos...

Como toda criança, Lipe cresceu e começou a falar as palavrinhas que todos os pais esperam ouvir: MAMA e PAPA, só que vou contar uma coisa: Eu acho que essas palavras não significam mamãe e papai e sim mamadeira e papá de comida. Mas deixa os pais pensarem que os bebês estão chamando eles. Vamos voltar para a história.

Marcos e Carol iam em todos os lugares com o Lipe e um dos lugares que Lipe mais gostava era da Igreja. Quanto ele começou a engatinhar, se arrastava pelo chão da igreja e não queria mais saber de ficar no colo. Quando aprendeu a andar, vixe!!!! Aí foi um Deus nos acuda mesmo! Ele não parava quieto. Se seus pais dessem bobeira por um segundo, ele corria até o altar para ficar perto do padre. E lá ia Carol ou Marcos buscá-lo e tentar fazê-lo entender que tinha que ficar sentadinho e prestar atenção no que o padre estava fazendo. Porém o garoto era pequeno e logicamente tudo o que os pais falavam entrava por uma orelha e saía pela outra. E era assim em toda missa.

O tempo foi passando e os pais de Lipe continuavam ensinando o filho como se comportar durante a Missa, agora ele até ficava sentado, batia palmas e prestava atenção no altar, no padre, nos coroinhas, nos músicos, e só ia até o altar, quando acompanhava os pais na fila para receber a Eucaristia. Lipe olhava admirado os pais recebendo aquele “negócio branco” que a mãe falava que era o Corpo de Cristo.

E isso encantava Lipe, agora ele queria sempre se sentar nos bancos da frente para ninguém atrapalhar a visão dele do altar, tanto é que ninguém sentava no banco do Lipe. Ali ele via o padre perfeitamente, adorava as músicas do ofertório. Quando o padre fazia a consagração ele ajoelhava e ficava admirado.

Mas Lipe ficou doente. Os pais o levaram ao médico. Fez inúmeros exames, Raio X e nada de encontrar o que esse garoto tinha. Um dia, a mãe sem saber mais o que fazer, nem que remédio dar, perguntou para Lipe se ele queria alguma coisa. Para sua surpresa, ele disse que sim, ele queria “comer aquela coisa branca” que todos comiam na missa. E agora? Bom, Carol foi falar com o padre e este disse para levá-lo na Missa e no final, ir à sacristia que lá lhe daria uma hóstia não consagrada.

E foi o que fizeram. Levaram Lipe na missa e ele meio sonolento, febril, ficou aguardando o momento de “comer aquele negócio branco”.

No fim da missa, após todos saírem, a família de Lipe se dirigiu à sacristia e o padre estava esperando para dar a hóstia para Lipe. Quando Lipe chegou, fez até a inclinação do tronco que os pais faziam, o padre pegou a hóstia e levou até a boca do garoto. Só que ele não abriu a boca, ou melhor, abriu para falar: “- Não é essa que eu quero!” O padre disse que era igual aos que os pais recebiam, mas o garoto bateu o pé e disse que não. O padre foi lá e pegou outra, mas o garoto insistia que não era igual. Pronto! Agora o negócio complicou.

O padre resolveu perguntar para Lipe por que ele acreditava que não era igual e Lipe respondeu sem pensar um segundo: “- Aquela que meus pais comem, BRILHA!”

Bom, aqui tenho certeza que eles vão querer saber se o menino comungou a hóstia que brilha. Vou ter que explicar que primeiro o Lipe terá que ir para a Catequese para fazer a Primeira Comunhão. Rsrs

Encerrando, passei a falar um pouco sobre a minha história:


Fui batizada quando era bebê e lembro que desde pequena, minha mãe sempre me trazia à igreja, junto com os meus irmãos (ela nos beliscava quando conversávamos na hora da missa! rsrs). Meu pai não era frequentador assíduo, ele dizia que  não era de igreja, mas não nos proibia de vir e sei que era um homem de fé, pois muitas vezes o peguei rezando.

