Embora conste na nossa programação, catequese normal no próximo sábado, fiquei pensando se deveria desmarcar o encontro, por tratar-se do Sábado Santo.
Se decidir realizar o encontro, pretendo falar com as crianças sobre o que a Igreja celebra nesse dia, por isso estou pesquisando sobre o tema. Encontrei textos bem interessantes que resolvi postar aqui no meu blog para não perdê-los de vista.
Sábado Santo é o nome dado ao dia entre a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa. Alguns cristãos enxergam esse dia como o sétimo dia da Semana Santa Santa, o dia em que Jesus "descansou" de seu trabalho de providenciar a salvação para o mundo. O Sábado Santo é o dia em que Jesus permaneceu no túmulo onde havia sido enterrado após a sua crucificação (Mateus 27,59-60), Marcos 15,46, Lucas 23,53-54, João 19,39-42). Quando a igreja escolhe celebrar o Sábado Santo, isso é tradicionalmente feito por meio da observação de um dia melancólico de reflexão, contemplando o mundo das trevas que existiria sem a esperança da ressurreição de Cristo.
A única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27,62-66. Após o pôr do sol no sábado - no fim do sábado dos judeus - os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo. Eles se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João 2,19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso. Sabemos por meio e outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado."
http://www.goquestions.org/Portugues/Sabado-Sant
"Sábado Santo é o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de oito passagens da Bíblia (quatro leituras e quatro salmos) percorrendo-se toda história da salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas as missas." (Evangelização pelos Padres Católicos)
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos...
Jesus foi ao inferno?
Quem sabe encontro alguém que não conheça esse mistério... vamos evangelizar, não é?
Sabemos o que celebramos na Sexta-Feira Santa e no Domingo de Páscoa. Mas você sabe o que a Igreja comemora no Sábado Santo? Qual mistério?
Sabemos que liturgicamente é um dia no qual não se pode celebrar missas, nem batismos, nem casamentos. Muitos, dirão que é um dia de luto pela morte e sepultura de Cristo. E mais nada.
Uma dica está na oração que proclamamos em todas as missas:
Creio em Deus-Pai, todo poderoso...
Então turminha, no Sábado Santo celebramos o dogma da "descida de Cristo aos infernos". Leia e encontre ao menos uma pessoa que não saiba disso e evangelize!
Veja o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica:
624. "Pela graça de Deus, Ele provou a morte em favor de todos os homens" (Hb 2,9). Em seu projeto de salvação, Deus dispôs que seu Filho não somente "morresse por nossos pecados" (1Cor 15,3), mas também que "provasse a morte", isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado do Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida aos Infernos. É o mistério do Sábado Santo, que o Cristo depositado no túmulo manifesta o grande descanso sabático de Deus depois da realização da salvação dos homens, que confere paz ao universo inteiro.
631. "Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu (Ef 4,9-10). O Símbolo dos Apóstolos confessa em um mesmo artigo de fé a descida de Cristo aos Infernos e sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia, porque em sua Páscoa é do fundo da morte que ele fez jorrar a vida: Cristo, teu Filho, que, retomado dos Infernos, brilhou sereno para o gênero humano, e vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
633. A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos". Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.
Um grande silêncio reina hoje na terra, um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei dorme. A terra tremeu e acalmou-se porque Deus adormeceu na carne e foi acordar os que dormiam desde séculos... Ele vai procurar Adão, nosso primeiro Pai, a ovelha perdida. Quer ir visitar todos os que se assentaram nas trevas e à sombra da morte. Vai libertar de suas dores aqueles dos quais é filho e para os quais é Deus: Adão acorrentado e Eva com ele cativa. "Eu sou teu Deus, e por causa de ti me tornei teu filho. Levanta-te, tu que dormes, pois não te criei para que fiques prisioneiro do Inferno: Levanta-te dentre os mortos, eu sou a Vida dos mortos."
Fonte: Catequese na Net
O que a Igreja faz nesse dia?
O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto a ele, durante sete dias e sete noites com Cristo no sepulcro.
"Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).
No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e o instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
A cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito na cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloquente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".
