...

...
...

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

“Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28).




Não deixe Jesus sozinho!

Uma das nossas maiores ingratidões para com Jesus é o abandono em que O deixamos em muitos dos nossos sacrários.

A Igreja o chama de “prisioneiro dos sacrários”.

Jesus Eucarístico é o “amor dos amores”. Ele faz, continuamente, este milagre para poder cumprir a Sua promessa: “Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 20,20).

Do sacrário, Ele nos chama continuamente: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28).

Ali, Ele está como no céu, com os braços abertos e as mãos repletas de graças para aqueles que forem buscá-las com o coração aberto.

São João Bosco dizia:
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.

Santo Afonso de Ligório disse:
“Os soberanos desta terra nem sempre, nem com facilidade, concedem audiência; mas o Rei do céu, ao contrário, escondido debaixo dos véus eucarísticos, está pronto a receber qualquer um. Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.

Diante do Senhor, no sacrário, podemos repetir aquela oração reparadora que o anjo, em pessoa, ensinou às crianças, em Fátima, nas aparições de Nossa Senhora, em 1917:
“Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos adoro profundamente e vos ofereço o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido; e pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores. Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão pelos que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Amém!”

Não deixe Jesus sozinho no sacrário da igreja de sua comunidade ou paróquia. Organize uma adoração, a mais constante possível, ao Santíssimo. Chame as pessoas, faça uma escala, divida o tempo para cada um: meia hora, uma hora, o quanto for possível. Podemos ter certeza que as chuvas de bênçãos descerão sobre a comunidade! Os jovens serão preservados do mau caminho, os pecadores serão convertidos, o demônio afastado, as calamidades afugentadas. Não é disto que estamos precisando?

A Igreja, desde o seu início, quis manter Jesus nos sacrários da terra para, ali, Ele ser amado e louvado, derramar sobre nós as suas bênçãos, e ser levado aos doentes.

Sempre foi ao pé do sacrário que os homens e mulheres de Deus buscaram forças e luzes para a sua caminhada. Foi, ali, que São João Vianney conquistou o coração dos seus fiéis e se tornou o grande “Cura D’Ars”. Quando, recém-ordenado padre, ele chegou a Ars e encontrou, ali, uma paróquia sem padre há muitos anos, e as pessoas longe de Deus; a primeira coisa que fez foi ajoelhar-se diante do Santíssimo durante horas, rezando o rosário. Assim, ele revolucionou aquele pequeno lugar e fez tantos prodígios.

No livro das suas “Confissões”, Santo Agostinho dá um testemunho marcante. Ele afirma que se converteu, porque sua mãe, Santa Mônica, entrava na igreja, três vezes por dia, e pedia a sua conversão a Jesus sacramentado.

Não há problema, qualquer que seja, que não possa ser resolvido diante do sacrário. Deus está ali. O que mais desejar?

Chiara Lubich disse certa vez que, enquanto houver a Eucaristia, o homem não caminhará sozinho, e enquanto houver um sacrário, não haverá solidão.

Que grande riqueza a nossa de podermos viver em um país católico, no qual se pode encontrar com facilidade uma igreja, com as suas portas abertas, guardando no seu interior o Rei da Glória, que nos espera com as mãos cheias de graças!

(Extraído do livro “Entrai pela porta estreita”)
Por Formação Canção Nova

SACRÁRIO

Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento.

Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.

É o cofre ou caixa onde se guarda a Sagrada Reserva (Eucaristia).

Nos primeiros séculos, esta Reserva era confiada aos fiéis, que a levavam para casa, para eles e os doentes comungarem. Quando, depois da paz de Constantino (séc. IV) se começaram a construir igrejas, passou a guardar-se o SS. Sacra­men­to numa dependência chamada se­cretarium ou sacrarium, nome este que passou depois (séc. XIV) ao sacrário ou tabernáculo, colocado ora na sacristia ora dentro da igreja, quer incrustado na parede quer sobre um altar. Mais recentemente, preconizou-se a sua colocação com relevo no altar-mor. A reforma litúrgica conciliar aconselha a sua colocação num espaço da igreja que favoreça a oração recolhida dos fiéis dian­te do SS. Sacramento.

O sacrário deve ser fixo e construído de material e forma de qualidade. É sinal da presença nele do SS. Sacramento uma *lâmpada acesa e, porventura, um véu ou outro sinal determinado pela autoridade eclesiástica. (Cf. CDC 938-940; Ritual da Comu­nhão e Culto Eucarístico fora da Missa, 9-11).











0

Nenhum comentário:

Postar um comentário