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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Onde está o teu tesouro?


JESUS E OS RICOS

Após a acolhida, fizemos a oração inicial: Ó bom Jesus, o Senhor é nosso grande amigo. O Senhor é sempre bom para nós. Não queremos, Jesus, perder sua amizade por nada deste mundo. Queremos ser seus amigos para sempre. Abençoe, ó Jesus, cada um de nós, pois somos seus amigos. Amém!

Terminada a oração, relembramos os últimos encontros. Vimos que depois de batizado, Jesus iniciou a sua missão. Jesus disse para o que veio na sua primeira pregação na sinagoga, quando lhe entregaram as Escrituras e ele leu uma passagem do Livro de Isaías. Vocês se lembram? O que Jesus disse naquele dia? (Dei um tempo para responderem).

Já falamos sobre Jesus e os doentes, Jesus e os endemoniados, Jesus e os pecadores, Jesus e as mulheres e, na semana passada vimos como Jesus agia com os pobres.

Perguntei-lhes: Do encontro anterior, o que ficou em seu coração? (Tempo)

A partir da conversa, introduzi o tema desse encontro.

Perguntei: O que é ser rico? Você quer ficar rico? Por que você quer ficar rico? O que você faria pra ficar rico?

Responderam que sim , que gostariam de ficar ricos. Disseram que com muito dinheiro poderiam comprar muitas coisas.

Mostrei-lhes as figuras que estavam sobre a mesa e perguntei quanto eles valem para cada um.
Disse-lhes que o dinheiro é certamente um dos supremos motivos de alegria e aflição do ser humano. Falei de como as riquezas querem tomar conta da vida da gente e como uma pessoa chega a matar para roubar. Jesus alerta com frequência aos seus discípulos sobre a atração irresistível do dinheiro. O desejo insaciável pelo vil metal pode fazer com que a pessoa jogue sua vida toda pela janela.

Trouxe novamente à conversa as figuras que estão sobre a mesa e perguntei: O que tem mais valor, a amizade ou um celular? A alegria ou as joias? A família ou o computador? E assim por diante.

Jesus não era contra o dinheiro, nem mesmo contra as pessoas ricas. A questão para Jesus era o que se faz com o dinheiro? No Evangelho que lemos em um dos nossos encontros anteriores (Lc 19,1-10), nos conta uma história diferente. Nos fala de um homem rico chamado Zaqueu, que encontrou um bom uso para uma parte do seu dinheiro.
A partir daquele encontro com Jesus, Zaqueu mudou de atitude em relação ao dinheiro. Zaqueu não desprezou totalmente o dinheiro, mas colocou o dinheiro num novo lugar em sua vida. Jesus havia introduzido na vida daquela pessoa rica o sentimento de justiça, de amor solidário, de humanidade. Zaqueu sabia que o dinheiro dá segurança e bem-estar na vida de quem o possui. Mas o amor solidário, o pensar mais nos pobres e nas pessoas em necessidade, trouxe um novo sentido para a função do dinheiro e da vida de Zaqueu.

Jesus se encontrou com muita gente. Geralmente, as pessoas com quem Jesus se encontrava mudavam de vida, convertiam-se. Mas, um dia, Jesus se encontrou com um jovem muito rico. Convidei as crianças para ouvir o texto bíblico em que conta a parábola do jovem que era muito rico, mas não estava feliz. Sentia um vazio enorme. Um dia, esse jovem ouviu falar de Jesus e quis conhecê-lo.

Leitura: Mateus 19,16-29

Como estava enganado aquele jovem rico! Ele achava que era bonzinho, mas não enxergava que, no fundo, estava sendo egoísta e faltando com a caridade. Queria ser feliz ajuntando coisas e bens materiais. Mas só isso não traz felicidade.

O encontro de Jesus com o jovem mexeu com aquele rapaz e ainda serviu para o povo entender que o egoísmo pode atrapalhar muito a vida das pessoas. Pode deixar a pessoa infeliz, ainda que tenha muitos bens.

São ricos aqueles que sabem “onde está o seu tesouro“ e vivem a sua vida segundo os preceitos divinos buscando as “coisas do reino”.

Finalizando, convidei as crianças para a oração, prometendo cultivar grande amizade com Jesus. Com a mão no coração, rezamos: Jesus, nós sabemos que o Senhor é bom e quer a nossa felicidade. O Senhor é nosso amigo e, em todos os momentos, nós podemos contar com a sua amizade. Ajude-nos, ó Jesus, a ser cada dia mais seus amigos do peito e não jogar fora a sua amizade, que é a maior riqueza desse mundo. Amém!

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domingo, 7 de abril de 2024

Bem-aventurados os que têm o coração de pobre!



JESUS E OS POBRES

Após a acolhida, silenciamos para orar. De olhos fechados invocamos a presença de Jesus em nossa vida. Fiz a motivação: Em silêncio, peça a Jesus que fique sempre juntinho de você, iluminando sua vida, renovando todo o seu ser, dando-lhe forças para amar. Ele, que amou a todos, venha agora colocar muito amor em seu coração. Ele, que cuidou de tanta gente sofrida, lhe dê forças para cuidar de quem precisa. Peça com fé essa ajuda de Jesus.

(Momento de silêncio).

Em seguida, rezamos o Pai-Nosso.

Terminada a oração, convidei as crianças a escolher uma figura e comentar sobre ela. Depois dos comentários, conclui com a entrega de um cartão a cada catequizando com a frase: “Bem-aventurados os pobres de coração porque deles é o Reino dos Céus.”

A seguir perguntei: O que é ser pobre? Como os pobres são tratados? E Jesus, como tratava os pobres?

No final da conversa, destaquei como Jesus é diferente de nossa sociedade que despreza e humilha os pobres. A vida de Jesus- sua tolerância e carinho com todos - nos ensina um novo jeito de viver. É o jeito do Reino de Jesus.

Hoje ouvimos um texto que resume o jeito novo de viver que Jesus nos ensinou.

Leitura: Mateus 5,1-12

Vendo aquela multidão, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos se aproximaram dele. Então, Jesus começou a dizer:
Bem-aventurados os que têm o coração de pobre, porque deles é o Reino do Céu! Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão a misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados Filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e, mentindo, disserem o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.”

Comentei cada bem-aventurança e em seguida partilhamos o texto lido.

❎ O que vocês entenderam com essa pregação de Jesus?

Será que a gente pode dizer mesmo que esse é um jeito novo e diferente de viver?

Será que o nosso mundo poderia ser melhor se a gente vivesse com mais carinho as bem-aventuranças?

Vamos lembrar quais são as nove bem-aventuranças, ou seja, os nove ensinamentos de Jesus para quem quer ser mais feliz! (Deixei que falassem).

Qual desses ensinamentos você acha mais urgente no mundo e na sua vida?

Em seguida, expliquei qual é a felicidade que Jesus quer para os pobres, lembrando como ele tratava os menos favorecidos. Jesus mostrou com sua vida como Deus o mandou para os pobres: acolhia os leprosos, estava atento aos enfermos, curava os endemoniados, estava sempre rodeado pela multidão que era muito pobre. Jesus nos diz no Evangelho segundo São Mateus: “Tudo o que fizeres ao menor de meus irmãos, foi a mim que fizestes!”

Se quisermos ser felizes precisamos aprender de Jesus seu amor pelos mais pobres, pois foram eles que Deus escolheu para nos salvar.
Encerrando, disse-lhes: Há dois modos de viver a vida: um é o modo que Jesus nos ensinou, e outro é o modo acomodado de ver as coisas, próprio de quem é egoísta e só pensa em si. Quem vive como Jesus viveu torna-se uma luz para este mundo, que vive nas trevas do egoísmo e da indiferença com o outro. Mas não foi assim que Jesus nos ensinou. Jesus nos ensinou a fazer o bem e a iluminar o mundo com a nossa bondade.

Rezamos pedindo a Deus força para viver as bem-aventuranças. Convidei cada um a fazer uma prece, conforme o modelo: “Jesus, ajude-nos a ter um coração de pobre” ou “Jesus, ajude-nos a ter um coração manso”. Depois de cada oração, repetir juntos: “Venha nos ajudar, Senhor!”

Finalizando, rezamos: Senhor, queremos amar como o Senhor nos ensinou. Queremos amar a todos e a todos oferecer nosso carinho e nossa compreensão. Com nosso amor, o mundo ficará mais iluminado, a vida terá mais sabor, e nós seremos mais felizes. Venha nos ensinar a amar, Jesus. Amém!





























E hoje comemoramos na Catequese o meu aniversário e da minha catequizanda Luiza! 😍












Sobre a Semana Santa...

TRÍDUO PASCAL
Hoje, Sábado Santo, me reuni com a minha turminha para falarmos sobre a Semana Santa.

Iniciamos o nosso encontro rezando juntos, de mãos erguidas: “Venha nos dar, Jesus, força e coragem para sermos fieis. Seguindo os seus passos, queremos alcançar a mesma vitória que o Senhor conquistou. Que sua fidelidade seja um incentivo para todos nós. Amém.”

Em seguida, rezamos o Pai-Nosso.

Terminada a oração, passamos para o nosso tema de hoje.

No domingo passado a igreja celebrou o Domingo de Ramos, início da Semana Santa. Nesse dia, os cristãos católicos levam folhas de palmeira para a procissão e todos cantam “Hosana ao Filho de Davi”, lembrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Jesus, com 30 anos, foi batizado por João Batista e depois foi para o deserto, onde foi tentado por um anjo mau. Certo dia, Jesus entrou na sinagoga e disse que era o Messias esperado. Começou a ensinar o povo, fez muitos milagres. Ensinou a amar, a perdoar, a repartir. Uma multidão o seguia. Convidou os apóstolos para segui-lo. Passou três anos ensinando a todos, até que chegou a hora de sua Paixão e Morte. Então ele foi para Jerusalém, onde tudo iria acontecer. Quando entrou na cidade, montado em um jumentinho, foi recebido como Rei, aclamado com cantos e com ramos e palmeiras. Muita gente o acompanhou com alegria e cantavam “Hosana ao Filho de Davi”. Os chefes e poderosos ficaram com medo de perder o poder e começaram a planejar um modo de prender Jesus. O povo recebe Jesus como um Rei poderoso, libertador, mas quando Ele é preso e condenado, este mesmo povo o abandona. Não sabiam que Jesus veio nos libertar do mal, do pecado e nos dar a vida eterna.

(Convidei a turma a rezarmos uma Ave-Maria).

Agora vamos passar para a Quinta-feira Santa, mas antes vamos relembrar o que é a Páscoa…

Vimos lá atrás, no Antigo Testamento, que na noite antes do povo sair do Egito, eles fizeram uma refeição para festejar o grande acontecimento: a libertação da escravidão. Cada família preparou um cabrito, pão, verduras amargas, e comeram. Essa passagem da escravidão para a libertação foi chamada de Páscoa.

Daí em diante, todos os anos o Povo de Deus comemora esse acontecimento com uma refeição igual a que eles fizeram na saída do Egito.

Jesus também participou da Festa da Páscoa dos judeus. Jesus queria que as festas tivessem a alegria e a liberdade dos filhos de Deus.
Jesus, um dia antes de sua morte na Cruz, pede aos apóstolos para preparar uma sala para celebrar com eles a Páscoa. Jesus sabia que ia morrer e quis celebrar sua última refeição com seus amigos. Esta Ceia foi uma celebração muito bonita e significou muito. Nessa noite, Jesus oferece a Deus seu corpo e sangue. Jesus abençoa o pão e o vinho e o entrega a seus amigos, dizendo: “Tomai e comei, isto é o meu Corpo; Tomai e bebei, isto é o meu Sangue. E sempre que fizerem isto, fazei-o em minha memória.”

Este foi o jeito que Jesus encontrou para ficar sempre junto de nós. Nessa noite aconteceu a primeira missa, hoje o sacerdote faz o mesmo gesto de Jesus. Nesta Ceia, Jesus lava os pés dos seus amigos. Com esse gesto, Jesus nos ensina que devemos ser sempre humildes e estar sempre prontos para servir. Ele nos deixou um mandamento novo: “Amai-vos uns aos outro s como eu vos amei”.

Lembrei que foi também na Quinta-Feira Santa que, juntamente com a Eucaristia, foi instituído o Sacramento da Ordem, o sacerdócio.

(Rezamos um Pai-Nosso e passamos para a Sexta-feira Santa).

Depois de ser preso, Jesus foi julgado e condenado à morte na cruz.
Naquele tempo, havia esse terrível costume. Alguns crimes eram punidos com a morte na cruz. Jesus foi considerado criminoso e foi condenado à morte. Jesus é traído por um de seus amigos, é entregue aos soldados que o levam para ser julgado. Jesus é condenado, humilhado, torturado, sofre as piores dores e por fim é pregado numa cruz e, mesmo antes de morrer, perdoou a todos. Tudo isso por amor a cada um de nós. Jesus aceitou morrer na cruz para que tenhamos vida eterna.

