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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Porquê eu amo São José




José era um homem bom e gentil. Ele e Maria estavam para se casar. Quando ele soube que Maria teria um bebê, ficou sem saber o que fazer. Como o bebê não era seu, ele pensou que não deveria se casar com ela (Mt 1:18-19).



Certa noite, um anjo apareceu a José num sonho e disse-lhe que o bebê de Maria era o Filho de Deus. O anjo disse a José que se casasse com Maria e que chamasse o bebê de Jesus. Jesus seria o Salvador do mundo (Mt 1:20-21). José obedeceu ao anjo e casou-se com Maria  (Mt 1:24-25).



José cuidava com carinho de Maria.



Estava com Maria em todos os momentos.
 Viu Jesus nascer. 




Era companheiro dedicado e fiel.




Ajudou a cuidar do bebê, como um pai amoroso faz.




Bom pai que era, tenho certeza que, ouvindo o choro de Jesus, 
acordou muitas vezes à noite para trocar as fraldas do bebê.
(Não fingia que estava dormindo! rsrs)




Apesar dos poucos recursos, era feliz com sua família, pois sabia
 dar valor ao mais importante.  





Protetor, sabia defender o que mais amava.





Pai presente, viu as primeiras gracinhas que Jesus fez.







 Talvez tenha sido para ele o primeiro sorriso de Jesus.




Levava Jesus ao templo. Por isso soube onde procurar seu filho
quando percebeu a sua falta. E com certeza
não pôs a culpa em Maria! rsrs




Era atencioso e carinhoso. Sabia que amor e
 atenção valem muito mais que qualquer 
presente.




Dava segurança.



Junto com Maria, ensinou Jesus a ler e apresentou-lhe
 as Sagradas Escrituras.



“E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria;
 e a graça de Deus estava sobre ele."





José, homem  humilde, trabalhador e honesto.




Ensinou a Jesus o seu ofício.




Sentiu a falta de Jesus e voltou para buscá-lo. 
Não deixou seu filho pra trás. Certamente não
culpou Maria por ter perdido o menino. rs



São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele [Jesus] cresça e eu diminua” (Jo 3,30).



Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infância de Jesus com José.







O que significa o lírio nas mãos de São José?


Este lírio faz parte de uma tradição que vem de um dos Apócrifos, segundo o qual, o Sumo Sacerdote teria reunido os jovens de Jerusalém para saber qual deles seria o pai do Messias prometido. Cada um tinha um bastão de madeira; e a resposta de Deus seria dada pela flor que brotaria de um bastão de um dos jovens, o que teria acontecido com o bastão de José. É uma bela tradição, mas a Igreja não tem condições de confirmá-la. O mais importante é que José foi de fato, escolhido para ser o pai adotivo do Jesus Cristo.


"De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para eles deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de flores ("as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para o Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios."






