Objetivos:
- Reconhecer nossos erros e pedir perdão a Deus.
- Perceber que nosso Deus nos oferece em Jesus o perdão e nos pede a reconciliação com Ele e com nossos irmãos.
Recursos:
- Um copo (representa o nosso coração);
- Pedras pequenas (representam nossos pecados);
- Água (representa o amor de Deus);
- Uma pinça ou pegador de gelo;
- Uma vela;
- Figuras de pessoas.
Ambiente:
- Crucifixo, Bíblia, flores.
- Colocar, em lugar visível, figuras de pessoas de mãos dadas ou outros gestos que expressem sinal de perdão e reconciliação. Colocar também algumas figuras de pessoas brigando, discutindo ou que expressem sinal de pecado.
- Coloque no centro da sala de encontros as pedras e as flores (em número suficiente para cada catequizando), e uma vela simbolizando Jesus.
1. Acolhida e Oração Inicial
- Acolher a turma com entusiasmo. Fazer momento de animação.
- Ouvir a música "Um Coração Para Amar".
- Colocar a turma em clima de oração e fazer o sinal da cruz.
- Motivar: Quando nós abrimos o nosso coração para acolher o amor de Deus, nossa vida vai ganhando outro rumo. Nós passamos a ser guiados por outros valores: trocamos o egoísmo pelo amor, o ódio pelo perdão, a raiva pela mansidão, a violência pela paz, a preguiça pelo serviço aos mais fracos. Vamos, pouco a pouco, deixando para trás o que é mau e escolhemos amar e servir as pessoas que nos rodeiam. Foi assim que Jesus viveu. Foi assim que ele nos ensinou a viver. Então, cheios de confiança, vamos pedir a Deus, nosso Pai, que nos dê um coração bondoso e forte como o coração de Jesus.
- Motivar a turma a fechar os olhos, pôr a mão no coração e rezar: Pai de amor, queremos ter um coração forte e bom como o coração de Jesus, um coração capaz de amar e perdoar, um coração capaz de fazer o bem sem olhar a quem. Venha nos abençoar, Senhor. Amém.
2. Anúncio do tema do encontro
- Converse com os catequizandos sobre o que se referem as figuras. Peça também que contem suas experiências que lembram cenas como a que estão vendo. Deixá-los falar livremente.
- A seguir, peça aos catequizandos que agrupem as figuras em volta das pedras e das flores segundo o sentido delas.
- Comente com as crianças que Deus não gosta de desunião, brigas, desaforos, injustiças, ofensas... Para Ele, o que deve prevalecer é a paz, a concórdia, a união e principalmente o perdão. Um sentimento que deve vir do fundo do coração.
b) Referências bíblicas:
- Será que o antigo povo de Deus experimentou a misericórdia de Deus?
- E de Jesus, lembramos alguma passagem em que ele agiu com misericórdia, a favor de alguém?
Ouvir a música Conheço Um Coração, do Padre Joãozinho.
Dinâmica do perdão:
(Por Ângela Rocha - Catequistas em Formação).
- Apresentar um copo com água.
- Explicar que Deus nos criou no amor e para o amor. “Deus nos fez cheio” de sua graça, do seu amor de sua bondade, porém quando nos afastamos do amor de Deus o pecado vai entrando em nosso coração (colocar algumas pedras no copo com água) e vai ocupando o espaço do amor de Deus, assim o nosso coração fica duro, brigão, cheio de mágoas, violento, invejoso, mentiroso... Tudo isso acontece quando não sentimos o amor de Deus.
- E será que depois disso, depois de ter um coração empedrado, Deus nos abandona? Será que Deus deixa de nos amar?
- Como Deus não desiste de nós, nos enviou seu Filho Jesus Cristo com o poder de perdoar nossos pecados e "limpar" o nosso coração do mal (com o pegador ou a pinça tirar as pedras). Jesus é Deus, Ele quer e pode tirar do nosso coração tudo o que nos impede de sermos felizes.
- Agora que saíram os pecados (pedras que representam mentira, inveja, etc), o que ficou faltando? (Mostrar o copo e esperar que respondam).
- Pois é! Como Deus nos criou para estarmos sempre cheios de amor, além de tirar os pecados, Jesus também quer que sejamos felizes e quer nos encher com o seu amor, sua força.
- Agora, se o nosso coração está em pecado, cheio de pedras, como podemos fazer? Como podemos tirar nossos pecados?
Deus deixou para nós o sacramento do arrependimento, perdão e volta á sua amizade. É o Sacramento da Reconciliação ou Confissão.
Esse é o nosso assunto de hoje.
Como já sabemos, Deus nos ama com um amor infinito e o seu amor é infinitamente maior do que o maior de todos os pecados. Ele está sempre disposto a nos perdoar... Ele está sempre com os braço abertos para nos receber de volta. Deus nunca nos abandona, nunca se afasta dos seus filhos, nós é que ao desobedecer, nós distanciamos Dele.
