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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Creio em Jesus Cristo, Filho Único de Deus



Objetivo:

- Refletir sobre a segunda parte do Creio, onde professamos nossa fé em Jesus Cristo.


Material:

a) Cartaz com três colunas escritas as frases: Jesus fez... Jesus disse... Jesus é...
b) Cartaz com o Creio usado no último encontro, em que está escrito em três cores diferentes (verde: Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra; (azul) e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou  ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. (vermelho) Creio no Espírito Santo; na santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.


1. Acolhida e Oração Inicial

MÚSICA: À escolha.

PREPARAÇÃO: Acolha as crianças com alegria, dê-lhes um abraço aconchegante. Perguntar como foi a semana. Perguntar como foi a celebração dominical da comunidade.

ORAÇÃO INICIAL: Convide as crianças para fazerem a oração inicial (motive para que façam pedidos, intenções, agradecimentos…).


2. Recordando o encontro anterior
Recordar a dinâmica que fizemos no encontro passado  e comentar:
Vimos no Evangelho de João 20, 19-29,  que Tomé  não acreditou nas palavra dos outros discípulos que contaram que Jesus ressuscitado havia aparecido para eles. Ele queria ver e tocar para crer. Crer é ato de fé. É acreditar naquilo que é transmitido. Com as minhas palavras eu digo se acredito ou não.
Desde o início da Igreja, depois da morte de Jesus, os cristãos se reuniam para rezar. Em suas orações repetiam o que Jesus havia falado para eles.  Eles diziam em que acreditavam. Uma dessas orações muito antigas e importantes dizia quem é Deus é Pai, quem é Jesus Cristo e quem é o Espírito Santo, isto é, o Deus em que os cristãos acreditam. Essa oração chegou até nós hoje e a rezamos principalmente a cada domingo na missa ou na celebração. A chamamos de “profissão de fé”. Também a  chamamos de “credo” ou “creio” para nomear esta oração. O creio é uma oração muito antiga que apresenta o que nós cristãos católicos acreditamos, por isso se tornou a nossa profissão de fé. Professar a fé significa dizer para todos que cremos no que estamos anunciando. Esta oração recebeu o nome de Símbolo apostólico, porque é a herança que os apóstolos nos deixaram. Depois que esta oração já era conhecida e rezada nos primeiros séculos, os representantes dos cristãos se reuniram e fizeram uma nova profissão de fé. Essa profissão de fé é um pouco mais longa e mais explicada. Ela recebeu o nome dos dois lugares onde os cristãos se reuniram para refletir sobre o que acreditavam: Niceia e Constantinopla. Assim, essa oração ficou conhecida como Símbolo niceno-constantinopolitano.
Estamos vendo mais de perto,  desde o encontro passado, o Símbolo apostólico. Para começar, vamos lê-lo juntos (apresentar o cartaz e fazer a leitura).
 “Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu a da terra...”.
Acreditamos em Deus, Pai de Jesus e nosso pai. Ele é o criador de todas as coisas do mundo em que vivemos. Ele criou também a nós. E nós temos a responsabilidade de cuidar de tudo que Ele criou pensando em nós.

3. Anúncio do tema

No encontro passado, começamos a ver a primeira parte do Creio, onde professamos  que Deus é Pai, criador de todas as coisas. Hoje iremos ver a segunda parte do creio onde professamos nossa fé em Jesus Cristo. Em diversos encontros falamos sobre Jesus Cristo. Vamos fazer um mutirão  de memória para lembrar o que já falamos sobre Jesus Cristo. Colocar o cartaz no centro da sala para que escrevam ou desenhem.

4. Leitura da passagem bíblica: Mt 16, 13-20
Compreendendo o texto:

O que a Palavra de Deus fala para mim, para nós?
No texto que acabamos de ouvir Pedro faz a sua profissão de fé em Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Todos nós somos convidados a professar essa fé, que é a fé da Igreja. Jesus é o Filho de Deus, por isso realizou tantas coisas para o povo e disse tantas outras que animaram o povo a ficar mais perto de Deus, nosso Pai e a amá-lo (ver o cartaz e o catequista pode acrescentar outras).
Vamos retomar o nosso cartaz que no apresenta o Creio e vamos ver o que ele nos diz  na segunda parte:
Creio... "em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou  ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.”

Vamos tentar entender cada parte?

a) Creio... “em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor"
Jesus é o único Filho de Deus. Nós pelo batismo somos inseridos em Jesus, isto é, Jesus Cristo mora em nós. Assim Deus se torna também o nosso Pai como o é de Jesus.
Ele é o nosso Senhor. Já vimos em um dos nossos encontros que quando chamamos alguém de Senhor, isto significa muito respeito, e que nós acreditamos tanto nele que entregamos a nossa vida a ele.
b) “que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria”
Jesus sendo Filho de Deus também é Deus juntamente com o Pai. Como Deus ele sempre existiu. Deus quis enviar Jesus para ficar mais perto de nós e morar conosco. Maria disse sim a Deus, aceitou ficar grávida pelo poder do Espírito Santo. Então Jesus nasceu e se tornou também humano. Ele é divino e humano. Acreditamos que Maria é a mãe de Jesus e que ela sempre foi e ficou virgem.
c) “padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”
Jesus cresceu e fez muitas coisas, mas muita gente ficou incomodada com o que ele fazia e dizia. Por isso foi condenado à morte. Quem o condenou a pedido das autoridades do povo foi o representante do poder romano que governava na época que chamava Pôncio Pilatos. Jesus morreu na cruz e foi sepultado.
d) “desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos.”
Ao dizer que Jesus desceu à mansão dos mortos afirmamos que verdadeiramente Jesus morreu. Que ele era humano como nós. Mas vence a morte pelo poder de Deus que o ressuscita. Jesus volta a viver de uma forma diferente: ressuscitado. Nós não acreditamos em reencarnação porque Jesus é o nosso modelo e assim como ele ressuscitou também nós ressuscitaremos. Depois da ressurreição Jesus apareceu para os discípulos e subiu para junto do Pai onde está com Ele. Nós esperamos a sua volta e o dia em que seremos julgados por Ele.
Qual dessas afirmações nos chamou mais atenção? Por quê?

5. Oração Final e Encerramento
         Resposta à Palavra
- O que a Palavra de Deus me leva a dizer a Jesus, a Deus?
(É importante incentivar as crianças a falar com Jesus (em casa e no encontro), propondo também orações espontâneas.
Oração a Jesus Cristo

“Meu querido Jesus, Vós sois, a face do Pai Santíssimo, meu Deus misericordiosíssimo, meu Rei infinitamente grande; sois meu boníssimo Pastor, meu único Mestre, um auxílio cheio de bondade, meu Deus bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu Pão vivo descido dos céus, meu Sacerdote Eterno, meu guia para a Pátria Celeste, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, minha sapiência, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação... Ó, Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, não amei, por que não desejei outro tesouro senão Vós? Onde estava eu quando não pensava em Vós? Ah, que pelo menos a partir deste momento meu coração só deseje a Vós e por Vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; apressai-Vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade Aquele que procurais. Ó, doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado a Vossa Majestade. Deus de meu coração e minha partilha sagrada, Jesus Cristo, que em Vós meu coração desfaleça, e sede Vós mesmo a minha vida. Acenda-se em minha alma a brasa ardente de Vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo de meu ser e abrase o âmago de minha alma, para que no dia de minha morte eu apareça diante de Vós inteiramente consumido em Vosso amor... Amém!”
ALGUNS MOMENTOS DO NOSSO ENCONTRO
















































































































































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