SÃO JOSÉ
Homem que agradou a Deus




Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como mostra São Lucas.
Santo Gertrudes (1256-1302), um grande místico da Saxônia, afirmou que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando no céu pronunciavam o nome de São José”.
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho”. E declarava que em todas as suas festas lhe fazia um pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos socorre em todas.
O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (cf. Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (cf. Rm, 5,1.2; Hb 10,38) em todas as circunstâncias. São José, um homem humilde e justo, “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (cf. Hab 2,3; Rm 1,17; Hb 11,6).
O grande doutor da Igreja Santo Agostinho compara os outros santos às estrelas, e São José ele o compara ao Sol. A esse grande santo Deus confiou Suas riquezas: Jesus e a Virgem Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870,  declarou São José Padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “Quanquam Pluries”, propôs que ele fosse tido como “advogado dos lares cristãos”. Pio XII o declarou como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como festa ao José Trabalhador.
Assista: “A história de São José”, com padre Fernando Santamaria
São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas pelo coração; protegeu o Menino das mãos assassinas de Herodes o Grande, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. O Senhor não se envergonhou de ser chamado “filho do carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré Ele trabalhou até iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o trabalho é redentor.
Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo-O descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na Sua circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21).
A vida exemplar desse grande santo da Igreja é exemplo para todos nós. Num tempo de crise de autoridade paterna, na qual os pais já não conseguem “conquistar seus filhos” e fazerem-se obedecer, o exemplo do Menino Jesus submisso a seu pai torna-se urgente. Isso mostra-nos a enorme importância do pai na vida dos filhos. Se o Filho de Deus quis ter um pai, ao menos adotivo, neste mundo, o que dizer de muitos filhos que crescem sem o genitor? O que dizer de tantos “filhos órfãos de pais vivos” que existem no Brasil, como nos disse aqui mesmo em 1997 o Papa João Paulo II? São José é o modelo de pai presente e atencioso, de esposo amoroso e fiel.
Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade e que não pode ser destruída pelas falsas noções de  família, “caricaturas de família”, que nada têm a ver com o que Deus quer. É lutar para resgatar a família segundo a vontade e o coração de Deus. Em todos os tempos difíceis os Papas pediram aos fiéis que recorressem a São José; hoje, mais do que nunca é preciso clamar: “São José, valei-nos!” Ao falar desse santo, o Papa João Paulo II, na  exortação apostólica “Redemptoris Custos” (o protetor do Redentor), de 15 de agosto de 1989, declarou: “Assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo Místico, a Igreja” (nº1). “Hoje ainda temos motivos que perduram, para recomendar todos e cada um dos homens a São José (nº 31).
Celebrar a festa de São José é celebrar a vitória da fé e da obediência sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. O homem moderno quer liberdade; “é proibido proibir!”; e, nesta loucura lança a humanidade no caos.
São José, tal como a Virgem Maria, com o seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altíssimo possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano divino. E o mais importante é dizer “sim” a Deus como São José. “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado” (Mt 1,24).
Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. O pai adotivo de Jesus entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador pronto para começar a Sua missão. É como alguém destacou: “O servo que faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da oração e da contemplação, da obediência e da fé. Com ele aprendemos a amar a Deus e ao próximo.
São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele [Jesus] cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Prof. Felipe Aquino




Imagem de São José. Significado e Simbolismo




                                                Imagem de São José. Significado e Simbolismo - Cruz Terra Santa




A imagem de São José, como em toda a iconografia cristã, é rica em simbolismos e significados, desde a cor das roupas aos objetos inseridos.

Vamos conhecer cada detalhe e entender o significado de cada um. O manto marrom de São José - A túnica de São José - O lírio na mão de São José - O olhar para baixo - O menino Jesus no colo de São José - A túnica branca do menino Jesus - O globo na mão esquerda de Jesus - A mão direita do menino Jesus abençoando - A poderosa oração de São José.


O manto marrom de São José tem um significado belo e profundo: a humildade e a simplicidade. O marrom é a cor da terra, do chão. Por isso, ele simboliza humildade e simplicidade, retratando a personalidade de São José: homem simples, humilde, do qual pouca coisa se fala na Bíblia. O marrom é também a cor da madeira. Por isso, o manto marrom de São José também nos lembra o ofício que ele desempenhava: o de carpinteiro. Portanto, o manto marrom de São José nos fala que ele era um homem humilde, simples, trabalhador, carpinteiro de profissão. Foi assim que ele ganhou a vida, amparou e sustentou a Sagrada Família.


A túnica de São José normalmente vem pintada na cor roxa, azul ou branca. O roxo representa a penitência, mas também (e mais aplicado a São José) a fé, a paciência e a confiança. O azul simboliza o céu, onde São José já está e, de lá, intercede por nós e é o grande patrono da Igreja. O branco simboliza a pureza de coração. Esta foi uma grandes virtudes de São José: homem puro e chamado pelo evangelista de “justo”.

O Lírio representa a pureza do seu coração e a vitória da vida sobre a morte. Representa a vitória dos santos, a vitória de São José sobre o mundo, sobre o pecado e, em Jesus Cristo, a vitória sobre a morte. 