Quando eu era criança, eu já morava onde moro. É um pouco distante da igreja  e naquela época só tinha ônibus que fazia ponto final numa praça que ficava bem antes da minha casa, e muitas vezes nem tínhamos dinheiro pra pagar a passagem. Então, nós vínhamos a pé pra missa. A Catequese foi na casa da minha madrinha, ela foi a minha catequista. Recebíamos um livro fininho com perguntas e respostas, e como eu tinha muita facilidade para decorar, com um mês de catequese me consideraram "preparada" para receber o Sacramento da Eucaristia. Eu tinha nove anos de idade. Logo a seguir fui crismada, também aqui na Matriz, depois passei a participar, além das missas aos domingos, de um encontro com a Irmã Sacramento, uma freira que coordenava a catequese aqui na Paróquia.

Eu gostava de vir à igreja, mas pra falar a verdade, eu não entendia muito bem o que acontecia na missa, e quando era criança, às vezes  preferia ficar lá fora brincando.  Confesso que só fui aprender mesmo sobre a missa depois que me tornei catequista. Bom, ainda tem muita coisa que não entendo. Por exemplo, na hora de pedir perdão, sinto meu coração pequeno, pesado, e muitas vezes sinto uma tristeza, um mal-estar... Tem dia, “na hora do Glória”, que me dá vontade de sair pelo corredor cantando e dançando.  E muitas vezes, no momento da comunhão,  sinto as lágrimas caírem quando recebo Jesus das mãos do padre... São tantas coisas que ainda não entendo, mas uma coisa eu tenho certeza: “aquela coisa branca” que sempre está brilhando, é essa que eu quero!
JHS é uma sigla cristã, que representa as iniciais de Jesus Salvador dos Homens, é um dos símbolos da Igreja Católica. Aparece em relevo nas hóstias que o padre consagra e oferece aos fiéis nas missas.




sábado, 17 de agosto de 2019

É preciso saber viver!


    Fonte:
    Livro "Ser livre e ser feliz"
    Catequese Permanente
    Adolescentes e Jovens
    Autores: Padre Orione Silva e
                 Solange Maria do Carmo 
   1. Acolhida e Oração Inicial 
  • Receber a turma com alegria e atenção, dando a todos as boas-vindas. Cantar a música número 6 (CD do Livro do Padre Orione).
  • Levar para o encontro fichinhas (1) e carinhas (2) para os catequizandos, conforme abaixo:

                                           (Modelo)
 ESCREVA ABAIXO O SEU NOME E A DATA DO SEU NASCIMENTO. DEPOIS ESCOLHA UM ROSTO COM O QUAL VOCÊ MAIS SE IDENTIFICA. TERMINADA A ESCOLHA  E A ESCRITA , UM POR UM, CADA CATEQUIZANDO MOSTRA AOS DEMAIS PARTICIPANTES DA TURMA O SEU CARTÃO, E SE APRESENTA DE FORMA BREVE, POR EXEMPLO: "EU SOU O JOÃO, UM CARA MUITO ALEGRE, MEU ANIVERSÁRIO É NO DIA 25 DE ABRIL".

    NOME: _________________________________________

    DATA DO NASCIMENTO: ____/____/______





(1)

 (2)
  • Distribuir as fichas e as carinhas para a escolha. Depois cada um se apresenta para a turma.
  • Terminada a apresentação, todos podem se cumprimentar, dando-se as boas-vindas.
  • Recolher as fichinhas preenchidas e os emojis.
  • Depois, sossegar a turma e fazer o Sinal da Cruz.
  • Cantar a música número 8. Todos em roda, fechar os olhos e silenciar para a oração.
  • Motivar: Hoje é o nosso primeiro encontro da catequese, nessa nova etapa. Viemos aqui para nos conhecer uns aos outros e também conhecer a nós mesmos. Nesse processo de descobertas e buscas, Deus está conosco nos iluminando, nos dando forças. Vamos, pois, entregar a ele a nossa vida e pedir que nos ajude a abrir o nosso coração para acolher aquilo que somos, aquilo que temos, nossas alegrias e tristezas, nossos dons e nossos defeitos. Só assim seremos mais felizes e vamos conviver em paz com todos. Em silêncio, cada um pode fechar seus olhos e conversar com Jesus na certeza de que ele ouve nossa prece.
  • Depois de breve momento de silêncio, o catequista convida a turma a repetir com ele a seguinte prece: “Ó Jesus, nós estamos aqui para buscar forças para ser melhores, para buscar sua palavra que nos faz viver. Sabemos que o Senhor nos ama, nos quer bem e cuida de nós. Então, ajude-nos nessa caminhada e nos dê perseverança para frequentarmos os encontros com muita alegria e animação. Amém!”


