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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

O Povo de Deus Escravo no Egito




Nosso encontro de hoje: ÊXODO

No encontro passado terminamos a história de Abraão falando sobre seu filho Isaac. Um dos filhos de Isaac chamado Jacó teve doze filhos. Um deles era José. Seus irmãos tinham inveja de José e resolveram vendê-lo. José foi levado para o Egito. Lá ele foi parar na prisão do rei. Certo dia, o Faraó teve um sonho e José foi chamado para interpretá-lo. A partir daí José ganhou a confiança do Faraó. José passou a ser o administrador do palácio. A família de José estava passando por muitas dificuldades em sua terra. Ao saber disso, José mandou chamar a todos para morar no Egito. A cada dia aumentava o número de descendentes da família de José. Depois que José morreu e todos os seus irmãos, o povo chamado povo de Israel se tornou numeroso e poderoso. O novo faraó ficou com medo que eles se tornassem mais numerosos e poderosos que os egípcios, por isso tomou várias medidas para comandá-los: forçou-os a fazer trabalhos duros como escravos, mandou matar todos os meninos que nascessem e depois mandou que os jogassem no Rio. Nesse período nasceu Moisés.

Com Moisés iniciamos um novo capítulo de nossa história. Moisés foi colocado dentro de uma cestinha no rio. A filha do Faraó encontrou a cestinha com o menino. Sem saber ela o entregou para a mãe do menino e pediu que o criasse para ela. Quando o menino estava crescido, a mãe o entregou e ele foi morar no palácio. A filha do Faraó lhe deu o nome de Moisés. Quando Moisés cresceu, viu seu povo sofrer a escravidão e viu também um egípcio ferir um de seus irmãos hebreus. Moisés o matou e o enterrou. Depois fugiu para não ser morto pelo Faraó. Moisés foi morar. Moisés foi morar num lugar chamado Midiã. Lá ele casou-se. Um dia, quando estava conduzindo o rebanho de seu sogro viu uma chama de fogo no meio de uma sarça que se consumia. Ali Deus pediu a Moisés para libertar o seu povo da escravidão.

Neste encontro, começamos a ver como o Êxodo aconteceu, mas como o tema é muito extenso, vamos continuar o assunto na próxima semana.

No final do encontro as crianças quiseram brincar com o "Moisés" bebê. 😄




































Celebração de Entrega da Cruz com as Crianças da Catequese - 2023

 


Material: Crucifixo ou cruz para colocar no pescoço com cordão; velas para o momento da proclamação do Evangelho; lecionário dominical; livro ou folhas de canto.

Espaço: Mesa auxiliar para colocar as cruzes ou os crucifixos que serão entregues.


RITOS INICIAIS

1. Hino de abertura: Salmo 100 (99) (Aclame ó Deus, ó terra inteira).

2. Sinal da cruz

3. Saudação

4. Acolhida dos presentes

5. Oração inicial (Quem preside convida a assembleia a orar). Depois de um tempo de silêncio, pronuncia a oração:

"Ó Deus de amor e bondade, / vós chamastes estes servos e servas para conhecerem e seguirem o vosso Filho e Senhor nosso, Jesus Cristo. / Eles aceitaram o vosso chamado e estão caminhando na fé. / Novamente, hoje a vossa Palavra seja luz para eles e para todos nós aqui reunidos. /  Por Cristo, nosso Senhor".

Todos: "Amém."


RITOS DA PALVRA

6. Recordação da caminhada (as descobertas dos últimos encontros).

7. Acendimento da velas: Catecúmenos e catequizandos acendem suas velas e dirigem-se para junto do ambão, enquanto é entoada a aclamação.

8. Aclamação do Evangelho:

Aleluia, aleluia, aleluia. Eu de nada me glorio, a não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto.

9. Proclamação do Evangelho: Mc 8,27-35

10. Breve homilia

11. Silêncio


RITO DE ENTREGA

12. Refrão do Salmo 146 (145):  "Quero cantar ao Senhor, sempre enquanto eu viver, hei de provar seu amor, seu valor e seu poder."

13. Ação de graças (Um catequista convida as crianças e adolescentes a se aproximarem de quem preside). Quem preside convida ao louvor. Depois de um silêncio, pronuncia a oração:

"Senhor Deus, / nós vos louvamos pelo vosso Filho e nosso Senhor, Jesus Cristo. / Ele nos fez nascer de novo nas águas do Batismo, / ele nos unge na Crisma / e nos convida à mesa do seu Corpo e Sangue. / Bendito sois, Senhor nosso Deus. / Jesus Cristo deu a sua vida na cruz por todos nós. / Bendito é o vosso amor por nós e por toda a humanidade."