Em quase todas as representações de São José ele está olhando para baixo. Isto significa que ele foi o pai terreno de Jesus. Lembra-nos que o grande São José foi pai adotivo do Filho de Deus. Porém, foi pai. Amou, cuidou, ensinou e formou o menino Deus cumprindo seu papel de pai, dando um nome e uma família a Jesus. Sua missão neste mundo, aqui “em baixo”, para onde São José olha, foi grandiosa. Por isso ele é representado olhando para baixo. Significa também que ele olha e intercede por nós que estamos aqui na terra, em peregrinação para o céu.


O menino Jesus no colo de São José é mais um símbolo da paternidade deste grande santo. Ele assumiu Maria quando ela estava grávida de Jesus, sabendo que ele não era o pai da criança. Segurando o menino Jesus no colo significa que cuidado e a proteção de pai que São José deu a Jesus e que pode dar a nós, pela sua intercessão.

A túnica branca do menino Jesus simboliza a pureza de coração do menino. Os detalhes em dourado simbolizam a origem divina de Jesus. Fala-nos, mais uma vez, que José é o pai adotivo de Jesus. 

O globo na mão esquerda de Jesus significa o senhorio que ele tem sobre todas as coisas. Como diz São Paulo: Tudo foi criado por ele e para ele...” Ele é o Senhor, ou seja, o dono de tudo; ele tem o mundo em suas mãos.

A mão direita do menino Jesus abençoando nos lembra o amor de Deus, que quer derramar sobre nós toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo Jesus. 

E o menino Jesus também olha para o chão, como que olhando para toda a humanidade que está neste mundo, abençoando a cada um de nós. 


www.cruzterrasanta.com.br › Significados de Santos Católicos › São José



"Ò glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sobre vossa proteção a causa importante que vos confiamos, (fazer o pedido),  para que tenha uma solução favorável. Ó Pai amantíssimo, em vós depositamos toda a nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão, já que tudo podeis junta a Jesus Cristo e Maria Santíssima, mostrai que vossa bondade é igual ao vosso poder. São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que houve sobre a terra, sede, nós vo-lo pedimos, o Pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de viver e morrer no amor de Jesus e Maria. São José do Perpétuo socorro, rogai por nós que recorremos a Vós.”





Nesses tempos tão difíceis, em que o inimigo quer
destruir as famílias, roguemos: São José, valei-nos!





MEU BOM JOSÉ
(Padre Zezinho)

Olha o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda a sua Galiléia
Casar com Deborah ou com Sarah
Meu bom José você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria
Você podia simplesmente 
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria
Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu ofício ensinar
Como teu pai sempre fazia
Por que será, meu bom José
Que esse teu pobre filho um dia
Andou com estranhas ideias
Que fizeram chorar Maria
Me lembro às vezes de você
Meu bom José, meu pobre amigo
Que desta vida só queria
Ser feliz com sua Maria





É por tudo isso que eu amo São José!!!























sábado, 22 de fevereiro de 2014

Moisés - O Libertador de Seu Povo



Objetivos:


  • Reconhecer Moisés como libertador do povo hebreu;
  • Louvar a Deus, em quem podemos confiar sempre;
  • Identificar a Páscoa dos hebreus como protótipo da Páscoa de Cristo;
  • Ver na observância aos Dez Mandamentos o meio de caminhar no Bem e na Verdade, segundo o plano de Deus.

Ambiente:
  • Forre a mesa com toalha branca; em seu centro, coloque um crucifixo e uma flor. Deu um lado, coloque uma Bíblia; de outro, uma vela e apenas o Novo Testamento. Faça dois círculos com material chamativo, como, por exemplo, papel crepom. Coloque um na Bíblia e o outro na vela e no Novo Testamento. Enquanto prepara o ambiente, cantar a música nº 21 do CD do Livro Somos Povo de Deus, do Pe. Orione Silva, ou outra à escolha.

Recursos:
  • Prepare um caminho com paradas ou estações (como as da Via-Sacra) para ilustrar a caminhada do Povo de Deus. Em cada parada, coloque um cartaz e/ou algum símbolo (cesto, sandálias, cajado, Tábuas da Lei ...) que ilustre um momento da vida de Moisés e seu caminho com o povo: Moisés salvo das águas, sua revolta contra o egípcio, a sarça ardente, seus diálogos com o faraó, as pragas, a saída do Egito (Páscoa), a passagem pelo Mar Vermelho, a Aliança no Sinai, a chegada à Terra Prometida. Este caminho pode ser construído ao ar livre, em um salão, em um corredor ou na própria igreja.
  • Preparar para cada catequizando uma tira de papel com as palavras desunião, ódio, discórdia, violência, falta de fé, destruição da natureza, miséria, fome, pobreza ...


1. Acolhida e Oração Inicial
  • Receber a turma com carinho. Iniciar fazendo momento de animação. Cantar músicas animadas.
  • Sossegar a turma para rezar. Fazer o sinal-da-cruz;
  • Motivar: Agora, nós vamos conversar com Deus. E vamos pedir a ele que venha abençoar todos nós e aquelas pessoas que mais estão precisando de sua ajuda. Vamos rezar por nós, por nossos pais, por nossos irmãos, por nossos amigos, pelos doentes etc. Cada um pode fazer sua oração. E todos vamos responder: "Senhor, venha nos abençoar."
  • Fazer preces espontâneas, suplicando a bênção de Deus. Podem ser preces simples, tais como:
        - Venha abençoar, Senhor, meu pai e minha mãe.
        - Venha abençoar, Senhor, os meus amigos.
        - Venha abençoar, Senhor, os meus irmãos.
        - Venha abençoar, Senhor, os que estão doentes.

  • Repetir, todos juntos: Venha, Senhor, abençoar a todos nós, porque somos o seu povo. Queremos ser fortes e corajosos para viver com o Senhor por toda a nossa vida. Queremos também que o Senhor nos ajude sempre e nos defenda de todo mal. Amém!
  • Cantar para encerrar a oração. Música à escolha.



2. Motivação
  • No encontro anterior, vimos como a família de Jacó foi parar no Egito. Naquele tempo, o Egito era o melhor lugar do mundo para se viver, a terra onde havia mais fartura, riqueza, liberdade e bem-estar. Mas vejam como é a vida. As coisas mudaram com o tempo. E o Egito se tornou um grande pesadelo, um lugar de escravidão. O povo de Deus, sempre em busca de uma vida melhor, agora vai ter de lutar pela liberdade.


3. História


        Relembrando o encontro passado, vamos ver como tudo isso aconteceu:


Texto: Ex 1

Depois que Jacó e sua família foram morar no Egito, muita coisa aconteceu. O tempo passou e a família de Jacó foi crescendo e se multiplicando. Seus filhos tiveram muitos filhos. E os filhos dos seus filhos também tiveram muitos filhos e estes tiveram ainda mais filhos. E assim a família de Jacó se tornou muito numerosa. Já nem era chamada mais de família de Jacó. Tornou-se conhecida como povo de Deus, porque os descendentes de Abraão tinham uma fé muito forte em Deus, o que para eles era muito especial. Só para recordar, Abraão foi aquele homem sonhador que saiu de sua terra em busca de uma vida melhor, confiando sempre em Deus. Ele foi o pai de Isaac. Isaac foi o pai de Jacó e de Esaú. Jacó foi o pai de José do Egito e de mais onze filhos. E todo esse povo foi parar no Egito, multiplicou-se e ficou conhecido como povo de Deus.
E o tempo foi passando: cem anos, duzentos anos, trezentos anos. E o povo de Deus foi se multiplicando. Em cada canto do Egito se encontrava descendentes de Jacó, membros do povo de Deus.
Um dia, subiu ao trono do Egito um rei muito poderoso que não gostava dos descendentes de Abraão. Os reis lá no Egito eram chamados de faraós. Então, aquele faraó tomou uma decisão que iria complicar a vida do povo de Deus. Ele reuniu  conselheiros e disse: "Olhem só como esse povo se tornou numeroso em nosso país. Isso pode ser perigoso. Se esse povo continuar crescendo assim, daqui a pouco eles vão fazer uma grande guerra contra nós. E ninguém mais vai poder vencê-los".
Foi assim que o povo de Deus ficou escravo no Egito. E então a vida deles ficou ruim demais. Ninguém tinha mais liberdade. Eles eram obrigados a fazer tudo o que o faraó queria e do jeito que ele quisesse. Todo tipo de serviço, sem ganhar nada e ainda recebendo castigos.





O faraó decretou uma lei mais cruel. Para que o povo parasse de crescer, ele mandou que as mulheres matassem todo menino que nascesse entre o povo de Deus. O faraó tinha medo de que os meninos crescessem, virassem homens fortes e formassem um exército, para lutar contra o povo do Egito. As mulheres, felizmente, tinham bom coração e davam um jeitinho de não cumprir a lei do faraó. Mesmo assim, era um sofrimento muito grande.
Com isso, o povo foi ficando indignado contra o faraó. Não dava para viver daquele jeito. Era muito abuso, muita injustiça e muito sofrimento. A vida no Egito tinha ficado muito difícil. A escravidão era insuportável e o povo passou a sonhar de novo com uma vida melhor.
Então, começaram a pensar numa maneira de sair daquela vida e acabar com a escravidão. Era preciso lutar pela liberdade. O povo confiava em Deus e estava disposto a buscar uma solução. Do jeito que estava é que não podia ficar.


Partilha:

  • Vamos recordar como a família de Jacó se mudou para o Egito?
  • Com o passar do tempo os parentes de Jacó se multiplicaram ou desapareceram?
  • Como os reis eram chamados lá no Egito?
  • Todos os faraós gostavam do povo de Deus?
  • Certa vez, um faraó tomou uma decisão ruim para o povo de Deus. O que ele resolveu fazer?
  • O que ele ordenou que seus guardas fizessem?
  • Como ficou a vida do povo de Deus no Egito?
  • O que o faraó mandou as mulheres fazerem quando nascesse um menino entre o povo de Deus?
  • As mulheres cumpriram a lei?
  • O que o povo de Deus estava achando daquela vida?
  • O que eles sentiram que era preciso fazer?



4. Desenvolvendo o Tema


O povo de Deus acabou ficando escravo do Egito, submetido à injustiça e à exploração do faraó. A escravidão era uma dificuldade muito grande. O povo sabia que daquele jeito não era possível continuar. Por isso, o povo começou a pensar em alguma forma de vencer aquela dificuldade, saindo da escravidão. É que as pessoas foram feitas para a liberdade e não para a escravidão. E, quando o povo enfrenta dificuldades e injustiças, é preciso lutar para vencer essas dificuldades e reconquistar a liberdade e a paz. Para vencer a escravidão, o povo tinha de sair do Egito e ir para outra terra, onde tivesse liberdade. 
Foi durante esta opressão que Moisés nasceu, e sua mãe o escondeu durante três meses. Não podendo mais ocultá-lo, colocou o menino num cesto e pôs o cesto no rio. O cesto foi encontrado pela filha do faraó, que tomou o menino nos braços e o levou para o palácio, criando-o como seu próprio filho. Deu-lhe o nome de Moisés, que significa "salvo das águas".






Quando Moisés cresceu, abandonou o palácio do rei e foi viver com os israelitas. Ajudou-os no trabalho e protegeu-os contra os egípcios. O faraó soube disso e procurava Moisés para matá-lo. Ele, porém, fugiu para um país estrangeiro. Ali cuidava de cordeiros.

