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sábado, 10 de junho de 2017

Festas Juninas



Objetivos:
  • Saber sobre a origem e as principais tradições das festas juninas.
  • Conhecer um pouco sobre a vida dos santos juninos.

Ambiente:
  • Imagem de Jesus;
  • Imagem de Santo Antônio;
  • Bíblia;
  • Vela;
  • Flores.

Recursos:
  • CD com músicas de festa junina;
  • Levar algumas comidas típicas de festa junina para uma comemoração depois do encontro.

1. Acolhida e Oração Inicial:


  • Acolher as crianças com alegria;
  • Perguntar como foi a semana;
  • Em seguida, partilha das atividades de casa e fazer uma breve recordação do tema do encontro passado.
  • Fazer o sinal da Cruz. Rezar o Pai Nosso, a Ave Maria e o Santo Anjo. (Observar se as crianças sabem as orações).


2. Anúncio do tema:

Perguntar às crianças se elas gostam de festa junina.  E do que mais gostam. Depois de ouvi-las, anunciar o tema do encontro... 

Junho é mês de fogueira, quadrilha...  Toda festa junina é uma delícia, com muitas comidas e brincadeiras típicas! A comemoração é uma tradição católica em que são celebrados três santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Neste mês, a Igreja Católica faz memória dessas três pessoas que foram seguidoras de Jesus e que foram consideradas santas.

Os “Santos” foram pessoas como nós. No começo da Igreja todos os  cristãos se chamavam “santos”. Santo é toda a pessoa que procura viver como Jesus, fazendo o bem a todos, lutando contra o mal e as injustiças. Muitos  Santos foram martirizados e perseguidos. Eles sempre deram exemplo de firmeza e coragem como Jesus.

As imagens representam os Santos: Maria, Pedro, Paulo, Antônio, Rita, Mônica, Agostinho, etc. A Igreja venera (respeita) os Santos porque vivem com Deus e continuam a fazer parte do Corpo de Cristo, e são nossos irmãos. Eles servem de modelo para nós, e nos ajudam a seguir o caminho de Jesus Cristo.  Ser devoto de um Santo significa querer seguir seu exemplo e pedir sua ajuda para isto.


3. Desenvolvendo o tema

Agora, perguntar o que  as crianças sabem sobre a vida de Santo Antônio, São João e São Pedro: O que eles fizeram de importante? Qual é a data que comemoramos cada um? Por que comemoramos nessa data? O que o povo no Brasil costuma fazer  para comemorar em suas casas, nas escolas e no bairros essas datas?

Deixar que falem e, a seguir, convidá-las a conhecer o que diz a tradição católica e o Novo Testamento sobre esses santos.


Santo Antônio

Para seguir a ordem cronológica das festas, pode-se começar por Santo Antônio. Celebramos a festa de Santo Antônio em 13 de junho, dia em que ele morreu após um grave doença. Santo Antônio viveu depois de mais de mil e cem anos depois de Jesus. Ele foi uma pessoa muito inteligente e falava sobre Jesus Cristo com muita sabedoria. Ele converteu muitas pessoas. Ajudou também muita gente a se libertar de um tipo de escravidão por causa de dívidas com os nobres da época. Além disso, muitos milagres foram atribuídos a ele e por isso se tornou muito conhecido.

Ele nasceu em Lisboa, em data incerta, entre 1190 e 1195. Seu nome de batismo  era Fernando. Pertencia a uma família de posses, chamada Bulhão ou Bulhões. No entanto, abdicou da riqueza por volta de 1210, ingressando na ordem dos franciscanos.

Seguiu para o atual Marrocos para desenvolver trabalho missionário, mas sua saúde não se adaptou ao clima africano. Adoeceu e regressou à Europa, fixando-se na Itália. Lá demonstrou grande talento para a oratória, o qual desenvolveu praticando ao máximo durante nove anos.

Possuía grande conhecimento da Bíblia e seus sermões impressionavam tanto os intelectuais quanto as pessoas simples. Alguns de seus escritos foram conservados e são conhecidos ainda hoje. Seu carisma conquistava multidões. A saúde, porém, continuava frágil e ele morreu com cerca de 35 anos, em 13 de junho de 1231, sendo canonizado no ano seguinte. Está enterrado em Pádua (Itália) e sobre seu túmulo ergueu-se uma Brasílica, que lugar de grande peregrinação.


São João Batista

Comemoramos no dia 24 de junho o nascimento de São João Batista. Em geral, os dias consagrados aos santos são aqueles em que eles morreram. No caso de São João Batista, acontece o contrário: comemora-se o seu nascimento, que teria sido em 24 de junho de ano desconhecido. João Batista foi profeta e precursor de Jesus Cristo. Era filho de Zacarias, um sacerdote de Jerusalém, e de Isabel, parente da mãe de Jesus. Ele foi uma pessoa muito importante na vida de Jesus. São João Batista anunciou a chegada de Jesus como Salvador e preparou o seu caminho levando muitas pessoas à conversão. 

João apareceu como pregador itinerante em 27 d.C. Aqueles que confessavam seus pecados eram por ele  lavados no Rio Jordão, na cerimônia do Batismo. Atualmente, Israel e Jordânia disputam a posse do local exato do rio onde São João batizava, já que isso atrai uma imensa quantidade de peregrinos e turistas.
João teve muitos discípulos e batizou o próprio Jesus. Porém, logo depois, foi atirado na prisão por haver censurado o rei Herodes Antipas,  quando este se casou com Herodíades, a mulher de seu meio-irmão.
De acordo com a Bíblia, Herodes prometeu à jovem Salomé, filha de Herodíades e excelente dançarina, o que ela lhe pedisse, depois de tê-la visto dançar. Instigada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue numa bandeja. O episódio teria ocorrido em 29 d.C.

Vamos ouvir uma passagem Bíblica: Lc 1, 57-79


São Pedro

No dia 29 fazemos memória da morte de São Pedro. Pedro foi um os discípulos de Jesus. Após a morte de Jesus ele continuou a missão de anunciar Jesus Cristo para as pessoas e liderou o grupo dos discípulos. Por isso, ele também foi morto pelos romanos.

São Pedro também tem parte de sua vida registrada pelo Novo Testamento. Era um pescador no mar da Galileia, casado, irmão de Santo André. Juntamente com esse, foi chamado por Cristo para tornar-se “pescador de homens”. Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o títulos de Kephas, que, em língua aramaica siginifica “pedra”, e cujo equivalente grego tornou-se Pedro.

O nome se origina quando Simão declarou “Tu és Cristo, o filho do Deus vivo”, ao que Jesus respondeu “Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja”, entregando-lhe as “chaves do reino do Céu” e o poder de “ligar e desligar”. Os Evangelhos dão testemunho da posição de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. No entanto, mesmo assegurando que jamais trairia Cristo, negou conhecê-lo por três vezes, quando seu mestre foi preso. Após a ressurreição, Pedro foi o primeiro apóstolo a quem Cristo apareceu e, depois disso,  ele se tornou chefe da comunidade cristã.

A tradição, que não está relatada explicitamente no Novo Testamento, conta que Pedro teria ido crucificado em Roma. O fato tem sido muito questionado, mas as pesquisas arqueológicas têm contribuído para confirmar a tradição, deixando claro que Pedro foi martirizado a mando de Nero.
Conta-se que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, para não igualar-se a Jesus. No local onde foi sepultado, segundo a tradição, ergueu-se a basílica do Vaticano, mas as escavações feitas no local não são conclusivas quanto ao fato de ali ser ou não o túmulo do santo.


Conclusão:

No Brasil, principalmente no Nordeste onde a seca é muito grande, a comemoração desses três santos é feita com muita festa, quadrilhas, músicas e comidas típicas para agradecer pelas chuvas que ajudaram a ter uma boa colheita. Em junho colhe-se o milho, por isso muitas comidas típicas são feitas à base de milho: pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho etc. Em todas as festas acende-se uma fogueira. Uma história, que não está na Bíblia, diz que Isabel, mãe de João Batista iria avisar a Maria, sua prima (e mãe de Jesus), quando o menino nascesse. Como a casa das duas era muito longe uma da outra, Isabel mandou levantar um mastro na porta de casa e acender uma fogueira para iluminá-lo para que Maria pudesse vê-lo de longe. Então Maria viu e foi visitar o menino levando uma capelinha, folhas secas e folhas perfumadas. Desde então as fogueiras são acesas para lembrar o nascimento de São João Batista. Além disso, servem para aquecer, pois é época de frio.

Vocês conhecem alguma música que fale destas festas? (o catequista pode analisar com as crianças algumas músicas, sublinhando os elementos, as histórias que trazem).



4. Atividades
  • No livro e na folha.


5. Oração final e encerramento

Encerramos o nosso encontro com uma oração de agradecimento e, em seguida, nos reunimos com a outra turminha de Catequese para apreciarmos juntos algumas comidas típicas das festas juninas.

Foi um encontro maravilhoso! Obrigada Senhor! 












Fontes: 



ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO


















































































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