2. O que a Bíblia diz

Motivação

Nesta etapa da catequese, vamos fazer experiências importantes. Vamos experimentar a presença amiga de Deus, mesmo nas estranhezas da vida. A vida é bela, mas tem muita coisa estranha; é cheia de dramas, de mistérios. Tem muitas alegrias e realizações, mas tem muita dor e sofrimento, além de perdas e fracassos; tem sucessos e esperanças, mas tem derrotas e desistências. Precisamos aprender a lidar com tudo isso, na certeza de que Jesus, nosso amigo, está conosco. Para começar nossos encontros, conheçamos um pouco a história de Elias. Elias não estava sabendo lidar com as contradições  e os dramas da vida. O relato que vamos ouvir fala do cansaço que Elias sentiu na hora da dificuldade. Enquanto o profeta só teve vitórias, tudo bem; enfrentou a vida sem medo. Mas, quando a vida lhe apresentou desafios e cruzes, ele desanimou e quis morrer. Hoje vamos falar sobre a importância de saber viver cada momento que a vida nos oferece, tanto os momentos bons quanto os momentos sombrios; é preciso enfrentar tudo sem desanimar. Vamos cantar a música número 2, preparando o coração para ouvir a Palavra de Deus.

Texto: 1Rs 19, 1-8
(Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia).

Partilha:
·        Do que você mais gostou nessa história?
·        O que Elias havia feito com os profetas de Baal?
·        Quem prometeu vingança e perseguiu Elias?
·        Como Elias se sentiu diante das ameaças recebidas?
·        O que Elias pediu a Deus?
·        Como Deus ajudou Elias a enfrentar as dificuldades de sua vida?

Aprofundamento:

- Elias era um homem valente, um profeta bem-sucedido, um grande líder amado por seu povo. Sua vida era iluminada e gloriosa. Tinha êxito em tudo o que fazia. Quem o conhecia jamais podia imaginar que a vida de Elias pudesse ter outra coisa  a não ser glória, felicidade, alegria e realização.
- Mas um dia, Elias entrou em atrito com a rainha Jezabel, por causa dos profetas de Baal. A rainha Jezabel era estrangeira e não possuía a mesma fé de Elias e sua gente. Ela cultuava o deus Baal. Baal era o nome de um ídolo, um deus  dos povos politeístas lá da região de Canaã, onde Elias e seu povo moravam. A rainha Jezabel incentivava o culto a Baal e havia muitíssimos profetas e sacerdotes a serviço da religião baalista , seguida pela rainha.
- Elias era profeta do Deus verdadeiro. Ele e seu povo eram monoteístas, ou seja, seguiam e serviam ao Deus único. Para ele, era a maior tolice pensar que havia muitos deuses. “Baal é fruto da imaginação do povo e da cabeça da rainha”, pensava Elias. Então, Elias desafiou os profetas de Baal a mostrarem que o deus deles era real e não pura imaginação. Para dizer que o Deus deles era ídolo e não Deus e não Deus verdadeiro, o autor sagrado criou uma história curiosa. Contou que houve uma disputa entre Elias e os profetas de Baal. Cada qual – tanto Elias quanto os profetas de Baal – deveriam fazer um altar, colocar nele uma oferta e pedir a seu Deus que mandasse fogo do céu para queimar a oferenda. Os profetas  de Baal rezaram dia e noite e nada . Gritaram até ficar roucos e nada! Mas foi só Elias orar que Deus mandou fogo do céu e os profetas de Baal ficaram desmoralizados diante do povo. Ora, esse é um modo de o autor  do Livro dos Reis dizer que todos os outros  deuses nos quais o povo acreditava eram apenas ídolos, invenção humana. Verdadeiro mesmo só o Deus do povo israelita, o Deus de Elias.
Para completar o drama, o autor conta que Elias, com sua valentia acabou fazendo verdadeira guerra e matando os profetas da rainha. Certamente, não é bem assim. Não houve matança nenhuma. Este é o modo que o autor do livro escolheu para dizer que os profetas de Baal tiveram sua carreira interrompida por causa da ação profética de Elias, sem possibilidade de ter mais seguidores. Mas a reação veio logo: a rainha não gostou nada de ver seus funcionários desacreditados. Então, prometeu vingança e jurou matar Elias.
- A vida de Elias caiu, então, num poço de sombras. Ele sentiu medo e entrou em crise. Para não enfrentar a rainha Jezabel, fugiu para bem longe. Vagou pelo deserto, na mais completa solidão, perdeu as forças e a valentia, rendeu-se ao cansaço, sentou-se debaixo e uma árvore e ficou lá desejando a morte. Parece que preferia morrer ali mesmo a ter de enfrentar os obstáculos que haviam surgido em sua vida. Elias chegou a pedir a Deus a morte. Sem saber o que fazer e morto de cansaço da peleja da vida, Elias adormeceu debaixo da árvore. O que vem a seguir é como um sonho.
- Elias é confortado por um anjo, que lhe dá pão e água. Na Bíblia, quase sempre, quando se fala em anjo, o autor sagrado não está falado de seres alados de cabelos cacheados, como os anjos barrocos de nossa iconografia cristã. O anjo, na Bíblia, é o mensageiro de Deus. Como o povo entendia que não se pode ver Deus e continuar vivo, dizia então que o anjo do Senhor, e não o próprio Deus vinha em socorro dos seus. Mas o anjo simbolizava Deus com sua presença amiga e consoladora. Deus conforta e ampara Elias, restaurando suas forças para que ele possa continuar a caminhada de sua vida.
- Vejamos, então: Como pode a vida de Elias oscilar tanto, ter momentos tão contraditórios? Primeiro, encontramos o Elias glorioso: valente guerreiro, cheio de coragem e de força, enfrentando todos os profetas e sacerdotes de Baal. Logo depois encontramos o Elias doloroso: desanimado com a vida, frustrado e querendo morrer, com medo da rainha Jezabel e desejando a morte. É que Elias estava enfrentando os mistérios dolorosos da vida. Nossa vida, toda cheia de glória, tem também seus momentos desconcertantes.
- Mas o momento de desânimo não destruiu Elias. Deus veio em seu socorro e renovou suas forças. O texto mostra isso, narrando uma espécie de sonho no qual um anjo de Deus oferece a Elias pão e água. Por duas vezes, o anjo acorda Elias, em sonho, e oferece comida e bebida para devolver-lhe suas energias . Assim socorrido em suas misérias, Elias consegue levantar-se e prosseguir em sua caminhada. Estava superado seu momento de sombras . Elias entendeu a lição: “a vida tem seus dramas, e é preciso enfrentá-los com a força de Deus”.


3. Atividades

Sugestão 1

- Convidar a turma para fazer um cartaz, mostrando as contradições da vida. Por exemplo, no mesmo dia, o jornal traz notícias boas e noticias ruins.
- Dividir a turma em grupos de 4 ou 5 catequizandos e distribuir o material de trabalho. O catequista deverá ter levado jornais e revistas, além de cartolinas, pincéis, colas, tesoura etc.
- Enquanto a turma trabalha, o catequista passa pelos grupos vistoriando, apoiando, ajudando.
- Terminada a montagem do cartaz, refazer a roda com todos. Cada grupo apresentará seu cartaz, mostrando as colagens e partilhando suas experiências.


Sugestão 2

- Convidar a turma para ver o vídeo da música “Deus, estou aqui”, número 16, no final do livro. O vídeo pode ser acessado no site www.fiquefirme.com.br>, no menu principal, na sessão de vídeos e entrevistas (http://fique-firme.com.br/multimedia-archive/deus-estou-aqui/).
- Depois de ver o vídeo, a turma poderá cantar a canção. O catequista poderá entregar à turma a letra da música em um bonito cartão, que servirá de lembrança da catequese.























Deus, estou aqui

        1. Deus, estou aqui, venho cansado
            para entregar-te a minha vida.
            Ah! São tantas pedras pelo caminho, sei
            que não posso andar sozinho.

            R. Por isso, vem, Senhor, consolar o
                 teu povo que aqui está. Só  em ti
                 pode haver paz e força pra viver.

        2. Deus, estou aqui, venho cansado
            para entregar-te a minha vida.
            Ah! É tanto espinho pela estrada, nem
            sempre é fácil a caminhada.

        3. Deus, estou aqui, venho cansado
            para entregar-te a minha vida.
           Ah! São tantas cruzes pelo caminho, sei
           que não posso andar sozinho.


- Em seguida, debater sobre as cruzes, pedras e espinhos da caminhada. Cada um poderá partilhar sobre as surpresas desagradáveis da vida, suas pelejas e sofrimentos, seus dramas.
- Ao final, cantar novamente a canção número 16, “Deus estou aqui”.


Conclusão

A vida é mesmo cheia de dramas. Tem momentos gloriosos e momentos dolorosos. Tem alegrias e tristezas. Tem animação e desânimo. Certamente, vocês conhecem pessoas que se destacaram em algo importante, tiveram momentos de glória e depois passaram por crises. Grandes esportistas perderam a capacidade de praticar esportes e tiveram que encontrar um novo rumo para a vida. É preciso saber conviver com tudo o que a vida oferece. Vamos nos deixar abater  quando o momento é de dificuldade ou vamos ficar sempre firmes? Vamos choramingar e desejar a morte ou vamos nos encher de coragem e recomeçar? Elias desejou a morte, mas, depois, apoiado pela ajuda de Deus, teve coragem de recomeçar. A decisão é nossa. Se nós temos fé, se sabemos que Deus está conosco como esteve com Elias, então vamos nos encher  de sua força – simbolizada no pão e na água que o anjo ofereceu em sonho a Elias – e vamos recomeçar sempre. Se Deus está conosco, não nos faltará força.


4. Oração Final e Encerramento

- Sossegar a turma, fazer bastante silêncio e convidá-la para rezar.
- Cantar a música número 3
- Motivar: “Deus nos ama, está sempre conosco e nos ajuda a viver bem a nossa vida. Se ela está conosco, não devemos temer; sua força nos sustenta e nos anima na caminhada. Vamos agradecer a ele por sua presença e amizade”.
- Convidar a turma para repetir uma prece com o catequista: “Obrigado, Senhor, pelo dom da minha vida, da vida de meus amigos e também de minha família. Obrigado porque, apesar dos atropelos da vida, dos dramas que ela tem, minha vida é um dom e deve ser cuidada  e bem vivida.  Obrigado porque,na jornada da vida, nunca estamos sós, nunca estamos abandonados. Sabemos que a sua presença nos anima e nos fortalece para bem viver. Amém!”
- Repetir a música anterior.
- Motivar para o próximo encontro e encerrar cantando à vontade. Que tal a número 14?




Quero ter um coração semelhante ao de Jesus


1. Acolhida e Oração Inicial
  • Acolher a turma com simpatia, dando atenção a cada um.
  • Sossegar a turma para a oração.
  • Fazer o Sinal da Cruz, lembrando que nos reunimos em nome do Deus trino, que nos ama, nos salva e nos santifica.
  • Motivar: Nesta etapa, temos muitas coisas interessantes para aprender em nossos encontros. Deus vai nos falar da importância de sermos pessoas comprometidas com Jesus. Na etapa anterior, quando vocês se preparavam para a Primeira Eucaristia, nós vimos como foi a vida de Cristo, o que ele nos ensinou, como triunfou sobre a morte.  Já vimos também como é fundamental ter fé, mas não uma fé qualquer. Queremos ter fé madura. E essa fé madura nos lança um grande desafio: o desafio de nos comprometer com Jesus e de nos tornar discípulos dele. Ele vai nos ajudar, enviando sobre nós o Espírito Santo, força que nos sustenta. Tudo isso nós vamos entender durante este tempo de catequese. Vamos, então, pedindo a Deus que nos ajude ao longo de nossa caminhada.
  • Rezar a oração do Espírito Santo: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém!
  • Convidar a turma para se assentar em roda; todos, em silêncio, cantar a música número 5.

2. Motivação

Hoje dia de São Pedro e São Paulo (falamos um pouco sobre esses santos). Depois lembramos que neste mês também comemoramos Santo Antonio e São João. 

Na quinta-feira retrasada tivemos a Festa de Corpus Christi.  O evento é considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.

Vamos entender melhor...

Pentecostes é uma festa celebrada 50 dias depois da Páscoa. Junto com Natal e a própria Páscoa, é uma das mais importantes datas do calendário cristão. Celebra a vinda do Espírito Santo sobre a Terra. A data também é considerada como o dia do nascimento da Igreja Cristã. Neste ano, foi celebrada em 9 de junho.

Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair entre 21 de maio e 24 de junho. Neste ano, caiu no dia 20 de junho.

Corpus Christi, em latim significa Corpo de Cristo. Se trata de uma festa e feriado católico e baseado em tradições dessa crença. A data é comemorada sempre na quinta feira após o segundo domingo que é comemorado Pentecostes. Tratada como feriado nacional desde 1961, o dia é celebrado com missas festivas e as ruas, em muitos lugares, são enfeitadas por tapetes feitos de areia, flores, entre outros materiais, para a passagem da procissão que é conduzida pelo bispo ou pároco de uma igreja. A procissão traz em seu significado a caminhada do povo de Deus em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná no deserto. Com a instituição da Eucaristia, o povo é alimentado, simbolicamente, com o próprio Corpo de Cristo.

A confecção dos tapetes surgiu em Portugal e chegou ao Brasil com os colonizadores. Os desenhos podem ser variados, mas normalmente são colocados temas relacionados à Eucaristia.
Em Portugal, neste dia, todas a Dioceses fazem procissões que partem da Catedral. As celebrações são realizadas durante todo o dia e, ao meio-dia, uma missa é celebrada.

A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.

O momento mais importante da missa de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um bispo ou padre. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado, toca-se a sineta que anuncia a passagem do cortejo. Algumas pessoas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário.

Na realidade, a festa deveria ocorrer na quinta-feira da semana santa, o dia da última Ceia, mas foi transferida para outra data para que não fosse prejudicada por causa das celebrações em torno da cruz e da morte de Jesus Cristo, na sexta-feira santa.


O MILAGRE QUE DEU ORIGEM À FESTA DE CORPUS CHRISTI 

Milagre Eucarístico de Bolsena, 1264.
Certa vez, o padre Pedro de Praga, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu então um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou os fiéis caminhando na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Ainda hoje se conservam, em Orvieto, os corporais onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

CORPORAL: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.


Vimos que neste mês celebramos muitas datas importantes. Hoje vamos falar sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus...
Após o encerramento de um conjunto de grandes festas católicas como a Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade e Corpus Christi, a liturgia nos leva a contemplar o Sagrado Coração de Jesus. Este ano, a solenidade que é comemorada sempre na sexta-feira da semana seguinte ao Corpus Christi, foi celebrada nesta sexta-feira, 28 de junho.
3. Desenvolvendo o tema de hoje


Junho, mês do Sagrado Coração



"Conheço um coração tão manso, humilde e sereno...Que louva ao Pai por revelar seu nome aos pequenos..."