Uma vez, Moisés, com seu rebanho, entrou muito pelo deserto. Então lhe apareceu o Senhor numa chama de fogo que saía de uma sarça. A sarça ardia, mas não se consumia. Ao aproximar-se para ver o fenômeno. Deus o chamou: "Moisés, Moisés, não te aproximes, tira as sandálias, pois o lugar onde estás é terra santa." Moisés cobriu o rosto e não se atrevia a olhar para Deus.







Moisés foi ao Faraó, rei do Egito, pedir a libertação de seu povo. O Faraó não concordou em deixar o povo partir. Depois de muitos sinais do poder de Deus, chegou o momento da partida do povo hebreu.




A praga das rãs (2ª praga)



As moscas-varejeiras (4ª praga)

No dia marcado para a saída, Deus pede que eles façam uma ceia, matando um cordeiro por uma família, para alimentar-se, e que usem o sangue para marcar suas portas. Diz ainda, que o anjo de Deus passará pelo Egito para manifestar o poder de Deus que salva o oprimido.





Na noite da passagem do Anjo, aconteceu a Páscoa dos judeus. E todos os anos eles ainda comemoram a Páscoa, lembrando a passagem da escravidão do Egito para a liberdade rumo à Terra Prometida.






Saindo do Egito, os hebreus atravessaram o mar Vermelho e caminharam pelo deserto, permanecendo nele quarenta anos. Durante esta caminhada para a Terra Prometida, Deus esteve sempre presente, mas agora, de modo especial, quer fazer aliança com todo o povo, através de Moisés.






Cinquenta dias após a primeira Páscoa, no Monte Sinai, Deus se manifestou a Moisés e ao povo, dando-lhes os dez mandamentos, que constituem a sua Lei, a lei do amor a Deus e ao próximo. 





Os mandamentos expressam a vontade de Deus para o homem, isto é, mostram de que modo Deus quer que os homens vivam, para serem santos e felizes.






Os dez mandamentos da lei de Deus, são:


I - Amar a Deus sobre todas as coisas.
II - Não tomar seu santo nome em vão.
III - Guardar domingos e festas de guarda.
IV - Honrar pai e mãe.
V - Não matar.
VI - Não pecar contra a castidade.
VII - Não furtar.
VIII - Não levantar falso testemunho.
IX - Não desejar a mulher do próximo.
X - Não cobiçar as coisas alheias.

No dia seguinte, Moisés celebrou a aliança de Deus com o seu povo. Moisés foi escolhido por Deus para libertar o povo e conduzi-lo à grande aliança com Deus.



5. Celebrando

  • Utilize o caminho preparado na ambientação para que os catequizandos possam vivenciar os momentos mais significativos da vida de Moisés. Para isso, convide-os para fazer uma procissão, lembrando que somos um povo à caminho, razão pela qual fazemos procissões na missa: de entrada, ofertório e comunhão.
  • Conforme for contando a história de Moisés, utilize-se das paradas ou estações para marcar os momentos significativos. Lembre-se que as narrativas são muito importantes nesta idade, desde que haja criatividade, incluindo dramaticidade e até doses de humor.
  • Apresente a história de Moisés e do povo, apontando as implicações para a vida dos catequizandos: um Deus que escolhe pessoas, caminha, liberta e salva. Lembre-se de relacionar sempre esta história com a de Jesus Cristo: o nosso verdadeiro libertador e nossa Páscoa, pois nos faz passar da morte para a vida.
  • Entre uma parada ou estação e outra, sugerimos cantar: O povo de Deus no deserto andava.
  • A última parada ou estação é a Terra Prometida. Colocar neste local a figura de Jesus, deixando, porém, espaço para que todos possam se sentar ou ajoelhar. Se sua caminhada for na igreja, a última parada ou estação pode ser o sacrário.
  • Entregar a cada catequizando a tira de papel com as palavras. Motive-as para que coloquem as folhas diante de Jesus, um de cada vez. Peça para que expressem através de uma prece o que é necessário fazer para a libertação das situações de opressão apresentadas na tira de papel.
  • Motivação: Hoje conhecemos a história de um dos maiores líderes de todos os tempos: Moisés. Ele viveu aproximadamente em 1250 a.C.
  • Preparamos um caminho para ilustrar a caminhada do Povo de Deus. Nesse caminho vamos vivenciar os momentos mais significativos da vida de Moisés, cujo nome significa "salvo das águas". Para isso, vamos fazer uma procissão, lembrando que somos um povo a caminho, razão pela qual fazemos procissões na missa: de entrada, ofertório e comunhão.