O Sábado é o ia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos...", diziam os discípulos de Emaús. É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó 2,13). Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como Ele.
O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos - não tão momentos cronológicos - de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado.
"... se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo... se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro."
Vigília Pascal
A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição (Ex 12,42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12,35ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam o seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.
A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:
Breve Lucernário
Abençoa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz.Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do ano em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.
Liturgia da Palavra
Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.
Liturgia Batismal
São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.
Liturgia Eucarística
Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pela primeira vez os neófilos.
Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deve começar antes de anoitecer, ou se termine à aurora do Domingo.
A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.
O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se as velas par todos os que participem da Vigília.
http: www.catequisar.com.br
Sábado Santo... o que Jesus fez neste dia?
Sábado Santo é o dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar, contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. Onde foi Jesus???
Vejam que coisa mais linda esta antiga Homilia no grande Sábado Santo (séc. IV) - Da Liturgia das Horas - II leitura do Sábado Santo. Depois de ler, você nunca mais viverá o Sábado Santo da mesma forma... tudo fará mais sentido.
Paz de Cristo!
O QUE O SENHOR FEZ NO SÁBADO SANTO? Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos. O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: "O meu Senhor está no meio de nós". E Cristo respondeu a Adão: "E com teu espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu que dormes, levante-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: 'Sai'; e aos que jaziam nas trevas: 'Vinde para a luz'; e aos entorpecidos: 'Levantai-vos!' Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levante-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa. Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado. Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso. Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti. Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus. Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".
Fonte: Catequese na Net
Embora conste na nossa programação, catequese normal no próximo sábado, fiquei pensando se deveria desmarcar o encontro, por tratar-se do Sábado Santo.
Se decidir realizar o encontro, pretendo falar com as crianças sobre o que a Igreja celebra nesse dia, por isso estou pesquisando sobre o tema. Encontrei textos bem interessantes que resolvi postar aqui no meu blog para não perdê-los de vista.
Sábado Santo é o nome dado ao dia entre a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa. Alguns cristãos enxergam esse dia como o sétimo dia da Semana Santa Santa, o dia em que Jesus "descansou" de seu trabalho de providenciar a salvação para o mundo. O Sábado Santo é o dia em que Jesus permaneceu no túmulo onde havia sido enterrado após a sua crucificação (Mateus 27,59-60), Marcos 15,46, Lucas 23,53-54, João 19,39-42). Quando a igreja escolhe celebrar o Sábado Santo, isso é tradicionalmente feito por meio da observação de um dia melancólico de reflexão, contemplando o mundo das trevas que existiria sem a esperança da ressurreição de Cristo.
A única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27,62-66. Após o pôr do sol no sábado - no fim do sábado dos judeus - os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo. Eles se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João 2,19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso. Sabemos por meio e outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado."
http://www.goquestions.org/Portugues/Sabado-Sant
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos...
Se decidir realizar o encontro, pretendo falar com as crianças sobre o que a Igreja celebra nesse dia, por isso estou pesquisando sobre o tema. Encontrei textos bem interessantes que resolvi postar aqui no meu blog para não perdê-los de vista.
Sábado Santo é o nome dado ao dia entre a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa. Alguns cristãos enxergam esse dia como o sétimo dia da Semana Santa Santa, o dia em que Jesus "descansou" de seu trabalho de providenciar a salvação para o mundo. O Sábado Santo é o dia em que Jesus permaneceu no túmulo onde havia sido enterrado após a sua crucificação (Mateus 27,59-60), Marcos 15,46, Lucas 23,53-54, João 19,39-42). Quando a igreja escolhe celebrar o Sábado Santo, isso é tradicionalmente feito por meio da observação de um dia melancólico de reflexão, contemplando o mundo das trevas que existiria sem a esperança da ressurreição de Cristo.
A única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27,62-66. Após o pôr do sol no sábado - no fim do sábado dos judeus - os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo. Eles se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João 2,19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso. Sabemos por meio e outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado."
http://www.goquestions.org/Portugues/Sabado-Sant
"Sábado Santo é o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de oito passagens da Bíblia (quatro leituras e quatro salmos) percorrendo-se toda história da salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas as missas." (Evangelização pelos Padres Católicos)
Desceu à mansão dos mortos...