Certo dia Jesus contou uma parábola que já vimos aqui e que é bem conhecida. É a parábola do filho pródigo, esbanjador. Vocês lembram de alguma coisa desta história?
3. Leitura Bíblica: Lucas 15, 1.11-24
Compreendendo o texto:
a) O que nos chama a atenção no texto?
b) O que acontece com o filho mais novo?
c) O que nos chama a atenção na atitude do pai?
Fazer com as crianças uma encenação sobre com o texto:
a) O catequista orienta a cena, da qual todos participam em conjunto. O catequista diz a frase bíblica e/ou atitude interior e as crianças assumem o gesto e a atitude correspondente.
b) A catequista e as crianças colocam-se em círculo. O catequista convida para que todos se concentrem, prestando a atenção na própria respiração. Depois de um instante ela começa:
c) 1ª frase: “Pai, dá-me a parte da herança que me cabe.” Gesto e atitude: estender os braços como se estivessem recebendo a herança; depois dar as costas ao pai e ir para o outro lado da sala, como se estivessem indo para longe dele.
d) 2ª frase: “O filho gastou tudo e ficou longe do pai, sozinho, com fome”. Gesto e atitude: Agachar-se no chão, de cabeça baixa, e experimentar uma grande tristeza no coração.
e) 3ª frase: Nesta situação o filho “caiu em si”, ou seja, lembrou-se da bondade do pai para com todos. Gesto e atitude: Levantar-se arrependido e decidir voltar para a casa do pai e pedir perdão a ele.
f) 4ª frase: O pai avistou o filho ao longe e teve compaixão dele. O filho disse: “Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho”. Gesto e atitude: aproximar-se do catequista como estivesse se aproximando do pai. O catequista abraça cada criança, afetuosamente.
g) Conversar sobre o que foi feito: Conseguiram experimentar a atitude o filho e sua vida?
Retomada da conversa sobre o texto bíblico:
a) Por que Jesus contou esta parábola?
b) Como na história que acabamos de ouvir, o que Deus dá de precioso a cada pessoa?
c) Pecado é esbanjar o que Deus nos deu, e não viver como filho de Deus e irmão dos outros.
d) Mas Deus deixou para nós o sacramento do arrependimento, perdão e volta á sua amizade.
(Lembrar do sacramento da reconciliação e penitência)
- Quando pecamos e estamos arrependidos, precisamos confessar nossos pecados ao padre, que representa Jesus.
- Cometemos pecado quando somos egoístas e queremos ser felizes sem Deus e sem os irmãos.
Podemos nos afastar de Deus e dos irmãos fazendo o mal por meio de:
- Pensamentos (quando pensamos mal das pessoas e julgamos);
- Palavras (quando proferimos palavras que não são para o bem, ofensas);
- Ações (quando fazemos o mal de propósito);
- Omissões (quando deixamos de fazer o bem ou falar bem dos outros).
Cantar com eles uma música que fale de amor, perdão... Pode ser "Um coração para amar" do Pe. Zezinho.
Apresentação do rito da reconciliação:
a) Alguém já participou de alguma celebração do perdão, também chamada de celebração penitencial?
b) A celebração começa com a Palavra de Deus que nos lembra de sua bondade e aumenta nossa confiança nele.
c) Depois de ter ouvido a Palavra, de ter feito o exame de consciência, podemos individualmente, fazer nossa confissão ao padre. O padre nos acolhe com bondade do jeito como Deus acolhe, falamos então do nosso arrependimento e de nossos pecados.
d) O padre incentiva-nos à conversão do coração e das atitudes, e nos indica um gesto concreto de recomeço de vida nova.
e) Depois o padre nos convida a fazer uma oração, dirigida ao Pai ou a Jesus, que manifeste o nosso arrependimento e desejo de mudança de vida. Pode ser uma oração espontânea ou formulada, semelhante à do filho do pródigo: “Pai, pequei contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Tem piedade de mim que sou pecador.”
f) Depois desta oração, o padre, com as mãos estendidas sobre a nossa cabeça, nos dá a absolvição, ou seja, o perdão de Deus, dizendo:
“Deus, pai de misericórdia,
Que pela morte e ressurreição de seu Filho,
Reconciliou o mundo consigo
E enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados,
te conceda pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz.
(E traçando o sinal da cruz):
Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
A gente confirma dizendo: Amém.
g) Através do arrependimento, confissão, desejo de mudar de vida e do perdão recebido, cada um de nós participa novamente da morte e ressurreição de Cristo. É como se fosse um novo Batismo.
h) Depois da confissão individual, voltamos para o lugar da celebração, enquanto outro vai se confessar. No final há um louvor a Deus pela sua misericórdia, mediante um salmo ou uma oração de ação de graças.
i) O catequista agora dá espaço para que os catequizandos e catecúmenos façam comentários e perguntas. Pode ser que perguntem se os não batizados podem também se confessar.