1ª estação ou parada: Um cesto





O povo hebreu viveu por muito tempo no Egito, desde que José, bisneto de Abraão, foi morar neste país com seus pais e irmãos. Um dia, apareceu um faraó que escravizou o povo.
O faraó mandou matar todas as crianças do sexo masculino, para que o povo não aumentasse muito. A mãe de Moisés foi mais esperta e colocou o menino em um cesto no rio. A filha do faraó encontrou Moisés e o adotou como filho.



2ª estação ou parada: Sandálias e desenho da sarça ardente





Moisés cresceu e não gostava de ver o seu povo sofrendo com a escravidão do Egito. Deus o chamou para ser o libertador do Povo de Israel. Moisés achava que não era capaz de fazer isso, mas aceitou a missão que recebeu do Senhor.



3ª estação ou parada: desenho pragas





Moisés procurou o faraó muitas vezes, pedindo-lhe para libertar o povo. Mas o faraó era um homem teimoso e não fazia o que Moisés lhe pedia. Assim, muitas pragas foram enviadas sobre o Egito e mutas vezes Moisés conversou com o faraó, até que ele deixou o povo partir.



4ª estação ou parada: Desenho Mar Vermelho, cajado





O dia de saída do povo do Egito tornou-se uma data muito importante - a Páscoa (passagem). Deus deixou livre o caminho do povo, abrindo o Mar Vermelho. Neste dia houve a passagem da escravidão para a liberdade. Hoje a Páscoa é a passagem de algo muito maior, pois com Jesus temos a passagem da morte para a vida!



5ª estação ou parada: Tábuas da Lei





No Monte Sinai, aconteceu um fato muito importante. Moisés recebeu as Tábuas da Aliança, ou seja, os Dez Mandamentos. Deus renovou o acordo com o seu povo: "Eu serei vosso Deus e vós sereis o meu povo!" Moisés enfrentou muitos desafios até chegar à Terra Prometida, pois para chegar até ela o povo andou quarenta anos no deserto, mas neste período, Deus caminhou com ele e nunca o abandonou. Guiados pela aliança e pela lei, o Povo de Israel entrou na Terra Prometida, mas sem muitas lutas e até infidelidades. Moisés morreu antes de entrar na Terra Prometida.



6ª Estação ou parada: Terra prometida (Sacrário)





Moisés conversou com Deus diante de uma árvore que queimava. Nós temos algo que Moisés ainda não tinha: podemos falar com o próprio Cristo. Vamos apresentar a Jesus tudo aquilo que nos escraviza e pedir a Ele para que nos ajude a libertar-nos de tudo aquilo que atrapalha a nossa vida. (Pedir para os catequizandos tirarem o calçado e, em silêncio, aproximar-se do Sacrário. Entregar para cada catequizando as tiras de papel já preparadas e motive-os para que coloquem os papéis diante de Jesus, um de cada vez. Peça para que expressem através de uma prece o que é necessário para fazer a libertação das situações de opressão apresentadas nas tiras de papel). 





  • Reze: Pai nosso ...

Fontes:


  • Bíblia Sagrada
  • Livro do Catequista Fé - Vida - Comunidade (Paulus)
  • Transcrição de textos do livro Somos Povo de Deus, do Padre Orione Silva e Solange Maria do Carmo. 
  • Livro Que alegria, encontrei Jesus! (Arquidiocese do Rio de Janeiro)