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domingo, 25 de maio de 2014

Novena a São Pio de Pietrelcina


Padre Pio e a cruz

De 1918 a 1968, ano de sua morte, os estigmas o fizeram sofrer muito. Tudo suportava pela salvação das almas. Unia suas dores às de Jesus na cruz, por amor.

Sofreu insultos, calúnias, foi investigado, até proibido de celebrar Missas para os fiéis. Os médicos realizaram exames em suas chagas e disseram que se tratavam de algo sobrenatural.
Padre Pio buscava no apostolado da Cruz de Nosso Senhor toda a força e a sabedoria para viver a sua missão. Compreendeu desde o início o seu caminho de Cruz e o aceitou imediatamente como vontade de Deus. Por amor, levou sua cruz ao longo da vida.
Suportou com serenidade o sofrimento causado pelas chagas. Respondeu com silêncio às afrontas que lhe faziam, recorrendo à mortificação e às longas horas de oração. (Do Devocionário a São Pio de Pietrelcina)

Primeiro dia

Amado São Pio de Pietrelcina, que trouxeste no teu corpo os sinais da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tu que carregaste a Cruz por todos nós, suportando os sofrimentos físicos e morais que flagelavam a alma e o corpo em um martírio contínuo, intercede junto a Deus a fim de que cada um de nós saiba aceitar as pequenas e as grandes cruzes da vida, transformando cada sofrimento em um seguro vínculo que nos liga à vida eterna.
“Convém acostumar-se com os padecimentos, que agradará a Jesus mandar-vos. O Senhor que não pode sofrer de manter-vos em aflição, virá a solicitar-vos e a conforta-vos com o infundir no vosso espírito nova coragem”. Padre Pio

Rezar a Coroa do Sagrado Coração de Jesus
COROA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

1 – Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade vos digo, pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e ser-vos-á dado!” Eis que bato, procuro e peço a graça… Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
2 – Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade, vos digo, qualquer coisa que pedis ao meu Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá!” Eis que ao Vosso Pai, em Vosso nome, eu vos peço a graça… Pai Nosso, Ave Maria e Glória
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
3 – Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade, vos digo, passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão!” Eis que, apoiado na infalibilidade das Vossas santas palavras, eu Vos peço a graça… Pai Nosso, Ave Maria e Glória
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em vós!
Oração: Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem uma única coisa é impossível, isto é, a de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos por intermédio do Coração Imaculado da Vossa e nossa terna Mãe. São José, Amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.
Rezar a Salve Rainha.

Segundo dia

São Pio de Pietrelcina, que junto Nosso Senhor Jesus Cristo, soubeste resistir as tentações do maligno. Tu que sofreste os golpes e as vexações dos demônios que queriam levar-te a abandonar a tua estrada de santidade, intercede junto ao Altíssimo a fim de que também nós, com o teu auxílio e com aquele de todo o paraíso, encontremos a força para renunciar o pecado e conservar a fé até o dia de nossa morte.
“Tenha ânimo e não temas as obscuras iras de Lúcifer. Lembra-te para sempre disto: ‘Que é bom sinal quando o inimigo faz barulho e ruge em torno de tua vontade – uma vez que isto demonstra que ele não está dentro’”. Padre Pio

Terceiro dia

Virtuoso São Pio de Pietrelcina: que tanto amaste a Mãe Celeste ao ponto dela receber cotidianas graças e consolações, intercede por nós junto da Virgem Santa depondo nas tuas mãos os nossos pecados e as nossas frias orações, a fim de que assim em como em Cana de Galiléia, o Filho diga sim a Mãe e o nosso nome ser escrito no livro da vida.
“Maria seja a estrela, que vos aclare o caminho, mostre os a via segura para ir ao Pai Celeste; ela seja como ancora a qual deveis sempre mais estreitamente unir-vos no tempo da prova” . Padre Pio

QUARTO DIA

Casto São Pio de Pietrelcina, que tanto amastes o teu Anjo da Guarda, o qual te guiava, defendia e era o teu mensageiro. A ti as figuras angélicas levaram as preces dos teus filhos espirituais. Intercede junto ao Senhor, a fim de que também nós aprendamos a servir-nos do nosso anjo do Anjo da Guarda, que por toda a nossa vida está pronto a sugerir-nos o caminho do bem e dissuadir-nos da realização do mau.
“Invoca o teu Anjo da Guarda, que ele te iluminará e conduzirá. O Senhor colocou-o perto de ti precisamente para isto.Por isso, serve-te dele”. Padre Pio

QUINTO DIA

Prudente São Pio de Pietrelcina, que nutriste uma grandíssima devoção pelas almas do purgatório, pelas quais te ofereceste como vítima expiatória, roga ao Senhor a fim de que infunda em nós o sentimento de compaixão e de amor que tu tinhas por estas almas, de modo de que nós também consigamos reduzir os seu tempo de exílio, buscando ganhar para elas, com o sacrifícios e orações, a santas indulgências que lhe são necessárias.
“Vós Senhor, suplico-te de quer derramar sobre mim os castigos que estão preparados aos pecadores e as almas do purgatório; multiplicai-os da mesma forma sobre mim, desde que convertas e salves os pecadores e livres logo as almas do purgatório”. Padre Pio

SEXTO DIA

Obediente São Pio de Pietrelcina, tu amastes aos enfermos mais do que a ti mesmo vendo neles Jesus. Tu que em nome do Senhor operaste milagres de curas no corpo, devolvendo a esperança de uma vida e renovamento no Espírito. Roga a Senhor a fim de que todos os enfermos, por intercessão de Maria Santíssima, possam experimentar teu potente patrocínio e através da cura corporal possam tirar vantagens espirituais para agradecer e louvar o Senhor Deus eternamente.
“Se depois eu sei que uma pessoa está aflita, seja na alma ou no corpo, o que eu não faria junto do Senhor para vê-la livres dos seus males? Com prazer me carregaria para vê-la salva de todas as suas aflições, cedendo em seu favor os frutos de tais sofrimentos, se o Senhor mo permitisse”. Padre Pio

SÉTIMO DIA

Bendito São Pio de Pietrelcina, tu que aderiste ao projeto de salvação do Senhor oferecendo teus sofrimentos para desligar os pecadores dos laços de satanás, intercede junto a Deus a fim de que os que não crêem tenham a fé e se convertam. Os pecadores se arrependam do fundo do coração, os tíbios, se afervorem na sua vida crista e os justos perseverem no caminho da salvação.
“Se a pobre alma pudesse ver a beleza da alma na graça, todos os pecados, todos os incrédulos se converteriam no mesmo instante”. Padre Pio
OITAVO DIA

Puro São Pio de Pietrelcina, que tanto amaste os teus filhos espirituais, muitos dos quais conquistaste a Cristo a preço do teu sangue, concede também a nós que não te conhecemos pessoalmente, considerarmos teus filhos espirituais, assim que com a tua paterna proteção, com a sua santa guia, e com a força que obterás do Senhor para nós, poderemos, no momento da morte, encontrar-te as portas do Paraíso na espera da nossa chegada.
“Se me fosse possível, quereria obter do Senhor somente uma coisa; quereria se me dissesse: ‘vá ao Paraíso’, quereria obter esta graça: ’Senhor, não me deixes ir ao Paraíso até que o último de meus filhos, a última das pessoas confiadas aos meus cuidados sacerdotais não tenha entrado antes de mim’”.  Padre Pio

NONO DIA

Humilde Padre Pio de Pietrelcina, que tanto amaste a santa madre Igreja intercede junto ao Senhor a fim de que mande operários para sua messe e dê a cada um deles a força e inspiração dos filhos de Deus. Pedimos-te além disto, que intercedas junto da Virgem Maria, a fim de que guie os homens em direção da unidade dos cristãos, recolhendo-os em uma única grande casa, a qual seja o farol de salvação no mar de tempestade que é a vida.
“Permaneça sempre agarrado a Santa Igreja católica, porque só ela te pode dar a verdadeira paz, porque só ela possui Jesus Sacramentado que o verdadeiro Príncipe da Paz”.  Padre Pio


sábado, 24 de maio de 2014

Homenagem às Mães


No domingo, em que comemoramos o Dia das Mães, fizemos uma bela homenagem às mães de nossa Comunidade. Essa ideia copiei do livro "Caixa de Surpresas", de Rogério Bellini e Fernando Barreto, com algumas adaptações.  Deu um pouquinho de trabalho para preparar tudo, mas valeu a pena! Ficou muito legal!

Vou transcrever abaixo a sugestão dos autores e no final, vou contar como fizemos e postar algumas fotos.


Atividade:

  • "Receita de bolo para as mães"


Objetivo:

  • Aproveitar o sentido de festa para preparar um bolo diferente que alimentará nosso coração.

Recursos:
  • tigela;
  • colher;
  • papel sulfite;
  • fita crepe ou cola;
  • hidrocor;
  • embalagens de ingredientes para bolo: caixa de leite, pacote de farinha, pacote de açúcar, caixa de ovos, pote de margarina e lata de fermento.
  • bolo decorado;
  • velas de aniversário;
  • bonecas.

Confecção do material:

Recorte 12 faixas de papel sulfite e escreva com caneta hidrocor seis sentimentos (AFETO, CARINHO, AMOR, PROTEÇÃO, COMPREENSÃO e DEDICAÇÃO) e as seis intenções relacionadas abaixo, que utilizaremos para a oração da comunidade, de forma e expressar nossa gratidão pelas mães.
Fixe as faixas contendo os sentimentos na frente das embalagens e as intenções no verso, conforme a relação abaixo:

Caixa de leite: AFETO

Assim como o leite envolve toda a massa, que o afeto da nossa comunidade proteja e defenda todas as mães, principalmente as mais necessitadas - rezemos.

Pacote de farinha: CARINHO

Pedimos a Deus que as nossas comunidades acolham as mães excluídas da assistência pública e as integre com carinho ao plano da salvação, assim como a farinha com toda a sua maciez dá unidade à massa - rezemos.

Pacote de açúcar: AMOR

Que o nosso coração reflita a face de Cristo a todas as mães. Assim como o açúcar dá sabor à massa, que o nosso testemunho de amor ao próximo seja o gosto da nossa fé - rezemos.

Caixa de ovo: PROTEÇÃO

Assim como o ovo embala uma vida nova, que as nossas pastorais acolham e protejam as mães que colaboram com Deus na criação e que o calor humano seja ambiente propício para esta vida aconteça - rezemos.

Pote de margarina: COMPREENSÃO

A nossa religião deve acolher o diferente permitindo assim que a Palavra de Deus seja levada a todas as mães indistintamente. Assim como a manteiga se molda no recipiente, que a Palavra de Deus seja anunciada à mãe solteira, à mãe analfabeta, à mãe abandonada, à mãe desempregada, sempre com a palavra de esperança - rezemos.

Lata de fermento: DEDICAÇÃO

Muitas são as dificuldades, mas somente a perseverança e a dedicação farão com que o Reino de Deus aconteça. Assim como o fermento desaparece na massa, nós devemos desaparecer para que o Cristo se faça presença viva para todas as mães do Brasil - rezemos.




Desenvolvimento:

1º Momento:

  • No início da missa, antes do comentário, entraram as meninas com bonecas no colo, ao som de uma música de ninar. 







  • As meninas recitaram um texto em forma de jogral. As partes do texto foram fixadas nas bonecas, sendo que a última parte seria dita por todas juntas, o que não aconteceu devido os aplausos que vieram antes de terminar a apresentação (Bom, paciência, sabemos que essas coisas acontecem! rs).



  



            Eis as frases escolhidas:

       1. Estamos, hoje, celebrando com alegria o dia das mães. Mas, afinal
           de contas, o que é ser mãe e quem são elas?

       2. Mãe é aquela que nos coloca no coração de Deus, nos ensina a rezar,
           nos ensina a amar, nos ensina a ser bons, caridosos, amáveis para com
           os outros.

       3. Sua existência é em si um ato de amor.
           Gerar, cuidar, nutrir.
           Amar, amar, amar...
           Amar com um amor incondicional
           Que nada espera em troca.

