Iniciamos o nosso encontro agradecendo a Deus pelo ano que está encerrando... Agradecemos pelas coisas boas que nos aconteceram e agradecemos também a Jesus por não ter nos deixado sozinhos nos momentos que não foram bons, por Ele ter ficado sempre junto de nós, nos dando força. Agradecemos de modo especial pelo irmãozinho do Gabriel e do Francisco que nasceu dias atrás.
Depois acendemos a segunda vela da Coroa do Advento e conversamos mais um pouco sobre o Calendário Litúrgico.
Em seguida, relembramos o nosso encontro anterior, em que compreendemos que a esperança é uma força de Deus, que unida à fé e ao amor podem mudar o mundo. Vimos que Jesus é a razão de nossa esperança.
Antes de falar sobre o nosso tema de hoje, perguntei às crianças se eles acreditam que Papai existe. Deixei que falassem e continuei...
Bom, tenho uma ótima notícia para vocês: o Papai Noel existiu de verdade, e hoje mora no Céu! São Nicolau é um santo da Igreja Católica, ele é quem deu início à tradição do Papai Noel.
"São Nicolau, ou Papai Noel como o chamamos, representa a bondade, a caridade, a partilha de nossa felicidade por meio dos presentes, pelo nascimento do Menino Jesus.” Ele era um bispo que se tornou santo, que ajudava os necessitados levando a eles o que precisavam.
Como Nicolau virou Noel? Foi nos Estados Unidos, em 1822. Um professor de Nova York, Clemente Clark Moore, escreveu uma história em forma de poema para seus filhos. O poema era chamado: “Uma visita de São Nicolau”.
Nesse poema, ele inventou que Nicolau viajava num trenó puxado por renas, entrava pela chaminé, etc. E, como nos Estados Unidos a maioria da população era protestante, o comércio não vendia doces e brinquedos na época do Natal como na Europa, no dia de São Nicolau. Então tiveram a ideia de divulgar a história do poema de Thomas Nast e transformá-la numa lenda onde um bom velhinho que tem uma fábrica de presentes no Polo Norte, no Natal entrega presentes para as crianças, assim os pais comprariam presentes para não decepcionar as crianças.
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Não pegava bem o Noel americano, andar por ai com roupas de um santo católico. Então, para edição especial de Natal de uma revista, o desenhista Thomas Nast, em 1886, aproveitou o visual gorducho de barbas brancas e roupas vermelhas do bispo, mas trocou suas vestes de bispo por uma bem quente, com boas botas e peles para andar na neve. Mas até hoje na Europa, as crianças comemoram São Nicolau: com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.
Noel faz referência à palavra “Natal”. Mas em cada lugar do mundo ele é chamado de um nome diferente.
E então, Papai Noel existe ou não existe?
O Papai Noel, como ficam mostrando hoje em dia e que muitos ficam aguardando ansiosamente por um presente dele, esse não existe. Mas o verdadeiro Papai Noel existiu e se chama São Nicolau.
Agora que a gente sabe tudo sobre o verdadeiro Papai Noel, podemos usar a figura do “Bom Velhinho” em nossas decorações natalinas na certeza de que São Nicolau estará representado nele. Porque Nicolau é um amigo de Jesus, e Jesus é o verdadeiro dono da festa. Só perde o sentido quando as pessoas esquecem do aniversariante…
O Natal é o aniversário de Jesus! Ele é o aniversariante! Ele recebeu presentes dos reis magos, e daí o costume de presentear no Natal. Nessa data lembramos o nascimento do Rei Jesus, o nascimento de Nosso Senhor e Salvador! Essa é a maior festa do Natal!
E quanto ao Papai Noel, continuemos a pedir sua intercessão, pois São Nicolau, estando no céu, pode muito bem nos socorrer e atender nossas preces. Que belo saber que, no início de tantos costumes, na maioria das vezes, encontramos nossa fé católica!
Em seguida, pedi as crianças que abrissem a Bíblia e fizemos a leitura do texto de São Lucas 1,39-56.
Depois de conversarmos sobre o que lemos, vimos a lição que podemos tirar para a nossa vida do encontro de Maria com Isabel.
Resolvemos as atividades do livro e a seguir, convidei as crianças para montarmos o Presépio, contando-lhes antes como surgiu o piedoso costume de montar presépios por ocasião do Natal.
Deixei sobre a mesa todas as peças do Presépio e deixei que eles tocassem e conversassem entre eles quais eram os personagens e elementos, auxiliando-os na identificação de cada imagem.
Encerramos o nosso encontro com a oração do Pai-Nosso e o Santo Anjo.
No final distribuí as lembrancinhas que preparei para eles. Desejei a todos boas férias, e que nos encontremos nas missas e, no ano que vem, retornaremos bem animados para a nova etapa da nossa Catequese!
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