Na Sexta-feira Santa revivemos o sofrimento e a morte de Jesus. É um dia de oração e silêncio. Nós cristãos, fazemos procissão com Cristo Morto, a Via Sacra (Caminho Sagrado), nos confessamos, fazemos silêncio e jejum. É um dia especial. O sofrimento de Jesus é lembrado pelo povo como sofrimento de todos. São as cruzes que os oprimidos, os pobres, os abandonados e os marginalizados carregam.

Neste dia não se celebra nenhuma missa, mas é distribuída a Eucaristia, que significa a certeza da presença de Cristo vivo e solidário em nosso sofrimento.

(Ler o texto que diz respeito à crucificação de Jesus e relatar com cuidado tudo o que aconteceu, sendo Jesus pregado na cruz e condenado pelas mesmas pessoas que o acolheram na sua entrada em Jerusalém).

Leitura: Lucas 23,33-46)

Partilha:

💟 A que tipo de morte Jesus foi condenado?

💟Jesus foi crucificado sozinho? Ou havia maus alguém crucificado junto com ele? Quem eram?

💟 O que fizeram com as vestes de Jesus?

💟 O que estava escrito na cruz acima da cabeça de Jesus?

💟 Que Jesus falou ao Pai na hora de morrer?

(A seguir, pegar a cruz e deixar a imaginação deles falar mais alto. Peça para passar de mão em mão, para que eles possam observar de perto o “sofrimento de amor” de Jesus por nós.

Podemos colocar uma música que tenha a ver com o tema. Sugestão: Sangue e Água da Banda Iaweh).

No final, rezamos a oração do Santo Anjo.

Jesus está morto. Seu corpo é retirado da cruz e colocado na sepultura, onde fica por três dias. Jesus morre na sexta-feira e ressuscita no domingo.

Então perguntei às crianças: E no sábado, o que aconteceu? Por que ninguém foi até o túmulo de Jesus? (Deixei que falassem).

Jesus havia sido sepultado na tarde de uma sexta-feira. Tudo foi feito na maior pressa, pois no sábado não se podia fazer nada. A lei proibia fazer qualquer coisa. Então nem deu tempo de embalsamar o corpo como era o costume daquela época.

Sábado foi um dia vazio, de silêncio… Imaginem como os discípulos estavam se sentindo! Jesus era a esperança e agora ele não estava mais com eles! Sentiam-se confusos e desiludidos… Tudo aquilo pelo que havia esperado se fora. Quando Jesus reapareceu ao terceiro dia, toda a esperança voltou rapidamente! (Lembramos como se sentiam os discípulos de Emaús, ao voltar pra casa, depois da morte de Jesus).

E hoje, nós cristãos, como vivemos o Sábado Santo?

“Vive-se hoje a sensação de grande vazio, que não é tanto o vazio da ausência, mas o vazio da espera; uma espera que logo será premiada com a presença do Senhor Ressuscitado, embora ainda velado, pois só o veremos quando nos encontrarmos face a face com ele.”

“Durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição.”

Na noite deste sábado, nossa Igreja celebra a Vigília Pascal, onde se comemora a vitória da vida sobre a morte. Jesus ressuscitou! É a noite da libertação, da vida nova!

(Reze a oração do Creio).

Leitura: Lucas 24, 1-12

“No domingo, de madrugada, as mulheres foram ao túmulo. Não encontraram o Corpo de Jesus e ficaram assustadas. Um jovem com roupas brilhantes disse: Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui: Ressuscitou.”

Depois da partilha, mostrando a cruz com um paninho branco, disse-lhes:

Cristo ressuscitou! Olhem para a cruz! A ressurreição é a maior prova de que Cristo é realmente Deus. Cristo é o nosso Senhor! Jesus está vivo e em nosso meio! O importante da Páscoa é isso! Os ovos ficam em segundo plano. Podemos comer chocolate… é uma delícia, né? Mas sempre lembrando que a PÁSCOA É JESUS!

Rezamos juntos: Nós te louvamos, Senhor nosso Deus, pela vitória de Jesus, que é para nós também garantia de vitória. Nós te agradecemos porque a vida de Jesus não terminou no fracasso do túmulo, mas renasceu na glória da ressurreição. Nós te agradecemos, Senhor Deus, por saber que nossa vida não termina no fracasso, mas desabrocha numa vitória completa e total. Obrigada, Senhor! Amém!"

No final do encontro, fiz com eles um momento de reflexão e vigília. Convidei-os a ajoelhar-se e deixei-os à vontade no silêncio de seus coraçõezinhos.





























































Lembrancinhas...
 


















sábado, 23 de março de 2024

Como Jesus se relaciona com os pecadores?

 

Nosso encontro de hoje:

JESUS E OS PECADORES

Depois da acolhida com muito entusiasmo, convidei a turma para a oração. Fizemos o sinal da cruz.

Motivei: Quando nós abrimos nosso coração para acolher o amor de Deus que nos é manifestado em Jesus, o Filho de Deus, nossa vida vai ganhando outro rumo. Nós passamos a ser guiados por outros valores: trocamos o egoísmo pelo amor, o ódio pelo perdão, a raiva pela mansidão, a violência pela paz, a preguiça pelo serviço aos mais fracos. Vamos, pouco a pouco, deixando para trás o que é mau e escolhemos amar e servir as pessoas que nos rodeiam. Foi assim que Jesus viveu. Foi assim que ele nos ensinou a viver. Então, cheios de confiança, vamos pedir a Deus, nosso Pai, que nos dê um coração bondoso e forte como o coração de Jesus.

Convidei a turma a fechar os olhos, pôr a mão no coração e rezar: Pai de amor, queremos ter um coração forte e bom como o coração de Jesus, um coração capaz de amar e perdoar, um coração capaz de fazer o bem sem olhar a quem. Venha nos abençoar, Senhor! Amém.

Depois da oração, convidei-os a pegar a Bíblia e lemos alguns versículos que têm em comum a atitude de Jesus em relação aos pecadores.

No tema desse encontro, é importante ressaltar que Jesus convida a todos à conversão e são os pecadores que mais o acolhem. Ele não concorda com o pecado, mas tem muita misericórdia com quem é pecador.

Perguntei às crianças o que é pecado para elas e quem são as pessoas que elas consideram pecadoras. Como elas lidam com essas pessoas?

Em seguida, lemos o texto: Lucas 19,1-10.

No relato sobre Zaqueu aparece muito bem como Jesus se relaciona com os pecadores. Ele não concorda com o pecado das pessoas, mas acolhe um coração arrependido que deseja mudar de vida. 

No caminho, ao passar por Jericó, ele vê aquele homem baixinho, mas muito poderoso, porque era chefe dos cobradores de impostos. Ele mesmo se convida para ir ficar em sua casa e as pessoas não compreendem, mas Jesus que sabe o que está fazendo, ao chegar na casa de Zaqueu, vê o milagre da conversão nas palavras deste homem: ele decide dar a metade dos seus bens aos pobres e devolver quatro vezes mais o que roubou. Jesus acolhe esta decisão afirmando que a salvação que agora chegou na casa de Zaqueu, porque ele deu sinais de conversão.

O que aprendemos desta história? Que mudanças concretas precisamos fazer em nossa vida para experimentar a salvação que Jesus quer nos trazer?

Zaqueu acolheu Jesus e sua vida mudou. Como ele, vamos fazer nossa oração a Jesus pedindo-lhe um coração aberto para receber sua visita e para deixar que ele transforme nossa vida.

Peçamos o perdão de Deus. O perdão é um grande ensinamento de Cristo. Se amamos o próximo, devemos entender o sentido do perdão. Quem entendeu os outros ensinamentos de Cristo, não terá dificuldade de entender a importância do perdão. Em silêncio, cada um vai pensar em todas as vezes que teve chance de agir com tolerância e agiu com violência. E vamos pedir perdão a Deus. Deus que é sempre bom e amoroso, vai nos perdoar e renovar as nossas forças para que a gente possa sempre amar e perdoar também.

Convidar a perdoar os companheiros. Em silêncio, cada um pode pensar nas vezes que magoou e ofendeu os outros, e por eles foi magoado e ofendido, em casa, na escola, na catequese, em tantos lugares, com palavras agressivas, ofensas desnecessárias, atitudes que magoaram…

Em sinal de reconciliação, dar um abraço nos colegas.

Estivemos reunidos e vamos permanecer unidos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe.

Graças a Deus!