       4. Ela tem capacidade de ouvir o silêncio.
          Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos
          incertos. Me fortalecer quando tudo ao meu redor parece ruir.
      5. Afeto desmedido e incontido. Mãe é um ser infinito.
          Tudo aquilo que sou e pretendo ser
          Devo ao anjo que Deus me deu.
       6. TODAS:

           E cada verso meu será para te dizer, mãe

           Que eu sempre vou te amar

           Por toda a minha vida!


2º momento:
  • Na oração da comunidade, o comentarista fez a introdução dizendo que neste dia seria preparado um bolo para as mães, e que contaria com a ajuda de algumas crianças para o preparo. Uma menina ficou de frente para a assembleia, com a tigela e a colher nas mãos. O comentarista dizia o ingrediente que seria usado no preparo do bolo, ou seja, o nome do sentimento e, em seguida, cada criança subia com sua embalagem e lia a intenção,  em forma de prece, simulando, a seguir, adicionar o ingrediente na tigela.
       








  • Ao  final  da  apresentação,  o  pároco  concluiu  com  a  oração,  e   antes do ofertório, a menina simulou mexer a massa  e  o comentarista  disse  à assembleia que o bolo seria colocado no forno.

3º Momento:

Depois dos avisos, as crianças apresentaram a música "Minha Mãe", do Balão Mágico. Cantaram lindamente! (Nesse momento pode ser apresentada uma coreografia, uma mensagem, uma poesia ou um canto).




Ao final, peguei na sacristia o bolo pronto e decorado com velas de aniversário e todos os participantes cantaram parabéns para as mães.






Havia entre as mães presentes uma grávida, e o padre a convidou para apagar as velinhas, representando todas as mães da comunidade.

  • Trouxemos mais dois bolos grandes, cortados em pedaços e embrulhados em papel alumínio, que foram distribuídos para toda a comunidade (os pedaços de bolo foram colocados em saquinhos, onde havia também um cartãozinho para as mães). 













































terça-feira, 20 de maio de 2014

Fica comigo, Senhor!



Como a Juliana, eu tive a graça de assistir ao filme sobre a vida do Padre Pio de Pietrelcina, no Curso de Italiano, ministrado pelo Padre Lucio, um dos sacerdotes de nossa Paróquia, e a Profª. Camila. Também, como ela, fiquei encantada com a história do Santo Padre Pio! Por isso, resolvi abrir uma página no meu blog para registrar tudo o que eu encontrar sobre a vida desse santo, exemplo para todos os cristãos.




PADRE PIO EM MINHA VIDA
Escrito por Juliana Moraes
Missionária da Comunidade Canção Nova


"Assim como muitos católicos, sempre tive o desejo de ser devota de algum santo, porém não tinha intimidade com nenhum a ponto de dizer: “Sou devota desse ou daquele santo”. Até que, um dia, tive a graça de assistir ao filme de Padre Pio e fiquei encantadíssima com sua história: um homem que tinha traços de santidade desde criança e enfrentou terríveis batalhas contra o demônio por amor a Deus e a sua vocação. A partir daí, comecei a pesquisar mais sobre a história desse lindo santo através dos livros e devocionários.

Passei a cultivar uma experiência de amizade e intimidade com Padre Pio. Rezava muito com um devocionário, o qual continha diversas orações desse santo, de modo especial aquela oração que Celina Borges traduziu de uma forma tão bela na canção: “Fica, Senhor, comigo”. O mais bonito é que eu o sentia muito próximo de mim.

Estava em discernimento vocacional no ano de 2008. Tinha o desejo de ingressar na Comunidade Canção Nova e sofri terríveis combates espirituais nesse tempo. Foi Padre Pio quem me ajudou a viver essa fase com sua presença e intercessão.

Nesse mesmo ano de 2008, tive a graça de conhecer a cidade que Padre Pio viveu a maior parte de sua vida religiosa: São Giovanni Rotondo. Por ocasião do Reconhecimento Pontifício da Canção Nova, fiz essa viagem com vários missionários da comunidade. Lembro-me que o meu coração estava cheio de dúvidas em relação a minha vocação, pois eu estava com uma vida profissional muito bem encaminhada, estava bem engajada na paróquia, minha família estava crescendo com o nascimento da minha sobrinha Luiza. Como deixar tudo isso para trás? Ao mesmo tempo que eu tinha o desejo de ser toda de Deus, meu coração ficava apertado ao saber que eu teria que abrir mão de pessoas e coisas tão preciosas para mim.

Assista: Conheça São Giovanni Rotondo, a cidade de Padre Pio

Nessa minha visita a São Giovanni Rotondo, tive a graça de conhecer a igreja onde Padre Pio viveu seu apostolado. Seus pertences se encontravam nela: túnicas, estolas, livros, escritos… Mas o que mais me encantou foi ver o quarto onde ele dormia. Era de uma simplicidade extraordinária! Lembro-me da cama, do seu chinelinho ao lado dela, uma escrivaninha, uma cadeira. Fiquei ali parada durante um bom tempo contemplando aquele lugar. De dentro de mim vinha a pergunta: “Como pode alguém viver de forma tão simples e ser tão feliz?”.

Aquele lugar retratava um coração livre, desapegado de tudo por amor a Deus. Continuei a caminhar e vi o confessionário onde Padre Pio passava horas do seu dia a atender confissões, resgatando assim muitas almas para Deus. Mais adiante, o mais impactante momento: assisti a um vídeo que mostrava um pouco da história dele, com cenas reais de sua vida. Eram destacados momentos marcantes de sua história.

Esse vídeo nos preparava para irmos até o local onde estava o corpo do santo. Sim, havia sido feita a exumação do corpo de Padre Pio e, com isso, todos os peregrinos que por ali passavam podiam contemplar esse homem de Deus praticamente intacto. O clima do ambiente era sobrenatural. Contemplar o rosto de um santo, a serenidade que transfigurava naquela face, a paz que tomava conta daquele lugar me fez entrar numa profunda reflexão. Foi ali que pedi o socorro a ele, pedi que ele tomasse conta da minha vocação.