14, Aproximação e recebimento da cruz. Quem preside diz a cada catecúmeno e catequizando:

(N) caminhante na fé de Jesus Cristo, receba esta cruz, sinal do amor de Jesus que nos amou até o fim. Sinal de santificação, de pertença, de compromisso assumido com Jesus.

15. Canto do Salmo 146 (145)

16. Bênção

17. Canto final: Eu Venho do Sul e do Norte (Padre Zezinho).




BÊNÇÃO DOS CATECÚMENTOS, CATEQUIZANDOS E DA ASSEMBLÉIA


Aproximação e convite à oração

Um catequista chama os catecúmenos e catequizandos à frente. Estes colocam-se diante de quem preside.  Quem preside convida a todos entrarem em oração, dando a motivação com uma breve frase. Os catecúmenos e catequizandos entram então em oração (com as cabeças inclinadas e as mãos postas - ou abertas, como é comum em algumas regiões). Após um silêncio de oração, quem preside recita a oração de bênção, com as mãos estendidas na direção deles, Por exemplo:


Oração sobre os catecúmentos

"Concedei, ó Deus, que os nossos catecúmenos], conhecendo sempre mais o mistério do vosso amor, sejam renovados pela água do Batismo e sejam contados entre os membros da vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor."

Todos: "Amém".


Oração sobre os catequizandos

"Concedei, ó Deus, que os nossos catequizandos, conhecendo sempre mais o mistério do vosso amor, sejam renovados na graça do Batismo e vivam como membros da vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor."

Todos: "Amém".


Aproximação dos catecúmenos e catequizandos e imposição das mãos:

Ao terminar, os catecúmenos e catequizandos aproximam-se de quem preside e este impõe as mãos a cada um, 


Bênção da assembleia

Quem preside, dirigindo-se a todos os participantes (familiares, amigos, introdutores e outros membros da comunidade, suplica a bênção de Deus sobre todos:

"Deus nos abençõe e nos guarde."

Todos: "Amém".

"Ele nos mostra a sua face e se compadeça de nós".

Todos : "Amém."

"Volva para nós o seu olhar e nos dê a sua paz."

Todos: "Amém."

"Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo".

Todos: "Amém".


Despedida

Um catequista despede a todos com estas ou outras palavras semelhantes:

"Nossa missão é continuar apoiando a caminhada de fé de nossos catecúmenos e catequizandos. vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe."

Todos: "Graças a Deus." 


Fonte: 

Iniciação Cristã de Crianças e Adolescentes

Ritos adaptados para turmas mistas de Catequese, com não batizados e batizados - Primeira parte - Pe. Domingos Ormonde

Diocese de Duque de Caxias - RJ



















































































domingo, 10 de setembro de 2023

Abraão, o Pai da Fé



Ambiente: Mesa forrada com toalha branca; em seu centro, um crucifixo e uma flor. De um lado, uma Bíblia; de outro, uma vela e apenas o Novo Testamento. Preparei dois círculos de papel crepom: Coloquei um na Bíblia e o outro na vela e no Novo Testamento.


Acolhida e Oração Inicial:

Após a acolhida, rezamos juntos: Senhor, eu quero te entregar a minha vida. Por isso, estou aqui. Sei que o Senhor me ama e quer me ver feliz. Quero te entregar, Senhor, tudo o que sou e tudo o que eu tenho. E quero pedir que o Senhor conduza minha vida sempre no caminho do bem. Amém!


Desenvolvendo o tema:

Após o pecado de Adão e Eva, Deus não abandonou a humanidade, mas prometeu um Salvador. Este Salvador nasceu de um povo especial, formado por Deus.

A Bíblia nos conta que Deus fez uma aliança com um homem chamado Abraão. Este homem foi chamado por Deus a sair de sua terra para que seus filhos formassem um povo numeroso. Assim começa a história do povo de Israel: Abraão aceitou o convite, o chamado de Deus, e caminhou com a sua família até a Terra Prometida.

Nessa etapa, nós vamos conhecer um pouco mais da história desse povo, que viveu antes de Cristo. Com disse, essa história começa com Abraão.