Apresentar às crianças a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Falar sobre o símbolo que salta aos olhos nesta representação divina, que é o Sagrado Coração de Jesus fora do peito, cercado de espinhos e ardendo em chamas. O Coração de Jesus fora do peito é um símbolo gritante do amor de Deus por nós. Foi por causa deste amor que Jesus deu sua vida por cada um de nós. É uma maneira de Jesus falar: "Eu amo você. Meu coração bate forte por você." Foi o próprio Jesus quem disse que "Não há maior amor do que dar a vida por quem se ama". Esta imagem é uma maneira de Jesus Cristo gritar para todos nós que ele nos ama infinitamente. E ama a cada um pessoalmente, como se não houvesse mais ninguém neste mundo.

A Igreja instituiu a solenidade do Sagrado Coração de Jesus que é celebrada pela Igreja na sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes (que é a sexta-feira da semana seguinte ao Corpus Christi). Neste ano caiu no dia 28 de junho.

O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. A dedicação ao Sagrado Coração de Jesus, desenvolvida ao longo da vida da Igreja, é mais que uma devoção, é uma espiritualidade que o próprio Jesus nos ensinou, pois na Bíblia, Ele nos diz: “eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mt 11,29)

(Ajudar as crianças a localizar na Bíblia).

Jesus apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque, de 1673 até 1675, para falar sobre a devoção ao seu Sagrado Coração, a "grande devoção". Era Dezembro de 1673, precisamente no dia 27, em que o Sagrado Coração de Jesus foi revelado à Santa Margarida Maria Alacoque, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento. Santa Margarida teve a visão de Jesus Cristo mais duas vezes. Nas aparições, o próprio Senhor pediu para que ela divulgasse a devoção a seu Sagrado Coração.
Jesus ao aparecer à Santa Margarida Maria Alacoque, com Seu  coração transpassado pela espada, disse: “Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira, depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus), seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus leva a pessoa a fazer uma experiência do amor de Deus, desse amor que não nos abandona, pelo contrário, que nos acompanha sempre, durante todos os dias de nossas vidas, pois Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa: “Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”. Essa é a certeza: Deus está conosco.

Conheça as doze promessas do Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque, e viva sua devoção com muito amor!

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;
2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;
3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;
4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;
6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;
7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;
8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;
9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;
10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;
11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;
12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Santa Margarida Maria foi uma criança como vocês, e quando ela cresceu se tornou freira. Ela amava Jesus com todo seu coração e todas as coisas difíceis que aconteciam em sua vida ela aceitava por amor a Jesus. Um dia Jesus pediu a Santa Margarida Maria que O ajudasse a fazer com que as pessoas conhecessem Seu imenso amor, porque Jesus viu que o mundo O esquecera e não O amava mais.
O amor de Jesus é tão grande que, ainda que muitos se esqueçam Dele e não O queiram, Ele permanece nos amando, nos perdoando e quer que sejamos seus amigos.
Jesus continua conosco num pedacinho de pão, a Eucaristia, para assim podermos visitá-Lo no sacrário e para O recebermos na Comunhão. Jesus nos ensina a amar os sacerdotes, pois eles consagram o pão, que é Jesus, e nos ajudam a limpar nosso coração para recebê-Lo. Jesus quer viver em nosso coração!
Com Jesus em nosso coração somos tão felizes que outras crianças também vão querer ser amigas de Jesus!
Nós também podemos adorar o Coração de Jesus e lhe dar todo o nosso amor, assim como fez Santa Margarida Maria. Adorar Jesus é amá-Lo muito. Podemos mostrar-Lhe o quanto O amamos diante Dele quando está no sacrário ou no altar, rezando pelo Papa e pelos sacerdotes, contando a Jesus como estamos nos sentindo e Lhe pedindo para que todas as crianças e os adultos também, sejam seus amigos.
Jesus é o nosso melhor amigo! Ele nos fala ao coração, por isso é importante fazer silêncio para poder escutar o que Ele diz. Quando estamos junto a Ele, além de escutá-Lo, podemos falar com Ele, contar o que acontece na nossa casa, na escola, agradecer pelas coisas boas e pedir que Ele nos ajude a amá-Lo como Ele nos ama. Também podemos pedir perdão pelos nossos pecados e prometer que vamos fazer boas ações para alegrar o seu coração.
Jesus nos ama tanto que, quando estava morrendo na cruz, nos deu a sua mãe. Sim! A mãe de Jesus é nossa Mãe do Céu.
Jesus quer que adoremos o Seu Sagrado Coração, mas também quer que amemos o Imaculado Coração de Maria e que façamos isso pedindo-Lhe pelas pessoas que não O amam e não Lhes conhecem, para que todos possam conhecê-Los e amá-Los.
Maria, nossa Mãe do Céu também tem um coração cheio de amor por nós. Ela nos leva até Jesus. Maria nos acompanha quando rezamos, nos ajuda a sermos melhores para podermos dar o nosso coração, cheio de amor, para Jesus quando vamos visitá-Lo no sacrário.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus leva a pessoa a fazer uma experiência do amor de Deus, desse amor que não nos abandona, pelo contrário, que nos acompanha sempre, durante todos os dias de nossas vidas, pois Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa: “Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”. Essa é a certeza: Deus está conosco.


