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domingo, 24 de junho de 2018

"Felizes os pobres porque deles é o Reino dos Céus!"



De olhos fechados, fizemos a nossa oração inicial invocando a presença de Jesus na vida de cada um de nós. No silêncio do nosso coração, pedimos a Jesus para ficar sempre juntinho de nós, iluminando a nossa vida, renovando todo o nosso ser, dando-nos forças para amar e perdoar. Ele, que amou a todos, que venha agora trazer muito amor em nosso coração. Ele, que cuidou de tanta gente sofrida, nos dê forças para cuidar de quem precisa. Com muita fé pedimos essa ajuda de Jesus. Depois rezamos juntos o Pai-Nosso.

Terminada o oração, convidei as crianças a escolher uma figura e comentar sobre ela com os colegas (o que via e o que achavam). Dei um tempo e concluí com a entrega de um cartão a cada catequizando com a frase: "Felizes os pobres porque deles é o Reino dos Céus".

Quis saber das crianças o que é ser pobre? Perguntei-lhes também como os pobres são tratados. E no final, indaguei: E Jesus, como tratava os pobres?

No final da conversa, destaquei como Jesus é diferente de nossa sociedade que despreza e humilha os pobres. A Boa Notícia que ele veio trazer é que o Reino de Deus é dos pobres e por isso eles são felizes.

A vida de Jesus - seu amor, sua tolerância e carinho com todos - nos ensina um jeito novo de viver. É o jeito do Reino de Jesus. A seguir, lemos um texto que resume o jeito novo de viver que Jesus nos ensinou (Mt 5,1-12).

Refletimos a seguir sobre a leitura bíblica (O que vocês entenderam com essa pregação de Jesus? Será que o nosso mundo poderia ser melhor se a gente vivesse com mais carinho as bem-aventuranças? Qual desses ensinamentos você acha mais urgente no mundo de hoje e na sua vida?).

Em seguida, expliquei qual é a felicidade que Jesus quer para os pobres, lembrando como ele tratava os menos favorecidos. Jesus mostrou com sua vida como Deus o mandou para os pobres: acolhia os leprosos, estava atento aos enfermos, curava os endemoniados, estava sempre rodeado pela multidão que era muito pobre. Jesus nos diz no Evangelho (Mt 25, 31-46): "Tudo o que fizeres ao menor de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!"

Falei rapidamente sobre as obras de misericórdia corporais e obras de misericórdia espirituais.

Momento seguinte, nas atividades, fizemos um jogo comparativo com o Sermão da Montanha.

Concluindo: Vimos hoje que há dois modos bem diferentes de viver a vida: um é o modo que Jesus nos ensinou e outro é o modo acomodado de ver as coisas, próprio de quem é egoísta e só pensa em si. Quem vive como Jesus viveu torna-se uma luz para este mundo, que vive nas trevas do egoísmo e da indiferença com o outro. Mas não foi assim que Jesus nos ensinou. Jesus nos ensinou a fazer o bem e a iluminar o mundo com a nossa bondade.

Se quisermos ser felizes, precisamos aprender de Jesus seu amor pelos mais pobres, pois foram eles que Deus escolheu para nos salvar.

Encerrando, pedimos a Deus forças para viver as bem-aventuranças. Convidei a cada um para que fizesse uma prece conforme o modelo: "Jesus, ajude-nos a ter um coração de pobre" ou "Jesus, ajude-nos a ter um coração manso". A resposta a cada prece foi: "Venha nos ajudar, Senhor!"

De mãos dadas, rezamos: Senhor, nós queremos viver as bem-aventuranças, queremos amar como o Senhor nos ensinou. Queremos amar a todos e a todos oferecer nosso carinho e nossa compreensão. Com nosso amor, o mundo ficará mais iluminado, a vida terá mais sabor, e nós seremos mais felizes. Venha nos ensinar a amar, Jesus! Amém!

Obrigada, Senhor!


ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO















































































  




















terça-feira, 19 de junho de 2018

Jesus perdoa os pecados

Iniciamos o nosso encontro pedindo ao Pai de Amor um coração forte e bom como o coração de Jesus, um coração capaz de amar e perdoar, um coração capaz de fazer o bem sem olhar a quem.
Refletindo sobre a Palavra, vimos que Jesus convida todos à conversão e são os pecadores que mais o acolhem. Ele não concorda com o pecado, mas tem muita misericórdia com quem é pecador.
No relato sobre Zaqueu (Lc 19, 1-10) aparece muito bem como Jesus se relaciona com os pecadores. Ele não concorda com o pecado das pessoas, mas acolhe um coração arrependido que deseja mudar de vida. Zaqueu queria ver Jesus. Ao encontrar Jesus, quis mudar de vida, então decide dar a metade de seus bens aos pobres e devolver quatro vezes mais o que roubou. Jesus acolhe esta decisão e afirma que a salvação agora chegou na casa de Zaqueu, porque ele deu sinais de conversão.
O que aprendemos desta história? Que mudanças concretas precisamos fazer em nossa vida para experimentar a salvação que Jesus quer nos trazer?
Em seguida, lemos um texto do Evangelho segundo São João, em que Jesus perdoa uma pecadora. Vimos que a mulher havia pecado. Era pecadora. Os fariseus também certamente tinham os seus pecados. Afinal, todos somos pecadores. Todos cometemos, por fraqueza, erros que não deveríamos cometer. O que fazer diante de uma pessoa que errou? Será que adianta apedrejar, como a lei daquele tempo mandava? Jesus ensina um modo diferente de lidar com os pecados: o perdão.
Ao perdoar a mulher pecadora, Jesus não está apoiando seus erros, mas está dando a ela uma oportunidade de ir e não pecar mais, ou seja, de consertar a própria vida, de melhorar, de se aperfeiçoar, superando seus erros. É para isso que serve o perdão: para nos dar outra chance e nos ajudar a consertar nossos erros.
Encerrando, motivei as crianças para a oração: Zaqueu acolheu Jesus e sua vida mudou. Como ele, vamos pedir a Jesus um coração aberto para receber sua visita e para deixar que ele transforme nossa vida.
Convidei a turma para pedirmos o perdão de Deus. O perdão é um grande ensinamento de Cristo. Se amamos o próximo, devemos entender o sentido do perdão. Quem entendeu os outros ensinamentos de Cristo, não terá dificuldade de entender a importância do perdão. Em silêncio, cada um vai pensar em seus erros, falhas, fraquezas. Cada um pode pensar nas vezes que magoou e ofendeu os outros, e por eles foi magoado e ofendido, em casa, na escola, na catequese, em tantos lugares, com palavras agressivas, ofensas desnecessárias, atitudes que magoaram... Pensar em todas as vezes que teve chance de perdoar um companheiro e não o fez, em todas as vezes que teve chance de agir com tolerância e agiu com violência. E vamos pedir a Deus, que é sempre amoroso, para nos perdoar e renovar as nossas forças para que a gente possa sempre amar e perdoar também.
Em sinal de reconciliação, disse-lhes para dar um abraço nos colegas.
E assim foi o nosso encontro.
Estivemos reunidos e vamos permanecer unidos, em nome do Pai, do Filho do Espírito Santo. Amém!
Obrigada Jesus!
Roteiro completo desse encontro na página http://mgathe.blogspot.com/2016/02/jesus-e-os-pecadores.html


ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO











Mimos para os meus catequizandos... O bolo de milho e as cocadinhas foram feitas por mim! rs


domingo, 3 de junho de 2018

O Simbolismo da Água na Bíblia e na Liturgia


Ontem, dia 30 de maio, foi realizada a Celebração de Louvor Sobre a Água com os familiares e as crianças da minha turminha de Catequese. Essa Celebração marca o encerramento de uma etapa  da nossa caminhada e marca o início de outra.

água é a expressão da graça de Deus concedida maravilhosamente a toda sua criação. É um elemento natural que possui grande simbolismo na Bíblia e na Liturgia. Lembra a criação (Gn 1), o dilúvio (Gn 7), a passagem pelo mar (Ex 14,15ss, o batismo de Jesus (Mc 1,9), o lava-pés (Jo 13,1-11), temas que vimos nos encontros dessa etapa que se encerra.

Vamos entender o que é Símbolo...

Podemos dizer que o Símbolo é a linguagem do mistério, ou seja, a comunicação do mistério. Os símbolos na Liturgia contêm, ocultam, e ao mesmo tempo revelam e comunicam o mistério. Por isso, dizemos que na liturgia todos os Sinais são sinais simbólicos, e serão Sinais Litúrgicos na medida em que forem capazes de ocultar, conter, revelar e comunicar os mistérios de Cristo.

Do texto de autoria do Frei Alberto Beckhäuser, OFM: "A linguagem usada pela liturgia para evocar os mistérios de Cristo e atualizá-los aqui e agora na comunidade cristã vai além das palavras. Nela entram todos os sentidos e ela passa por todos  os elementos da natureza. Na Sagrada Liturgia, a Igreja lança mão de elementos da natureza como símbolos ou sinais sensíveis e significativos dos mistérios celebrados. Quanto mais os símbolos estão ligados à vida, mais fortes e significativos eles serão. Assim, o ser humano comunica-se com Deus através daquilo que ele é, de maneira encarnada, enquanto nele se encontram os elementos da natureza, como a terra, a água, o ar e o fogo. Os símbolos falam por si. Podemos apenas explicitar, desdobrar, introduzir no seu limiar para que a pessoa possa entrar no interior e experimentar seu mistério." 

Sobre o elemento água, nos ensina o Frei Alberto: "A água é um símbolo muito significativo e forte. Ocorre no Batismo e na Eucaristia. Refletindo sobre o sentido da água, veremos que ela está em íntima relação com a vida do ser humano. Serve para purificar, para embelezar, para tomar banho, para refrescar, para reanimar. A água é a força dinâmica; água demais pode destruir. A água serve para matar a sede. Sem água não haveria nenhuma espécie de vida sobre a terra. É essencial para a vida do ser humano. Podemos dizer, então, que água é vida. Eis que estamos diante do simbolismo da água. A partir desta compreensão da água podemos entender melhor o sentido do Batismo e principalmente da oração da bênção da água batismal. Observemos como a água está presente na celebração dos mistérios sagrados, sobretudo como recordação e renovação do batismo."

O Símbolo Batismal mais importante é a “Água”.

A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). Nesse sentido, ela é mãe e sepulcro.
Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna. (Jo 4, 13-14)





Salmo 42

"A minh'alma tem sede de Deus, 
a minh'alma tem sede de Deus, 
a minh'alma tem sede de Deus, 
a minh"alma tem sede de Deus. 

A minha alma tem sede de Deus, 
e deseja o Deus vivo. 

Quando terei a alegria de ver, 
a face de Deus, a face de Deus? 

Peregrino e feliz 
Caminhando para a casa de Deus.
Entre gritos, louvor e alegria 
da multidão jubilosa

Então irei aos altares do Senhor 
Deus da minha alegria.
Vosso louvor eu cantarei
Meu Senhor e meu Rei!
Meu Senhor e meu Rei!






"Os Evangelhos contam muitas experiências que nós precisamos chegar diante da fonte de vida que é Jesus Cristo, bem como beber a água viva que Ele oferece. No entanto, uma experiência surpreendente é a narrativa do Evangelho de João que conta a história da Mulher Samaritana (João 4, 1-30)".

(Tudo sobre a Celebração de Louvor Sobre a Água na página 
http://mgathe.blogspot.com/2015/10/celebracao-de-louvor-sobre-agua.html)
ALGUNS MOMENTOS DA NOSSA CELEBRAÇÃO