Abraão era caldeu, vivia na cidade Ur, na Caldeia (hoje é a região do Iraque), quando foi chamado por Deus, por volta de 1850 a.C. Em Ur prestava-se culto aos deuses do céu; as divindades eram identificadas com os astros. Cada cidade, e até cada família tinha seu deus protetor. Abraão já tinha idade avançada, mas não tinha filho, pois sua mulher Sara era estéril.

Deus se apresenta a Abraão como o Todo-Poderoso. Abraão sabe por experiência que precisa de Deus. Deus pede a Abraão que ande sempre na Sua presença e seja íntegro. Abraão se prostra diante de Deus. Prostrar-se é sinal de humildade. A pessoa que tem consciência do seu nada se prostra diante do Criador, do Deus Todo-Poderoso. Abraão nada tem para dar a Deus, mas Deus faz uma aliança, um pacto com Abraão.

Promete-lhe dar uma descendência mais numerosa que as areias da praia ou que as estrelas do céu. Como sinal desta aliança, deste contrato, Deus muda o nome de Abrão para Abraão e de Sarai, sua mulher, para Sara (Gn 17).

A Aliança se estende para Isaac, que vai nascer e ser abençoado. Abraão ri da promessa por ser velho: ele tem 99 anos e Sara tem 90 (Gn 17,15-17). Isso significa que eles humanamente falando, não tem mais possibilidade de ter filhos. Mas Deus é o Todo-Poderoso. Abraão acredita. Deus é fiel e cumprirá a promessa. Quando Deus escolhe uma pessoa e faz uma aliança com ela, a vida dessa pessoa se modifica assim que ela aceita e é fiel à aliança feita.

Muito tempo depois Deus pôs Abraão à prova e pediu que ele sacrificasse seu filho Isaac. Abraão foi obediente e o Senhor enviou um anjo que lhe disse para não matá-lo. Deus disse que por causa de sua obediência, Abraão seria abençoado e ele lhe daria uma descendência tão numerosa quanto às estrelas do céu e quanto à areia que está na praia. E assim nasceu o povo de Deus.

Encerrando, rezamos pedindo ao Senhor uma fé e uma fidelidade como a de Abraão.










A Arca de Noé


 O DILÚVIO


Vimos no encontro passado que tudo o que Deus criou é bom. Hoje vamos conhecer um pouco do que aconteceu depois que Deus criou todas as coisas. Mas primeiro vamos entender o que é uma aliança.

Vimos que a aliança representa um compromisso de amor e fidelidade entre duas pessoas que se amam. Assim como duas pessoas se casam, se comprometem a unir suas vidas e caminhar juntas (o uso da aliança é sinal deste compromisso), Deus também fez um.acordo com seu povo para caminhar com Ele. Um acordo é um compromisso entre duas pessoas, no qual cada uma deve fazer a sua parte. Deus fez muitos acordos com o seu povo, que chamamos de alianças.
Quando Deus criou o mundo, Deus fez uma aliança, estabelecendo as leis naturais que regem a criação. Ele também colocou o homem como governador de todos os seres vivos e abençoou a terra. Deus deu bênçãos especiais ao homem mas também avisou do castigo da desobediência. Hoje vamos conhecer a aliança que Deus estabeleceu com Noé, seus descendentes e todos os seres vivos.

Logo após o relato da Criação, o livro de Gênesis nos conta que os seres humanos que foram criados desobedeceram a Deus e um de seus filhos matou o próprio irmão. Este texto nos ensina que o mal entrou no mundo através das escolhas que o ser humano faz. Podemos escolher o bem e o mal. Quando escolhemos o mal escolhemos o pecado.

Encontramos também no livro de Gênesis uma história que traz um grande ensinamento para o povo que fazia o mal. Esta história nos mostra que Deus quer que o ser humano escolha o bem.

Leitura: Gn 6,5-9,17.

A história do dilúvio nos mostra como a maldade dos seres humanos desagrada a Deus. Por isso veio a decisão de acabar com tudo o que criou. Mas no mundo há pessoas que escolhem fazer o mal e outras que escolhem fazer o bem. No texto que vimos, Noé era um homem bom, por isso Deus o preserva juntamente com sua família. O dilúvio não matou a Noé e sua família, pelo contrário, a partir das águas do dilúvio eles começaram uma vida nova. Deus selou então uma aliança com eles e o arco-íris tornou-se o símbolo dessa aliança.