4. Ver o vídeo Sagrado Coração - Música de Rinaldo e Samuel
Levei o projetor e vimos juntos o vídeo. No final, perguntei às crianças o que no vídeo mais chamou à atenção delas... Lembro que uma respondeu que foi a parte em que a moça estava muito triste, desejando morrer, e que desistiu ao sentir a presença de Jesus ao seu lado, voltando a sorrir.    


5. Dinâmica do Sagrado Coração de Jesus

Essa dinâmica é bem legal para falar sobre a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que acontece na sexta-feira da semana seguinte à festa de Corpus Christi, mas também pode ser utilizada em outras ocasiões na catequese.

- Faça um coração grande de cartolina vermelha. Em um dos lados cole uma figura bem bonita do Sagrado Coração de Jesus.

- No verso do coração, coloque pequenos corações de cartolina preta, em quantidade suficiente para toda a turma.


- No início da dinâmica, coloque o coração no centro da turma, sem que eles percebam a figura de Jesus no verso.

- Pedir para cada criança pegar um coração preto e refletir:

  • O meu coração é parecido com o coração de Jesus?
  • O que eu faço de errado que deixa o meu coração cheio de pecado, escuro e completamente diferente do coração de Jesus?
- Coloque uma música suave e peça para cada criança rasgar o coração cheio de pecado, pedindo a Jesus: “Sagrado Coração de Jesus, fazei o meu coração semelhante ao vosso.”

Se possível, preparar um local para depositar os corações rasgados e queimá-los, explicando que o fogo do Espírito Santo de Deus está transformando todos aqueles corações.

- Pedir para todos fecharem os olhos e pensarem nas coisas boas que devemos fazer para transformar o nosso coração. Enquanto todos estão de olhos fechados, o catequista vira o coração grande, apresentando a figura de Jesus. Ao abrirem os olhos, explicar que, quando enchemos o nosso coração de coisas boas, ele fica semelhante ao coração de Jesus.

- Entregar a cada criança um coração vermelho pequeno. Pedir para cada criança escrever no seu coração algo que eles fazem que deixa o seu coração mais parecido com o coração de Jesus. Quando todos terminarem, cada um partilha o que escreveu e cola o seu coração dentro do coração grande.




6. Oração Final e Encerramento

- Convidei as crianças para colocarmos no Sagrado Coração de Jesus a nossa vida, a nossa família, os nossos amigos, o nosso encontro...

- Ao final, de mãos dadas, todos rezam a oração do Pai Nosso, pedindo a Jesus que nos ajude a fazer somente as coisas que deixam o nosso coração semelhante ao seu.

- Nos despedimos de Jesus dizendo: Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós! E a Maria saudamos dizendo: Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!