Mais tarde, na Santa Missa, ele respondeu ao meu pedido. Senti tão forte a presença deste santo ao meu lado que não pude conter as lágrimas. Foi na Santa Missa que ele me disse claramente que estava me assumindo como filha espiritual e que iria cuidar da minha vocação. Ele me deu a inspiração de que, todas as vezes que eu fosse receber Jesus Eucarístico, me colocasse de joelhos e rezasse sempre a sua oração: “Fica, Senhor, comigo. Preciso da Tua presença para não Te ofender. Sabes quão facilmente sou fraca e Te abandono, preciso de Ti para não cair…”

Desde então, passei a viver essa rica experiência de amizade e profunda admiração a esse tão lindo santo. Ingressei na Comunidade Canção Nova no dia 10 de janeiro de 2010. Como toda vocação é provada, é claro que comigo não seria diferente. Porém, com o auxílio de Padre Pio, aprendi a olhar para a cruz com amor e docilidade, pois ela é fonte de sabedoria. Se Padre Pio foi fiel até o fim, é porque ele aprendeu a amar a cruz.

Com alegria renovo o meu ‘sim’ a cada dia, no desejo sincero de ser fiel até o meu último suspiro, assim como Padre Pio.

São Padre Pio, rogai por nós!




Beatificação Padre Pio da Pietrelcina


“Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gál 6, 14).

Tal como o apóstolo São Paulo, São Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória.

Abrasado de amor por Nosso Senhor Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito em seguir e imitar Nosso Senhor Jesus Cristo Crucificado, que poderia ter dito: “Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gál 2, 19).
E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério sacerdotal, servindo os que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.
Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi batizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.
Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.
Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direção espiritual dos fiéis, da confissão e da celebração da Santa Missa, sempre no rito tridentino(tradicional).
O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, percebiam a sua união com Deus.
Empenhou-se em ajudar ao próximo
A par da atual estritamente espiritual, esforçou-se por aliviar os padecimentos físicos e materiais de tantas famílias, principalmente com a fundação da “Casa Sollievo della Sofferenza” (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956.
O Santo Padre Pio tudo desejava e tudo fazia à luz da virtude da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus.
Dizia: “Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus”. A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.
O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade.
A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, ve-mo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto.
Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando.
E como era virtuoso!
Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à luz de Deus.
O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.
Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.
Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigaçõespor parte de superiores eclesiástico com ideias modernistas (condenadas por São Pio X), sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação.
Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência.
Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano. Era temperante na mentalidade e no modo de viver.
Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados. Foi obediente em tudo às ordens dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento.
Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre teve uma grande predileção pela virtude da castidade. O seu comportamento era, em todo o lado e para com todos, modesto.
Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo de favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia: “Quero ser apenas um pobre frade que reza”.

A Partida do Santo Padre
Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Faleceu, serenamente, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.
No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do Padre Pio, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse dele:
“Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento”.
Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, espalhando-se por todo o mundo e todas as categorias de pessoas. Foi beatificado em 2 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002.
Fonte: vatican.va


FICA COMIGO SENHOR!



Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. 

Amém.


Padre Pio







sábado, 17 de maio de 2014

O Nosso Compromisso com Jesus Cristo


"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura".  (Mc 16, 15-20)


Objetivos:

  • Entender que a fé é um dom que nos foi dado por Deus, mas que precisa ser cultivado por nós.
  • Falar das atitudes dos primeiros cristãos diante das dificuldades internas; ver como a Igreja aprendeu a lidar com as fraquezas e divergências desde o começo.
  • Explicar o que é perseverança e  refletir sobre as atitudes que devemos ter diante dos erros e problemas que com certeza surgirão, visto que somos humanos.
  • Compreender que o discípulo precisa ter um compromisso verdadeiro com Jesus.

Ambiente:

  • Crucifixo, Bíblia, vela, flores


1. Acolhida e Oração Inicial
  • Acolher a turma com alegria e disposição. Fazer momentos de animação, cantando músicas apropriadas.
  • Preparar a turma para rezar. Fazer o Sinal da Cruz.
  • Erguer as mãos e rezar a oração ao Espírito Santo.
  • Cantar a música número 7 do livro "Somos Igreja" ou outra que tenha a ver com o tema.
  • Convidar cada um a declarar seu amor por Jesus, sem medo, sem vergonha, como fizeram os seguidores de Jesus, dando a vida por ele.
  • Colocar a mão no ombro do companheiro e invocar a presença do Espírito Santo, repetindo junto com o catequista: "Derrama, Senhor, teu Espírito Santo em nossos corações. Ajuda-nos a te amar cada vez mais, a nos entregar à tua causa, a nos dedicar à construção de seu reino, a nos empenhar no serviço da Igreja. Que teu Espírito traga novo ardor, nova força, nova coragem a cada um de nós. Assim renovados, queremos ocupar nosso lugar na Igreja de Jesus, unindo-nos sempre mais a essa grande família que segue os passos do nosso Salvador. Amém!".
  • Cantar de novo a música anterior, se oportuno.

Motivação

Todas as pessoas gostam de festa. Ela proporciona alegria e expectativa. Há pessoas que se preparam com  muita animação para festas, celebrações e comemorações.

Quando celebramos datas, acontecimentos e, em especial, quando vamos receber os sacramentos, que é a manifestação da predileção e do amor de Deus, é importante preparar bem o coração. A festa marca a vida da pessoa quando esta se prepara bem e prepara bem a festa.

O Batismo que recebemos é um grande dom do amor de Deus, que nos fez mergulhar  na vida de Jesus. A preparação que agora vivemos é para recebermos pela primeira vez a Eucaristia. 

A Eucaristia, como já falamos, é ação de graças.  Ação de graças por tudo o que Deus fez de bom, de belo e de justo na criação e na humanidade.  A Eucaristia é ação de graças ao Pai, a maneira pela qual a Igreja exprime  o seu reconhecimento a Deus por todos os benefícios d'Ele recebidos, por tudo o que Ele realizou por meio da criação, da redenção e da santificação. 

A Eucaristia significa, portanto, ação de graças. Faz crescer a união com  o Deus Trino e a comunhão fraterna. A comunhão fraterna  está intimamente ligada à comunhão eucarística. O amor fraterno se manifesta no bem-querer, na compreensão pelas falhas e fraquezas dos outros. Significa amar a todos indistintamente. 

Com o sacrifício de Jesus realiza-se a nova e a eterna aliança de Deus com a humanidade. Jesus Cristo se fez alimento que não se acaba; é a própria vida de Jesus que se oferece como o Pão da Vida como força para a nossa missão. 

O pão e o vinho são símbolos da vida que representam todos os alimentos necessários para continuarmos vivendo. Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre" (Jo 6,51).  "E o pão que eu vou dar é minha própria carne, para que o mundo tenha vida" (Jo 6,35). Os sinais do pão e do vinho simbolizam a vida inteira de Jesus doada e entregue pela salvação do mundo.

Participar da Eucaristia á assumir as motivações mais profundas de Jesus, é entrar no coração da sua entrega a Deus Pai pela redenção da humanidade. A Ceia é a experiência mais íntima que temos com Jesus Cristo e, por Ele, com Deus Pai. 

No centro da  celebração aclamamos: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!" Quem anuncia é quem celebra: todo o povo de Deus. O anúncio da morte e ressurreição de Jesus é o sentido verdadeiro e único do Mistério da fé. Participar da missa é fazer esse anúncio com a própria vida e com a celebração. Essa aclamação, feita de pé, nos recorda que com Cristo "experimentamos muitas mortes", mas escapamos de todas pela ressurreição de Jesus. Estar de pé é sinal da ressurreição. A aclamação nos situa dentro do mistério do próprio Jesus vencedor.

Assim, a Eucaristia celebra a morte e ressurreição de Jesus. Celebrar a ressurreição de Jesus é celebrar a vida. Jesus veio para trazer a vida nova da graça conquistada por sua morte e garantida por sua ressurreição. Essa nossa vida em Jesus Cristo é alimentada pela Eucaristia.





2. Desenvolvendo o tema

Perguntar:
  • Por que a Eucaristia é importante para a minha vida?
  • Eu quero, do fundo do coração, ser discípulo de Jesus?
  • Por que vou fazer a Primeira Comunhão?
A Primeira Eucaristia é uma festa que marca a vida de todos nós. Há pessoas que pensam que ela é ponto final na vida cristã. Porém, ela é ponto de partida para vivermos uma vida de mais amor a Deus e aos irmãos.

Alguns logo se esquecem de que a vida cristã é para ser vivida todo dia. Só procuram a Deus nas horas difíceis quando querem conseguir alguma coisa. Outros pensam que basta usar uma medalhinha, fazer novena ou rezar o terço. Há quem só frequente a Igreja em certas ocasiões, como em procissões ou comemorações.
  • Como podemos viver e dar força à nossa vida de amizade com Deus e de seguimento a Jesus?
Depois da Primeira Eucaristia, podemos continuar cuidando e alimentando nossa vida cristã pela:
  • oração diária, isto é, conversa cheia de amor com Deus;
  • atitude de respeito e carinho na minha família;
  • vida de comunidade na prática da união e do perdão;
  • escuta e estudo da Palavra de Deus e dos ensinamentos da Igreja;
  • participação frequente aos Sacramentos da Penitência e Eucaristia;
  • prática da caridade, fazendo o bem aos mais empobrecidos.


A fé cristã é nossa resposta livre e pessoal à Palavra de Deus. É a adesão da vontade de Deus e da inteligência do homem ao plano de Deus.  

A fé é um dom que nos é dado por Deus!

A carta  aos Hebreus, no capítulo 11, define a fé como a certeza a respeito das coisas que nós não vemos. A fé é um dom de Deus e que nós precisamos pedir a Ele. Mas a fé também depende do homem, o homem precisa alimentar a sua fé. Podemos comparar a fé como uma semente plantada na terra, que precisa ser cultivada com muito cuidado. Se não cultivamos a nossa “planta da fé” com muito cuidado e dedicação, ela morre. E assim, muitos perderam a fé porque não a cuidaram.

Ter fé significa acolher o apelo de Deus nas coisas, nos acontecimentos e nas pessoas. A fé cristã no desejo de cumprir a Vontade de Deus, não é apenas individual, mas comunitária. A fé do cristão cresce, enquanto o cristão caminha com a comunidade. 

  • Podemos entender as coisas de Deus somente com a cabeça?


Não se pode entender as coisas de Deus somente com a cabeça, é preciso abrir o coração ao Espírito Santo. Foi o que afirmou o Papa Francisco, na Missa desta terça-feira, 13, na Casa Santa Marta. O Pontífice também destacou que a fé é um dom do Senhor, mas que não pode ser recebido se a pessoa vive “separada” do povo de Deus, da Igreja.

A partir das leituras do dia, Francisco elencou dois grupos de pessoas: aquelas que são dóceis ao Espírito Santo e aquelas que se pautam pelo orgulho, pelas próprias ideias, e, assim, fecham o coração ao Espírito. Como exemplo dos que são dóceis, ele citou os perseguidos após a morte de Estêvão, pessoas que levaram consigo a semente do Evangelho.

“Este povo não disse ‘vamos primeiro aos judeus, depois aos gregos, aos pagãos, a todos’. Não! Deixou-se levar pelo Espírito Santo! Foi dócil a Ele. Uma coisa vem após a outra e eles terminam abrindo as portas a todos. Este é o primeiro grupo de pessoas, aquelas que são dóceis ao Espírito Santo”.

Já os doutores da lei são exemplos do povo fechado, pois acreditavam que a religião era feita só de leis, consideravam somente o intelecto. “Estes não abrem o coração ao Espírito Santo! Acreditam que também as coisas de Deus podem ser entendidas somente com a cabeça, com as próprias ideias. São orgulhosos. Acreditam saber tudo”.

Francisco recordou as palavras de Jesus para esse grupo de pessoas: “Vocês não acreditam, porque não fazem parte das minhas ovelhas!” Ele explicou que essas pessoas tinham se separado do povo de Deus e, por isso, não podiam acreditar n’Ele. “A fé é um dom de Deus! Mas a fé vem se você está com seu povo”.

Diante desses dois grupos, Francisco convidou os fiéis a pedirem a graça da docilidade ao Espírito. “Peçamos a graça da docilidade, e que o Espírito Santo nos ajude a nos defendermos desse outro espírito da suficiência, do orgulho, do fechamento de coração ao Espírito Santo”.

Não é possível entender as coisas de Deus somente pela nossa cabeça, é preciso abrir-se ao Espírito Santo, saber ouvir a voz de Deus, como fez Maria; é preciso ser dócil como Nossa Senhora, que ouviu e rendeu-se à vontade de Deus em sua vida. 

A fé é um dom de Deus, mas para recebê-la precisamos estar com o Seu povo. A fé do cristão cresce, enquanto o cristão caminha com a comunidade.

Perguntar: 
  • Vocês acham que é fácil viver em comunidade? 
Desde que a Igreja começou a existir, sempre houve muita coragem e dedicação por parte dos cristãos. Mas também houve fraquezas e divergências. E não podia ser diferente. Onde está o ser humano, aí estão as fraquezas que o acompanham. Vamos ver como a Igreja aprendeu a lidar com as fraquezas desde  seu começo.

Texto: At 6, 1-6

Ajudar a turma a localizar o texto na Bíblia.

Partilha:
  • O número de cristãos crescia e começaram a surgir queixas e reclamações. Quem estava reclamando?
  • Por que os fiéis de língua grega reclamavam dos fiéis de língua hebraica?
  • O que estava acontecendo com as viúvas, parentes dos gregos?
  • O que fizeram os apóstolos para resolver a questão?
  • Que decisão tomaram? Qual foi a solução encontrada?

Aprofundamento

Começou a haver reclamação e desentendimentos na Igreja, na comunidade de Jerusalém.  Acontecia o seguinte: as comunidades tinham o bom costume de recolher donativos, principalmente alimentos, para socorrer as pessoas mais necessitadas. Naquele tempo, as viúvas viviam muito desamparadas e eram elas que mais recebiam ajuda dos cristãos. Só que, na hora de distribuir os alimentos arrecadados, parece que não havia muita organização. Desse modo, algumas viúvas recebiam mais e outras ficavam esquecidas.

Havia principalmente uma rixa entre os gregos - ou fiéis de língua grega - e os hebreus - ou fiéis de língua hebraica.  Os gregos eram judeus que moraram fora do país e depois voltaram falando grego. Os hebreus eram judeus que nunca moraram fora. Os gregos começaram a pensar que suas viúvas estavam sendo esquecidas na hora de distribuir os alimentos, talvez até de propósito. Surgiu a discussão.

Estamos, então, diante de dois problemas: 1º) Quem distribui os alimentos faz seu serviço de qualquer jeito, privilegia uns e prejudica os outros. É uma fraqueza preocupante na Igreja. Cristãos fazendo coisas malfeitas e prejudicando pessoas inocentes. 2º) Grupos de cristãos brigando entre si por causa da divergência de ideias, até por causa do erro de outros. A Igreja de Jesus já nasce enfrentando dificuldades internas.

Os apóstolos, então, vão ajudar a resolver os problemas. Eles propõem duas coisas: 1º) Eles - os apóstolos - estão muito ocupados com a pregação da Palavra e a divulgação da fé. Portanto, não parece oportuno deixar de pregar a Palavra para distribuir donativos, apesar de ser muito importante repartir alimentos. Deve haver outra solução. 2º) Se o problema é que as pessoas estão distribuindo mal os alimentos, então é o caso de escolher, na comunidade, pessoas sérias e responsáveis que se encarreguem honestamente da distribuição de alimentos às viúvas, sem prejudicar nenhuma delas.

A solução agradou a todos e escolheram sete homens honestos e de total confiança, que foram chamados de diáconos. A palavra "diácono" significa "aquele que serve". São eles: Estêvão, Felipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Todos esses nomes são de origem grega, o que indica que os sete diáconos escolhidos eram representantes dos gregos que reclamaram da distribuição dos alimentos. Isso significa que quem reclama está fazendo  uso de seu direito. Todo mundo deve mesmo reclamar e apontar os erros da Igreja, mas também deve estar disposto  a procurar uma solução e assumir sua tarefa. Não adianta reclamar e depois tirar o corpo fora. Esses sete homens assumiram a distribuição dos alimentos entre as viúvas, organizaram tudo sem prejudicar ninguém e não houve mais reclamação. Resolvido o problema.

Podemos concluir duas coisas 1ª) Entre os cristãos, também há fraquezas  e divergências. Ninguém é perfeito só por ser cristão. Por isso, a Igreja sempre há de conviver com fraquezas e dificuldades internas. 2ª) As fraquezas se resolvem organizando melhor a vida da Igreja, buscando soluções inteligentes, dialogando e entrando em acordo.

Não é possível evitar toda fraqueza, nem se deve fazer de conta que fraquezas não existem na Igreja. Ao contrário, é preciso reconhecer as fraquezas e buscar soluções, sem se acomodar. A Igreja nasce e cresce, mas não está livre de fraquezas, já que é formada de pessoas e pessoas são mesmo frágeis.


3. Atividades (do livro Somos Igreja, da Padre Orione Silva)

Sugestão:
  • Convidar a turma para analisar alguns casos concretos que acontecem entre os cristãos nos tempos de hoje. Dividir a turma em quatro grupos. Cada grupo receberá uma folha com um caso concreto de fraqueza e proporá uma solução pacífica para o caso, levando em consideração que é preciso tratar com caridade cristã todas as pessoas envolvidas, sem deixar que a fraqueza prejudique a a vida da Igreja. Frisar bem isto: nunca se pode faltar com a caridade, mesmo que a pessoa esteja dominada pela fraqueza. É preciso haver soluções inteligentes, criativas, mas caridosas. Sugerimos dois casos a seguir e propomos que dois grupos discutam  o primeiro, e os outros dois discutam o segundo.

1º Caso:

Carlos é um menino muito participativo em sua comunidade. Ele está com onze anos, frequenta a catequese e ajuda na Igreja como coroinha.
Sua família o incentiva muito na fé, pois sabe que é importante cultivar a fé desde cedo. Carlos conhece os ensinamentos de Jesus, pois, além de ver o testemunho de seus pais, faz experiências muito importantes na catequese.
Mas, outro dia, na escola, Carlos acabou se desentendendo com um colega, que  o insultava, porque seu time havia perdido o jogo.  E foi tanto insulto que Carlos ficou fora de si. Chamou o colega para a briga e houve pancadaria. No meio da confusão, uma pedra foi  jogada e quebrou o vidro da janela da escola. E foi Carlos quem jogou, querendo atingir o colega que o insultava. 
As pessoas ficaram admiradas com Carlos e diziam: "Nossa, o que está acontecendo com esse menino? É um garoto tão bom! A gente sempre o vê na Igreja, ajudando no altar! De repente, ele avança no colega, começa uma briga feia, joga pedra, quebra vidraça na escola ... cruz credo!
Alguns acharam até que Carlos não devia mais ser coroinha, depois disso tudo.

E agora, como vamos resolver isso?

2º caso:

Maria é uma menina dedicada e cheia de qualidades. Ela está com doze anos e já ajuda no coral da Igreja. Pega o microfone e canta sem medo, porque tem uma bela voz e muita vontade de ajudar.
Nas missas, Maria se destaca. Está sempre animando as celebrações com seu canto bonito e afinado.
Se tem casamento na Igreja, ela é convidada para cantar. E faz isso com muito gosto e dedicação.
O problema é que, em casa, as coisas não andam bem. Maria tem uma irmã mais nova. Os pais saem para trabalhar e deixam a caçula, com cinco anos apenas, por conta de Maria. Outro dia, a irmã caçula fez a maior birra. Maria, sem saber o que fazer, acabou dando uns tapas na irmã mais nova e xingou a irmã. A mãe de Maria chegou, viu a confusão e, também nervosa, deu uns tapas em Maria. O pai de Maria foi chegando do trabalho, viu a confusão e deu uns tapas na esposa, que tinha dado uns tapas em Maria, que tinha dado uns tapas na irmã caçula.
A vizinhança ouviu o barulho e correu para acurdir. Alguém ligou para o Conselho Tutelar.
Uns diziam: "Nossa, essa menina já está  bem grandinha, com doze anos, para fazer um escândalo desses. Vejam, ela agrediu a irmã caçula! Depois dá  uma de santa cantando na Igreja. Isso não pode ser! Pra que serve cantar na Igreja, se depois fica brigando em casa? Vejam que ela causou uma confusão para a família inteira, envolvendo até os pais, que chegam em casa cansados do serviço. Agora eles terão que se acertar com as autoridades. O Conselho Tutelar vai fazer uma ocorrência. Que vergonha!".


E agora, como resolver essa questão?
  • Depois do trabalho em grupo, fazer um debate. Um dos grupos que refletir sobre o 1º caso apresenta o caso e as soluções. O outro grupo complementa e debate. A turma participa. O catequista orienta. Outro grupo apresenta o 2º caso e as soluções. Faz-se a mesma coisa. O catequista fica  de olho para que a turma perceba a importância de buscar soluções caridosas e criativas. O catequista tratará com cuidado especial soluções que não levarem em conta esses dois princípios. Para ajudar o catequista, vamos comentar cada caso:

1º caso:

 O fato de Carlos ter perdido a cabeça não significa que ele não possa ser mais coroinha. Para resolver isso direito, seria bom conversar com Carlos. Ele precisa aprender a perder no jogo, sem perder a cabeça, Será preciso também conversar com o colega. O fato de ter ganho o jogo não lhe dá o direito de insultar os colegas que perderam. Todos precisam aprender a se controlar na hora da raiva, saber ganhar e saber perder. Faz parte da vida. E ainda tem o vidro da escola para consertar. Não podemos sair por aí quebrando tudo só porque estamos com raiva. Que tal convencer Carlos e o colega a consertar o vidro da janela, envolvendo nisso até os pais, já que na verdade os dois meninos estão errados no caso? E os dois podem consertar os erros e ainda aprender com isso. Carlos pode até convidar o colega para ser coroinha também. Daí pode brotar uma grande amizade.


2º caso:

Maria está com problemas na família. Não são problemas tão graves, mas tudo  o que envolve família é delicado. Irmãos precisam combinar bem. Pelo menos fazer um esforço para isso. Há um agravante nessa situação, com relação aos pais.  Maria não tem maturidade ainda para cuidar sozinha de uma irmã tão nova. Irmãos mais novos  costumam ser difíceis mesmo. Por que será que os pais de Maria a deixam sozinha com uma irmã dessa idade? Isso precisa ser levado em conta. Os vizinhos em vez de criticar, precisam ajudar essa família a encontrar uma solução. Os pais precisam trabalhar, mas sem deixar de cuidar dos filhos. Além disso, se os filhos brigaram, não adianta os pais brigarem também. Essa violência toda só complica as coisas. Maria precisa fazer as pazes com a irmã e continuar cantando na Igreja. E os pais dela precisam de ajuda para encontrar um modo de não deixar uma criança cuidando de outra. Afinal, ela perdeu o controle diante de uma situação para a qual ela não tem obrigação de ter controle. Os pais estão errados ao agir com violência. Por isso, o Conselho Tutelar entra em cena. Ele é o Órgão que deve mesmo ser chamado quando há violência contra crianças ou adolescentes. Se fosse apenas uma briguinha de criança, nem precisaria do Conselho Tutelar. Mas a coisa piorou porque tanto o pai quanto a mãe de Maria agiram com violência. Isso precisa ser olhado com atenção. Eles são adultos e precisam saber que a violência só complica as coisas.

  • Ampliar o debate, perguntando se a turma deseja comentar outras fraquezas que podem ocorrer na vida da Igreja ou que tenham ocorrido mesmo. Debater o assunto e buscar soluções.

Observação importante:

  • Às vezes a turma tem na memória tristes acontecimentos envolvendo a Igreja. É hora de botar isso para fora, conversar, superar. Com o auxílio do catequista, isso é possível. Fique claro que pessoa, por mais cristã que seja, às vezes erra e erra feio. Os jovens erram, os adultos também, os padres erram e até os bispos e o papa erram. Ninguém está livre disso! A fraqueza faz parte do ser humano.

Conclusão:
  • O fato de pertencer a determinada Igreja não significa que nunca mais vai ter fraquezas ou incorrer em algum erro. O fato de alguém ser católico e participar assiduamente da Igreja não significa que já seja perfeito e esteja livre de qualquer possibilidade de erro. A Igreja é formada por pessoas e pessoas cometem erros. O que fazer? Não adianta condenar as pessoas, nem julgar, nem criticar. O que se deve fazer é ajudar a encontrar soluções para as fraquezas e erros. Errar é humano. Enfrentar os erros e buscar soluções inteligentes e caridosas é mais humano ainda e ajuda no nosso crescimento. Não devemos esconder os erros e fazer de conta que eles não existem. Devemos enfrentá-los, procurando sempre soluções justas e caridosas.
  • Há fraquezas na Igreja, pois as pessoas não são perfeitas. Mas não só de fraqueza vive  a Igreja. Há muitas coisas boas entre os cristãos, muita força, muita coragem, muita luta, muitas qualidades e muita fé.
  • Muita coisa bonita vem sendo realizada dentro da Igreja, por pessoas de fé e enorme generosidade. A Igreja nasceu para ser um espaço em que se cultivam esses valores: a solidariedade, o amor ao próximo, o seguimento de Jesus, a união e tantas outras coisas. Há na Igreja, como em qualquer lugar, muitas fraquezas. Mas há - e com um peso muito maior - muita força, coragem e dedicação da parte de pessoas que acreditam na força do bem e dão a vida nessa causa. Quando vemos tantas pessoas de todas as classes unidas em torno da missão de evangelizar e fazer o bem, não podemos deixar de reconhecer a importância de tudo quanto é feito em nome da fé plantada pela Igreja. A Igreja nasceu para tornar sempre presente o sonho de Jesus. À medida que esse sonho se vai concretizando em todos os cantos do mundo, a gente vai compreendendo a importância da Igreja.

Nosso compromisso:

(Novamente em círculo, convidar para um segundo momento, também muito importante: uma breve reflexão sobre sobre a vida dos seguidores de Jesus).
  • Nós somos discípulos de Jesus. Mas como vivem os discípulos de Jesus? Ser discípulo de Jesus é viver de qualquer modo ou os amigos de Jesus têm um modo próprio de vida, um estilo de vida de acordo com os ensinamentos do mestre? Vamos ver na Bíblia um bonito relato sobre a vida dos seguidores de Jesus. Esse texto vai nos a perceber as características dos discípulos de Jesus. 

(Ler At 2,42-47: primeiro alguém proclama o texto em voz alta, depois cada um pode ler de novo em silêncio).

  • A primeira característica dos seguidores de Jesus que o texto dos Atos dos Apóstolos nos mostra é a perseverança. De nada adianta receber Jesus pela primeira vez, se não for para perseverar na amizade com ele. Essa é uma qualidade muito importante que os seguidores de Jesus precisam ter. O texto fala principalmente da perseverança no ensinamentos de Jesus. Isso significa que o discípulo nunca aprendeu tudo do mestre. Ele é um eterno aprendiz. Ele deve continuar sempre procurando se aprofundar nas coisas do mestre. A caminhada de seguidores de Jesus não é como um curso, quando a gente recebe um diploma e já é doutor naquilo que estudou. No seguimento de Jesus, somos sempre discípulos e não mestres, somos aprendizes, somos pessoas sempre abertas a aprender mais e mais, pois a vida é cheia de desafios que cessam de apresentar a nós. Por isso é tão importante perseverar na catequese depois da Primeira Comunhão. Não estamos formados. Não terminamos um curso. Começamos uma caminhada de discipulado com Jesus, e é preciso perseverar nesse caminho, sem desanimar.
  • Outra característica dos apóstolos era a comunhão deles com a comunidade de fé. Eles participavam das reuniões em que se celebrava a fração do pão, que é a Eucaristia. Quem faz a Primeira Comunhão precisa continuar em comunhão, por isso precisa participar da missa sempre, pelo menos uma vez por semana. Não adianta comungar uma vez e depois desaparecer. A frequência na comunidade é muito importante.
  • Os discípulos tinham outra característica importante: eram pessoas de oração. Estavam sempre unidos rezando com seus irmãos de fé ou rezando em suas casas, no silêncio de seu quarto ou com suas famílias. A oração é uma forma de melhorar nosso diálogo com Deus e estreitar mais nossa amizade com ele. É muito importante  rezar sempre para manter a comunhão com Jesus.
  • Os discípulos eram também pessoas generosas, fraternas, que partilhavam suas vidas e seus bens. Para seguir Jesus, é preciso saber partilhar a vida como ele mesmo fez. Quem se fecha em seu egoísmo e só pensa em si não consegue seguir Jesus. Sente-se um estranho no grupo, porque a fraternidade é a marca dos seguidores de Jesus. Partilhar nossos bens e nossos dons não é uma obrigação; é uma graça que nos foi dada. Ver os amigos e irmãos vivendo felizes sem passar necessidades é uma alegria incomparável. É por isso que o texto termina  dizendo que eles viviam felizes, louvando a Deus pela sua amizade. E cada dia mais gente queria viver assim: sendo discípulo de Jesus.


4. Oração Final e Encerramento
  • Convidar a turma para rezar, pedindo a Deus que fortaleça e confirme na fé todas as pessoas comprometidas com o bem, dentro e fora da Igreja, para que continuem a realizar seus trabalhos com amor e dedicação.
  • Fazer motivação: "Como já dissemos, é muito importante nos prepararmos para a primeira Comunhão, pois ela marca nossa caminhada de compromisso com Jesus. Nossa vida inteira deve estar entregue nas mãos de Deus com muita confiança, pois neste caminho da vida não estamos sós: Jesus está conosco nos iluminando e animando nossa vida".
  • Cantar a música número 3 do CD do livro "Somos Igreja" ou outra à escolha.
  • Convidar para rezar, entregando a vida a Deus com muita confiança. Fazer preces espontâneas. A resposta poderá ser: "Recebe, Senhor, toda a minha vida".
  • Cantar novamente a música anterior.


Fontes:
  • Bíblia Sagrada
  • Catecismo da Igreja Católica
  • Livro Somos Igreja, do Pe. Orione Silva e Solange Maria do Carmo
  • Livro Nossa Vida com Jesus - Diocese de Joinville - SC (Ed. Paulus) 
  • Livro do Catequista Fé - Vida - Comunidade (Ed. Paulus)