Encerrando, conversamos sobre as atitudes do mundo que eles gostariam que fossem destruídas; Se há alguma atitude deles mesmos que gostariam que fosse destruída ou modificada; Nós somos capazes de achar graça diante de Deus (a importância de se praticar o bem em casa, na escola, na comunidade...); Somos capazes de ser obedientes como Noé foi?; Somos capazes de fazer a diferença no mundo?; E queremos ser essa diferença?

Em seguida, convidei as crianças para ficarem em círculo, numa atitude de silêncio, respirando pausada e profundamente. Motivei-os a se colocarem nas mãos de Deus sempre fiel e que deseja restabelecer sua aliança conosco, por meio de Jesus.

De mãos dadas, repetimos juntos: Meu bom Deus, obrigada por sua fidelidade e seu amor. Quero sentir seu carinho e sua proteção em toda a minha vida. Quero me alegrar com a sua presença e festejar sua bondade. Quero permanecer firme junto do Senhor, pois acredito que o Senhor me ama e me dá o seu amor. Por isso, meu Deus, não quero me separar do Senhor, para que seu amor ilumine sempre a minha vida. Amém.




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Jesus disse: "Façam isto em minha memória."


Hoje o tema do nosso encontro foi EUCARISTIA: "Façam isto em minha memória", mas como estamos no mês vocacional, iniciamos o o nosso encontro rezando pelas vocações e falando mais um pouco sobre esse assunto, que foi tema de encontro anterior. 

Todo ano, sempre no mês de agosto, a Igreja Católica celebra o Mês Vocacional. Dedicado à oração, assim é conhecido o mês de agosto, com reflexões e olhares voltados para as vocações. De domingo a domingo, em forma de oração, a intenção é pedir a Deus que prepare boas pessoas para cumprir e aceitar o chamado de Deus na Terra, tornando o discernimento como algo essencial em nossa vida. Por isso, o mês de agosto é tão importante: é um tempo de esperança e de entendimento sobre o que Cristo quer para a vida de cada um de nós.

Dividida por domingos, a celebração do Mês Vocacional acontece da seguinte forma:

Na primeira semana, são reforçadas as vocações dos diáconos, presbíteros e bispos (ministérios ordenados).

Na segunda semana, são recordadas a vocação do pai, da mãe e dos filhos (da família) e a vocação matrimonial. Nesse caso, em específico, a Pastoral Familiar celebra a Semana Nacional da Família.

Na terceira semana, é lembrada a vocação das pessoas da vida consagrada (aqueles que fazem votos de castidade, pobreza e obediência).

Na quarta semana, a vocação dos cristãos leigos e leigas e seus diversos serviços na comunidade (ministérios não ordenados) são lembrados.

Amanhã, segundo domingo, comemoramos o dia dos pais, então levei a imagem da Sagrada Família, e falei para as crianças sobre o exemplo de paternidade de São José, pai adotivo de Jesus.

Em seguida, passamos para o nosso tema de hoje.

A palavra "memória" (ou memorial) foi a palavra-chave desse encontro. Perguntei: O que significa fazer memória "? (Deixei que respondessem e depois complementei).

Desenvolvendo o tema, disse-lhes a seguir: Jesus deixou muitos exemplos de vida e ensinamentos. Queremos neste encontro lembrar um pedido que ele fez: "Façam isto em minha memória". Quando Jesus fez o pedido? O que estava fazendo? Com quem estava? 

Vejamos os textos bíblicos: Lc 22, 1-20; 1Cor 11,23-26.

Partilhamos a leitura da passagem bíblica e em seguida, cada um montou o recurso sobre a Eucaristia que eu preparei para este momento (hóstia consagrada - ver modelo no final da página). Depois resolvemos as atividades do livrinho.



Finalizando, disse-lhes: Hoje vamos refletimos sobre a Eucaristia, que é um sacramento por meio do qual Jesus fortalece e anima seus discípulos para que consigam cumprir fielmente sua missão. O mesmo Jesus, que confia a nós uma missão, acompanha-nos e fortalece-nos por meio desse sacramento. Por isso, dizemos que a Eucaristia é um alimento que nos traz força e coragem para seguir Jesus.

De mãos dadas, rezamos: "Senhor, aumente nossa amizade. Ajude-nos a viver unidos e amigos, como um verdadeiro grupo de seguidores seus. Aumente nossa comunhão e fortalece nossos laços e fraternidade."

Ainda de mãos dadas, rezamos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.















































































































Copiei essa ideia da página Catequista Curioso. Eu recortei e levei para as crianças terminarem, ou seja, para colorir e montar.