Quem sabe encontro alguém que não conheça esse mistério... vamos evangelizar, não é?
Sabemos o que celebramos na Sexta-Feira Santa e no Domingo de Páscoa. Mas você sabe o que a Igreja comemora no Sábado Santo? Qual mistério?
Sabemos que liturgicamente é um dia no qual não se pode celebrar missas, nem batismos, nem casamentos. Muitos, dirão que é um dia de luto pela morte e sepultura de Cristo. E mais nada.
Uma dica está na oração que proclamamos em todas as missas:
Uma dica está na oração que proclamamos em todas as missas:
Creio em Deus-Pai, todo poderoso...
Então turminha, no Sábado Santo celebramos o dogma da "descida de Cristo aos infernos". Leia e encontre ao menos uma pessoa que não saiba disso e evangelize!
Veja o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica:
624. "Pela graça de Deus, Ele provou a morte em favor de todos os homens" (Hb 2,9). Em seu projeto de salvação, Deus dispôs que seu Filho não somente "morresse por nossos pecados" (1Cor 15,3), mas também que "provasse a morte", isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado do Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida aos Infernos. É o mistério do Sábado Santo, que o Cristo depositado no túmulo manifesta o grande descanso sabático de Deus depois da realização da salvação dos homens, que confere paz ao universo inteiro.
631. "Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu (Ef 4,9-10). O Símbolo dos Apóstolos confessa em um mesmo artigo de fé a descida de Cristo aos Infernos e sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia, porque em sua Páscoa é do fundo da morte que ele fez jorrar a vida: Cristo, teu Filho, que, retomado dos Infernos, brilhou sereno para o gênero humano, e vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
633. A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos". Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.
Um grande silêncio reina hoje na terra, um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei dorme. A terra tremeu e acalmou-se porque Deus adormeceu na carne e foi acordar os que dormiam desde séculos... Ele vai procurar Adão, nosso primeiro Pai, a ovelha perdida. Quer ir visitar todos os que se assentaram nas trevas e à sombra da morte. Vai libertar de suas dores aqueles dos quais é filho e para os quais é Deus: Adão acorrentado e Eva com ele cativa. "Eu sou teu Deus, e por causa de ti me tornei teu filho. Levanta-te, tu que dormes, pois não te criei para que fiques prisioneiro do Inferno: Levanta-te dentre os mortos, eu sou a Vida dos mortos."
Fonte: Catequese na Net
O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto a ele, durante sete dias e sete noites com Cristo no sepulcro.
"Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).
No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e o instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
A cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito na cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloquente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".
O Sábado é o ia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos...", diziam os discípulos de Emaús. É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó 2,13). Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como Ele.
O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos - não tão momentos cronológicos - de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado.
"... se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo... se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro."
A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiquíssima tradição (Ex 12,42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12,35ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam o seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.
A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:
Abençoa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz.Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do ano em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.
Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.
São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.
Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pela primeira vez os neófilos.
Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deve começar antes de anoitecer, ou se termine à aurora do Domingo.
A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.
O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se as velas par todos os que participem da Vigília.
http: www.catequisar.com.br
Sábado Santo é o dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar, contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. Onde foi Jesus???
Vejam que coisa mais linda esta antiga Homilia no grande Sábado Santo (séc. IV) - Da Liturgia das Horas - II leitura do Sábado Santo. Depois de ler, você nunca mais viverá o Sábado Santo da mesma forma... tudo fará mais sentido.
Paz de Cristo!
O QUE O SENHOR FEZ NO SÁBADO SANTO? Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos. O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: "O meu Senhor está no meio de nós". E Cristo respondeu a Adão: "E com teu espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu que dormes, levante-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: 'Sai'; e aos que jaziam nas trevas: 'Vinde para a luz'; e aos entorpecidos: 'Levantai-vos!' Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levante-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa. Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado. Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso. Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti. Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus. Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".
Fonte: Catequese na Net