Vivência litúrgica
a) O catequista coloca um pequeno tapete no centro da sala. Propõe então a vivência da parte final da confissão, depois que confessamos nossos pecados e o padre nos propõe um gesto concreto de vida nova. É o momento em que fazemos uma oração de arrependimento e mudança de vida e, depois, recebemos a absolvição de nossos pecados. O padre faz a oração de absolvição, traça o sinal-da-cruz sobre nós. Ao mesmo tempo que o padre faz o gesto do sinal, nós, recebendo o perdão, fazemos o mesmo sinal sobre nós mesmos).
b) Quem desejar, vai até o centro da sala, ajoelha-se contrito, com suas palavras, faz uma oração de arrependimento e mudança de vida, dirigindo-se ao Pai ou a Cristo e, depois, inclina a cabeça para receber o perdão e traça o sinal-da-cruz sobre si.
Conversar sobre a vivência
a) Como foi a nossa vivência? Como se sentiram?
b) Foram bacanas as orações espontâneas?
c) E o gesto do sinal-da-cruz, conseguiram fazer no sentido de receber o perdão de Deus?
Vida nova
O que hoje aprendemos para a nossa vida?
Então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo. 2 Cron 7, 14
Tudo que o Senhor quer é arrependimento! Por isso que Davi era o homem segundo o coração de Deus, porque ele se arrependia. O arrependimento não nos livra da consequência do pecado, mas faz com que nós não nos distanciemos de Deus. Jesus veio para limpar os nossos pecados e nos liberar de toda culpa. O verdadeiro arrependimento implica mais do que simplesmente falar; exige mudança de comportamento.
a) Como foi a nossa vivência? Como se sentiram?
b) Foram bacanas as orações espontâneas?
c) E o gesto do sinal-da-cruz, conseguiram fazer no sentido de receber o perdão de Deus?
Vida nova
O que hoje aprendemos para a nossa vida?
Então, se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo. 2 Cron 7, 14
Tudo que o Senhor quer é arrependimento! Por isso que Davi era o homem segundo o coração de Deus, porque ele se arrependia. O arrependimento não nos livra da consequência do pecado, mas faz com que nós não nos distanciemos de Deus. Jesus veio para limpar os nossos pecados e nos liberar de toda culpa. O verdadeiro arrependimento implica mais do que simplesmente falar; exige mudança de comportamento.
4. Oração Final e Encerramento
- Coloque no centro da sala de encontros as pedras e as flores, e uma vela simbolizando Jesus.
- Motivar: Vamos pedir perdão a Deus porque quando pecamos "jogamos fora" o Seu amor. Agora cada um vai pensar no que fez e não agradou a Deus, mentiras, brigas, egoísmo, ofensas, preguiça, desrespeito aos pais, aos avós...
- Peça para que cada catequizando pegue uma pedra e uma flor, e as conservem consigo.
- Crie um ambiente de interiorização. Sugere-se colocar uma música instrumental.
- Dê o tempo necessário para que o catequizando, em silêncio, possa refletir se há alguém a quem ele deva perdoar ou pedir perdão.
- A seguir, cada um deposite junto à vela a pedra se é pedido de perdão, e a flor se perdoou alguém. E depositar pedra e flor, se pediu perdão e perdoou seu irmão.
- Convide-os a rezarem juntos o Ato de Contrição: “Meu Deus, me arrependo de todo o coração por vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a sua graça, nunca mais pecar. Amém!”
- Vamos agora agradecer a Deus pelo amor que Jesus tem por cada um de nós e por ser nosso Salvador, vamos nos esforçar para que o nosso coração não seja duro, não seja invejoso, não seja brigão... o pecado é uma falta para com Deus e ao próximo, o pecado ofende muito a Deus, o pecado é uma desobediência aos mandamentos da lei de Deus.
- Convidar as crianças para que fiquem inclinadas ou de joelhos e que, em silêncio, rezem a Deus pedindo um coração sincero. Imposição das mãos sobre todas, ao mesmo tempo (oração espontânea formulada pelo catequista). Imposição sobre cada uma das crianças.
BÊNÇÃO:
Deus, Pai de Bondade, arranca do coração de nossos catecúmenos/catequizandos toda maldade, calúnia, injustiça, comodismo, tudo aquilo que faz mal e que entristece o seu coração de Pai. Renova, Senhor, a vida desses seus pequeninos, para que sejam capazes de vos oferecer o que de melhor tiver em suas vidas. Olhai com bondade o desejo de cada um de produzir frutos para o vosso Reino e dai-lhes a graça de permanecer enxertados em vossa vida. Tudo isso vos pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Amém!
Fontes:
- Bíblia Sagrada
- Livro
- Livro O Caminho, da Diocese de Duque de Caxias
- Livro Jesus, nosso Salvador, do Padre Orione Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário